Licitação para projeto executivo foi lançada em Carmelo Peralta, no Paraguai, neste sábado, com a presença do presidente do país, Mario Abdo e do governador de MS, Reinaldo Azambuja.
Em um intervalo de 3 a 4 anos, município pode passar a receber fluxo de até 700 caminhões por dia, passando pela rota e por portos.
Para tentar desviar das crateras, motoristas têm de quase parar os veículos em vários pontos da BR-267 e manobrá-los lentamente. Em outros trechos, acabam invadindo a contramão.
Nova ponte sobre o rio Paraguai vai ligar Porto Murtinho, no Brasil, a Carmelo Peralta, no Paraguai, viabilizando o corredor rodoviário bioceânico.
Segundo a Federação das Industrias de Mato Grosso do Sul (Fiems), o corredor vai ter potencial para movimentar US$ 1,5 bilhão por ano em exportações de carnes, açúcar, farelo de soja e couro.
Brasil e Paraguai já assinaram acordo para construção de ponte entre Porto Murtinho e Carmelo Peralta, o que supera um dos principais entraves para viabilização do corredor.
Comissão dos dois países vai cuidar da licitação e financiamento da obra que deverá custar cerca de R$ 220 milhões que já tem R$ 56,8 milhões previstos no orçamento do DNIT para 2018.
Embaixador paraguaio diz que pais vai pavimentar 650 quilômetros na região do Chaco (Pantanal Paraguaio) para viabilizar o projeto.
Segundo senador Moka (MDB-MS), Brasil já tem o recurso garantido para construir a metade que lhe é de responsabilidade. A outra compete ao país vizinho.