12/12/2015 16h08 - Atualizado em 12/12/2015 19h59

Com 3 anos de atraso, Hospital do Barreiro é parcialmente inaugurado

Obra começou há cinco anos, com a promessa de ser entregue em 2012.
Atendimento vai ser todo pelo SUS e pode chegar a 400 pacientes por dia.

Do G1 MG

O Hospital do Barreiro, em Belo Horizonte, foi inaugurado parcialmente neste sábado (12). A unidade, batizada como Hospital Metropolitano Doutor Célio de Castro, só começa a funcionar neste domingo (13), apenas com o pronto-atendimento. A obra começou há cinco anos, com a promessa de ser entregue em 2012. O atendimento vai ser todo pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e pode chegar a 400 pacientes por dia.

O hospital que deveria ser entregue no final de 2012 estava orçado em R$ 180 milhões, porém, até o momento, a prefeitura informa que já foram gastos R$ 346 milhões.

Do projeto original, foram acrescidos 12 mil metros quadrados de área construída, 129 leitos e uma ala de CTI.

Durante a inauguração, o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, deixou claro que o hospital só funcionará 100%, caso tenha ajuda federal e estadual. Em plena operação, o custo médio de manutenção estimado é de R$ 150 milhões por ano.

Enquanto os investimentos não vêm, o Hospital do Barreiro funcionará com 10% da capacidade, ocupando apenas o andar térreo.

A expectativa é de que o hospital reduza a espera por atendimento em outras unidades de saúde da capital. Um alívio, principalmente, para os moradores da Região do Barreiro e municípios vizinhos.

Para o atendimento de urgência e emergência, 47 leitos já estão disponíveis – 39 são de observação, seis do Centro de Terapia Intensiva (CTI) e dois para emergência. Todo o dinheiro para manutenção desta parte do hospital sairá dos cofres do município, cerca de R$ 4,5 milhões, de acordo com o secretário municipal de Saúde, Fabiano Pimenta.

Por enquanto, todo o serviço vai ficar concentrado em apenas um dos 12 andares do hospital. De acordo com a prefeitura, os outros setores devem funcionar só em 2016, quando recursos dos governos federal e estadual forem disponibilizados.

O Ministério da Saúde informou que vai avaliar o fluxo de atendimento nos próximos 30 dias e só depois vai haver repasse.

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