17/12/2015 17h15 - Atualizado em 17/12/2015 17h15

Pena de condenados no DF por matar irmãos passa de 2 séculos de prisão

Três envolvidos e ex-namorada mataram irmãos a tiros, no início de 2014.
Um terceiro foi baleado, mas sobreviveu; para MP, ‘motivação foi torpe’.

Do G1 DF

Quatro envolvidos no assassinato de dois irmãos e na tentativa de assassinato de um terceiro, em janeiro de 2014 no Cruzeiro Velho (veja vídeo), foram condenados na tarde desta quinta-feira (17), em Brasília. As penas dos quatro, somadas, é de 203 anos e 6 meses de prisão. Cabe recurso. Um quinto suspeito de ligação com o crime continua foragido.

A ex-companheira de uma das vítimas, Patrícia dos Santos Araújo, foi condenada a 69 anos e 4 meses de reclusão por dois homicídios duplamente qualificados e tentativa de homicídio. Os cúmplices Kaio Francisco Martins de Meneses e Daniel Sousa Martins receberam as penas de 55 anos e 10 meses e 53 anos de reclusão, respectivamente. Ambos foram condenados por porte ilegal de arma, dois homicídios duplamente qualificados e uma tentativa de homicídio.

O quarto acusado, Maicon Alves de Menezes, recebeu 24 anos e 4 meses de prisão por dois homicídios duplamente qualificados e foi absolvido da tentativa. Um outro suspeito de envolvimento no caso, Claudinei Ferreira de Ataídes, está foragido e por isso ainda não foi julgado.

O crime aconteceu em janeiro de 2014, no Cruzeiro Velho. De acordo com as investigações, na noite do crime, os cinco envolvidos saíram de Formosa (GO) até a casa dos irmãos Kelvin de Jesus, Rodrigo de Jesus Santana e Maycon Pablo de Jesus Guimarães para assassinar Kelvin. Ao entrarem na casa, Claudinei e Daniel mataram Kelvin e Rodrigo e atiraram em Maycon Pablo, que conseguiu sobreviver aos disparos.

De acordo com o Ministério Público, os crimes tiveram motivação torpe, pois o grupo buscava extorquir dinheiro de uma das vítimas, Kelvin, com quem Patrícia tinha um filho. De acordo com as investigações, Patrícia acreditava ter direito a uma casa em Formosa a uma pensão e ao seguro de vida de Kelvin. Para o MP, outro fator que agravou a pena foi o “emprego de recurso que dificultou a defesa das vítimas”.

Durante a investigação, testemunhas informaram que vítimas e agressores faziam parte de grupos rivais em Formosa.

veja também
Shopping
    busca de produtoscompare preços de