Saltar para o conteúdo

República da China (1912–1949)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


中華民國
Chunghwa Minkuo

República da China

1912 – 1949[a]
 

 

Flag Brasão
Bandeiras Usadas

(A Ultima está em vigor em Taiwan desde 1945)

Brasão (1912-1927)

Emblema (1928-1949)
(Em vigor em Taiwan desde 1945)

Lema nacional
Nacionalismo, Democracia e Bem-Estar (Chinês: 民族、民權、民生)

(Três Princípios do Povo)

Hino nacional
"Hino Nacional da República da China"
《中華民國國歌》


Localização de China
Localização de China
Continente Ásia
País China
Capital Pequim (1912-1928)
Nanquim (1927-1949)
Governo Hibrido entre Parlamentarista e Semipresidencialismo
Presidente
 • 1912 Sun Yat-sen
 • 1912-1916 Yuan Shikai
 • 1927-1928 Zhang Zuolin
 • 1928-1931 Chiang Kai-shek
 • 1931-1943 Lin Sen
 • 1943-1949 Chiang Kai-shek
Primeiro-Ministro
 • 1912 Tang Shaoyi(Primeiro)
 • 1927 Tan Yankai(Primeiro Nacionalista)
 • 1949 - 1950 Yan Xishan(Primeiro em Taiwan)
Legislatura Assembleia Nacional
 • Câmara alta Senado
 • Câmara baixa Assembleia
História
 • 10 de Outubro de 1911 Revolução Xinhai
 • 1 de Janeiro de 1912 Fundação
 • 18 de Abril de 1927 Década de Nanquim
 • 7 de Julho de 1937 Segunda Guerra Sino-Japonesa
 • 25 de Dezembro de 1947 Constituição aprovada
 • Dezembro de 1948 Batalha de Huaihai
 • 10 de Dezembro de [[1949[a]]] Capital movida para Taipei
Área
 • 1912 11 077 380 km2
População
 • 1912 est. 432 375 000 
     Dens. pop. 39 hab./km²
 • 1920 est. 472 000 000 
     Dens. pop. 42,6/km²
 • 1930 est. 489 000 000 
     Dens. pop. 44,1/km²
 • 1948 est. 489 000 000 
     Dens. pop. 44,1/km²
 • 1949 est. 541 670 000 
     Dens. pop. 48,9/km²
População de http://www.populstat.info/Asia/chinac.htm

A República da China (Zhōnghuá Mínguó), de forma histórica, é o período de tempo em que o governo de Taiwan (República da China) controlou a China continental. Anterior a República Popular da China, existindo entre 1912 com a Revolução Xinhai até 1949 com a Retirada para Taiwan.[1]

A República da China foi fundada em 1º de Janeiro de 1912, ao fim da Revolução Xinhai protagonizada pelo Tongmenghui, como consequência da decadência da Dinastia Qing e do século da humilhação. Como principal figura politica vinda da revolução xinhai, emergiu Sun Yat-sen, médico, ideólogo e politico revolucionário líder do Tongmengui, que serviu brevemente como seu primeiro presidente, sendo constantemente chamado pelos chineses e pelo própio Partido Comunista da China como "Pioneiro da Revolução" ou "Pai da Nação (China)".

Após ser traído por Yuan Shikai, o chefe do Exército de Beiyang, Sun Yat-sen reorganizou o Kuomintang em 1919, se aliou de seus discipulos ou seguidores do Partido Comunista da China e criou um governo paralelo ao sul da China em Guangzhou entre 1917 e 1925 sob auxilio soviético. Sun Yat-sen faleceu em Março de 1925 e após o 2º Congresso Nacional do Kuomintang, Chiang Kai-Shek emergiu como o líder do partido e adotou uma postura mais autoritária em relação aos comunistas e senhores da guerra. Em paralelo as atividades dos nacionalistas, o Governo de Beiyang havia sido formado na República da China e esteve sobre o controle dos senhores da guerras, divididos em camarilhas, ex-generais leais ao falecido desde 1916, Yuan Shikai, que detinham o poder de fato das províncias e do governo; detendo o reconhecimento diplomático, o controle da coleta de impostos e o acesso do tesouro nacional. Dentre as principais faccções que detinham o poder sobre o Governo de Beiyang estiveram a Camarilha de Zhili, Camarilha de Fengtian e a Camarilha de Anhui, sendo que esta ultima foi destruida pelos Zhili e Fengtian após a Guerra Zhili-Anhui em 1920 e posteriormente os Fengtian e Zhili entraram em confronto pelo controle da República da China em dois periodos diferentes, nos anos de 1922 durante a Primeira Guerra Zhili-Fengtian e um segundo conflito em 1924 denominado de Segunda Guerra Zhili-Fengtian.

em 1927 a cidade de Nanquim foi capturada pelo recém criado Exército Nacional Revolucionário e a República da China sob o governo nacionalista foi finalmente restabelecido, dando inicio a Década de Nanquim. Neste período de dez anos (1927-1937) Houve uma forte industrialização e modernização na região central, sul e norte da China, mas também houve o conflito entre o governo de Nanquim, o Partido Comunista da China, os senhores da guerra remanescentes ao oeste, e o Japão que em 1931 havia capturado a Manchuria. O processo de construção da nação tomou uma posição secundária devido a guerra com o Japão entre 1937 e 1945, com o Japão ocupando as áreas costeiras que cortou o acesso aos portos marítimos da China, enquanto as forças chinesas recuaram para Chongqing. A estrada da Birmânia e, mais tarde a Estrada de Ledo, foram construídas para permitir a chegada de ajuda "Lend-Lease" dos Estados Unidos ao exército chinês. A Força Y dos nacionalistas dirigiu-se aos japoneses em Yunnan durante uma ofensiva entre maio-junho de 1944, mas os resultados militares, de outro modo, foram decepcionantes. Depois da rendição do Japão, a União Soviética e os Estados Unidos falharam em mediar as tenções da Segunda Frente Unida e foram reiniciados os combates entre os nacionalistas e os comunistas. Em 1947, a Constituição da República da China substituiu a Lei Orgânica de 1928 como lei fundamental do país. Em 1949, os comunistas estabeleceram a Republica Popular da China na parte continental, enquanto os nacionalistas retiraram-se para Taiwan. Apesar de seu território reduzido, o governo nacionalista continuou a ser reconhecido como o governo da China pelos Estados não comunistas até a Organização das Nações Unidas passar a reconhecer a República Popular da China.

Quando a corte Qing abdicou e Sun Yat-sen tomou posse, foi decidido que o pais se chamaria Zhonghua Minguo (Chinês: 中華民國; Literalmente: Estado do Povo Chinês) de forma oficial. Atualmente, na China, este periodo de 1912 a 1949 é chamado de Era Republicana[2][3] e em Taiwan ele se chama como Periodo Continental.[4]

A História da República da China pode ser dividida entre a queda da Dinastia Qing em 1911 e a retirada para Taiwan em 1949, a partir de duas divisões, a Primeira República da China baseada em Beijing e a Segunda República da China em Nanjing.

Linha do Tempo

[editar | editar código-fonte]

Revolução Xinhai

[editar | editar código-fonte]
Ver artigos principais: Revolução Chinesa e Revolução Xinhai

Em 10 de Outubro de 1911, a Revolução Xinhai veio como uma resposta direto ao Século de humilhação e após anos de revoltas mal-sucedidas pelo Tongmenghui de Sun Yat-sen e Huang Xing. Desde 1895, sociedades secretas como a Sociedade para a Regeneração Chinesa do Dr. Sun Yat-sen, Huaxinghui de Huang Xing e o Guangfuhui de Cai Yuanpei[5] promoviam revoltas anti-Qing pela China[6], principalmente ao sul, no entanto, a maioria delas não tiveram resultados que atingiram as expectativas dos movimentos.[7][8][9]

Em 10 de Outubro de 1911, por um acidente, na provincia de Hubei, soldados do novo exército Qing, influenciados pelos Três Princípios do Povo de Sun Yat-sen, começaram a ser procurados pelas autoridades para serem julgados. No entanto, um dos batalhões acabou por se rebelar contra a autoridade Qing e tomou a provincia de Hubei, no que ficou conhecido como Revolta de Wuchang. Foi formado um governo militar local que recebeu rapidamente o apoio do Tongmenghui, com Sun Yat-sen enviando Huang Xing como comandante-em-chefe da revolta e mais tarde ele foi pessoalmente para a China, quando todo o sul do país já estava sob controle revolucionário.[10]

Sun Yat-sen chega a China ainda em Outubro de 1911, assumindo após 2 de Dezembro, quando Nanquim é capturada pelas forças revolucionárias,[11] como o primeiro presidente da China após as Eleições Presidenciais Provisórias de 1911. Durante este tempo inicial até o final de 1912, a China ficou dividida de fato entre o sul, o Governo Provisório da República da China, liderado pelo Tongmenghui e posteriormente o Kuomintang, enquanto o norte era controlado pelo governo Qing e o Exército de Beiyang.[12][13][14]

Governo Provisório (1912)

[editar | editar código-fonte]
China em 3 de Dezembro de 1911

Em 1º de Janeiro de 1912, Sun Yat-sen declarou a República da China e formou um gabinete provisório, que incluiu: Huang Xing como ministro do exército; Wang Chonghui como ministro das relações exteriores; Wu Tingfang como ministro do judiciario, que se tornaria mais tarde um dos órgãos da República da China, o Yuan Judiciario , além de Lin Sen como líder da Assembléia Nacional, que se tornaria no futuro o Yuan Legislativo.

Sun Yat-sen e seus ministros, apesar de controlarem de fato o sul da China, ainda precisavam incorporar o norte, que continuava sob a autoridade Qing e de Yuan Shikai, líder do Exército de Beiyang, que servia as cortes Qing.[15]

Governo de Yuan Shikai

[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Império da China (1915–1916)

Yuan Shikai, em troca de forçar o imperador Pu Yi a abdicar, sugere ser nomeado Presidente da China. Sun Yat-sen, por não possuir como objetivo o poder mas apenas o Sentimento anti-Qing e aplicação de seus Três Princípios do Povo, aceitou.[16]

Após se nomeado presidente, Yuan Shikai primeiramente moveu a capital de Nanquim para Pequim, alegando que estava havendo uma revolta e não poderia sair da cidade, o que o governo havia lhe pedido para que não fizesse.[17][18] Em seguida, Shikai se auto-proclamou o Imperador da China em 1915, sob a justificativa de "o republicanismo não era suportado pelas condições nacionais da China", criando o Império da China e dando inicio a Guerra de Proteção Nacional e a Segunda Revolução.[19][20] Neste inicio, O governo das províncias chinesas passaram a ser entregues a os generais do Exército de Beiyang, controlado pelo própio Yuan Shikai[21], entretanto, apesar da tentativa de consolidação, a oposição a Yuan Shikai e a monarquia era extremamente forte e ele era constantemente pressionado a abdicar o trono: Em 23 de Março a monarquia foi abolida e a República da China restaurada.[22][23] Seguindo a morte de Yuan Shikai em 1916, os generais do Exército de Beiyang, que detinham ainda os controles das provincias, se dividiram entre sí.

Era dos Senhores da Guerra

[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Governo de Beiyang

O Periodo de 1916 a 1927 é descrito como uma guerra civil[24] entre diferentes facções, chamadas como Camarilhas, que tinham como objetivo controlar a cidade de Pequim, transformada em capital por Yuan Shikai. A cidade de Pequim era cobiçada pois a facção que controlasse-a detinha o poder sob o governo da China, tinha acesso a os impostos nacionais e tinha o reconhecimento internacional: Este é o Governo de Beiyang.[25] Em oposição a este governo, em 1917, Sun Yat-sen deu inicio a Terceira Revolução e fundou um governo militar em Guangzhou (Cantão) no sul da China, a chamada Junta de Proteção Constitucional,[26] um governo provisório que em 1921 se reformulou para um sistema presidencialista[27] e adotou a Bandeira da República da China, o nome República da China até 1923 quando teve que recuar para Fujian devido a um avanço da Camarilha de Guangxi e passou a se denominar como Reduto Nacionalista da República da China.[28][29] (Termo Reduto pode ser sido adotado do fato de que o governo havia se exilado e agora se baseava em uma resistência a uma força oposta)

Se aproveitando da instabilidade politica entre os senhores da guerra, em 1917 acontece a tentativa de restauração da dinastia Qing, liderada pelo general monarquista Zhang Xun, no entanto o golpe foi reprimido pelas forças republicanas em apenas alguns dias após a restauração ao trono de Pu Yi. Enquanto isso no Governo de Beiyang, em Julho de 1920 as forças da Camarilha de Zhili lideradas por Cao Kun e Wu Peifu se juntaram a Camarilha de Fengtian do general Zhang Zuolin da Manchúria (nordeste da China) para enfraquecer e destruir a Camarilha de Anhui do comandante Duan Qirui a partir de uma denuncia conhecida como Telegrama Paoting-fu.[30] A Guerra durou entre os dias 14 de Julho até 23 de Julho quando Duan Quriu foi forçado a renunciar suas posições e o grupo Anhui foi dissolvido.[31] Após este conflito, os grupos de Zhili e Fengtian tiveram dois conflitos, o primeiro de 1922 que durou de Abril daquele ano até Julho e terminou com uma vitória Zhili e os Fengtian perderam temporariamente sua influencia sobre o governo;[32] um segundo confronto em 1924 ocorreu entre os Zhili e Fengtian novamente. As duas principais facções do país agora disputavam sobre o controle de Xangai, o principal porto e cidade da China, a guerra durou entre Setembro até o final daquele ano de 1924.[33][34] Entretanto, a guerra acabou devido a um golpe de estado em Outubro de 1924 que derrubou Cao Kun da presidência, liderado por Feng Yuxiang, que com apoio do Império do Japão, enfraqueceu a camarilha Zhili e deu o poder definitivo do governo de Beiyang para os Fengtian da Manchuria.[35] O Motivo, alegado, para o apoio japonês é de que eles possuiam interesses sobre a Manchuria controlada pelos Fengtian, que por sí só possuiam laços e relações com o Japão.[36]

A Ultima guerra em larga escala na China por causa dos senhores da guerra foi a chamada Guerra Anti-Fengtian ou apenas Terceira guerra Zhili Fengtian. Com apoio da União Soviética, Feng Yuxiang sob o comando do Guominjun (Exército do Noroeste) atacou os Fengtian e Zhili em Novembro de 1925.[37][38] A Guerra enfraqueceu os principais senhores da guerra e facilitou com que o Kuomintang agora sobre o comando de Chiang Kai-Shek, já que sun Yat-sen havia falecido em Março de 1925 devido a um câncer,[39] desse inicio a Expedição do Norte e encerra-se o Governo de Beiyang e a Era dos Senhores da Guerra.

Politica da China em 1928

Governo Nacionalista

[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Década de Nanquim

Após a captura de Nanjing pelas forças nacionalistas, em 1927, o Kuomintang conseguiu retomar o poder da República da China e moveu sua capital para Nanjing, longe do controle dos senhores da guerra e que possuía um valor histórico enorme. Este é o único periodo em que os nacionalistas conseguiram de fato controlar o governo da China, entre 1927 a 1937. O local era de importância simbólica e estratégica. Foi ali que a república foi estabelecida e onde o governo provisório sob Sun Yat-sen se instalou, além disso era a antiga capital dos Ming, a ultima dinastia de etnia Han que governou a china. O corpo de Sun foi levado e colocado em um grande mausoléu para cimentar o nascente culto da personalidade de Chiang.[40]

Durante os anos finais da Década de Nanquim, Chiang Kai-Shek foi amplamente criticado pela politica de "Primeiro a pacificação interna, depois a resistência externa" (先内部平定,后外部反抗), onde ele procurou primeiro terminar a guerra civil chinesa para depois contra-atacar o Japão.[41] A Década termina com a Segunda Guerra Sino-Japonesa, quando o governo chinês foi temporariamente transferido para Chongqing, a tomada de Nanquim pelos japoneses em dezembro de 1937 e o massacre de Nanquim, marca o fim simbólico. Embora a década de Nanjing tenha sido muito mais estável do que a anterior, a Era dos senhores da guerra, ainda era cercada por violência devida as instabilidades causadas pelos senhores da guerra que ainda não se renderam além do ínicio da Guerra Civil Chinesa.[42] Após o fim da Segunda Guerra Sino-Japonesa, as hostilidades entre os nacionalistas e comunistas retornou após a Conferência Consultiva Política do Povo Chinês e a mediação da União Soviética e do General americano Douglas MacArthur falharem. É neste contexto que vai se iniciar a ultima fase da guerra civil chinesa, denominada como Revolução Comunista Chinesa, a ultima das duas Revolução Chinesas; entre 1946 e 1949, o Partido Nacionalista da China e o Partido Comunista da China se enfrentaram novamente, desta vez na Manchúria, onde os comunistas tiveram apoio e auxilio soviético em vista que o alinhamento de Chaing Kai-Shek havia deixado de ser socialista e era pró-Estados Unidos.[43][44][45]

Em Dezembro de 1949, os nacionalistas ainda possuíam milhares de soldados armados na China continental, no entanto, a maior parte dos nacionalistas se forçaram a se exilar na recém adquirida ilha de Taiwan, com o governo sendo movido de Nanjing para Chongqing e por fim para Taipé, já na ilha. Em 1960, após os episódios da Revolta no Tibete em 1959, Kuomintang na Birmânia e a Insurgência Islâmica do Kuomintang, os nacionalistas perderam todo e qualquer tipo de controle na China continental, mantendo-se apenas dentro da Área livre da República da China.[46]

Durante todo tempo em que a República da China esteve ativa na China continental, o governo foi baseado em uma forma hibrida de República Parlamentarista Unicameral e República Semipresidencialista. Isso deve ao fato de que durante a revolução Xinhai, a ideia era criar uma república federalista e presidencialista semelhante a os Estados Unidos, mas quando Sun Yat-sen entregou o poder para Yuan Shikai, para que seu poder fosse significativamente menor, o governo presidencialista teve de ser adaptado com o sistema westminister da Grã-Bretanha; no entanto, ainda se manteve até 2005 com a Assembléia Nacional um colégio eleitoral. Este governo foi construído a partir de uma constituição que criava cinco poderes, os chamados cinco Yuans;

O presidente é o chefe de Estado da República da China e comandante em chefe das Forças Armadas, além de ter autoridade sobre os cinco ramos Yuan.

Assembléia Nacional

[editar | editar código-fonte]

A Assembléia Nacional era responsável pela atuação legislativa junto do Yuan Legislativo, no entanto a Assembléia foi abolida em 2005. Hoje, em Taiwan, para aprovar uma emenda constitucional, são necessários três-quartos dos membros do Yuan Legislativo.

Yuan Executivo

[editar | editar código-fonte]

O Yuan Executivo compreende o primeiro-ministro, vice-primeiro-ministro e os membros do gabinete que são responsáveis ​​pela política e administração. O primeiro-ministro é, oficialmente, o presidente do Yuan Executivo, sendo nomeado pelo Presidente da República.

Yuan Legislativo

[editar | editar código-fonte]

Após as emendas constitucionais que transferiam efetivamente todos os poderes da Assembleia Nacional ao Yuan Legislativo, tornou-se mais comum se referir ao Yuan Legislativo como o “Parlamento”.

Yuan Judiciário

[editar | editar código-fonte]

O Yuan Judiciário administra o sistema de tribunais da República da China. Ele inclui um conselho de 16 membros, chamado Conselho dos Juízes, que interpretam a constituição. Os juízes são nomeados pelo Presidente da República, com o consentimento do Yuan Legislativo.

Yuan de Controle

[editar | editar código-fonte]

O Yuan de Controle monitora a eficiência do serviço público e investiga casos de corrupção. Os 29 membros do Yuan de Controle são nomeados pelo Presidente e aprovados pelo Yuan Legislativo. A duração de cada membro no cargo é de seis anos. Nos últimos anos o Yuan de Controle se tornou mais ativo, realizando inúmeras investigações e destituições.

Yuan de Exames

[editar | editar código-fonte]

O Yuan de Exames funciona como uma comissão de serviço civil e inclui dois ministérios: o Ministério de Examinação, que recruta funcionários através de concurso, e o Ministério de Pessoal, que administra o serviço civil. O presidente do Yuan de Exames é nomeado pelo Presidente da República.

Divisões Administrativas

[editar | editar código-fonte]

A República da China em 1946, antes de ser alocada para Taiwan em 1949, controlava de fato 35 provincias, incluindo prefeituras e administrações autônomas semelhantes a da República Popular da China. Das 35 províncias, atualmente Taiwan possuí desde 1950 apenas de fato o controle parcial de duas, a Província de Taiwan e parcialmente a Província de Fujian.

Mapa das Províncias da República da China (1946)

Forças Armadas

[editar | editar código-fonte]

Exército do Governo Provisório Militar

[editar | editar código-fonte]

Durante a Revolta de Wuchang, antes da fundação da República da China em 1912, o Exército responsável pela república eram soldados tridemistas do Novo Exército Qing que se desassociaram da monarquia chinesa; este era um exército baseado em doutrinas e taticas ocidentais, sendo sua criação uma tentativa de reformar o exército Qing.[47] Os rebeldes do Novo Exército se organizaram com base no governo militar em Hubei e foram liderador por Huang Xing. No entanto este exército não organizado estava a beira do colapso econômico e não conseguiria até o próximo ano, 1912, continuar a Revolução Xinhai; a mesma situação se dava as forças leais da corte Qing.[48]

Exército de Beiyang

[editar | editar código-fonte]

Após a fundação da República da China em 1912, o Exército de Beiyang liderado pelo general Yuan Shikai, passou a ser leal a Nanjing, capital do novo governo provisório encabeçado por Sun Yat-sen. Muitos de seus generais, quando subiu ao poder Yuan Shikai, passaram a administrar diretamente provinciais e após a morte daquele, os generais se dividiram em pequenas camarilhas que detinham o poder de regiões inteiras da China.

Exército Revolucionário

[editar | editar código-fonte]
Soldado do Exército Revolucionário em 1945

O Exército da República da China tem suas raízes no Exército Nacional Revolucionário (國民革命軍), ou apenas Exército Revolucionário, que foi criado por Sun Yat-sen, em 1925, em Guangdong, com o objetivo de reunificar a China e abolir o Governo de Beiyang e o feudalismo que existia entre os senhores da guerra.[49] Ele serviu como um braço armado do Kuomintang entre 1925 até 1947. Era o exército de fato da República da China desde sua formação até se tornar o exército regular do país.

O Exército Revolucionário carregava pelo menos 65 divisões de 11 mil a 715 mil soldados e em seu pico atingiu 1.5 milhões de soldados ativos com seus quartéis localizados em Nanquim. Com seus equipamentos sendo majoritariamente soviéticos como parte de acordos anteriores ou até 1934 de origem alemã e até apoio japonês, sendo este ultimo apenas em conflitos internos como a Guerra das Planícies Centrais.[50] Ao todo, o Exército Revolucionário contou com cerca de 14 milhões de homens, incluindo soldados do Partido Comunista Chinês.[51]

Combateu contra os Senhores da Guerra entre 1925 até 1927 quando após a expedição do norte e contra o Japão na Guerra Sino-Japonesa e se tornou uma força militar importante dos Aliados quando incorporada à Segunda Guerra Mundial.

Exército Vermelho

[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Exército da Oitava Rota

O Partido Comunista Chinês durante as frentes unidas, e antes de 1931, também fazia parte das forças armadas da República da China mas como parte do Exército Revolucionário dos nacionalistas. A partir da criação da República Soviética da China, já uma força opositora dos nacionalistas, assumiu-se como o Exército Vermelho dos Operários e Camponeses da China. Muitos batalhões e exércitos correspondentes ao Exército Revolucionário e o Kuomintang eram compostos por membros do Partido Comunista Chinês e tinham total apoio dos nacionalistas em suas operações contra senhores da guerra e guerrilhas contra o Japão.

O Exército Vermelho foi colocado na ilegalidade entre 1º de Agosto de 1927, ano de sua criação formal, até 1940 com o Incidente de Xian. Atuando durante toda a década de Nanjing de forma clandestina, sendo apenas formalmente deixado de ser considerando, de jure, uma ameaça com o ínicio prévio da Segunda Frente Unida.

Cédula de 500.000 Yuans com o rosto de Sun Yat-sen

Após o colapso da Dinastia Qing durante a Revolução Xinhai, ambos os lados se encontravam em uma profunda crise e instabilidade econômica a beira da falência, fator essencial que fez Sun Yat-sen optar por entregar o poder a Yuan Shikai em troca de parar de trabalhar. Durante o Império da China, em 1916, o governo possuia cerca de um milhão em dolares disponivel para uso, por mês.[52] Com os generais e proprietários de terras leais a Yuan Shikai tornaram-se os governantes efetivos na maior parte da China, se iniciou um período de grande dificuldade econômica para os camponeses chineses. O colapso da autoridade central fez com que a crise econômica que existia durante as últimas décadas Qing se acelerasse, e só foi revertida depois da reunificação da China em 1927 durante a Década de Nanquim.[53][54]

Após os eventos de 4 de Maio, a população chinesa passou a se recusar a comprar e consumir produtos que não fossem chineses, o que causou uma queda drástica nas importações estrangeiras e passou a incentivar a industria nacional da China. A Economia chinesa da década de Nanjing teve um crescimento econômico enorme comparado tanto a Revolução Xinhai, quanto a Era dos senhores da guerra e os primeiros anos da Era Mao, todavia, a partir de 1931 com a ruptura com o Partido comunista Chinês e a Invasão Japonesa da Manchúria, a economia parou de crescer e passou a cair.[55]

Primeira República (Governo de Beiyang)

[editar | editar código-fonte]

As indústrias internas chinesas desenvolveram-se rapidamente após a queda da dinastia Qing, apesar da turbulência na política chinesa. O desenvolvimento destas indústrias atingiu o pico durante a Primeira Guerra Mundial, que assistiu a um grande aumento na procura de produtos chineses, o que beneficiou as indústrias chinesas. Além disso, as importações para a China cresceram drasticamente após o início da guerra total na Europa. Por exemplo, a indústria têxtil da China tinha 482.192 máquinas de agulhas em 1913, enquanto em 1918 (fim da guerra) esse número tinha subido para 647.570. O número aumentou ainda mais rapidamente para 1.248.282 em 1921. Além disso, as fábricas de pão aumentaram de 57 para 131.[54]

Segunda República (Década de Nanjing)

[editar | editar código-fonte]

O movimento de 4 de Maio, no qual os estudantes chineses apelaram à população da China para rejeitar a compra de produtos não fabricados na China, por outras palavras, boicotar os produtos estrangeiros, também ajudou a estimular o desenvolvimento. As importações estrangeiras caíram drasticamente de 1919 a 1921 e de 1925 a 1927.[54] Apesar da eclosão da Grande Depressão em 1929, a indústria chinesa continuou a crescer e a desenvolver-se na década de 1930 de forma autônoma e independente das demaia econômicas mundias como reflexo da insatisfação com as demais potências, afetando as importações. Esta era é agora conhecida como a década de Nanquim, um período que se considera ter começado quando o KMT sob Chiang Kai-shek reunificou a maior parte da China, trazendo um nível de estabilidade política não visto há décadas.[56] Sob o governo de Chiang Kai-shek baseado em Nanquim, a economia da China desfrutou de um crescimento sem precedentes de 1927 a 1931. Em 1931, no entanto, os efeitos da Grande Depressão começaram a ter um impacto negativo na economia chinesa, um problema agravado ainda mais pela invasão e ocupação da Manchúria pelo Japão no mesmo ano. Consequentemente, o PIB global da China caiu para 28,8 mil milhões em 1932. Seguiu-se um período de estagnação e declínio, com o PIB a cair para 21,3 mil milhões em 1934, após o qual a prosperidade começou a regressar com o PIB a subir para 23,7 mil milhões em 1935, à medida que a produção industrial chinesa iniciou um rápido crescimento. recuperação ultrapassando os níveis de 1931 em 1936. Devido ao status semicolonial da China, no período pré-guerra os estrangeiros se beneficiaram da extraterritorialidade e as empresas estrangeiras dominaram os portos do país. [54][56]

Apesar do rápido avanço industrial durante os anos de 1920 e 1930, a economia rural teve uma reação oposta durante a Grande Depressão. Em 1931, após a crise, a China importou quase o dobro de arroz em bushels que em 1928.[54]

Territórios Administrados pelo Partido Comunista (1927 - 1949)

[editar | editar código-fonte]

Nos territórios administrados pelo Partido Comunista Chinês, durante ou após a sua aliança com o Kuomintang, o Partido procurou estabelecer uma economia forte e desenvolvida, fundando seu própio banco, emitindo notas, redistribuindo terras além de atividades econômicas como a venda de Ópio em territórios inimigos e investimentos ou doações.[57]

Em 1928, ano em que o Kuomintang retornou ao governo da China, a população chinesa era de 474,780,000.

Grupos étnicos

[editar | editar código-fonte]

Não existem muitos dados sobre os grupos étnicos chineses nos primeiros anos da República da China.

Ciência e tecnologia

[editar | editar código-fonte]

Houve industrialização e modernização, mas também conflito entre o governo nacionalista de Nanquim, o Partido Comunista da China, os senhores da guerra remanescentes, e o Japão. Tanto o processo da ciência e tecnologia, com a construção da nação tomou uma posição secundária devido a guerra com o Japão entre 1937 - 1945. Entretanto, entre 1911 e 1941, a cooperação entre a Alemanha e a China foi fundamental para a modernização da indústria e as forças armadas da República da China antes da Segunda Guerra Sino-Japonesa. A urgência dos chineses para modernizar as forças armadas e sua indústria de defesa nacional, juntamente com a necessidade da Alemanha em obter uma oferta estável de matérias-primas, colocou os dois países no caminho das suas relações. Embora a cooperação intensa se tenha mantido a partir da ocupação nazista da Alemanha em 1933, as medidas concretas de reforma industrial só começaram a sério em 1936, tendo um efeito profundo sobre a modernização da China e da capacidade chinesa para resistir aos japoneses na guerra.

O projeto industrial mais importante da cooperação sino-alemã foi o Plano Trienal de 1936, que foi administrado pela Comissão Nacional de Recursos do governo chinês e a corporação Hapro. O objetivo deste plano era criar uma potência industrial capaz de resistir ao Japão em curto prazo, e para criar um pólo de desenvolvimento industrial para o futuro da China a longo prazo. Ela tinha vários componentes básicos, como a monopolização de todas as operações relativas ao tungstênio e antimônio, e o desenvolvimento de usinas elétricas e fábricas de produtos químicos. Como descrito no contrato de 1934, a China forneceria matérias-primas em troca de conhecimentos alemães e equipamentos na criação destes empreendimentos.[58] O Plano Trienal também introduziu uma classe de tecnocratas altamente qualificados que foram treinados para executar esses projetos estatais.[59]

Um grande número de estudantes chineses estudou no exterior no Japão e na Europa e nos EUA. Muitos voltaram para ajudar a ensinar e fundar numerosas escolas e universidades. Entre eles estavam numerosas figuras notáveis, incluindo Cai Yuanpei,[60] Hu Shi, Weng Wenhao,[61][62][63] Ding Wenjiang,[64][65] Fu Ssu-nien[66][67] e muitas outras. Como resultado, houve um tremendo crescimento da ciência moderna na China.

Notas

  1. O estado não deixou de existir em 1949, O governo foi realocado de Nanjing na China continental para Taipei de Taiwan, onde continua baseado até hoje.

Referências

  1. Dillon, Michael, of Chinese history (1979), p. 173.
  2. «Exploring Chinese History :: Database Catalog :: Biographical Database :: Republican Era- (1912- 1949)». www.ibiblio.org. Consultado em 24 de agosto de 2024 
  3. «臺大數位知識典藏». kan.ntu.edu.tw. Consultado em 24 de agosto de 2024 
  4. Joachim, Martin D. (1993). Languages of the World: Cataloging Issues and Problems (em inglês). [S.l.]: Psychology Press 
  5. «Ta-Ling Lee. <italic>Foundations of the Chinese Revolution, 1905–1912 (An Historical Record of the T'ung-meng Hui)</italic>. (Asia in the Modern World, Number 8.) [New York:] St. John's University Press under the auspices of the Center of Asian Studies. 1970. Pp. viii, 264. $3.00 and Mary Backus Rankin. <italic>Early Chinese Revolutionaries: Radical Intellectuals in Shanghai and Chekiang, 1902-1911</italic>. (Harvard East Asian Series 50.) Cambridge, Mass.: Harvard University Press. 1971. Pp. 340. $10.50». The American Historical Review. Fevereiro de 1972. ISSN 1937-5239. doi:10.1086/ahr/77.1.187-a. Consultado em 5 de agosto de 2024 
  6. «Manchu Conquest and the Qing Dynasty». A Military History of Modern China: 16–29. 2007. doi:10.5040/9798400685798.0004. Consultado em 5 de agosto de 2024 
  7. Gao, James Zheng (2009). Historical dictionary of modern China (1800-1949). Col: Historical dictionaries of ancient civilizations and historical eras. Lanham, Md.: Scarecrow Press 
  8. Hsü, Immanuel C. Y.; Ji, Qiufeng; Zhu, Qingbao; Mao, Jiaqi; Qian, Chengdan (2001). Zhongguo jin dai shi Di 1 ban ed. Xianggang: Zhong wen da xue chu ban she 
  9. Chan Lau, Kit-ching (1990). China, Britain and Hong Kong, 1895-1945. Hong Kong: Chinese University Press 
  10. Esherick, Joseph; Wei, C. X. George (17 de dezembro de 2013). China: How the Empire Fell (em inglês). [S.l.]: Routledge 
  11. Wu, Yuzhang (2001). Recollections of the revolution of 1911: a great democratic revolution of China. Honolulu: Univ. Press of the Pacific 
  12. [https://web.archive.org/web/20121107181540/http://news.xinhuanet.com/mil/2010-07/15/content_13864004.htm «����ս�����ı��й����˵�Ѫս֮һ[ͼ]_�»�����_�»���»]. web.archive.org. 7 de novembro de 2012. Consultado em 11 de agosto de 2024  replacement character character in |titulo= at position 1 (ajuda)
  13. «武昌起义和阳夏战役述评_辛亥革命学术成果_辛亥革命网». web.archive.org. 20 de julho de 2011. Consultado em 11 de agosto de 2024 
  14. Farquhar, Mary (julho de 2004). «Biographical Dictionary of Chinese Women: The Twentieth Century 1912-2000. Lily Xiao Hong LeeChoosing Revolution: Chinese Women Soldiers on the Long March. Helen Praeger Young». The China Journal: 134–136. ISSN 1324-9347. doi:10.2307/4127898. Consultado em 11 de agosto de 2024 
  15. Wang, Jun (2011). Beijing record: a physical and political history of planning modern Beijing. Singapore ; London: World Scientific. OCLC 708216110 
  16. «Yuan Shikai | Chinese President & Warlord | Britannica». www.britannica.com (em inglês). Consultado em 11 de agosto de 2024 
  17. Fu, Zhengyuan (1993). Autocratic tradition and Chinese politics. Cambridge [England] ; New York: Cambridge University Press 
  18. Roberts, J.A.G. (1 de janeiro de 1989). «Warlordism in China». Review of African Political Economy (em inglês) (45-46). ISSN 0305-6244. doi:10.1080/03056248908703823. Consultado em 11 de agosto de 2024 
  19. «共和與君主論 - 维基文库,自由的图书馆». zh.wikisource.org (em chinês). Consultado em 11 de agosto de 2024 
  20. «1916──中華民國五年丙辰». gj-zdic-net.translate.goog. Consultado em 11 de agosto de 2024 
  21. Waldron, Arthur (outubro de 1991). «The Warlord: Twentieth-Century Chinese Understandings of Violence, Militarism, and Imperialism». The American Historical Review (4). 1073 páginas. doi:10.2307/2164996. Consultado em 11 de agosto de 2024 
  22. Kê, T'ing-Sui (1 de abril de 1949). «Creeping Crystals». Physics Today (4): 36–37. ISSN 0031-9228. doi:10.1063/1.3066484. Consultado em 11 de agosto de 2024 
  23. Shan, Patrick Fuliang (2018). Yuan Shikai: a reappraisal. Col: Contemporary Chinese studies. Vancouver ; Toronto: UBC Press. OCLC 1030759126 
  24. Min, Mao (2017). The Revival of China. [S.l.: s.n.] p. 126. ISBN 9781976739583 
  25. «Warlord Era». Wikipedia (em inglês). 30 de junho de 2024. Consultado em 11 de agosto de 2024 
  26. Nathan, Andrew (1998). Peking Politics, 1918–1923. Ann Arbor, MI: U OF M CENTER FOR CHINESE STUDIES 
  27. Sutton, Donald S. (fevereiro de 1979). «Militarism in Modern China: The Career of Wu P'ei-fu, 1916–39. By Odoric Y. K. Wou. Folkestone, Kent: Dawson and Sons [for] Australian National University Press. Studies of the East Asian Institute, Columbia University, 1978. 349 pp. Notes, Figures, Appendixes, Bibliography, Index. $22.50.». The Journal of Asian Studies (02): 338–340. ISSN 0021-9118. doi:10.1017/s0021911800141828. Consultado em 21 de agosto de 2024 
  28. «(4) The Canton-Hong Kong Strike and the Sino-Portuguese Friendship and Trade Treaty | Academy of Chinese Studies - The Splendid Chinese Culture». chiculture.org.hk (em inglês). Consultado em 21 de agosto de 2024 
  29. «3.3.32. Photo: Dr. Sun Yat-sen and Soong Ching-ling at Army and Navy Marshal stronghold of the Repub». www.sunyat-sen.org. Consultado em 21 de agosto de 2024 
  30. Shepherd, William R. (1 de dezembro de 1925). «China Awakened, by Min-Ch'ien T. Z. Tyau; China, Yesterday and To-Day, by Edward Thomas Williams». Political Science Quarterly (4): 629–632. ISSN 0032-3195. doi:10.2307/2142571. Consultado em 21 de agosto de 2024 
  31. Chan, Anthony B. (2010). Arming the Chinese: the western armaments trade in warlord China, 1920-1928 2nd ed ed. Vancouver: UBC Press. OCLC 643662958 
  32. Chan, Anthony Bernard (2010). Arming the Chinese: the Western armaments trade in warlord China, 1920-1928 Second Edition ed. Vancouver: UBC Press 
  33. «China». Stanford University Press. 11 de janeiro de 2012: 181–253. ISBN 978-0-8047-7413-0. Consultado em 21 de agosto de 2024 
  34. Li, Xiaobing (10 de janeiro de 2012). China at War: An Encyclopedia (em inglês). [S.l.]: Bloomsbury Publishing USA 
  35. «Chinese Warlord: The Career of Feng Yü-Hsiang. By <italic>James E. Sheridan</italic>. (Stanford, Calif.: Stanford University Press. 1966. Pp. x, 386. $10.00.)». The American Historical Review. Julho de 1967. ISSN 1937-5239. doi:10.1086/ahr/72.4.1460. Consultado em 21 de agosto de 2024 
  36. Waldron, Arthur, ed. (2002). From war to nationalism: China's turning point, 1924 - 1925. Cambridge: Cambridge University Press 
  37. van Holthoon; van der Linden, Marcel, eds. (1 de dezembro de 1988). Internationalism in the Labour Movement 1830-1940. [S.l.]: BRILL 
  38. Waldron, Arthur; Cull, Nicholas J. (agosto de 1995). «'Modern Warfare in China in 1924–1925': Soviet film propaganda to support Chinese Militarist Zhang Zuolin». Historical Journal of Film, Radio and Television (3): 407–424. ISSN 0143-9685. doi:10.1080/01439689500260291. Consultado em 21 de agosto de 2024 
  39. Barth, Rolf F.; Chen, Jie (2 de setembro de 2016). «What did Sun Yat-sen really die of? A re-assessment of his illness and the cause of his death». Chinese Journal of Cancer (1). 81 páginas. ISSN 1000-467X. PMC 5009495Acessível livremente. PMID 27586157. doi:10.1186/s40880-016-0144-9. Consultado em 21 de agosto de 2024 
  40. Tsui, Brian (12 de abril de 2018). China's Conservative Revolution. [S.l.]: Cambridge University Press 
  41. Chor, So Wai (abril de 2002). «The Making of the Guomindang's Japan Policy, 1932-1937». Modern China (2): 213–252. ISSN 0097-7004. doi:10.1177/009770040202800203. Consultado em 21 de agosto de 2024 
  42. Tsui, Brian (12 de abril de 2018). China's Conservative Revolution. [S.l.]: Cambridge University Press 
  43. Godley, Michael R. (1 de janeiro de 1988). «Diana Lary, Warlord Soldiers: Chinese Common Soldiers 1911-1937 (New York: Cambridge University Press, 1985), 177 pp. $ 29.95 C. Martin Wilbur, The Nationalist Revolution in China, 1923-1928 (New York: Cambridge University Press, 1983), 232 pp. n.p». African and Asian Studies (3): 326–327. ISSN 1569-2094. doi:10.1163/156852188x00349. Consultado em 21 de agosto de 2024 
  44. McKenna, Tony (2017). Dictator, the Revolution, the Machine: A Political Account of Joseph Stalin. [S.l.]: Liverpool University Press 
  45. Guoqi, X. (1 de junho de 2006). «PETER ZARROW. China in War and Revolution, 1895-1949. (Asia's Transformations.) New York: Routledge. 2005. Pp. xviii, 411. Cloth $132.00, paper $39.95». The American Historical Review (3): 811–812. ISSN 0002-8762. doi:10.1086/ahr.111.3.811. Consultado em 21 de agosto de 2024 
  46. «Taiwan in Time: The great retreat - Taipei Times». www.taipeitimes.com. 4 de dezembro de 2016. Consultado em 21 de agosto de 2024 
  47. «China in Revolution: The First Phase, 1900–1913. Edited and with an introduction by <italic>Mary Clabaugh Wright</italic>. (New Haven, Conn.: Yale University Press. 1968. Pp. xiii, 505. $15.00.)». The American Historical Review. Fevereiro de 1970. ISSN 1937-5239. doi:10.1086/ahr/75.3.900. Consultado em 20 de agosto de 2024 
  48. «Modern China : an encyclopedia of history, culture, and nationalism | WorldCat.org». search.worldcat.org. Consultado em 20 de agosto de 2024 
  49. Van de Ven, Hans J. (2003). War and nationalism in China, 1925-1945. Col: RoutledgeCurzon studies in the modern history of Asia. London: RoutledgeCurzon 
  50. Jowett, Philip S. (2017). The bitter peace: conflict in China 1928-37. [S.l.: s.n.] 
  51. Liang, Hsi-Huey (1978). The Sino-German connection: Alexander von Falkenhausen between China and Germany, 1900 - 1941. Col: Van Gorcum's historische bibliotheek. Assen: van Gorcum 
  52. 興, 膳宏 (1 de maio de 2004). «京都大學近百年的中國文學研究概況». 人文中國學報: 13–24. ISSN 1562-2754. doi:10.24112/sinohumanitas.102399. Consultado em 11 de agosto de 2024 
  53. Hammond, Kenneth James; Becker, Brian E. (2023). China's revolution and the quest for a socialist future. Eugene Puryear. New York, NY: 1804 books 
  54. a b c d e sun jian (2000). zhong guo jing ji tong shi. bei jing: [s.n.] 
  55. Jing-Wei, Wang; Ji-Ming, Bian; Hong-Wei, Liang; Jing-Chang, Sun; Jian-Ze, Zhao; Li-Zhong, Hu; Ying-Min, Luo; Guo-Tong, Du (setembro de 2008). «Enhanced p-Type ZnO Films through Nitrogen and Argentum Codoping Grown by Ultrasonic Spray Pyrolysis». Chinese Physics Letters (9): 3400–3402. ISSN 0256-307X. doi:10.1088/0256-307x/25/9/082. Consultado em 11 de agosto de 2024 
  56. a b Coble, Parks M. (2023). The collapse of Nationalist China: how Chiang Kai-Shek lost China's Civil War. Cambridge ; New York, NY: Cambridge University Press 
  57. Zhai, Qiang (agosto de 2021). «People's Wars in China, Malaya, and Vietnam. By Marc Opper. Ann Arbor: University of Michigan Press, 2020. 402 pp. ISBN: 9780472131846 (cloth).». The Journal of Asian Studies (3): 727–728. ISSN 0021-9118. doi:10.1017/s0021911821000875. Consultado em 11 de agosto de 2024 
  58. Chu 1943, p. 145.
  59. Fischer 1962, p. 7.
  60. Gao Zhipeng The Emergence of Modern Psychology in China, 1876 – 1922 Arquivado em 2013-11-07 no Wayback Machine; Jing Qicheng and Fu Xiaolan Modern Chinese psychology: Its indigenous roots and international influences Arquivado em 2014-07-27 no Wayback Machine. International Journal of Psychology, 36(6), 2001, 408. doi:10.1080/00207590143000234
  61. 'Selected Works of Weng Wenhao (《翁文灏选集》)
  62. Fiskesjö, Magnus and Chen Xingcan. _China Before China: Johan Gunnar Andersson, Ding Wenjiang, and the Discovery of China’s Prehistory / 中国之前的中国:安特生,丁文江,和中国史前史的发现_. Bilingual edition, in English and Chinese. Stockholm: MFEA monographs no. 15, 2004. ISBN 91-970616-3-8.
  63. Fiskesjö, Magnus. "Science across borders: Johan Gunnar Andersson and Ding Wenjiang." In: Stevan Harrell, Charles McKhann, Margaret Swain and Denise M. Glover, eds., _Explorers and Scientists in China's Borderlands, 1880-1950_. Seattle: University of Washington Press, 2011, pp. 240–66. ISBN 9780295991177.
  64. Furth, Charlotte. Ting Wen-chiang: Science and China's New Culture. Cambridge: Harvard University Press, 1970. (This comprehensive biography focuses on Ding's scientific and political career, but almost entirely omits Ding's role in the creation of modern Chinese archaeology. A Chinese version was published in 1987: Ding Wenjiang—kexue yu zhongguo xin wenhua 丁文江—科学与中国新文化, translated by Ding’s niece, Ding Zilin, Jiang Yijian, and Yang Zhao. Changsha: Hunan Kexue jishu chubanshe, 1987)
  65. Fiskesjö, Magnus and Chen Xingcan. China Before China: Johan Gunnar Andersson, Ding Wenjiang, and the Discovery of China’s Prehistory / 中国之前的中国:安特生,丁文江,和中国史前史的发现. Bilingual edition, in English and Chinese. A companion volume for the new exhibit at the Museum of Far Eastern Antiquities. Numerous archival illustrations. Stockholm: MFEA monographs no. 15, 2004. ISBN 91-970616-3-8. (This monograph describes the dramatic beginnings of Neolithic archaeology in China in the 1920s, through the collaboration of Swedish scholar Johan Gunnar Andersson who worked at China's National Geological Survey from 1914 to 1925, with its founder-director, Ding Wenjiang. )
  66. Xu Yahui (Hsu Ya-hwei) 許雅惠; Ancient Chinese Writing, Oracle Bone Inscriptions from the Ruins of Yin, 2002. Illustrated guide to the Special Exhibition of Oracle Bone Inscriptions from the Institute of History and Philology, Academia Sinica. English translation by Mark Caltonhill and Jeff Moser. National Palace Museum, Taipei. Govt. Publ. No. 1009100250, p.8
  67. Wang, Fan-shen, Fu Ssu-nien: A life in Chinese history and politics. New York: Cambridge University Press, 2000