Antes da estreia, 50 países já estavam interessados em comprar a telenovela, atraídos pelo tema e pela atriz Lucélia Santos que, ao lado de Rubens de Falco, fizera sucesso anteriormente com 'Escrava Isaura' (1976).
Em 2001, 'Sinhá Moça' já havia sido exibida em 63 países, entre eles Austrália, China, Dinamarca, Estados Unidos, Grécia, Holanda, Itália, Nicarágua, Rússia, Suécia, Turquia, Venezuela e Vietnã. Na Bélgica, na Espanha, na Itália e na Suíça, foi exibida três vezes, e na França, quatro.
A atriz Ruth de Souza, que já havia trabalhado em uma versão de 'Sinhá Moça' para o cinema – produção da Vera Cruz, dirigida por Tom Payne, lançada em 1953 –, conta que estava ansiosa para ser escalada para a novela. Até que Benedito Ruy Barbosa a convidou para viver a velhinha Nhá Balbina, que contracenava com o personagem de Grande Otelo (Justo).
'Sinhá Moça' marcou a estreia da atriz Luciana Braga em telenovelas na Globo.
Com a personagem Sinhá Moça, Lucélia Santos viveu pela primeira vez uma heroína romântica forte e determinada.
Benedito Ruy Barbosa foi chamado para escrever uma novela às pressas. A ideia de adaptar o livro de Maria Dezzone Pacheco Fernandes surgiu durante uma reunião para discutir que trama poderia ser produzida. Segundo o autor, ele usou o romance original apenas como inspiração para criar a novela, já que discordava de alguns pontos.
Após o término de 'Sinhá Moça', a Globo exibiu às 18h um compacto da novela 'Locomotivas' (1977), anteriormente exibida no horário das 19h. A novela seguinte, 'Direito de Amar', de Walther Negrão, estreou em fevereiro, três meses após o fim de 'Sinhá Moça'.
'Sinhá Moça' foi reapresentada entre 15/03/1993 e 02/07/1993, em Vale a Pena ver de Novo.
Em 2006, 'Sinhá Moça' ganhou um remake, com atualização de Edmara e Edilene Barbosa, filhas de Benedito Ruy Barbosa, e direção de Ricardo Waddington. A nova versão foi protagonizada por Débora Falabella e Danton Mello. Osmar Prado e Patrícia Pillar deram vida ao Barão de Araruna e Cândida, e Reginaldo Faria e Lu Grimaldi, aos personagens Fontes e Inez.
O ator Milton Gonçalves viveu na segunda versão da novela o mesmo personagem, Pai José, que interpretara na trama exibida em 1986.