A Polícia Federal está nas ruas na segunda fase da Operação Overclean, que apura a suspeita de fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro em dinheiro de emendas parlamentares. As apurações se concentram na Bahia. Estão sendo cumpridos 4 mandados de prisão preventiva e 10 mandados de busca e apreensão em Brasília/DF, Salvador/BA, Lauro de Freitas/BA e Vitória da Conquista/BA. Há ainda uma ordem de afastamento cautelar de um servidor público de suas funções, além de medidas de sequestro de bens. Segundo a Polícia Federal, a justiça determinou o bloqueio de aproximadamente R$ 4,7 milhões dos investigados, valor, que segundo os investigadores, foi obtido pela organização criminosa por meio dos crimes investigados, e diversos veículos de luxo. De acordo com as investigações, a organização criminosa é suspeita de movimentar cerca de R$ 1,4 bilhão provenientes de contratos fraudulentos e de obras superfaturadas. O grupo também contava com uma célula de apoio informacional, composta por policiais, que tinha a função de repassar informações sensíveis à organização criminosa, incluindo a identificação de agentes federais envolvidos em diligências sigilosas. A Overclean faz parte de uma força-tarefa da PF, MPF, Receita Federal e a Controladoria-Geral da União. Os nomes dos alvos desta fase ainda não foram divulgados. Na semana passada, quando houve a primeira fase, um dos alvos foi o empresário José Marcos Moura, empresário conhecido como “Rei do Lixo”. O vereador eleito Francisco Nascimento (União Brasil), que jogou dinheiro pela janela ou ser alvo da PF. Os dois e outros alvos, no entanto, acabaram sendo soltos dias depois. Mais recente Próxima Corpos de cinco vítimas de acidente que matou 41 pessoas em MG são liberados