em 2015. (Foto: Reprodução/TV Globo)
As obras do Hospital Metropolitano Doutor Célio de Castro, na região do Barreiro, em Belo Horizonte, vão receber cerca de R$ 40 milhões do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG). O dinheiro foi liberado nesta semana. Ele faz parte dos mais de R$ 90 milhões que serão financiados pela instituição no empreendimento. O investimento total será de R$ 225 milhões.
O hospital está sendo construído pela Sociedade de Propósito Específico (SPE) Novo Metropolitano S.A, formada pelas empresas Andrade Gutierrez, Gocil Serviços de Vigilância e Segurança e Vivante. A entidade também é responsável pela operação não assistencial da instituição.
Em setembro, o prefeito Márcio Lacerda sancionou o Projeto de Lei (PL) 1130/14 que cria instituição paradministrativa para cuidar do hospital. A proposta havia sido elaborada pela própria Prefeitura de Belo Horizonte (PBH).
A redação final havia sido aprovada em 2º turno pela Câmara Municipal no dia 4 de setembro. A proposta cria o Serviço Social Autônomo, uma entidade de direito privado e sem fins lucrativos.
O projeto retira a obrigação da PBH de manter e prestar serviços em todos os níveis de atendimento hospitalar através do Sistema Único de Saúde (SUS). Esta responsabilidade foi transferida para o Serviço Social Autônomo. A prefeitura vai participar apenas dos conselhos administrativo e fiscal, além de integrar a diretoria da instituição.
O Hospital Metropolitano Doutor Célio de Castro contará com 440 leitos, sendo 80 de CTI. A previsão é que ele seja capaz de realizar duas mil consultas especializadas por mês, até 1,4 mil internações e 700 cirurgias mensais, bem como 500 atendimentos de pronto socorro diariamente.
A previsão é que o Hospital Metropolitano entre em operação em abril de 2015.
Entenda o caso
O Hospital Metropolitano Célio de Castro havia sido anunciado em 2010 e estava previsto para ser entregue em meados de 2012. Porém, depois de vários atrasos, em 2011, a construtora responsável pela obra abandonou o projeto. Doze andares chegaram a ser erguidos aos custos de R$ 49 milhões. Em maio de 2013 houve nova paralisação.
No início deste ano, a construção foi retomada através de uma Política Público Privada, a chamada PPP. Nesta etapa devem ser investidos R$ 180 milhões. Mais R$ 30 milhões também estão sendo gastos em mais 40 leitos e no projeto viário do entorno do hospital. A previsão é que instituição seja inaugurada em 2015.
Segundo a prefeitura, o hospital terá capacidade para 1,4 mil internações, 10 mil consultas e 700 cirurgias todos os meses.
A concessão ao parceiro privado será de 20 anos.