Sobre as estacas serão erguidos os pilares de sustentação da ponte que a ligará a cidade paraguaia de Carmelo Peralta ao município brasileiro de Porto Murtinho, em Mato Grosso do Sul.
Trecho fica entre Mariscal Estigarribia e Pozo Hondo o departamento de Boquerón, com uma extensão de 224,8 quilômetros e terá investimento de US$ 354,2 milhões, financiados com recursos do Fonplata.
O acesso a ponte faz parte da mesma obra do Contorno Rodoviário Norte de Porto Murtinho. A obra, conforme o departamento, está orçada em R$ 190 milhões e o prazo de execução é de 1 anos e seis meses.
Do lado brasileiro, por Mato Grosso do Sul, as obras devem começar em janeiro do próximo ano. A previsão para entrega é de dezembro de 2024.
Ele participou nesta quinta-feira (26) da abertura do 1º Fórum “A Integração dos Municípios do Corredor Bioceânico”, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, em Campo Grande.
Atualmente, segundo a corporação da Polícia Militar, a cidade possui um efetivo de 15 policiais. A expectativa é que o município ganhe postos da Polícias Federal e Rodoviária Federal.
A construção da ponte deve viabilizar a rota bioceânica, um corredor terrestre que vai ligar por Mato Grosso do Sul, o Brasil aos portos chilenos do oceano Pacífico, passando pelo Paraguai e Argentina.
Após entraves na liberação da obra, ponte entre Porto Murtinho, em Mato Grosso do Sul e Carmelo Peralta, no Paraguai, deve ter licitação aberta em 1º de julho. Ponte é considerada crucial para conclusão da Rota Bioceânica, corredor rodoviário que liga o Brasil ao Chile, via Paraguai e Argentina.
Em Porto Murtinho, embarques de soja não ocorrem há quase 50 dias e em Corumbá, escoamento de minério de ferro também foi suspenso.