Por Memória Globo

Nelson Di Rago/Globo

Rubens de Falco em Sinhá Moça – 1ª versão, 1986 — Foto: Acervo/Globo

CORONEL FERREIRA/BARÃO DE ARARUNA (Rubens de Falco) — Homem de caráter forte e dominador sem, contudo, ser insensível. Seu pai foi o desbravador e colonizador da região que está sob seu domínio agora. Extremamente inflexível com os escravos, defensor intransigente do regime escravagista, é o último a aceitar a ideia da Abolição. É casado com Cândida (Elaine Cristina) e dela teve uma única filha, Sinhá Moça (Lucélia Santos). Ama, a seu modo, a mulher e a filha, assim como a seus semelhantes, inclusive a negra Bá (Chica Xavier). Mas fecha o coração ao sofrimento dos escravos, porque assim aprendeu com o pai. De moral rígida, procura apagar da memória, de todas as formas, um momento de fraqueza em sua juventude quando se envolveu com a mulata Maria das Dores (Dhu Moraes).

Lucélia Santos em Sinhá Moça – 1ª versão, 1986 — Foto: Nelson Di Rago/Globo

SINHÁ MOÇA (Lucélia Santos) — Filha do Barão (Rubens de Falco) e de dona Cândida (Elaine Cristina). Nasceu e cresceu entre os mimos de Virgínia, a Bá (Chica Xavier), e a doçura da mãe. Graciosa e gentil, mas com uma força interior que impressiona as pessoas. Foi criada com Rafael (Selton Mello) dentro da casa grande, e brincou muito com ele na fazenda antes que ele fosse vendido pelo Barão, junto com sua mãe Maria das Dores (Dhu Moraes). Foi amamentada generosamente por Bá e, talvez por isso mesmo, ainda que inconscientemente, sempre revelou profundo amor pelos negros da fazenda, como se todos fossem seus irmãos. Estudou na capital da província, desenvolveu sua personalidade e volta quase adulta para casa. Seus atos causam espanto, principalmente suas ideias abolicionistas. Conhece Rodolfo (Marcos Paulo) no trem, quando está retornando fazenda, e ele se transforma em seu primeiro e verdadeiro amor.

Marcos Paulo em Sinhá Moça – 1ª versão, 1986 — Foto: Nelson Di Rago/Globo

RODOLFO (Marcos Paulo) — Filho de Fontes (Mauro Mendonça) e Inez (Neuza Amaral), irmão de Ricardo (Daniel Dantas). Herdou do pai o talento jurídico e o espírito aventureiro. Da mãe, uma certa matreirice, que o leva a misturar o bom senso com seus próprios interesses. No início da história assume atitudes dúbias para conseguir o que quer: o amor de Sinhá Moça (Lucélia Santos). Mas, na verdade, não quer abrir mão dos seus princípios como o pai, muito menos perder o amor de sua vida. É o mais ativo abolicionista. Quando volta para a cidade, conhece Sinhá Moça durante a viagem de trem e fica imediatamente impressionado com ela. Amor à primeira vista, levado às últimas consequências.

Elaine Cristina em Sinhá Moça – 1ª versão, 1986 — Foto: Nelson Di Rago/Globo

CÂNDIDA (Elaine Cristina) — Mulher do Barão e mãe amorosa de Sinhá Moça (Lucélia Santos). Fina, recatada, suave e submissa ao marido. Atua como um para-raios entre a filha e o marido, mas tem muita força para afrontar as decisões do Barão. Reconhece e aceita as ideias abolicionistas da filha. Tem por Bá (Chica Xavier) um respeito muito grande, por reconhecer que deve a ela a vida da própria filha.

Mauro Mendonça em Sinhá Moça – 1ª versão, 1986 — Foto: Acervo/Globo

DOUTOR FONTES (Mauro Mendonça) — Advogado que, ao formar-se, foi para Araruna tentar carreira e fortuna. Casou-se com Inez (Neuza Amaral) muito jovem. Foi amigo do pai do Barão (Rubens de Falco), a quem serviu como defensor em muitas causas. Goza, por isso, da total confiança e amizade do filho. Prosperou honestamente, pois é um homem de princípios rígidos. Inteligente e sensível, só poderia ser um abolicionista; mas o seu bom senso manda que ele não enfrente o Barão. Marido exemplar, pai de Rodolfo (Marcos Paulo) e Ricardo (Daniel Dantas), colocou a família acima dos seus próprios ideais, e arrepende-se um pouco disso. Vê com bons olhos a ação do filho Rodolfo e até o ajuda veladamente.

Neuza Amaral em Sinhá Moça – 1ª versão, 1986 — Foto: Nelson Di Rago/Globo

INEZ FONTES (Neuza Amaral) — Mulher do Doutor Fontes (Mauro Mendonça), mãe de Rodolfo (Marcos Paulo) e Ricardo (Daniel Dantas). É uma típica dona de casa da época, esteio do marido e dos filhos nas horas precisas, mas que às vezes fala tudo o que lhe vem à cabeça. Sabe que o marido abdicou de seus grandes sonhos em favor da família, e tem por ele grande amor e respeito.

Daniel Dantas em Sinhá Moça – 1ª versão, 1986 — Foto: Acervo/Globo

RICARDO (Daniel Dantas) – Filho de Fontes (Mauro Mendonça) e Inez (Neuza Amaral), irmão de Rodolfo (Marcos Paulo). Generoso e tímido, amante da natureza e dos animais, dos quais vive cuidando. Este é seu modo de vida. Nunca se sentiu muito atraído pelos estudos. Abriu mão de seus direitos para que o irmão, mais dedicado, pudesse chegar até onde chegou. Quando vai consolar Ana do Véu (Patrícia Pillar), desprezada pelo irmão, apaixona-se por ela sem jamais ter visto seu rosto.

José Augusto Branco em Sinhá Moça – 1ª versão, 1986 — Foto: Nelson Di Rago/Globo

MANOEL TEIXEIRA (José Augusto Branco) — Comerciante próspero, bem posto e acomodado na vida. Casado com Nina (Norma Blum), teve com ela uma única filha, Ana (Patrícia Pillar). Homem violento, no passado fez fama na região. Livrou-se da prisão graças ao talento do advogado Fontes (Mauro Mendonça). Nunca se esqueceu da ajuda e foi tão longe nessa gratidão que ofereceu-lhe a filha para casamento com o filho dele, Rodolfo (Marcos Paulo), quando ainda eram crianças. Mesmo com a amizade que o liga a Fontes, não ousa contrariar uma ordem do Barão de Araruna (Rubens de Falco), esteio de seus negócios.

Norma Blum em Sinhá Moça – 1ª versão, 1986 — Foto: Nelson Di Rago/Globo

NINA TEIXEIRA (Norma Blum) – Casada com Manoel Teixeira (José Augusto Branco), mãe de Ana (Patrícia Pillar). É muito grata ao advogado e, por isso, fez uma promessa a Santa Rita envolvendo o destino da filha. Extremamente religiosa, não permite que a filha quebre a promessa, temendo as represálias da santa.

Patrícia Pillar em Sinhá Moça – 1ª versão, 1986 — Foto: Nelson Di Rago/Globo

ANA DO VÉU (Patrícia Pillar) — Filha de Manoel (Mauro Mendonça) e Nina (Norma Blum), vive com o rosto coberto por um véu, resultado de uma promessa de sua mãe. É motivo de chacota e comentários na cidade, principalmente a volta de Rodolfo (Marcos Paulo), que não leva adiante o compromisso assumido por seus pais. Envolve-se com Ricardo (Daniel Dantas), o irmão de Rodolfo, que vai consolá-la e acaba se apaixonando por ela, sem nunca ter visto seu rosto.

Luiz Carlos Arutin em Sinhá Moça – 1ª versão, 1986 — Foto: Acervo/Globo

AUGUSTO (Luiz Carlos Arutin) — Tipógrafo e jornalista da cidade. Abolicionista convicto, é em sua tipografia que são feitas as primeiras reuniões para libertar os escravos. Vive sob o jugo do Barão de Araruna (Rubens de Falco), e sabe o que isso representa. Figura querida e respeitada por todos, é avô de Juliana (Luciana Braga), a quem criou desde muito pequena. Divide-se entre seus ideais e a neta. Recolhe Dimas (Raymundo de Souza) em sua casa, quando ele chega à cidade. Como jornalista, é uma cabeça pensante da cidade.

Raymundo de Souza e Luciana Braga em Sinhá Moça – 1ª versão, 1986 — Foto: Acervo/Globo

JULIANA (Luciana Braga) — Neta de Augusto (Luiz Carlos Arutin). Bela, faceira, inteligente, viva e recatada. Assemelha-se muito ao avô no modo de pensar. Tem veneração por ele e jamais o magoaria por vontade própria. Com a chegada de Dimas (Raymundo de Souza) sua vida muda, pois apaixona-se perdidamente pelo rapaz. Compartilha dos ideais abolicionistas do avô, tendo participação em alguns momentos do processo.

DIMAS (Raymundo de Souza) — É o menino Rafael, vendido ainda criança pelo Barão de Araruna (Rubens de Falco). Ex-escravo, alforriado, mudou de nome, e voltou à cidade com o coração cheio de ódio, querendo vingança. Seu objetivo maior é o Barão. Transforma-se no braço direito de Augusto (Luiz Carlos Arutin) e entra na luta pela derrubada daquele último reduto escravagista. Apaixona-se por Juliana (Luciana Braga), e é correspondido nesse amor. Na infância foi grande amigo de Sinhá Moça (Lucélia Santos), que não conhece o passado do rapaz.

Selton Mello em Sinhá Moça – 1ª versão, 1986 — Foto: Nelson Di Rago/Globo

RAFAEL (Selton Mello) — Dimas (Raymundo de Souza) menino. Mestiço, filho do coronel Ferreira, Barão de Araruna (Rubens de Falco), com a mulata Maria das Dores (Dhu Moraes). Menino altivo e vivo, muito amigo de Sinhaninha (Lizandra Souto), é vendido para um mercador de escravos.

SINHANINHA (Lizandra Souto) – Sinhá Moça (Lucélia Santos) quando criança.

Chica Xavier em Sinhá Moça – 1ª versão, 1986 — Foto: Nelson Di Rago/Globo

VIRGÍNIA, A BÁ (Chica Xavier) — Mulher bondosa, sensível, afável, meiga e respeitosa. De à luz um único filho, e este lhe foi irado dos braços ainda bebê, vendido pelo Barão (Rubens de Falco), num lote de escravos. Levada para a casa grande, salvou a vida da recém-nascida Sinhá Moça, dando-lhe o leite farto de seus peitos. Apegou-se a menina como se ela fosse sua própria filha. Em nome desse amor esqueceu possíveis ressentimentos pelo patrão. Mas ainda mantém acesa a esperança de vir a reencontrar o filho de seu único e velado amor, Pai José (Milton Gonçalves).

BASTIÃO (Cosme dos Santos) — Escravo esperto, vivo e traiçoeiro. Comprado pelo Barão (Rubens de Falco), chegou à fazenda para servir dentro de casa, o que o faz muito importante. Tem especial birra da negra Bá (Chica Xavier), com quem jamais se entende; e, sempre que possível, perturba seu sossego. Vira cúmplice de Sinhá Moça (Lucélia Santos), tornando-se o elo de ligação entre ela e a senzala.

FEITOR BRUNO (Walter Santos) — Homem rude, acostumado a lidar com negros e que desenvolveu extrema crueldade nesse trato. Foi ele quem açoitou Pai José (Milton Gonçalves) até a morte. É quem mantém os escravos disciplinados, debaixo de chicote. Na verdade, apenas cumpre ordens e até “adivinha” aquelas que o Barão (Rubens de Falco) hesita em dar.

Antonio Pompêo e Gésio Amadeu em Sinhá Moça – 1ª versão, 1986 — Foto: Nelson Di Rago/Globo

JUSTINO (Antonio Pompeo) — Escravo que lidera a senzala da Fazenda Araruna. Alimenta o sonho da fuga, e nem mesmo os fracassos o fazem mudar de ideia. Não aceita a morte de seu pai, Pai José (Milton Gonçalves), no tronco e não esconde um sentimento de vingança. Odeia profundamente, mas em silêncio, todo e qualquer branco. É um exímio capoeirista, mas ninguém sabe dessa habilidade. Não se dobra nunca, mantém uma altivez permanente, mesmo nas situações extremas.

FULGÊNCIO (Gésio Amadeu) — Irmão de Justino (Antonio Pomeu), mas filho de outra mãe. Tem caráter mais dócil, embora comungue dos mesmos ideais. Também altivo, acaba cego ao ser atacado pelo Barão (Rubens de Falco) depois que o enfrenta. Os cuidados de Sinhá Moça (Lucélia Santos) e sua bondade fazem abrandar a revolta.

Solange Couto em Sinhá Moça – 1ª versão, 1986 — Foto: Acervo/Globo

ADELAIDE (Solange Couto) — Bela mulata, triste e revoltada enquanto vive na senzala. Cobiçada por muitos brancos, jamais se entregou a nenhum deles. Ama Justino (Antonio Pompeu) com paixão, mas se nega também a ele, porque está decidida a não gerar filhos escravos. Não entende que a Lei do Ventre Livre já garante a liberdade das crianças. É levada por Sinhá Moça (Lucélia Santos) para viver na casa grande, transformando-se em sua dama de companhia.

BENTINHO (Pratinha) — Filho da senzala. Não se conforma por ter nascido um dia antes da promulgação da Lei do Ventre Livre. É escravo por causa de apenas um dia. Tem inveja de Bastião (Cosme dos Santos), que vive na casa grande, enquanto ele sofre. Muito esperto, inteligente, matreiro e safado.

PEDRO (Aldo Bueno) — Escravo da senzala. Tenta fugir junto com Tobias (Joel Silva), Fulgêncio (Gésio Amadeu) e Justino (Antonio Pompeu). Recapturado, vive na fazenda até o momento da libertação. TOBIAS (Joel Silva) — Escravo da senzala. Tenta fugir, mas é recapturado, vivendo na fazenda até a libertação.

HONÓRIO (Antônio Francisco) — Um dos auxiliares do feitor Bruno (Walter Santos) no trabalho de manter os escravos na disciplina. Sente grande atração por Adelaide (Solange Couto), e é sempre uma ameaça para ela. Homem treinado para lidar com escravos, não discute jamais o lado humano da questão.

Lucélia Santos, Marcos Paulo e Sérgio Viotti em Sinhá Moça – 1ª versão, 1986 — Foto: Acervo/Globo

FREI JOSÉ (Sergio Viotti) — É o pároco da comunidade. Figura muito popular e querida. Vive bem com os fazendeiros — escravagistas e abolicionistas — porque toma dinheiro de todos eles para a sua igreja. Não toma partido abertamente, mas quando se vê envolvido pelos atos, sai à luta para libertar os negros

RUTH (Jacira Sampaio) — Escrava comprada pelos Fontes e imediatamente alforriada. Serve na casa como empregada doméstica remunerada. Tem especial carinho por Ricardo (Daniel Dantas). É de extrema confiança.

Ruth de Souza e Grande Otelo em Sinhá Moça – 1ª versão, 1986 — Foto: Nelson Di Rago/Globo

JUSTO (Grande Otelo) — Escravo também comprado pelos Fontes e em seguida alforriado. Andou por quase todas as senzalas da região, menos na da Fazenda Araruna, e sempre foi revendido depressa porque nunca foi de carregar pedra. Matreiro, maneiroso, fugia do trabalho como o diabo foge da cruz. Com a volta de Rodolfo (Marcos Paulo), sua vida ganha um novo sentido. Começa a participar da luta pela libertação de seus ex-companheiros de senzala.

Augusto Olímpio em Sinhá Moça – 1ª versão, 1986 — Foto: Nelson Di Rago/Globo

SACRISTÃO BOBÓ (Augusto Olímpio) — Figura folclórica da cidade. Ajuda o padre nas missas mas, nas horas vagas, ajuda também Manoel (José Augusto Branco) no armazém, porque o dinheiro que ganha na igreja é pouco. Simplório e sincero, engraçado e leal por natureza, tem papel importante na libertação de escravos fugidos.

DELEGADO ANTERO (Claudio Mamberti) — Delegado escravagista, a serviço dos senhores de escravos da região e, em particular, do Barão de Araruna (Rubens de Falco). Prepotente com os fracos, subserviente diante dos poderosos, defende seu cargo a todo custo, porque sabe o quanto já lhe custou até ali.

Tony Tornado em Sinhá Moça - 2ª versão, 1986 — Foto: Nelson Di Rago

CAPITÃO DO MATO (Tony Tornado) — Um cão perdigueiro, cuja vida foi dedicada à perseguição de escravos fujões. Orgulha-se de ser o melhor, porque jamais um negro escapou-lhe ao faro. Já matou muitos, quando reagiram, mas isso não lhe traz remorsos. É o seu trabalho, o seu destino.

NOGUEIRA (Alciro Cunha) — Fazendeiro adepto do abolicionismo, mas, assim como os amigos Everaldo (Germano Filho) e Coutinho (Yvan Mesquita), só chega a agir nos últimos momentos, pois vive sob a influência política e econômica do Barão (Rubens de Falco).

EVERALDO (Germano Filho) — Fazendeiro adepto do abolicionismo, mas, assim como o amigo Nogueira (Alciro Cunha) e Coutinho (Yvan Mesquita), deixa a ação para os últimos momentos. Vive sob a influência política e econômica do Barão (Rubens de Falco).

Ivan Mesquita em Sinhá Moça – 1ª versão, 1986 — Foto: Nelson Di Rago/Globo

COUTINHO (Yvan Mesquita) — É o pior dos fazendeiros abolicionistas. Alertado pelo filho, sente a Abolição chegando e, adiantando-se a ela, alforria os escravos de sua fazenda. Acaba com a escravidão propriamente dita em seus domínios, mas cria outra: a econômica. Explora os ex-escravos, pagando uma miséria a eles pelo trabalho.

Fernando José em Sinhá Moça – 1ª versão, 1986 — Foto: Nelson Di Rago/Globo

MARTINHO (Fernando José) — Fazendeiro escravagista por convicção, como o Barão (Rubens de Falco). Assim como os amigos Tiburcio (Claudio MacDowell) e Viriato (Newton Martins), teme pela falta de mão de obra em suas lavouras. É fiel ao Barão, pois ele é o baluarte da resistência na região.

TIBURCIO (Claudio MacDowell) – Fazendeiro escravagista por convicção. Teme pela falta de mão de obra em suas lavouras e é fiel ao Barão de Araruna (Rubens de Falco), pois ele é o baluarte da resistência na região.

VIRIATO (Newton Martins) — Fazendeiro escravagista por convicção. Teme pela falta de mão de obra em suas lavouras. É fiel ao Barão de Araruna, o baluarte da resistência na região.

Marcos Paulo, Daniel Dantas, Nizo Neto, Tarcísio Filho, Tato Gabus Mendes e Renato Prieto em Sinhá Moça – 1ª versão, 1986 — Foto: Acervo/Globo

MÁRIO (Tarcísio Filho) — Filho de fazendeiro, rapaz que estuda na capital da província e, quando vai de férias para casa, traz ideias abolicionistas. Com os amigos Nino (Nizo Neto), Vila (Renato Prieto), José (Tato Gabus) e Renato (Denis Derkian), forma uma associação clandestina que compra escravos para alforriá-los, além de ajudar nas fugas dos escravos das senzalas.

NINO (Nizo Neto) — Filho de fazendeiro, estuda na capital da província e, de férias em casa, traz ideias abolicionistas. Com os amigos Mário (Tarcísio Filho),Vila (Renato Prieto), José (Tato Gabus) e Renato (Denis Derkian), integrante da associação clandestina que compra escravos para alforriá-los. Também ajuda nas fugas dos escravos das senzalas.

VILA (Renato Prieto) — Filho de fazendeiro, outro estudante com ideias abolicionistas. Com os amigos Mário (Tarcísio Filho),Nino (Nizo Neto), José (Tato Gabus) e Renato (Denis Derkian), forma a associação clandestina que compra escravos para alforriá-los.

JOSÉ MENDES (Tato Gabus Mendes) — Filho do fazendeiro Coutinho (Ivan Mesquita), estuda na capital da província e, quando vai de férias para casa, traz ideias abolicionistas. Com os amigos Mário (Tarcísio Filho),Nino (Nizo Neto), Vila (Renato Prieto) e Renato (Denis Derkian), forma uma associação clandestina que alforria escravos e auxilia ex-escravos. Apaixona-se pela escrava Adelaide (Solange Couto) e enfrenta o pai para ficar com ela.

Dênis Derkian em Sinhá Moça – 1ª versão, 1986 — Foto: Nelson Di Rago/Globo

RENATO (Denis Derkian) — Filho de fazendeiro, estudante da capital da província que, quando vai de férias para casa, leva ideias abolicionistas. Com os amigos Mário (Tarcísio Filho), Nino (Nizo Neto), Vila (Renato Prieto) e José (Tato Gabus), forma a associação clandestina que compra escravos para alforriá-los. Também ajuda nas fugas dos escravos das senzalas.

Dhu Moraes em Sinhá Moça – 1ª versão, 1986 — Foto: Nelson Di Rago/Globo

MARIA DAS DORES (Dhu Moraes) — Bela mulata, produto de um primeiro cruzamento do branco com o negro. Mãe do menino Rafael (Selton Mello), é vendida, junto com o filho, para um mercador de escravos que a leva para longe de Araruna. Teve no passado um envolvimento com o Barão (Rubens de Falco), que resultou no nascimento de uma criança, sem que o senhor de Araruna tenha tido conhecimento do acontecido.

MERCADOR DE ESCRAVOS (Aldo Cesar) – Comprador de Maria das Dores (Dhu Moraes) e de seu filho Rafael (Selton Mello), que os leva para a capital da província, bem distante de Araruna.

PAI JOSÉ (Milton Gonçalves) — Homem altivo, forte. Era o negro reprodutor da Fazenda Araruna, com tantos filhos, netos e bisnetos que perdeu a conta. Considerado rei em sua pátria de origem, sempre se mostrou irreverente e audaz para um escravo. Começou a sonhar com a liberdade para os seus, mas acaba morrendo no tronco. É bisavô de Dimas (Raymundo de Souza) – o menino Rafael –, avô de Maria das Dores (Dhu Moraes) e pai de Justino (Antonio Pompeu) e Fulgêncio (Gésio Amadeu), os últimos filhos da sua enorme linhagem. Participação especial no primeiro capítulo.

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