Até esta sexta-feira (11), 15.531 casos de dengue foram confirmados em Belo Horizonte neste ano, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA). Um aumento de 511% em relação a 2014, quando foram registrados 3.037 casos.
A SMSA ainda investiga 1.609 pacientes com suspeita da doença. Ainda de acordo com o órgão, 76% dos casos confirmados foram registrados nos meses de abril e maio.
A Região Norte é a que tem o maior número de confirmações 3.039, seguida pelas regiões Noroeste (2.812) e Barreiro (2.791).
O Aedes egypti também transmite a chikungunya e o zika vírus.
Cinco pacientes aguardam resultado do exame de laboratório, três deles moram na capital. Um caso envolvendo numa pessoa que não reside em Belo Horizonte já foi descartado.
Outros quatro pacientes, também de outros municípios, tiveram alta. De acordo com a SMSA, “caberá aos seus municípios de origem decidir pela realização de exame laboratorial”.
Em Minas Gerais, 29 casos de microcefalia foram notificados entre 11 de novembro e esta quinta-feira, segundo a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG).
Os pacientes são de 21 municípios. Até o momento, foi descartada a possibilidade de associação ao zika vírus em um caso. As gestantes estão sendo questionadas se estavam em alguma área de transmissão Aedes Aegypti, mosquito transmissor da doença.
De acordo com a SES, os protocolos do Ministério da Saúde estão sendo cumpridos a fim de monitorar a entrada do vírus em Minas Gerais.
Identificado pela primeira vez no país em abril, o zika vírus tem provocado intensa mobilização das autoridades de saúde no país. Enquanto a doença costuma evoluir de forma benigna – com sintomas como febre, coceira e dores musculares – o que mais preocupa é a associação do vírus com outras doenças. O Ministério da Saúde já confirmou a relação do zika com a microcefalia e investiga uma possível relação com a síndrome de Guillain-Barré.