Mais de três décadas depois da Rio-92 e em plena administração de Donald Trump nos Estados Unidos, caberá ao Brasil liderar uma cúpula sobre mudanças climáticas que pode ser decisiva em um momento crítico para o planeta
Perda da cobertura florestal reduz a diversidade de peixes, impactando a principal fonte de proteínas para os 38 milhões de habitantes da Amazônia Legal e provocando um desequilíbrio em toda a cadeia alimentar dos ecossistemas
Com metodologias como mapeamento espacial e modelagem biofísica, pesquisa mostra que cenários climáticos futuros podem ser desastrosos para anfíbios anuros.
Avanços foram feitos na regulamentação internacional do mercado global de carbono, mas o documento final não menciona a necessidade de acabar com a exploração e uso dos combustíveis fósseis.
As expectativas eram baixas para a última cúpula climática da ONU. Mas a especialista em direito climático Jacqueline Peel, que participou das negociações, explica o progresso que foi feito.
Pesquisas mostram desaceleração da Circulação de Revolvimento Meridional do Atlântico (AMOC, na sigla em inglês) terá consequências para o clima e os ecossistemas de todo mundo.
Países desenvolvidos não aceitam mecanismos de transferência de renda para ajudar os países em desenvolvimento a reduzir suas emissões e realizar a necessária transição energética para construírem economias de baixas emissões de carbono
Mathilde Bossut, Swiss Federal Institute of Technology Zurich
Como detentor da presidência do G20, o Brasil tem uma oportunidade de assumir um papel de liderança na construção de resiliência e na mitigação de riscos no comércio global
Na semana em que a COP29 anuncia a proposta de regulamentação de um mercado mundial de carbono, um mergulho nas práticas de 866 empresas de capital aberto e 1.413 projetos de créditos de carbono revela quais dependem de compensações baratas e quais realmente optam por reduzir suas próprias emissões
O foco central das negociações da COP29 está em uma meta maior para o financiamento climático - o dinheiro que as nações ricas fornecem às nações pobres para ajudar na transição energética e na resistência climática.
Queríamos descobrir a quantidade de carbono e nitrogênio que está sendo liberada pelo permafrost do norte e fizemos o primeiro balanço completo de gases de efeito estufa da região
Mudanças climáticas, secas prolongadas e atividades humanas como a construção de estradas e ferrovias criam condições para incêndios florestais de grande escala que se espalham rapidamente pela paisagem
Revisar o Código Florestal, fortalecer práticas agroflorestais e fazer a transição para um agronegócio de baixo carbono são algumas das ações fundamentais para o Brasil reduzir suas emissões
A maioria dos animais se refugiou em pequenas áreas mais quentes. Mas alguns, como os humanos, parecem ter ficado onde estavam. Isso é surpreendente, pois nossos ancestrais se originaram na África e pode parecer improvável que eles fossem resistentes a climas frios.
O aumento na velocidade de rotação do Milton no Golfo do México foi uma das intensificações mais rápidas já registradas. Dois cientistas que estudam furacões explicam por que isso acontece
Professor de Filosofia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e Professor de Filosofia do Direito, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Senior Researcher at Swiss Federal Institute for Forest, Snow and Landscape Research and Adjunct Associate Professor of Ecology and Evolution, Stony Brook University (The State University of New York)