Cooperativa de reciclagem de papel e produ��o de bens de Florian�polis transforma vidas e promove Inclus�o social

"Nosso trabalho consiste em prestar orienta��o financeira, dar apoio e oferecer tudo o que diz respeito a servi�os financeiros para que as pessoas possam atingir seus objetivos econ�micos e sociais, ou seja, n�s acreditamos nos desejos e nos planos das pessoas e as apoiamos financeiramente para que elas cres�am. Ao oferecer cr�dito, por exemplo, geramos prosperidade na vida dessas pessoas, seja no �mbito dos seus projetos pessoais ou nos seus empreendimentos. Enfim, o papel da cooperativa � apoiar, impulsionar financeiramente pessoas f�sicas ou jur�dicas e, assim, transformar vidas", explica Vanildo Leoni, diretor executivo da Viacredi.

Realizar sonhos e transformar vidas como a da Naul� Mota, propriet�ria do Naul� Belezaria Sal�o e Est�tica, que h� dez anos veio com a fam�lia para Blumenau, onde descobriu seu talento para est�tica, decidiu empreender e mudou de ramo e de vida.

"Vim para c� h� 10 anos, com um desejo ardente de mudan�a de vida, de me encontrar, de me reconectar, de achar a minha ess�ncia, e isso fez com que acontecesse essa transi��o de carreira. Tenho o dom de arrumar as pessoas e de trabalhar com a beleza desde novinha, s� que eu nunca percebi isso como algo profissional. No Rio Grande do Sul, eu cresci, me casei, tive filhos, fiz gradua��o e p�s-gradua��o, trabalhei como CLT na minha �rea de forma��o, at� fui empreendedora, tive com�rcio. Tive uma trajet�ria legal, mas n�o me sentia 100% realizada", conta Naul�, cooperada Viacredi desde 2016.

Naul� � uma entre os mais de 950 mil cooperados que comp�em a Viacredi, cooperativa de cr�dito criada h� 72 anos, e que hoje atende de pessoas f�sicas, que escolheram a cooperativa para ser "seu banco", para receber sal�rio ou para abrir uma conta corrente convencional, por exemplo, a produtores rurais e pessoas jur�dicas - desde o microempreendedor individual at� grandes empresas - que necessitam de transa��es maiores.

"Educa��o, forma��o e informa��o": 5� princ�pio do cooperativismo � fundamental em cooperativas de cr�dito

Leoni esclarece que a primeira fun��o oferecida a quem entra na cooperativa � a orienta��o financeira para o uso adequado do cr�dito e para a poupan�a. A ideia � que a pessoa possa gerir seu dinheiro e ter um fundo de reserva.

"A partir da hora que a pessoa se organiza financeiramente ela faz mais com o seu dinheiro, com aquilo que ela produz e que � fruto do seu trabalho. A partir de uma poupan�a, com algum recurso que ela guarda, pode alavancar novas possibilidades e crescer junto com a cooperativa", pontua Vanildo Leoni.

A educa��o faz parte de um dos princ�pios cooperativismo, e as cooperativas de cr�dito desempenham papel fundamental para ampliar o acesso aos conhecimentos sobre planejamento e gest�o do dinheiro.

"N�s temos a preocupa��o de levar a educa��o aos nossos cooperados, e temos um foco especial nos nossos empreendedores, principalmente o micro e o pequeno empreendedor. Entendemos que atr�s de uma empresa, de um CNPJ, existe um CPF, uma pessoa, e nosso compromisso � com as pessoas, por isso oferecemos treinamentos, alguns com parceiros como o Sebrae, e levamos essa educa��o de gest�o empresarial para o nosso cooperados", afirma Sergio Cadore, presidente do Conselho de Administra��o Viacredi.

Foi pela educa��o que Naul� compreendeu, inicialmente, o valor de uma cooperativa.

"Entrei na cooperativa de cr�dito porque muitas das minhas clientes j� eram cooperadas e queriam pagar pelos servi�os via transa��o. Certo dia pensei "se tantas fazem parte, deve ser bom mesmo". Nunca havia trabalhado com cooperativa de cr�dito e fui muito bem recebida. Desde o in�cio me senti pertencente, sentia que meu esp�rito pertencia �quela condi��o. Meu gerente de contas na �poca foi muito receptivo, explanei para ele o que que fazia qual era o meu neg�cio porque que eu estava ali. Eu queria fazer um curso em Florian�polis, era uma semana de curso e o valor era bem "salgadinho". Eu n�o tinha aquele dinheiro! Mas fui na cooperativa, expliquei que precisava daquele curso porque estava construindo uma nova fase na vida e fui acolhida, eles me deram v�rias oportunidades. Sempre digo que se n�o fosse a cooperativa, talvez meu caminho tivesse sido mais longo e demorado", afirma a esteticista.

O cooperativismo � um modelo de neg�cio que coloca as pessoas em foco. Nesse sistema, toda a economia gerada por essas pessoas, incluindo suas demandas econ�micas e excedentes, � reunida na cooperativa. O grande diferencial � que todos os membros podem usufruir coletivamente desses recursos.

A coopera��o e o trabalho conjunto s�o fundamentais para gerar prosperidade, beneficiando toda a comunidade. Esse alcance vai al�m dos neg�cios individuais, transformando sociedades em algo mais pr�spero.

"O cooperativismo inclui as pessoas para que elas juntem suas demandas, as suas for�as, enfim, o seu potencial de neg�cio para movimentar a economia. Isso � o que a gente chama de economia da coopera��o: quanto mais pessoas engajadas, mais oportunidades geradas. E assim a gente vai crescendo nesse ciclo ou nesse c�rculo virtuoso que � o cooperativismo", coloca Leoni.

"Vejo cooperativismo como �nica solu��o para a agricultura e pecu�ria do Brasil", afirma presidente da Cravil

Sobre a import�ncia de se acolher cada demanda para que se forme uma rede de desenvolvimento sustent�vel para toda a sociedade, Cadore complementa.

"O grande diferencial da cooperativa de cr�dito est� exatamente no relacionamento, na proximidade com os cooperados. N�s precisamos conhecer bem nosso cooperado para poder entender quais s�o as suas necessidades. O cooperativismo � a grande solu��o para as pessoas, quer seja a pessoa f�sica, como tamb�m os empres�rios, porque o grande sentido do cooperativismo est� exatamente em apoiar o desenvolvimento das comunidades".

Naul� Mota sabe bem que ter suas demandas atendidas foi o primeiro passo para a mudar de vida e que trilhar o caminho do cooperativismo � continuar a viver seu sonho dia ap�s dia.

"Desde que virei cooperada, j� me mudei, eu j� fiz reforma no sal�o, adquiri im�vel e tamb�m realizei sonhos pessoais, como uma viagem internacional com meus filhos e posso dar uma boa educa��o para eles. Sinto que estes dez anos de hist�ria que venho construindo com meu sal�o tem uma import�ncia muito grande. Passei por muitas dificuldades, mas me estabeleci, tenho clientes que est�o comigo todos esses anos e que caminham ao meu lado e sempre digo que a cooperativa me ajuda a construir minha hist�ria, que tem pontos de delicadeza, mas tamb�m � feita de muita perseveran�a e de muita for�a", conclui, emocionada.