A temporada da Verizon IndyCar Series de 2014 foi a décima-nona temporada da categoria. O chassi Dallara DW12 foi utilizado com os mesmos kits aerodinâmicos desde 2012 e a Firestone continuou fornecendo os pneus.
O australiano Will Power, da equipe Penske, foi o campeão, derrotando o brasileiro Hélio Castroneves por 62 pontos, conseguindo o seu primeiro título na carreira.[1] Foi o primeiro título da equipe de Roger Penske desde 2006, quando Sam Hornish, Jr. foi o campeão.
O calendário oficial foi divulgado no dia 17 de outubro de 2013.[2] Consistirá em 15 corridas, acontecendo em 18 etapas. Assim como em 2013, três destas etapas serão em duas corridas (Detroit, Toronto e Houston).
A chamada "Tríplice Coroa" aconteceu pela segunda vez nesta temporada, com as corridas de Indianápolis, Pocono e Fontana. Um bônus de US$ 1.000.000 foi oferecido ao piloto que vencesse as três corridas, e um prêmio de consolação de US$ 250.000 se um piloto ganhasse pelo menos duas destas corridas.
A etapa de Pocono passou a ser de 500 milhas, em vez de 400 milhas;
Depois de sete anos, o GP do Texas passará a ter 600 quilômetros em vez de 550;
Sete anos após deixar a Fórmula 1, o traçado misto do Indianapolis Motor Speedway voltará a ser utilizado por uma categoria top de monopostos - sediará o GP de Indianápolis 15 dias antes das 500 Milhas, como parte dos eventos da famosa prova.[3]
Os circuitos de Iowa e Milwaukee voltam a sediar corridas da Indy, enquanto que São Paulo, onde era realizada a São Paulo Indy 300, foi retirada do calendário de provas, fato que inclusive gerou uma ação judicial contra a Rede Bandeirantes por quebra de contrato.[4]
13 anos depois de sua última participação, Juan Pablo Montoya volta à Indy pela Penske para guiar o terceiro carro do time.
Além de Montoya, seu compatriota Carlos Muñoz disputará sua primeira temporada completa pela equipe Andretti Autosport. A atuação do colombiano nas 500 Milhas de Indianápolis de 2013 (terminou em segundo lugar) foi decisiva para sua contratação. Muñoz faria ainda a corrida 2 em Toronto pela Panther.
Tony Kanaan, vencedor das 500 Milhas de 2013, foi anunciado pela Chip Ganassi Racing para ocupar o lugar de Dario Franchitti. O brasileiro pilotaria o carro #8, mas, a pedido do tetracampeão da Indy, guiará o #10.[44]Ryan Briscoe, que havia pilotado para a equipe em 2005 (também disputou a Indy 500 de 2013 pela Ganassi), selou seu regresso ao time.
A Andretti Autosport passará a utilizar os motores da Honda em 2014, depois de ter usado propulsores da Chevrolet na temporada anterior.
Simona de Silvestro, que disputou a Indy entre 2010 e 2013, foi contratada pela Sauber para ser piloto de testes.
Buddy Lazier, vencedor da Indy 500 em 1996 e da IRL em 2000, confirmou sua participação na prova, pela Lazier Partners, equipe dirigida por seu pai, Bob. O norte-americano havia se aposentado depois da edição de 2013, mas repensou a decisão, visando arrecadar fundos para o Instituto Stephen A. Wynn para Pesquisa da Visão da Universidade de Iowa. A presença de Lazier na corrida tem a ver com sua filha Jacqueline, nascida com aniridia, um raro problema de visão que ocorre por ausência parcial ou total da íris.
A equipe Panther Racing decidiu não se inscrever para a temporada após perder o patrocínio da Guarda Nacional para a Rahal-Letterman. O colombiano Carlos Huertas (posteriormente contratado pela Dale Coyne) chegou a fazer testes pelo time, mas não foi contratado.
Um ponto é dado a qualquer piloto que liderar pelo menos uma volta durante a corrida.
Um ponto é dado ao piloto que fizer a pole (exceto Indianápolis).
Dois pontos são dados ao piloto que liderar mais voltas em uma corrida.
Pontos extras são distribuídos para os treinos classificatórios de Indianápolis.
Se o motor do carro for mudado durante a etapa, o piloto perderá 10 pontos.
O critério de desempate na pontuação é dado pela quantidade no número de vitórias, seguido pelo número de 2ºs, 3ºs, etc., e em seguida pelo número de pole positions, seguido pelo número de vezes qualificado nos treinos classificatórios em 2º, etc.