Brasil: diferenças entre revisões
Linha 369: | Linha 369: | ||
Atualmente o Brasil é dividido política e administrativamente em 26 [[Estado (subdivisão)|estado]]s e um [[distrito federal]]. O [[poder executivo]] é exercido por um governador e o [[Poder legislativo|legislativo]] pelas [[Assembleia legislativa|assembleias legislativas]], sendo todos eleitos quadrienalmente. O [[poder judiciário]] é exercido por tribunais estaduais de primeira e segunda instância que cuidam da justiça comum. O [[Distrito Federal (Brasil)|Distrito Federal]] tem características comuns aos estados e aos municípios. Ao contrário dos estados, não pode ser dividido em municípios. Por outro lado, pode arrecadar tributos atribuídos como se fosse um estado e, também, como município.<ref name="Constituição" /> |
Atualmente o Brasil é dividido política e administrativamente em 26 [[Estado (subdivisão)|estado]]s e um [[distrito federal]]. O [[poder executivo]] é exercido por um governador e o [[Poder legislativo|legislativo]] pelas [[Assembleia legislativa|assembleias legislativas]], sendo todos eleitos quadrienalmente. O [[poder judiciário]] é exercido por tribunais estaduais de primeira e segunda instância que cuidam da justiça comum. O [[Distrito Federal (Brasil)|Distrito Federal]] tem características comuns aos estados e aos municípios. Ao contrário dos estados, não pode ser dividido em municípios. Por outro lado, pode arrecadar tributos atribuídos como se fosse um estado e, também, como município.<ref name="Constituição" /> |
||
Os [[Municípios do Brasil|municípios]] são uma circunscrição territorial dotada de personalidade jurídica e com certa autonomia administrativa, sendo as menores unidades autônomas da Federação. Cada município tem sua própria [[Leis orgânicas dos municípios brasileiros|lei orgânica]] que define a sua organização política, mas limitada pela Constituição Federal.<ref name="Constituição" /> Há um total de [[Lista de municípios do Brasil|{{fmtn|5571}} municípios]] em todo o território nacional, alguns com população superior a um milhão de habitantes ([[São Paulo]] com mais de |
Os [[Municípios do Brasil|municípios]] são uma circunscrição territorial dotada de personalidade jurídica e com certa autonomia administrativa, sendo as menores unidades autônomas da Federação. Cada município tem sua própria [[Leis orgânicas dos municípios brasileiros|lei orgânica]] que define a sua organização política, mas limitada pela Constituição Federal.<ref name="Constituição" /> Há um total de [[Lista de municípios do Brasil|{{fmtn|5571}} municípios]] em todo o território nacional, alguns poucos com população superior a um milhão de habitantes ([[São Paulo]] com mais de onze milhões), outros com menos de vinte mil pessoas.<ref>{{citar web|url=https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/16131-ibge-divulga-as-estimativas-populacionais-dos-municipios-para-2017|título=IBGE divulga as estimativas populacionais dos municípios para 2017|autor=IBGE|data=30-08-2017|acessodata=06-06-2021}}</ref> Há ainda alguns municípios com área maior do que estados ou mesmo de países. [[Altamira]], no [[Pará]], com quase 160 mil km², é o [[Lista de municípios do Brasil por área|maior município brasileiro em território]], sendo quase duas vezes maior que [[Portugal]] e ainda maior que dez estados.<ref>{{citar web|URL=https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/27737-ibge-atualiza-dados-geograficos-de-estados-e-municipios-brasileiros|título=IBGE atualiza dados geográficos de estados e municípios brasileiros|autor=IBGE|acessodata=20-12-2020|wayb=20200614051328}}</ref><ref>{{citar web|URL=https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/noticia/2013-01-23/ibge-atualiza-area-oficial-de-municipios-estados-e-regioes-do-brasil|título=IBGE atualiza área oficial de municípios, estados e regiões do Brasil|autor=SOARES, Vinícius|data=23-01-2013|publicado=[[Agência Brasil]]|acessodata=20-12-2020|wayb=20200119150457}}</ref> |
||
== Economia == |
== Economia == |
Revisão das 18h32min de 17 de setembro de 2024
Brasil (localmente [bɾaˈziw][b]), oficialmente República Federativa do Brasil (ⓘ),[8] é o maior país da América do Sul e da região da América Latina, sendo o quinto maior do mundo em área territorial (equivalente a 47,3% do território sul-americano), com 8 510 417,771 km²,[1][9][10] e o sétimo em população[11][12] (com 212 milhões de habitantes, em julho de 2024).[13] É o único país na América onde se fala majoritariamente a língua portuguesa e o maior país lusófono do planeta,[14] além de ser uma das nações mais multiculturais e etnicamente diversas, em decorrência da forte imigração oriunda de variados locais do mundo. Sua atual Constituição, promulgada em 1988, concebe o Brasil como uma república federativa presidencialista,[8] formada pela união dos 26 estados, do Distrito Federal e dos 5 571 municípios.[8][15][nota 1]
Banhado pelo Oceano Atlântico, o Brasil tem um litoral de 7 491 km[14] e faz fronteira com todos os outros países sul-americanos, exceto Chile e Equador, sendo limitado a norte pela Venezuela, Guiana, Suriname e pelo departamento ultramarino francês da Guiana Francesa; a noroeste pela Colômbia; a oeste pela Bolívia e Peru; a sudoeste pela Argentina e Paraguai e ao sul pelo Uruguai. Vários arquipélagos formam parte do território brasileiro, como o Atol das Rocas, o Arquipélago de São Pedro e São Paulo, Fernando de Noronha (o único destes habitado por civis) e Trindade e Martim Vaz.[14] O Brasil também é o lar de uma diversidade de animais selvagens, ecossistemas e de vastos recursos naturais em uma grande variedade de habitats protegidos.[14]
O território que atualmente forma o Brasil foi oficialmente descoberto pelos portugueses em 22 de abril de 1500, em expedição liderada por Pedro Álvares Cabral. Segundo alguns historiadores como Antonio de Herrera e Pietro d'Anghiera, o encontro do território teria sido três meses antes, em 26 de janeiro, pelo navegador espanhol Vicente Yáñez Pinzón, durante uma expedição sob seu comando. A região, então habitada por indígenas ameríndios divididos entre milhares de grupos étnicos e linguísticos diferentes, cabia a Portugal pelo Tratado de Tordesilhas, e tornou-se uma colônia do Império Português.[17] O vínculo colonial foi rompido, de fato, quando em 1808 a capital do reino foi transferida de Lisboa para a cidade do Rio de Janeiro, depois de tropas francesas comandadas por Napoleão Bonaparte invadirem o território português.[18] Em 1815, o Brasil se torna parte de um reino unido com Portugal. Dom Pedro I, o primeiro imperador, proclamou a independência política do país em 1822. Inicialmente independente como um império, período no qual foi uma monarquia constitucional parlamentarista, o Brasil tornou-se uma república em 1889, em razão de um golpe militar chefiado pelo marechal Deodoro da Fonseca (o primeiro presidente), embora uma legislatura bicameral, agora chamada de Congresso Nacional, já existisse desde a ratificação da primeira Constituição, em 1824.[18] Desde o início do período republicano, a governança democrática foi interrompida por longos períodos de regimes autoritários, até um governo civil e eleito democraticamente assumir o poder em 1985, com o fim da ditadura militar.[19]
Como potência regional e média,[20] a nação tem reconhecimento e influência internacional, sendo que também é classificada como uma potência global emergente[21] e como uma potencial superpotência por vários analistas.[22] O PIB nominal brasileiro é o nono maior do mundo[23] e o oitavo por paridade do poder de compra (PPC), sendo, em ambos, o maior da América Latina e do Hemisfério Sul.[24] O país é um dos principais celeiros do planeta, sendo o maior produtor de café dos últimos 150 anos,[25] além de ser classificado como uma economia de renda média-alta pelo Banco Mundial[26] e como um país recentemente industrializado, que detém a maior parcela de riqueza global e a ecomomia mais complexa da América do Sul. No entanto, o país ainda mantém níveis notáveis de corrupção, criminalidade e desigualdade social. É membro fundador da Organização das Nações Unidas (ONU), G20, BRICS, Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), União Latina, Organização dos Estados Americanos (OEA), Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) e Mercado Comum do Sul (Mercosul).
Etimologia
As raízes etimológicas do termo "Brasil" são de difícil reconstrução. O filólogo Adelino José da Silva Azevedo postulou que se trata de uma palavra de procedência celta (uma lenda que fala de uma "terra de delícias", vista entre nuvens), mas advertiu também que as origens mais remotas do termo poderiam ser encontradas na língua dos antigos fenícios. Na época colonial, cronistas da importância de João de Barros, frei Vicente do Salvador e Pero de Magalhães Gândavo apresentaram explicações concordantes acerca da origem do nome "Brasil". De acordo com eles, o nome "Brasil" é derivado de "pau-brasil", designação dada a um tipo de madeira empregada na tinturaria de tecidos. Na época dos descobrimentos, era comum aos exploradores guardar cuidadosamente o segredo de tudo quanto achavam ou conquistavam, a fim de explorá-lo vantajosamente, mas não tardou em se espalhar na Europa que haviam descoberto certa "ilha Brasil" no meio do oceano Atlântico, de onde extraíam o pau-brasil (madeira cor de brasa).[27] Antes de ficar com a designação atual, "Brasil", as novas terras descobertas foram designadas de: Monte Pascoal (quando os portugueses avistaram terras pela primeira vez), Ilha de Vera Cruz, Terra de Santa Cruz, Nova Lusitânia, Cabrália, Império do Brasil e Estados Unidos do Brasil.[28] Os habitantes naturais do Brasil são denominados brasileiros, cujo gentílico é registrado em português a partir de 1706[29] e referia-se inicialmente apenas aos que comercializavam pau-brasil.[30]
História
Período pré-colonial
Estima-se que os primeiros seres humanos tenham ocupado a região que compreende o atual território brasileiro há cerca de 60 mil anos.[32] Quando encontrada pelos europeus em 1500, a América do Sul tinha sua costa oriental habitada por cerca de dois milhões de nativos, do norte ao sul.[33][34]
A população ameríndia era repartida em grandes nações indígenas compostas por vários grupos étnicos entre os quais se destacam os grandes grupos tupi-guarani, macro-jê e aruaque. Os primeiros eram subdivididos em guaranis, tupiniquins e tupinambás, entre inúmeros outros.[35]
Os tupis espalhavam-se do atual Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte de hoje,[35] sendo a primeira raça indígena que teve contato com o colonizador,[36] na região denominada Pindorama (da língua tupi "Terra das Palmeiras"),[37] e decorrente da maior presença, com influência no mameluco, no mestiço, no luso-brasileiro que nascia e no europeu que se fixava".[36]
As fronteiras entre esses grupos e seus subgrupos, antes da chegada dos europeus, eram demarcadas pelas guerras entre os mesmos, oriundas das diferenças de cultura, língua e costumes.[38] Guerras essas que também envolviam ações bélicas em larga escala, em terra e na água, com a antropofagia ritual sobre os prisioneiros de guerra.[39]
Embora a hereditariedade tivesse algum peso, a liderança era um status mais conquistado ao longo do tempo, do que atribuído em cerimônias e convenções sucessórias.[40]
A escravidão entre os indígenas tinha um significado diferente da escravidão europeia, uma vez que se originava de uma organização socioeconômica diversa, na qual as assimetrias eram traduzidas em relações de parentesco.[41]
Colonização europeia
Embora supostamente o português Duarte Pacheco Pereira[43] e o navegador espanhol Vicente Yáñez Pinzón tenham sido os primeiros europeus a chegar à terra agora chamada de Brasil (cuja viagem de Pinzón terá sido documentada ao atingir o cabo de Santo Agostinho, no litoral de Pernambuco, em 26 de janeiro de 1500), o território foi reivindicado por Portugal em 22 de abril do mesmo ano, com a chegada da frota portuguesa comandada por Pedro Álvares Cabral a Porto Seguro, no atual estado da Bahia, em função do Tratado de Tordesilhas.[17][44]
A colonização do Brasil foi efetivamente iniciada em 1534, quando o rei D. João III dividiu o território em quatorze capitanias hereditárias,[45][46] mas esse arranjo se mostrou problemático, uma vez que apenas as capitanias de Pernambuco e São Vicente prosperaram. Então, em 1549, o rei atribuiu um governador-geral para administrar toda a colônia.[46][47] Os portugueses assimilaram algumas das tribos nativas,[48] enquanto outras foram escravizadas ou exterminadas por doenças europeias a que não tinham imunidade,[49][50] ou em longas guerras travadas nos dois primeiros séculos de colonização, entre os grupos indígenas rivais e seus aliados europeus.[51][52][53]
Em meados do século XVI, quando o açúcar de cana tornou-se o mais importante produto de exportação do Brasil,[54] os portugueses iniciaram a importação de escravos africanos, comprados nos mercados de escravos da África Ocidental.[55][56] Assim, esses começaram a ser trazidos ao Brasil, inicialmente para lidar-se com a crescente demanda internacional do produto, naquele que foi denominado ciclo do açúcar.[57][58]
Ignorando o tratado de Tordesilhas de 1494, os portugueses, através de expedições conhecidas como bandeiras, paulatinamente avançaram sua fronteira colonial na América do Sul para onde se situa a maior parte das atuais fronteiras brasileiras,[59][60] tendo passado os séculos XVI e XVII defendendo tais conquistas contra potências rivais europeias.[60] Desse período destacam-se os conflitos que rechaçaram as incursões coloniais francesas (no Rio de Janeiro em 1567 e no Maranhão em 1615) e que, após o fim da União Ibérica, expulsaram os holandeses do nordeste, na chamada Insurreição Pernambucana — sendo o conflito com os holandeses parte integrante da Guerra Luso-Holandesa.[60][61]
Ao final do século XVII, devido à concorrência colonial as exportações de açúcar brasileiro começaram a declinar, mas a descoberta de ouro pelos bandeirantes na década de 1690 abriu um novo ciclo para a economia extrativista da colônia, promovendo uma febre do ouro no Brasil, que atraiu milhares de novos colonos, vindos não só de Portugal, mas também de outras colônias portuguesas ao redor do mundo, o que por sua vez acabou gerando conflitos (como a Guerra dos Emboabas), entre os antigos colonos e os recém-chegados.[62]
Para garantir a manutenção da ordem colonial interna, além da defesa do monopólio de exploração econômica do Brasil, o foco da administração colonial portuguesa concentrou-se tanto em manter sob controle e erradicar as principais formas de rebelião e resistência dos escravos (a exemplo do Quilombo dos Palmares),[63] como em reprimir todo movimento por autonomia ou independência política (como a Inconfidência Mineira).[64][65]
Reino unido com Portugal
No final de 1807, forças espanholas e napoleônicas ameaçaram a segurança de Portugal Continental, fazendo com que o Príncipe Regente D. João VI, em nome da rainha Maria I, transferisse a corte real de Lisboa ao Brasil.[66] O estabelecimento da corte portuguesa trouxe o surgimento de algumas das primeiras instituições brasileiras, como bolsas de valores locais[67] e um banco nacional, e acabou com o monopólio comercial que Portugal mantinha sobre o Brasil, liberando as trocas comerciais com outras nações. Em 1809, em retaliação por ter sido forçado a um "autoexílio" no Brasil, o príncipe regente ordenou a conquista portuguesa da Guiana Francesa.[68]
Com o fim da Guerra Peninsular em 1814, os tribunais europeus exigiram que a rainha Maria I e o príncipe regente D. João regressassem a Portugal, já que consideravam impróprio que representantes de uma antiga monarquia europeia residissem em uma colônia. Em 1815, para justificar a sua permanência no Brasil, onde a corte real tinha prosperado nos últimos seis anos, o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves foi criado, estabelecendo, assim, um Estado monárquico transatlântico e pluricontinental.[69] No entanto, isso não foi suficiente para acalmar a demanda portuguesa pelo retorno da corte para Lisboa, como a revolução liberal do Porto exigiria em 1820, e nem o desejo de independência e pelo estabelecimento de uma república por grupos de brasileiros, como a Revolução Pernambucana de 1817 mostrou.[69] Em 1821, como uma exigência de revolucionários que haviam tomado a cidade do Porto,[70] D. João VI foi incapaz de resistir por mais tempo e partiu para Lisboa, onde foi obrigado a fazer um juramento à nova constituição, deixando seu filho, o príncipe Pedro de Alcântara, como Regente do Reino do Brasil.[71]
Independência e Império
Em decorrência desses acontecimentos, a coroa portuguesa tentou, mais uma vez, transformar o Brasil em uma colônia, privando o país do estatuto de Reino, adquirido em 1815.[72] Os brasileiros se recusaram a ceder e D. Pedro ficou com eles, declarando a independência do país do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, em 7 de setembro de 1822.[73] Em 12 de outubro de 1822, Pedro foi declarado o primeiro imperador do Brasil e coroado D. Pedro I em 1 de dezembro do mesmo ano, fundando, assim, o Império do Brasil.[74]
A Guerra da Independência do Brasil, iniciada ao longo deste processo, propagou-se pelas regiões norte, nordeste e ao sul na província de Cisplatina.[75] Os últimos soldados portugueses renderam-se em 8 de março de 1824,[76] sendo a independência reconhecida por Portugal em 29 de agosto de 1825, no tratado do Rio de Janeiro.[77]
A primeira constituição brasileira foi outorgada em 25 de março de 1824, após a sua aceitação pelos conselhos municipais de todo o país.[78][79] Exaurido no Brasil por anos de exercício do poder moderador, período no qual também enfrentou em Pernambuco o movimento separatista conhecido como Confederação do Equador, e inconformado com o rumo que os absolutistas portugueses haviam imprimido à sucessão de D. João VI, D. Pedro I abdicou em 7 de abril de 1831, em favor de seu filho de cinco anos e herdeiro (que viria a ser o imperador Dom Pedro II), e retornou à Europa a fim de recuperar a coroa para sua filha.[80] Como o novo imperador não poderia, até atingir a maturidade, exercer suas prerrogativas constitucionais, a regência foi adotada.[81]
Durante o período regencial ocorreu uma série de rebeliões localizadas, como a Cabanagem, a Revolta dos Malês, a Balaiada, a Sabinada e a Revolução Farroupilha, decorrentes do descontentamento das províncias com o poder central e das tensões sociais latentes de uma nação escravocrata e recém-independente.[82] Em meio a esta agitação, D. Pedro II foi declarado imperador prematuramente em 23 de julho de 1840. Porém, somente ao final daquela década, as últimas revoltas do período regencial e outras posteriores, como a Revolução Praieira, foram debeladas e o país pôde voltar a uma relativa estabilidade política interna.[39]
Internacionalmente, após a perda de Cisplatina, que se tornou o Uruguai, o Brasil saiu vitorioso de três guerras no Cone Sul durante o reinado de Dom Pedro II: a guerra do Prata, a guerra do Uruguai e a guerra do Paraguai naquele que, além de ter sido um dos maiores conflitos da história (o maior da América do Sul), foi o que exigiu o maior esforço de guerra na história do país.[83]
Concernente à questão da escravidão no país, somente após anos de pressão comercial e marítima exercida pelo Reino Unido, em decorrência da lei "Bill Aberdeen", o Brasil concordou em abandonar o tráfico internacional de escravos, em 1850. Apesar disso e da repercussão internacional, dos efeitos políticos e econômicos decorrentes da derrota dos Estados Confederados na Guerra Civil Americana durante a década de 1860, foi apenas em 1888, após um longo processo de mobilização interna e debate para a desmontagem moral e legal da escravidão, que essa foi formalmente abolida no Brasil [84][85] (ver: Pós-abolição no Brasil).
Em 15 de novembro de 1889, desgastada por anos de estagnação econômica, em atrito com a oficialidade do Exército e também com as elites rurais e financeiras (embora por razões diferentes), a monarquia foi derrubada por um golpe militar.[86][87]
Primeira República e Era Vargas
Com o início do governo republicano, sendo pouco mais do que uma ditadura militar, a então nova constituição de 1891[28] previa eleições diretas apenas para 1894 e, embora abolisse a restrição do período monárquico que estabelecia direito ao voto apenas aos que tivessem determinado nível de renda, mantinha o exercício do voto em caráter aberto (não secreto) e, entre outras restrições, circunscrito apenas aos homens, alfabetizados, numa época em que a população do país era majoritariamente analfabeta.[88]
Neste primeiro período, o país republicano manteve um relativo equilíbrio em relação à política externa, que só foi rompido pela questão acriana[89] (1899–1902) e pelo envolvimento do país na Primeira Guerra Mundial (1914–1918).[90][91][92] Internamente, a partir da crise do encilhamento[93][94][95] e da 1ª Revolta da Armada em 1891,[96] iniciou-se um ciclo prolongado de instabilidade financeira, política e social que se estenderia até a década de 1920, mantendo o país assolado por diversas rebeliões, tanto civis[97][98][99] como militares.[100][101][102] Pouco a pouco, estas rebeliões minaram o regime de tal forma que, em 1930, foi possível ao candidato presidencial derrotado nas eleições daquele ano, Getúlio Vargas, na esteira do assassinato de João Pessoa, seu companheiro de chapa, liderar a Revolução de 1930, com o apoio dos militares, e assumir a presidência da república.[103]
Vargas e os militares, que deveriam assumir a presidência apenas temporariamente a fim de implementar reformas democráticas, fecharam o congresso nacional brasileiro e seguiram governando sob estado de emergência, tendo feito a intervenção federal de todos os estados, à exceção de Minas Gerais,[104] substituindo os governadores dos estados por interventores federais, que eram seus apoiadores políticos.[105]
Sob a justificativa de cobrar a implementação das promessas de reformas democráticas em uma nova constituição,[106] em 1932 a oligarquia paulista tentou recuperar o poder através de uma revolução armada[107] e, em 1935, os comunistas se rebelaram na Intentona Comunista,[108] tendo ambos os movimentos sido derrotados. No entanto, a ameaça comunista serviu de pretexto tanto para impedir as eleições previamente estipuladas, como para que Vargas e os militares lançassem mão de outro golpe de Estado em 1937 estabelecendo o Estado Novo, formalizando assim o status ditatorial do regime.[109] Em maio de 1938, houve o Levante Integralista, ainda outra tentativa fracassada de tomada de poder, desta vez por parte dos nacionalistas.[110]
O Brasil manteve-se neutro durante os primeiros anos da Segunda Guerra Mundial (1939–1945) até os antecedentes que o levaram a postar-se ao lado dos Estados Unidos durante a Conferência Interamericana de 1942, realizada no Rio de Janeiro em janeiro, rompendo relações diplomáticas com as potências do Eixo.[111][112] Em represália, as marinhas de guerra da Alemanha nazista e Itália fascista estenderam sua campanha de guerra submarina ao Brasil e, após meses de contínuo afundamento de navios mercantes brasileiros e forte pressão popular, o governo declarou-lhes guerra em agosto daquele ano,[113][112] tendo somente em 1944 enviado uma força expedicionária para combater na Europa.[114][115] Com a vitória aliada em 1945 e o fim dos regimes nazifascistas na Europa, a posição de Vargas tornou-se insustentável e ele foi rapidamente deposto por outro golpe militar.[116] A democracia foi "restabelecida"[117] e o general Eurico Gaspar Dutra foi eleito presidente, tomando posse em 1946.[118] Tendo voltado ao poder democraticamente eleito em 1950, Vargas suicidou-se em agosto de 1954, em meio a uma crise política.[119][120]
Quarta República e ditadura militar
Vários governos provisórios breves sucederam-se após o suicídio de Vargas.[121] Em 1955, através de eleições diretas, Juscelino Kubitschek tornou-se presidente e assumiu uma postura conciliadora em relação à oposição política, o que lhe permitiu governar sem grandes crises.[122] A economia e o setor industrial cresceram consideravelmente,[123] mas sua maior conquista foi a construção da nova capital, Brasília, inaugurada em 1960.[124]
O sucessor de Kubitschek, Jânio Quadros, eleito em 1960, renunciou em 1961 menos de sete meses após assumir o cargo.[125] Seu vice-presidente, João Goulart, assumiu a presidência, mas suscitou forte oposição política[126] e foi deposto pelo Golpe de 1964 que resultou na instauração de um regime militar.[127]
O novo regime se destinava a ser transitório,[128] mas, cada vez mais fechado em si mesmo, tornou-se uma ditadura plena com a promulgação do Ato Institucional n.º 5 em 1968.[129] A censura e a repressão em todas as suas formas, incluindo a tortura, não se restringiram aos políticos oposicionistas e militantes de esquerda. A sua ação alcançou a todos aqueles a quem o regime encarava como opositores, ou a eles ligados, o que abrangeu praticamente todos os setores sociais; entre eles artistas, estudantes, jornalistas, clérigos, sindicalistas, professores, intelectuais, além dos próprios militares e policiais que expressassem qualquer discordância ao regime[130][131] e familiares de presos políticos.[132][133]
Através da Operação Condor, o governo brasileiro também participou na perseguição internacional a dissidentes sul-americanos em geral.[134] A exemplo de outros regimes ditatoriais na história, o regime militar brasileiro atingiu o auge de sua popularidade num momento de alto crescimento econômico, que ficou conhecido como "milagre econômico", momento este que coincidiu com o auge da repressão.[135]
Lentamente, no entanto, o desgaste natural de anos de poder ditatorial, que não abrandou a repressão mesmo após a derrota da guerrilha de esquerda,[136][137] somado à inabilidade em lidar com as crises econômicas do período, o crescimento da oposição política nas eleições regionais[138] e ainda as pressões populares, tornou inevitável a abertura política do regime que, por seu lado, foi conduzida pelos generais Geisel e Golbery.[139] Com a promulgação da Lei da Anistia em 1979, o Brasil lentamente iniciou a volta à democracia, que se completaria na década de 1980.[140]
Sexta República
Após o movimento popular das Diretas Já, os civis voltaram ao poder em 1985 inaugurando a chamada Nova República, com a eleição do oposicionista Tancredo Neves, que, entretanto, não assumiu o cargo devido à morte decorrente de uma grave doença.[141] Seu vice, José Sarney, assumiu a presidência,[142] tornando-se impopular ao longo de seu mandato por conta da piora da crise econômica e hiperinflação herdadas do regime militar, mesmo com uma breve euforia inicial do seu Plano Cruzado.[143] Sarney deu continuidade ao programa de governo de Tancredo Neves instaurando, em 1987, uma Assembleia Nacional Constituinte,[144] que promulgou a atual Constituição brasileira.[145] No entanto, o fracasso do Governo Sarney na área econômica e o consequente desgaste político permitiu a eleição, em 1989, do quase desconhecido Fernando Collor, que posteriormente sofreu processo de impeachment pelo Congresso Nacional brasileiro em 1992, com seu vice-presidente, Itamar Franco, assumindo o cargo em decorrência.[146]
Do novo ministério nomeado por Itamar, com integrantes de praticamente todos os partidos que aprovaram o impeachment de Collor.[147] destacou-se Fernando Henrique Cardoso (FHC), como ministro da Fazenda e coordenador do bem-sucedido Plano Real,[148][c] que trouxe estabilidade para a economia brasileira, após décadas de inúmeros planos econômicos de governos anteriores que haviam fracassado na tentativa de controlar a hiperinflação.[146] Em consequência, FHC foi eleito presidente na eleição presidencial de 1994 e novamente em 1998.[149] A transição pacífica de poder para seu principal opositor, Luiz Inácio Lula da Silva, eleito em 2002 e reeleito em 2006, mostrou que o Brasil finalmente conseguiu alcançar a sua muito procurada estabilidade política.[150]
Nas eleições de 2010, Dilma Rousseff tornou-se a primeira mulher eleita presidente.[151] Em junho de 2013, irromperam no país manifestações populares por diversas reivindicações sociais.[152] Após as polarizadas eleições de 2014, Rousseff foi reeleita, no entanto, em 2015, sua rejeição atingiu quase 70% em meio a protestos populares, ao mesmo tempo em que vários políticos eram investigados pela Polícia Federal.[153] Em abril de 2016, a Câmara iniciou um processo de impeachment contra a presidente, que foi ratificado pelo Senado em maio.[154] Rousseff foi deposta em 31 de agosto e seu vice, Michel Temer, assumiu o cargo.[155]
Em 2018, o ex-presidente Lula foi condenado e preso por corrupção e lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Lava Jato.[156] Nas eleições daquele ano, elegeu-se presidente o candidato Jair Bolsonaro, do Partido Social Liberal (PSL), que venceu no segundo turno Fernando Haddad, do Partido dos Trabalhadores (PT), com o apoio de 55,13% dos votos válidos.[157] No início da década de 2020, o Brasil se tornou um dos países mais atingidos durante a pandemia de COVID-19, recebendo o segundo maior número de mortes em todo o mundo, depois dos Estados Unidos.[158] Especialistas culparam amplamente a situação pela liderança de Bolsonaro, que durante toda a pandemia minimizou repetidamente a ameaça do COVID-19 e dissuadiu estados e municípios de aplicar medidas de distanciamento social.[158][159][160]
Em maio de 2021, Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que concorreria a um terceiro mandato na eleição presidencial de 2022, contra Bolsonaro.[161] No dia 2 de outubro, na votação do primeiro turno, Lula ficou em primeiro lugar com apoio de 48,43% do eleitorado, classificando-se para o segundo turno com Bolsonaro, que recebeu 43,20% dos votos. No segundo turno, Lula recebeu 50,90% dos votos contra 49,10% de Bolsonaro, o resultado mais acirrado da história das eleições presidenciais brasileiras.[162] Lula recebeu o maior número de votos em uma eleição brasileira, se tornou o primeiro presidente do Brasil eleito para três mandatos, o primeiro desde Getúlio Vargas a servir em mandatos não consecutivos e também o primeiro candidato a vencer um presidente em exercício.[163][164]
Em 8 de janeiro de 2023, uma semana após a posse de Lula, uma multidão de apoiadores extremistas de Bolsonaro atacou as sedes do governo federal brasileiro na capital, Brasília, após várias semanas de manifestações golpistas. A turba invadiu e vandalizou o Palácio do Planalto, o Palácio do Congresso Nacional e o Palácio do Supremo Tribunal Federal na Praça dos Três Poderes, com o objetivo de derrubar Lula e instigar líderes militares a desferir um golpe de estado e interromper a transição democrática do poder.[165][166] Em resposta, Lula decretou intervenção no governo do Distrito Federal.[167]
Geografia
O território brasileiro é cortado por dois círculos imaginários: a Linha do Equador, que passa pela embocadura do Amazonas, e o Trópico de Capricórnio, que corta o município de São Paulo.[168] O país ocupa uma vasta área ao longo da costa leste da América do Sul e inclui grande parte do interior do continente,[169] compartilhando fronteiras terrestres com Uruguai ao sul; Argentina e Paraguai a sudoeste; Bolívia e Peru a oeste; Colômbia a noroeste e Venezuela, Suriname, Guiana e com o departamento ultramarino francês da Guiana Francesa ao norte. O país compartilha uma fronteira comum com todos os países da América do Sul, exceto Equador e Chile.[169]
O Brasil também engloba uma série de arquipélagos oceânicos, como Fernando de Noronha, Atol das Rocas, São Pedro e São Paulo e Trindade e Martim Vaz.[14] O seu tamanho, relevo, clima e recursos naturais fazem do Brasil um país geograficamente diverso.[169]
O país é o quinto maior do mundo em área territorial, com 8 510 417,771 km²,[9][10] depois de Rússia, Canadá, China e Estados Unidos, incluindo 157 630 km² de água.[14]
Seu território abrange quatro fusos horários, a partir de UTC−5 no Acre e sudoeste do Amazonas; UTC−4 em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Roraima e maior parte do Amazonas; UTC−3 (horário oficial do Brasil) em Goiás, Distrito Federal, Pará, Amapá e todos os estados das regiões Nordeste, Sudeste e Sul e UTC−2 nas ilhas do Atlântico.[7]
Clima
O clima do Brasil dispõe de uma ampla variedade de condições de tempo em uma grande área e topografia variada, mas a maior parte do país é tropical.[14] Segundo o sistema Köppen, o Brasil acolhe seis principais subtipos climáticos: equatorial, tropical, semiárido, tropical de altitude, temperado e subtropical. As diferentes condições climáticas produzem ambientes que variam de florestas equatoriais no Norte e regiões semiáridas no Nordeste, para florestas temperadas de coníferas no Sul e savanas tropicais no Brasil central.[170] Muitas regiões têm microclimas totalmente diferentes.[171][172]
O clima equatorial caracteriza grande parte do norte do Brasil. Não existe uma estação seca real, mas existem algumas variações no período do ano em que mais chove.[170] Temperaturas médias de 25 °C,[172] com mais variação de temperatura significativa entre a noite e o dia do que entre as estações. As chuvas no Brasil central são mais sazonais, característico de um clima de savana.[171] Esta região é tão extensa como a bacia amazônica, mas tem um clima muito diferente, já que fica mais ao sul, em uma latitude inferior.[170] O Sul e parte do Sudeste possuem condições de clima temperado, com invernos frescos e temperatura média anual não superior a 18 °C;[172] geadas de inverno são bastante comuns, com ocasional queda de neve nas áreas mais elevadas.[170][171]
No interior do nordeste, a precipitação sazonal é ainda mais extrema. A região de clima semiárido geralmente recebe menos de 800 milímetros de chuva,[173] a maior parte em um período de três a cinco meses no ano[174] e por vezes menos do que isso, resultando em longos períodos de seca.[171] A Grande Seca de 1877–78, a mais grave já registrada no país,[175] causou cerca de meio milhão de mortes.[176] Outra em 1915 foi devastadora também.[177]
Topografia e hidrografia
A topografia brasileira também é diversificada e inclui morros, montanhas, planícies, planaltos e cerrados. Grande parte do terreno se situa entre 200 e 800 metros de altitude.[178]
A área principal de terras altas ocupa mais da metade sul do país. As partes noroeste do planalto são compostas por terreno, amplo rolamento quebrado por baixo e morros arredondados. A seção sudeste é mais robusta, com uma massa complexa de cordilheiras e serras atingindo altitudes de até 1 200 metros. Esses intervalos incluem as serras do Espinhaço, da Mantiqueira e do Mar.[178]
No norte, o planalto das Guianas constitui um fosso de drenagem principal, separando os rios que correm para o sul da Bacia Amazônica dos que deságuam no sistema do rio Orinoco, na Venezuela, ao norte. O ponto mais alto no Brasil é o Pico da Neblina, na Serra do Imeri (fronteira com a Venezuela), com 2 994 metros, e o menor é o Oceano Atlântico.[14]
O Brasil tem um sistema denso e complexo de rios, um dos mais extensos do mundo, com oito grandes bacias hidrográficas, que drenam para o Atlântico. Os rios mais importantes são o Amazonas (o maior rio do mundo tanto em comprimento — 6 937,08 quilômetros de extensão — como em termos de volume de água — vazão de 12,5 bilhões de litros por minuto), o Paraná e seu maior afluente, o Iguaçu (que inclui as cataratas do Iguaçu), o Negro, São Francisco (maior rio totalmente brasileiro), Xingu, Madeira e Tapajós.[179]
Biodiversidade e meio ambiente
A grande extensão territorial do Brasil abrange diferentes ecossistemas, como a Floresta Amazônica, reconhecida como tendo a maior diversidade biológica do mundo. Os rios amazônicos fornecem uma variedade de habitats, incluindo pântanos e riachos, cada um abrigando diferentes tipos de vida selvagem.[180] A mata Atlântica e o cerrado, sustentam também grande biodiversidade,[181] além da caatinga,[174] fazendo do Brasil um país megadiverso. No sul, a floresta de araucárias cresce sob condições de clima temperado.[181]
A rica vida selvagem do Brasil reflete a variedade de habitats naturais. Os cientistas estimam que o número total de espécies vegetais e animais no Brasil seja de aproximadamente de quatro milhões.[181] Grandes mamíferos incluem pumas, onças, jaguatiricas, raros cachorros-vinagre, raposas, queixadas, antas, tamanduás, preguiças, gambás e tatus. Veados são abundantes no sul e muitas espécies de platyrrhini são encontradas nas florestas tropicais do norte.[181][182] A preocupação com o meio ambiente tem crescido em resposta ao interesse mundial nas questões ambientais.[183]
O patrimônio natural do Brasil está seriamente ameaçado pela pecuária e agricultura, exploração madeireira, mineração, reassentamento, desmatamento, extração de petróleo e gás, a sobrepesca, comércio de espécies selvagens, barragens e infraestrutura, contaminação da água, fogo, espécies invasoras e pelos efeitos do aquecimento global.[180][184] A construção de estradas em áreas de floresta, tais como a BR-230 e a BR-163, abriu áreas anteriormente remotas para a agricultura e para o comércio; barragens inundaram vales e habitats selvagens e minas criaram cicatrizes na terra e poluíram a paisagem.[183][185] Em dezembro de 2016, conforme estudos da Embrapa, a vegetação nativa preservada cobria 61% do território brasileiro. A agricultura ocupava 8% do território nacional enquanto as pastagens cobriam 19,7%.[186] Em 2014, segundo o IBGE, o Brasil tinha 3 299 espécies ameaçadas de extinção.[187]
Demografia
A população do Brasil, conforme estimativas realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2024, foi de 212,583,750 habitantes[13] (23,86 habitantes por quilômetro quadrado),[188] com uma proporção de homens e mulheres de 0,94:1.[189] A população está fortemente concentrada nas regiões Sudeste (84,8 milhões de habitantes), Nordeste (54,6 milhões) e Sul (29,9 milhões), enquanto as duas regiões mais extensas, o Norte e o Centro-Oeste, que formam quase dois terços do território nacional, contam com respectivamente 17,3 e 16,2 milhões de habitantes.[190]
A população brasileira aumentou significativamente entre 1940 e 1970, devido a um declínio na taxa de mortalidade, embora a taxa de natalidade também tenha passado por um ligeiro declínio no período. Na década de 1940 a taxa de crescimento anual da população foi de 2,4%, subindo para 3% em 1950 e permanecendo em 2,9% em 1960, com a expectativa de vida subindo de 44 para 54 anos[191] e para 77 anos em 2021.[192] A taxa de aumento populacional tem vindo a diminuir desde 1960, de 3,04% ao ano entre 1950–1960 para 1,05% em 2008 e deverá cair para um valor negativo, de -0,29%, em 2050,[193] completando assim a transição demográfica.[194]
Urbanização
Os maiores aglomerados urbanos do Brasil, de acordo com a estimativa do IBGE para 2022, são as conurbações de São Paulo (com 20 684 947 habitantes), Rio de Janeiro (11 760 789), Belo Horizonte (4 963 116), Brasília (3 858 028) e Recife (3 783 101).[195] Existem também grandes concentrações urbanas no interior do país: Campinas, Baixada Santista, São José dos Campos e Sorocaba, todas no estado de São Paulo.[195] Quase todas as capitais são as maiores cidades de seus estados, com exceção de Vitória, capital do Espírito Santo, e Florianópolis, a capital de Santa Catarina.[195]
Concentrações urbanas mais populosas do Brasil Censo de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)[195][nota 2] | |||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
São Paulo Rio de Janeiro | |||||||||||
Posição | Localidade | Unidade federativa | Pop. | Posição | Localidade | Unidade federativa | Pop. | ||||
1 | São Paulo | São Paulo | 20 673 280 | 11 | Campinas | São Paulo | 2 093 118 | ||||
2 | Rio de Janeiro | Rio de Janeiro | 11 760 550 | 12 | Manaus | Amazonas | 2 063 689 | ||||
3 | Belo Horizonte | Minas Gerais | 4 963 704 | 13 | Belém | Pará | 1 957 533 | ||||
4 | Brasília | Distrito Federal–Goiás | 3 858 760 | 14 | Vitória | Espírito Santo | 1 756 172 | ||||
5 | Recife | Pernambuco | 3 783 639 | 15 | Baixada Santista | São Paulo | 1 672 991 | ||||
6 | Porto Alegre | Rio Grande do Sul | 3 679 298 | 16 | S. J. dos Campos | São Paulo | 1 589 875 | ||||
7 | Fortaleza | Ceará | 3 424 978 | 17 | São Luís | Maranhão | 1 458 836 | ||||
8 | Curitiba | Paraná | 3 382 210 | 18 | Natal | Rio Grande do Norte | 1 263 738 | ||||
9 | Salvador | Bahia | 3 320 568 | 19 | Maceió | Alagoas | 1 194 596 | ||||
10 | Goiânia | Goiás | 2 481 043 | 20 | Florianópolis | Santa Catarina | 1 183 874 |
Composição étnica
Segundo exames genéticos, ao contrário da crença popular, os brasileiros são em média majoritariamente europeus: 72%, seguidos por 11% da África subsaariana e em terceiro lugar a origem indigena americana com 6,5%.[198]
Já segundo o IBGE, no censo de 2022 45,34% da população (92 083 286) se autodeclararam como pardos; 43,46% (88 252 121) como brancos; 10,17% (20.656.458) como pretos; 0,6% (1 227 642) como indígenas e 0,42% (850 130) como amarelos.[190]
Em 2007, a Fundação Nacional do Índio (FUNAI) relatou a existência de 67 tribos indígenas isoladas em regiões remotas do Brasil, a maioria delas no interior da Floresta Amazônica. Acredita-se que o Brasil possua o maior número de povos isolados do mundo.[199]
A maioria dos brasileiros descende de colonos portugueses, imigrantes europeus, escravos africanos e de povos indígenas do país.[200] Desde a chegada dos portugueses em 1500, um considerável número de uniões entre estes três grupos foi realizado. A população parda[201][202] é uma categoria ampla que inclui caboclos (descendentes de brancos e indígenas), mulatos (descendentes de brancos e negros) e cafuzos (descendentes de negros e indígenas).[201]
Os pardos e mulatos formam a maioria da população nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.[203] A população mulata concentra-se geralmente na costa leste da região Nordeste, da Bahia à Paraíba[204][205] e também no norte do Maranhão,[206][207] sul de Minas Gerais[208] e no leste do Rio de Janeiro.[204][208]
No século XIX o Brasil abriu suas fronteiras à imigração. Cerca de cinco milhões de pessoas de mais de 60 países migraram para o Brasil entre 1808 e 1972, a maioria delas de Portugal, Itália, Espanha, Alemanha, Japão e Oriente Médio.[34]
Religiões
A Constituição prevê liberdade de religião, ou seja, proíbe qualquer tipo de intolerância religiosa e a Igreja e o Estado estão oficialmente separados, sendo o Brasil um país secular.[210]
Em 2000, a religião católica representava 73,6% do total no país. Em 2010, era 64,6%, sendo observada pela primeira vez a redução em números absolutos (de 124 980 132 para 123 280 172).[211][212][213][214] Ainda assim, o perfil religioso brasileiro continua tendo uma maioria predominantemente católica (42,4% a mais que a segunda maior religião do país, o protestantismo).[215][216][217] De acordo com o censo de 2010, entre os estados, o Rio de Janeiro apresenta a menor proporção de católicos, 45,8%; e o Piauí, a maior, 85,1%. Já a proporção de evangélicos era maior em Rondônia (33,8%) e menor no Piauí (9,7%).[217]
Em outubro de 2009, foi aprovado pelo Senado e decretado pelo Presidente da República em fevereiro de 2010 um acordo com o Vaticano, em que é reconhecido o Estatuto Jurídico da Igreja Católica no Brasil. O acordo confirmou normas que já eram normalmente cumpridas sobre ensino religioso nas escolas públicas de ensino fundamental (que assegura também o ensino de outras crenças), casamento e assistência espiritual em presídios e hospitais. O projeto sofreu críticas de parlamentares que entendiam como o fim do Estado laico com a aprovação do acordo.[218][219]
Idiomas
A língua oficial do Brasil é o português,[a] que é falado por quase toda a população e é praticamente o único idioma usado nos meios de comunicação, nos negócios e para fins administrativos. O país é o único lusófono da América e o idioma tornou-se uma parte importante da identidade nacional brasileira.[221]
O português brasileiro teve o seu próprio desenvolvimento, influenciado por línguas ameríndias, africanas e por outros idiomas europeus.[222] Como resultado, essa variante é um pouco diferente, principalmente na fonologia, do português lusitano. Essas diferenças são comparáveis àquelas entre o inglês americano e o inglês britânico.[222]
Em 2008, a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que inclui representantes de todos os países cujo português é o idioma oficial, chegou a um acordo sobre a padronização ortográfica da língua, com o objetivo de reduzir as diferenças entre as duas variantes. A todos os países da CPLP foi dado o prazo de 2009 até 2016 para adaptarem-se às mudanças necessárias.[223]
Idiomas minoritários são falados em todo o país. O censo de 2010 contabilizou 305 etnias indígenas no Brasil, que falam 274 línguas diferentes. Dos indígenas com cinco ou mais anos, 37,4% falavam uma língua indígena e 76,9% falavam português.[224] Há também comunidades significativas de falantes do alemão (na maior parte o Hunsrückisch, um dialeto alto-alemão) e italiano (principalmente o talian, de origem vêneta) no sul do país, os quais são influenciados pelo idioma português.[225][226]
Diversos municípios brasileiros cooficializaram outras línguas,[227] como São Gabriel da Cachoeira, no estado do Amazonas, onde ao nheengatu, tukano e baniwa, que são línguas ameríndias, foi concedido o estatuto cooficial com o português.[228] Outros municípios, como Santa Maria de Jetibá (no Espírito Santo) e Pomerode (em Santa Catarina) também cooficializaram outras línguas alóctones, como o alemão e o pomerano.[220] Os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul também possuem o talian como patrimônio linguístico oficial,[229][230] enquanto o Espírito Santo, em agosto de 2011, incluiu em sua constituição o pomerano, junto com o alemão, como seus patrimônios culturais.[231]
Governo e política
A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios, todos autônomos, nos termos da constituição.[8] A União, os estados, o Distrito Federal e os municípios são as esferas de governo. A Federação está definida em cinco princípios fundamentais:[8] soberania, cidadania, dignidade da pessoa humana, os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e o pluralismo político. Os ramos clássicos tripartite de governo (executivo, legislativo e judiciário no âmbito do sistema de controle e equilíbrios) são oficialmente criados pela Constituição.[8] O executivo e o legislativo estão organizados de forma independente em todas as esferas de governo, enquanto o judiciário é organizado apenas a nível federal e nas esferas estadual e do Distrito Federal.[232]
Todos os membros do executivo e do legislativo são eleitos diretamente.[233][234][235] Juízes e outros funcionários judiciais são nomeados após aprovação em exames de entrada.[233] O voto é obrigatório para os alfabetizados entre 18 e 70 anos e facultativo para analfabetos e aqueles com idade entre 16 e 18 anos ou superior a 70 anos.[8] Quase todas as funções governamentais e administrativas são exercidas por autoridades e agências filiadas ao Executivo.[236] A forma de governo é a de uma república democrática, com um sistema presidencial. O presidente é o chefe de Estado e de Governo e é eleito para um mandato de quatro anos, com a possibilidade de reeleição para um segundo mandato consecutivo. Ele é responsável pela nomeação dos ministros de Estado, que o auxiliam no governo.[8][237]
As casas legislativas de cada entidade política são a principal fonte de direito no Brasil. O Congresso Nacional é a legislatura bicameral da Federação, composto pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal. Autoridades do Judiciário exercem funções jurisdicionais, quase exclusivamente.[232] Quase todos os partidos políticos estão representados no Congresso.[238] É comum que os políticos mudem de partido e, assim, a proporção de assentos parlamentares detidos por partidos muda regularmente. Os maiores partidos, de acordo com o número de filiados, são o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), Partido dos Trabalhadores (PT), Partido Renovação Democrática (PRD),[nota 3] Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), Progressistas (PP), Partido Democrático Trabalhista (PDT), União Brasil (UNIÃO), Podemos (PODE),[nota 4] Partido Liberal (PL), Partido Socialista Brasileiro (PSB), Republicanos, Cidadania (CDN).[239]
Direito
O direito brasileiro é baseado na tradição do código civil, parte do sistema romano-germânico. Assim, os conceitos de direito civil prevalecem sobre práticas de direito comum. A maior parte da legislação brasileira é codificada, apesar de leis não codificadas serem uma parte substancial do sistema, desempenhando um papel complementar. Decisões do Tribunal e orientações explicativas, no entanto, não são vinculativas sobre outros casos específicos, exceto em algumas situações.[240]
Obras de doutrina e as obras de juristas acadêmicos têm forte influência na criação de direito e em casos de direito. O sistema jurídico baseia-se na Constituição Federal, que foi promulgada em 5 de outubro de 1988 e é a lei fundamental do Brasil. Todas as outras legislações e as decisões das cortes de justiça devem corresponder a seus princípios.[241] Os estados têm suas próprias constituições, que não devem entrar em contradição com a constituição federal.[242] Os municípios e o Distrito Federal não têm constituições; em vez disso, eles têm leis orgânicas.[243] Entidades legislativas são a principal fonte das leis, embora, em determinadas questões, organismos dos poderes judiciário e executivo possam promulgar normas jurídicas.[232]
A jurisdição é administrada pelas entidades do poder judiciário brasileiro, embora em situações raras a Constituição Federal permita que o Senado Federal interfira nas decisões judiciais. Existem jurisdições especializadas como a Justiça Militar, a Justiça do Trabalho e a Justiça Eleitoral. O tribunal mais alto é o Supremo Tribunal Federal. Este sistema tem sido criticado nas últimas décadas devido à lentidão com que as decisões finais são emitidas. Ações judiciais de recurso podem levar vários anos para serem resolvidas e, em alguns casos, mais de uma década para expirar antes de as decisões definitivas serem tomadas.[244]
Crime e aplicação da lei
A Constituição brasileira, em seu artigo 144.º, estabelece oito instituições para a execução das leis de segurança pública — sete com a função titular: Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Ferroviária Federal, Polícia Penal Federal, Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia Penal dos Estados — e uma com a função conexa e auxiliar à atividade de segurança pública: as guardas municipais. Destas, quatro são filiadas às autoridades federais, três aos governos estaduais e as guardas municipais aos governos municipais. As instituições supracitadas são de responsabilidade do Poder Executivo, ou seja: dos governos Federal, do Distrito Federal, dos Estados Federados ou Municípios.[8]
Além disso, existem as instituições dos poderes Legislativo Federal (Departamento de Polícia Legislativa e Polícia do Senado Federal) e Judiciário Federal (Polícia Judicial do Supremo Tribunal Federal).[8] A Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) também pode atuar em situações de distúrbio público, originadas em qualquer ponto do território nacional, a partir da aprovação dos governadores dos estados.[245] Quando houver ainda o esgotamento do uso das forças tradicionais de segurança pública, nas situações graves de perturbação da ordem, pode o presidente da República, por ordem expressa, autorizar o uso das Forças Armadas, para a Garantia da Lei e da Ordem (GLO).[246]
O país tem níveis acima da média de crimes violentos e níveis particularmente altos de violência armada e de homicídio. Em 2012, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estimou o número de 32 mortes para cada 100 mil habitantes, uma das mais altas taxas de homicídios intencionais do mundo.[247] O índice considerado suportável pela OMS é de dez homicídios por 100 mil habitantes.[248] No entanto, existem diferenças entre os índices de criminalidade dentro do país: enquanto em São Paulo a taxa de homicídios registrada em 2020 foi de 6,62 mortes para cada grupo de 100 mil habitantes, no Ceará chegou a 43,37 homicídios para cada 100 mil pessoas; no mesmo ano a taxa nacional foi de 19,89 mortes por 100 mil habitantes.[249]
O Brasil também tem altos níveis de encarceramento e a quarta maior população carcerária do mundo (atrás de Estados Unidos, China e Rússia), com um total estimado em mais 600 mil presos (300 para cada 100 mil habitantes) em todo o país (junho de 2015), um aumento de cerca de 161% em relação ao índice registrado em 2000.[250] O alto número de presos acabou por sobrecarregar o sistema prisional brasileiro, levando a um déficit de mais de 200 mil vagas dentro das prisões do país.[251]
Forças armadas
As Forças Armadas do Brasil compreendem o Exército Brasileiro, a Marinha do Brasil e a Força Aérea Brasileira[8] e são a maior força militar da América Latina, a segunda maior de toda a América. O Brasil também é uma das nações com as maiores capacidades bélicas do mundo.[252] O país foi considerado a 9° maior potência militar do planeta em 2021.[253][254] As polícias militares estaduais e os corpos de bombeiros militares são descritas como forças auxiliares e reservas do Exército pela Constituição,[8] mas sob o controle de cada estado e de seus respectivos governadores.[8]
O Exército é responsável pelas operações militares por terra, possui o maior efetivo da América Latina, contando com uma força de cerca de 334 500 soldados. Também possui a maior quantidade de veículos blindados da América do Sul, somados os veículos blindados para transporte de tropas e carros de combate principais.[255]
A Força Aérea Brasileira é o ramo de guerra aérea das Forças Armadas Brasileiras.[256] De acordo com o Flight International e do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos, a FAB tem uma força ativa de 77 454 militares e opera em torno de 627 aeronaves, sendo a maior força aérea do hemisfério sul e a segunda na América, após a Força Aérea dos Estados Unidos.[257]
A Marinha é responsável pelas operações navais e pela guarda das águas territoriais brasileiras. É a mais antiga das Forças Armadas brasileiras, possui o maior efetivo de fuzileiros navais da América Latina, estimado em 15 000 homens,[258] tendo o Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais como sua principal unidade.[259] A Marinha também possui um grupo de elite especializado em retomar navios e instalações navais, o Grupamento de Mergulhadores de Combate, unidade especialmente treinada para proteger as plataformas petrolíferas brasileiras ao longo de sua costa.[260]
Política externa
Embora alguns problemas sociais e econômicos impeçam o Brasil de exercer poder global efetivo,[261] o país é hoje um líder político e econômico na América Latina. Esta alegação, porém, é parcialmente contestada por outros países, como a Argentina e o México, que se opõem ao objetivo brasileiro de obter um lugar permanente como representante da região no Conselho de Segurança das Nações Unidas.[262][263]
Entre a Segunda Guerra Mundial e a década de 1990, os governos democráticos e militares procuraram expandir a influência do Brasil no mundo, prosseguindo com uma política externa e industrial independente. Atualmente o país tem como objetivo reforçar laços com outros países da América do Sul e exercer a diplomacia multilateral, através das Nações Unidas e da Organização dos Estados Americanos.[264]
A atual política externa do Brasil é baseada na posição do país como uma potência regional na América Latina, um líder entre os países em desenvolvimento (como os BRICS) e uma superpotência mundial emergente.[265] A política externa brasileira em geral tem refletido multilateralismo, resolução de litígios de forma pacífica e não intervenção nos assuntos de outros países.[266] A Constituição brasileira determina também que o país deve buscar uma integração econômica, política, social e cultural com as nações da América Latina, através de organizações como Mercosul e CELAC.[8][261][262][263]
Subdivisões
O Brasil é uma Federação constituída pela união indissolúvel dos 26 estados, do Distrito Federal e dos 5 571 municípios.[15][267] Os estados e municípios são unidades federativas, isto é, entidades subnacionais autônomas (autogoverno, autolegislação e autoarrecadação) que possuem natureza de pessoa jurídica de direito público.[8]
Atualmente o Brasil é dividido política e administrativamente em 26 estados e um distrito federal. O poder executivo é exercido por um governador e o legislativo pelas assembleias legislativas, sendo todos eleitos quadrienalmente. O poder judiciário é exercido por tribunais estaduais de primeira e segunda instância que cuidam da justiça comum. O Distrito Federal tem características comuns aos estados e aos municípios. Ao contrário dos estados, não pode ser dividido em municípios. Por outro lado, pode arrecadar tributos atribuídos como se fosse um estado e, também, como município.[8]
Os municípios são uma circunscrição territorial dotada de personalidade jurídica e com certa autonomia administrativa, sendo as menores unidades autônomas da Federação. Cada município tem sua própria lei orgânica que define a sua organização política, mas limitada pela Constituição Federal.[8] Há um total de 5 571 municípios em todo o território nacional, alguns poucos com população superior a um milhão de habitantes (São Paulo com mais de onze milhões), outros com menos de vinte mil pessoas.[268] Há ainda alguns municípios com área maior do que estados ou mesmo de países. Altamira, no Pará, com quase 160 mil km², é o maior município brasileiro em território, sendo quase duas vezes maior que Portugal e ainda maior que dez estados.[269][270]
Economia
O Brasil é a maior economia da América Latina, a segunda da América (atrás apenas dos Estados Unidos) e a nona maior do mundo em PIB nominal (tendo alcançado sua posição mais alta em 2011, na sexta colocação);[271] em paridade do poder de compra, ocupa o oitavo lugar, de acordo com o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial.[4]
O país tem uma economia mista capitalista com vastos recursos naturais. Estima-se que a economia brasileira se irá tornar uma das cinco maiores do mundo nas próximas décadas.[272] Ativo em setores como mineração, manufatura, agricultura e serviços, o Brasil tem uma força de trabalho de mais de 120 milhões de pessoas (6.ª maior do mundo) e desemprego de 11,7% (38.º no mundo).[273]
O país vem ampliando sua presença nos mercados financeiros e de commodities internacionais e é um BRICS.[274] O Brasil tem sido o maior produtor mundial de café dos últimos 150 anos [25] e tornou-se o quarto maior mercado de automóveis do mundo.[275]
Entre os principais produtos de exportação em 2019 estavam: soja, petróleo, minério de ferro, celulose, milho, carne bovina, carne de frango, farelo de soja, açúcar e café. O país também exporta: aeronaves, equipamentos elétricos, automóveis, partes de veículos, etanol combustível, ouro, calçados, suco de laranja, algodão, tabaco, ferro semiacabado, entre outros produtos.[276][277][278]
O país participa de diversos blocos econômicos como o Mercado Comum do Sul (Mercosul), o G20 e o Grupo de Cairns, e sua economia corresponde a três quintos da produção industrial da economia sul-americana. O Brasil comercializa regularmente com mais de uma centena de países, sendo que 74% dos bens exportados são manufaturas ou semimanufaturas. Os maiores parceiros são: União Europeia, Mercosul, América Latina, Ásia e Estados Unidos.[282]
De acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) o setor do agronegócio brasileiro responde por 23% do PIB brasileiro (2013).[283] O Brasil está entre os países com maior produtividade no campo, apesar das barreiras comerciais e das políticas de subsídios adotadas pelos países desenvolvidos.[284] Em relatório divulgado em 2010 pela OMS, o país é o terceiro maior exportador de produtos agrícolas do mundo, atrás apenas de Estados Unidos e União Europeia.[279]
A indústria de automóveis, aço, petroquímica, computadores, aeronaves e bens de consumo duradouros contabilizam 30,8% do produto interno bruto brasileiro. A atividade industrial está concentrada geograficamente nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Campinas, Porto Alegre, Belo Horizonte, Manaus, Salvador, Recife e Fortaleza.[285]
Entre as empresas mais conhecidas do Brasil estão: Brasil Foods, Perdigão, Sadia e JBS (setor alimentício); Embraer (setor aéreo); Azaleia e Havaianas (calçados); Petrobras (setor petrolífero); Companhia Vale do Rio Doce (mineração); Marcopolo e Busscar (carroceiras); Gerdau (siderúrgicas) e Organizações Globo (comunicação).
A corrupção, no entanto, custa ao Brasil quase 41 bilhões de dólares por ano e 69,9% das empresas do país identificam esse problema como um dos principais entraves para conseguirem penetrar com sucesso no mercado global.[286] No Índice de Percepção da Corrupção de 2014, criado pela Transparência Internacional, o Brasil é classificado na 69ª posição entre os 175 países avaliados.[287] O poder de compra brasileiro também é corroído pelo conjunto de problemas nacionais chamado "custo Brasil". Além disso, o país apresenta uma das menores taxas de participação do comércio exterior no PIB, sendo classificado como uma das economias mais fechadas do mundo.[288][289]
No Índice de Liberdade Econômica de 2015, por exemplo, o país foi classificado no 118º lugar entre 178 nações avaliadas.[290] Apesar de também ser um problema crônico, desde 2001 os níveis de desigualdade social e econômica vêm caindo, chegando em 2011 aos níveis de 1960, embora o país ainda esteja entre os 12 mais desiguais do planeta.[291]
Turismo
O turismo é um setor crescente e fundamental para a economia de várias regiões do país. O país recebeu 6 milhões de turistas estrangeiros em 2013, sendo classificado, em termos de chegadas de turistas internacionais, como o principal destino da América do Sul e o segundo na América Latina, depois do México.[292]
As receitas de turistas internacionais atingiram 5,9 bilhões de dólares em 2010, uma recuperação da crise econômica de 2008-2009.[293] Os registros históricos de 5,4 milhões de visitantes internacionais e 6,775 bilhões de dólares em receitas foram atingidos em 2011.[294][295]
O Best in Travel 2014, uma classificação anual dos melhores destinos feita pelo guia de viagens Lonely Planet, classificou o Brasil como o melhor destino turístico do mundo em 2014.[296] Entre os destinos mais procurados estão a Floresta Amazônica, praias e dunas na região nordeste, o pantanal no centro-oeste, as Cataratas do Iguaçu no Paraná, praias no Rio de Janeiro e em Santa Catarina, turismo cultural e histórico em Minas Gerais e viagens de negócios em São Paulo.[297] No Índice de Competitividade em Viagens e Turismo de 2015, o Brasil ficou no 28º lugar entre os 141 países avaliados.[298]
A maioria dos visitantes internacionais que chegaram em 2011 vieram da Argentina (30,8%), dos Estados Unidos (11,5%) e do Uruguai (5,0%), sendo o Mercosul e os países vizinhos da América do Sul os principais emissores de turistas.[299] O turismo interno é um segmento de mercado fundamental para a indústria, uma vez que 51 milhões de pessoas viajaram pelo país em 2005.[299]
Infraestrutura
Educação
A Constituição Federal e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) determinam que a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios devem gerir e organizar seus respectivos sistemas de ensino. Cada um desses sistemas educacionais públicos é responsável por sua própria manutenção, que gere fundos, bem como os mecanismos e fontes de recursos financeiros. A nova constituição reserva 25% do orçamento do Estado e 18% de impostos federais e taxas municipais para a educação.[8][302]
De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), feita pelo IBGE com dados de 2013, o analfabetismo ainda afetava 8,3% da população (ou 13 milhões de pessoas).[303] Além disso, 17,8% dos brasileiros ainda eram classificados como analfabetos funcionais.[304] A qualidade geral do sistema educacional brasileiro ainda apresenta resultados fracos.[305] No Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA) de 2012, elaborado pela OCDE, o país foi classificado nas posições 55ª em leitura, 58ª em matemática e 59ª em ciências, entre os 65 países avaliados pela pesquisa.[306]
O ensino superior começa com a graduação ou cursos sequenciais, que podem oferecer opções de especialização em diferentes carreiras acadêmicas ou profissionais. Dependendo de escolha, os estudantes podem melhorar seus antecedentes educativos com cursos de pós-graduação stricto sensu ou lato sensu.[302][307] Para frequentar uma instituição de ensino superior, é obrigatório, pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação, concluir todos os níveis de ensino adequados às necessidades de todos os estudantes dos ensinos infantil, fundamental e médio,[308] desde que o aluno não seja portador de nenhuma deficiência, seja ela física, mental, visual ou auditiva.[309] Outro requisito é ter um bom desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), uma prova realizada pelo Ministério da Educação, utilizada para avaliar a qualidade do ensino médio e cujo resultado serve de acesso a universidades públicas através do Sistema de Seleção Unificada (SiSU). O Enem é o maior exame do país e o segundo maior do mundo, atrás somente do vestibular da China.[310] Em 2012, aproximadamente 11,3% da população do país tinham nível superior.[311] Das dez melhores universidades da América Latina, oito eram brasileiras de acordo com a classificação do QS World University Rankings de 2014.[312]
Saúde
O sistema de saúde pública brasileiro, o Sistema Único de Saúde (SUS), é gerenciado e fornecido por todos os níveis do governo, sendo o maior sistema do tipo do mundo.[313] Já os sistemas de saúde privada atendem a um papel complementar.[314] Os serviços de saúde públicos são universais e oferecidos a todos os cidadãos do país de forma gratuita. No entanto, a construção e a manutenção de centros de saúde e hospitais são financiadas por impostos, sendo que o país gasta cerca de 9% do seu PIB em despesas na área. Em 2009, o território brasileiro tinha 1,72 médicos e 2,4 leitos hospitalares para cada mil habitantes.[18]
Apesar de todos os progressos realizados desde a criação do sistema universal de cuidados de saúde em 1988, ainda existem vários problemas de saúde pública no Brasil. Em 2006, os principais pontos a serem resolvidos eram as altas taxas de mortalidade infantil (2,51%) e materna (73,1 mortes por mil nascimentos). O número de mortes por doenças não transmissíveis, como doenças cardiovasculares (151,7 mortes por 100 000 habitantes) e câncer (72,7 mortes por 100 000 habitantes), também tem um impacto considerável sobre a saúde da população brasileira. Finalmente, fatores externos, mas evitáveis, como acidentes de carro, violência e suicídio causaram 14,9% de todas as mortes no país.[314][315] O sistema de saúde brasileiro foi classificado na 125ª posição entre os 191 países avaliados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2000.[316]
Energia
O Brasil é o décimo maior consumidor de energia do planeta e o terceiro maior do hemisfério ocidental, atrás dos Estados Unidos e Canadá.[319] A matriz energética brasileira é baseada em fontes renováveis, sobretudo a energia hidrelétrica e o etanol, além de fontes não renováveis como o petróleo e o gás natural.[320]
Da sua capacidade total de geração de eletricidade instalada, que correspondia a 181,5 mil megawatts (MW) em dezembro de 2021,[321] as hidrelétricas eram responsáveis por 109 426 MW (60,2%), a energia eólica por 21 161 MW (11,6%); biomassa por 15 883 MW, (8,7%) e energia solar por 13 055 MW (7,2%), além de outras fontes, como as termelétricas.[322][317] A energia nuclear representa cerca de 3% da matriz energética brasileira.[323]
Com grandes descobertas de petróleo nos últimos tempos na Bacia de Santos, em 2020 o Brasil assumiu a oitava posição mundial entre os dez maiores produtores.[324][325][326]
No entanto, o país tem trabalhado para criar uma alternativa viável à gasolina. Com o seu combustível à base de cana-de-açúcar, a nação pode se tornar energicamente independente neste momento. O Pró-álcool, que teve origem na década de 1970 em resposta às incertezas do mercado petrolífero, obteve sucesso intermitente. Ainda assim, grande parte dos brasileiros utilizam os chamados "veículos flex", que funcionam com etanol ou gasolina, permitindo que o consumidor possa abastecer com a opção mais barata no momento, muitas vezes o etanol.[327] Os países com grande consumo de combustível, como a Índia e a China, estão seguindo o progresso do Brasil nessa área.[328] Além disso, países como o Japão e Suécia estão importando etanol brasileiro para ajudar a cumprir as suas obrigações ambientais estipuladas no Protocolo de Quioto.[329]
Transportes
Com uma rede rodoviária de cerca de 1,72 milhão de quilômetros, sendo 213 453 km de rodovias pavimentadas (2018) e 14 200 km de rodovias de pista dupla (2017),[332][333] as estradas são as principais transportadoras de carga e de passageiros no tráfego brasileiro.[334][335] O Brasil também é o sétimo mais importante país da indústria automobilística.[336]
Existem cerca de quatro mil aeroportos e aeródromos no Brasil, sendo 721 com pistas pavimentadas, incluindo as áreas de desembarque.[334] O país tem o segundo maior número de aeroportos em todo o mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.[334][337] O Aeroporto Internacional de Guarulhos, localizado na Região Metropolitana de São Paulo, é o maior e mais movimentado aeroporto do país. Grande parte dessa movimentação deve-se ao tráfego comercial e popular do país e ao fato de que o aeroporto liga São Paulo a praticamente todas as grandes cidades de todo o mundo. Conforme dados de 2019 da Confederação Nacional do Transporte (CNT), o Brasil tem 37 aeroportos internacionais[338] e 2 464 aeroportos regionais.[339]
O país possuía em 2019 uma extensa rede ferroviária de 31 299 km de extensão,[340] a décima maior do mundo.[334] Atualmente, o governo brasileiro, diferentemente do passado, procura incentivar esse meio de transporte; um exemplo desse incentivo é o projeto do Trem de Alta Velocidade Rio-São Paulo, um trem-bala que pretende ligar as duas principais metrópoles do país para o transporte de passageiros,[341] e a Ferrovia Norte-Sul, projetada para ser a espinha dorsal do sistema ferroviário nacional.[342]
Há 37 grandes portos no Brasil, dentre os quais o maior é o Porto de Santos, o mais movimentado do país e da América Latina,[330][343] considerado o 39° maior do mundo por movimentação de contêineres pela publicação britânica Container Management.[344] O país também possui 50 000 km de hidrovias, como a Hidrovia Tietê-Paraná.[334]
Ciência e tecnologia
A pesquisa tecnológica no Brasil é em grande parte realizada em universidades públicas e institutos de pesquisa. Alguns dos mais notáveis polos tecnológicos do Brasil são os institutos Oswaldo Cruz e Butantã, o Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Dono de relativa sofisticação tecnológica, o país desenvolve de submarinos a aeronaves, além de estar presente na pesquisa aeroespacial, possuindo um Centro de Lançamento de Veículos Leves e sendo o único país do Hemisfério Sul a integrar a equipe de construção da Estação Espacial Internacional (ISS).[345]
O Brasil tem o mais avançado programa espacial da América Latina, com recursos significativos para veículos de lançamento, e fabricação de satélites.[346] Em 14 de outubro de 1997, a Agência Espacial Brasileira assinou um acordo com a NASA para fornecer peças para a ISS. No entanto, depois de quase dez anos sem conseguir cumprir o contrato de fornecimento, foi excluído do programa em maio de 2007.[347] Este acordo, contudo, possibilitou ao Brasil treinar seu primeiro astronauta. Em 30 de março de 2006 o tenente-coronel Marcos Pontes, a bordo do veículo Soyuz, tornou-se no primeiro astronauta brasileiro e o terceiro latino-americano a orbitar o planeta Terra.[348]
O país também é pioneiro na pesquisa de petróleo em águas profundas, de onde extrai 73% de suas reservas. O urânio enriquecido na Fábrica de Combustível Nuclear (FCN), de Resende, no estado do Rio de Janeiro, atende à demanda energética do país. Existem planos para a construção do primeiro submarino nuclear do país.[349] O Brasil também é um dos três países da América Latina[350] com um laboratório Síncrotron em operação, um mecanismo de pesquisa da física, da química, das ciências dos materiais e da biologia.[351] O país desenvolve o Programa Antártico Brasileiro e mantém desde 1984 a Estação Comandante Ferraz para pesquisas na Antártica. Segundo o Relatório Global de Tecnologia da Informação 2009–2010 do Fórum Econômico Mundial, o Brasil é o 61º maior desenvolvedor mundial de tecnologia da informação.[352] Ainda outro exemplo é o ingresso em 2018 no chamado grupo de elite da União Internacional de Matemática.[353][354]
Mídia e comunicações
A imprensa brasileira tem seu início em 1808 com a chegada da família real portuguesa ao Brasil, sendo até então proibida toda e qualquer atividade de imprensa — fosse a publicação de jornais ou livros.[356] A imprensa brasileira nasceu oficialmente no Rio de Janeiro em 13 de maio de 1808, com a criação da Impressão Régia, hoje Imprensa Nacional, pelo príncipe-regente Dom João.[357] A Gazeta do Rio de Janeiro, o primeiro jornal publicado em território nacional,[358] começa a circular em 10 de setembro de 1808. Atualmente a imprensa escrita consolidou-se como um meio de comunicação em massa e produziu grandes jornais que hoje estão entre as maiores do país e do mundo como a Folha de S.Paulo, O Globo e o Estado de S. Paulo, e publicações das editoras Abril e Globo.[359]
A radiodifusão surgiu em 7 de setembro de 1922,[360] data do centenário da independência, sendo a primeira transmissão um discurso do então presidente Epitácio Pessoa, porém a instalação do rádio de fato ocorreu apenas em 20 de abril de 1923 com a criação da "Rádio Sociedade do Rio de Janeiro".[361]
A televisão no Brasil começou, oficialmente, em 18 de setembro de 1950,[362] trazida por Assis Chateaubriand que fundou o primeiro canal de televisão no país, a TV Tupi. Desde então, a televisão cresceu no país, criando grandes redes como a Globo, Record, Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), Bandeirantes e RedeTV. Hoje, a televisão representa um fator importante na cultura popular moderna da sociedade brasileira. A televisão digital no Brasil teve início em 2007, inicialmente na cidade de São Paulo, pelo padrão japonês.[363]
A Internet veio ao Brasil em 1988 por decisão inicial da sociedade de estudantes e professores universitários paulistanos (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, liderada por Oscar Sala)[364] e cariocas[365] (Universidade Federal do Rio de Janeiro e Laboratório Nacional de Computação Científica), mas, somente a partir de 1996, a Internet brasileira passou a ter seus backbones próprios inaugurados por provedores comerciais, iniciando assim o desenvolvimento dessa rede de telecomunicações.[366]
Cultura
O núcleo de cultura é derivado da cultura portuguesa, por causa de seus fortes laços com o império colonial português. Entre outras influências portuguesas encontram-se o idioma português, o catolicismo romano e estilos arquitetônicos coloniais.[368] A cultura, contudo, foi também fortemente influenciada por tradições e culturas africanas, indígenas e europeias não portuguesas.[369]
Alguns aspectos da cultura brasileira foram influenciadas pelas contribuições dos italianos, alemães e outros imigrantes europeus que chegaram em grande número nas regiões Sul e Sudeste do Brasil.[370] Os ameríndios influenciaram a língua e a culinária do país e os africanos influenciaram a língua, a culinária, a música, a dança e a religião.[371]
Arquitetura
A arquitetura do Brasil é influenciada pela Europa, principalmente Portugal. A arquitetura colonial portuguesa foi a primeira onda de arquitetura a chegar ao Brasil[372] e é a base de toda a arquitetura brasileira dos séculos posteriores.[373] No século XIX, durante a época do Império, o país seguiu as tendências europeias e adotou a arquitetura neoclássica e neogótica.[374] Então, no século XX, especialmente em Brasília, o Brasil experimentou a arquitetura modernista.[375]
A arquitetura colonial do Brasil data do início do século XVI, quando seu território foi explorado, conquistado e colonizado pelos portugueses, que construíram uma arquitetura familiar a eles na Europa, como igrejas, arquitetura cívica, incluindo casas e fortes nas cidades brasileiras e no campo. Durante o século XIX, a arquitetura brasileira foi introduzida a outros estilos europeus, que geralmente eram misturados com influências genuinamente brasileiras, que produziram uma forma única de arquitetura brasileira. Na década de 1950, a arquitetura modernista foi introduzida quando Brasília foi construída como nova capital federal no interior do Brasil. O arquiteto Oscar Niemeyer idealizou e construiu prédios governamentais, igrejas e prédios civis em estilo modernista.[374][375]
Cinema
A indústria cinematográfica brasileira começou no final do século XIX, nos primórdios da Belle Époque. Apesar de existirem produções nacionais de cinema no início do século XX, filmes estadunidenses como Rio, o Magnífico, eram gravados no Rio de Janeiro para promover o turismo na cidade.[376] Os filmes Limite (1931) e Ganga Bruta (1933), este último produzido por Adhemar Gonzaga através do prolífico estúdio Cinédia, foram mal-recebidos no lançamento e falharam nas bilheterias, mas hoje são aclamados e colocados entre os melhores filmes brasileiros.[377]
Durante a década de 1960, o movimento Cinema Novo ganhou destaque com diretores como Glauber Rocha, Nelson Pereira dos Santos, Paulo Cesar Saraceni e Arnaldo Jabor. Os filmes Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964) e Terra em Transe (1967), de Rocha, são considerados alguns dos maiores e mais influentes da história do cinema brasileiro.[378]
Durante a década de 1990, o Brasil assistiu a um surto de sucesso crítico e comercial com filmes como O Quatrilho (Fábio Barreto, 1995), O Que É Isso, Companheiro? (Bruno Barreto, 1997) e Central do Brasil (Walter Salles, 1998), todos indicados ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, o último também recebendo indicação de Melhor Atriz por Fernanda Montenegro. O filme policial de 2002, Cidade de Deus, dirigido por Fernando Meirelles, foi aclamado pela crítica, alcançando 90% de aprovação no Rotten Tomatoes,[379] sendo colocado na lista de Melhores Filmes da Década de Roger Ebert[380] e recebendo quatro indicações ao Óscar em 2004, incluindo Melhor Diretor.[381]
Entre os principais festivais de cinema do Brasil incluem os festivais internacionais de cinema de São Paulo e Rio de Janeiro. Entre os festivais focados exclusivamente em filmes nacionais, se destacam o de Brasília, Tiradentes e Recife, além do Festival de Gramado, no Rio Grande do Sul.[382]
Pintura
A pintura brasileira surgiu no final do século XVI,[383] sendo desde então influenciada por diversos movimentos artísticos, como barroco, rococó, neoclassicismo, romantismo, realismo, modernismo, expressionismo, surrealismo, cubismo e abstracionismo, tornando-se um estilo de arte importante chamado arte acadêmica brasileira.[384][385] A Missão Artística Francesa chegou ao Brasil em 1816 com a proposta de criar uma academia de arte inspirada na conceituada Académie des Beaux-Arts, com cursos de graduação para artistas e artesãos para atividades como modelagem, decoração, carpintaria e outras, e trazendo artistas como Jean-Baptiste Debret.[385]
Com a criação da Academia Imperial de Belas Artes, novos movimentos artísticos espalharam-se pelo país durante o século XIX e posteriormente o evento denominado Semana de Arte Moderna rompeu definitivamente com a tradição acadêmica em 1922 e deu início a uma tendência nacionalista influenciada pelas artes modernistas. Entre os pintores brasileiros mais conhecidos estão Ricardo do Pilar e Manuel da Costa Ataíde (barroco e rococó), Victor Meirelles, Pedro Américo e Almeida Júnior (romantismo e realismo), Anita Malfatti, Ismael Nery, Lasar Segall, Emiliano di Cavalcanti, Vicente do Rego Monteiro e Tarsila do Amaral (expressionismo, surrealismo e cubismo), Aldo Bonadei, José Pancetti e Cândido Portinari (modernismo).[386]
Música
A música brasileira engloba vários estilos regionais influenciados por formas africanas, europeias e ameríndias. Desenvolveu-se em estilos e gêneros musicais diferentes, tais como música popular brasileira, música nativista, música sertaneja, vanerão, samba, choro, axé, brega, forró, funk brasileiro, frevo, baião, lambada, maracatu, tropicalismo, bossa nova e rock brasileiro, entre outros.[387]
A música do Brasil se formou, principalmente, a partir da fusão de elementos europeus e africanos, trazidos respectivamente por colonizadores portugueses e escravos. Até o século XIX Portugal foi a porta de entrada para a maior parte das influências que construíram a música brasileira, clássica e popular, introduzindo a maioria do instrumental, o sistema harmônico, a literatura musical e boa parcela das formas musicais cultivadas no país ao longo dos séculos.[387]
Na música clássica, um caráter especificamente brasileiro na produção nacional só se tornaria nítido após a grande síntese realizada por Villa Lobos, já em meados do século XX. O primeiro grande compositor brasileiro foi José Maurício Nunes Garcia, autor de peças sacras com notável influência do classicismo vienense.[387]
A maior contribuição do elemento africano foi a diversidade rítmica e algumas danças e instrumentos, que tiveram um papel maior no desenvolvimento da música popular e folclórica, florescendo especialmente a partir do século XX. O indígena praticamente não deixou traços seus na corrente principal, salvo em alguns gêneros do folclore, sendo em sua maioria um participante passivo nas imposições da cultura colonizadora.[387] Com grande participação negra, a música popular desde fins do século XVIII começou a dar sinais de formação de uma sonoridade caracteristicamente brasileira.[387]
Literatura
A literatura brasileira surgiu a partir da atividade literária incentivada pelos jesuítas durante o século XVI.[388] Nos séculos posteriores, o barroco desenvolveu-se no nordeste do país nos séculos XVI e XVII e o arcadismo se expandiu no século XVIII na região das Minas Gerais.[388]
No século XIX, o romantismo brasileiro afetou a literatura nacional, tendo como seu maior nome José de Alencar.[389] Após esse período, o realismo brasileiro expandiu-se pelo país, principalmente pelas obras de Machado de Assis, poeta e romancista, cujo trabalho se estende por quase todos os gêneros literários e que é amplamente considerado o maior escritor brasileiro.[390]
Bastante ligada, de princípio, à literatura metropolitana, ela foi ganhando independência com o tempo, iniciando o processo durante o século XIX com os movimentos romântico e realista. Atingiu o ápice com a Semana de Arte Moderna em 1922, caracterizando-se pelo rompimento definitivo com as literaturas de outros países, formando-se, portanto, a partir do Modernismo e suas gerações as primeiras escolas de escritores verdadeiramente independentes. São dessa época grandes nomes como Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, Guimarães Rosa, João Cabral de Melo Neto, Clarice Lispector e Cecília Meireles.[391]
Culinária
A culinária brasileira varia muito de acordo com a região, refletindo a combinação de populações nativas e de imigrantes pelo país. Isto criou uma cozinha nacional marcada pela preservação das diferenças regionais.[392] Os exemplos são a feijoada à brasileira, considerada o prato nacional do país;[393][394] e os alimentos regionais, como churrasco, beiju, feijão tropeiro, vatapá, moqueca, polenta, pão de queijo e acarajé.
Ingredientes utilizados pela primeira vez pelos povos indígenas no Brasil incluem a mandioca, guaraná, açaí, cumaru e tacacá. A partir daí, muitas ondas de imigrantes trouxeram alguns de seus pratos típicos, substituindo ingredientes em falta com equivalentes locais. Por exemplo, os imigrantes europeus (principalmente de Portugal, Itália, Espanha, Alemanha, Polônia e Suíça) estavam acostumados a uma dieta à base de trigo e introduziram vinho, hortaliças e produtos lácteos na culinária local. Quando as batatas não estavam disponíveis, eles descobriram como usar a macaxeira nativa como um substituto.[395]
Os escravos africanos também tiveram um papel no desenvolvimento de culinária brasileira, especialmente nos estados costeiros. A influência estrangeira estendeu-se por ondas migratórias posteriores: os imigrantes japoneses trouxeram a maior parte dos alimentos que os brasileiros se associam com cozinha asiática.[396] O Brasil também tem uma grande variedade de doces, como o brigadeiro, o beijinho e o bolo de rolo. A bebida nacional é o café, e a cachaça é uma bebida destilada nativa do Brasil. A cachaça é destilada a partir de cana-de-açúcar e é o ingrediente principal do coquetel nacional, a caipirinha.[397]
Esportes
O futebol é o esporte mais popular no Brasil.[369] A Seleção Brasileira de Futebol é a única no mundo a participar de todas as edições da Copa do Mundo FIFA, sendo vitoriosa cinco vezes: 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002.[400] Voleibol, tênis de mesa, natação, futsal, capoeira, skate, surfe, judô e atletismo também estão entre os esportes mais praticados no país.[401]
Algumas variações de esportes têm suas origens no Brasil. Futebol de praia,[402] futsal (versão oficial do futebol indoor),[403] futetênis,[404][405] futebol de saco[406] e futevôlei emergiram de variações do futebol. Outros esportes também criados no país são a peteca,[407] o acquaride,[408][409] o frescobol,[410] o sandboard[411] e o biribol.[412] Nas artes marciais, os brasileiros têm desenvolvido a capoeira,[413] vale-tudo,[414] e o jiu-jitsu brasileiro,[415] entre outras artes marciais brasileiras.
No automobilismo, pilotos brasileiros ganharam o campeonato mundial de Fórmula 1 oito vezes: Emerson Fittipaldi, em 1972 e 1974;[416] Nelson Piquet, em 1981, 1983 e 1987;[417] e Ayrton Senna, em 1988, 1990 e 1991.[418] O circuito localizado em São Paulo, Autódromo José Carlos Pace, organiza anualmente o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1.[419]
O Brasil já organizou eventos esportivos de grande escala: sediou as Copas do Mundo de 1950, na qual foi o vice-campeão,[420] e 2014, quando ficou em quarto lugar.[421][422] Em 1963, a cidade de São Paulo foi sede dos Jogos Pan-Americanos e Porto Alegre da Universíada de Verão. A cidade do Rio de Janeiro sediou os Jogos Pan-Americanos de 2007[423] e também os Jogos Olímpicos de Verão de 2016, que contou com a participação de 207 delegações e mais de doze mil atletas.[424] Brasília, originalmente escolhida para sediar a Universíada de Verão de 2019, declinou da escolha, em 21 de janeiro de 2015, alegando que a cidade não teria condições financeiras de sediar o evento. A FISU reabriu o processo de candidatura para uma nova sede para os Jogos.[425]
Feriados
Data | Nome | Observação[426][427][nota 5] |
---|---|---|
1º de janeiro | Confraternização Mundial | Início do calendário anual |
21 de abril | Tiradentes | Em homenagem ao mártir da Inconfidência Mineira Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. |
1º de maio | Dia do Trabalhador | Homenagem a todos os trabalhadores |
7 de setembro | Independência | Proclamação da Independência do domínio de Portugal |
12 de outubro | Nossa Senhora da Conceição Aparecida/Dia das Crianças | Padroeira do país/Homenagem às crianças |
2 de novembro | Finados | Dia de memória aos mortos |
15 de novembro | Proclamação da República | Transformação do Império em uma República |
20 de novembro | Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra | Morte do líder quilombola Zumbi dos Palmares |
25 de dezembro | Natal | Celebração tradicional de natal |
Ver também
- Brasil como superpotência emergente
- Favelas no Brasil
- Hierarquia urbana do Brasil
- Hino Nacional Brasileiro
- Indústria no Brasil
- HIV/AIDS no Brasil
- Diversidade sexual no Brasil
- Interior do Brasil
- Lista de países
- Lista de Estados soberanos e territórios dependentes da América
- Lista de países da América do Sul por população
- Lista de universidades federais do Brasil
- Mercado Comum do Sul
- Missões diplomáticas do Brasil
- Nacionalidade brasileira
- Propostas de criação de unidades federativas do Brasil
- Armas de destruição em massa
- Ordens honoríficas do Brasil
- Complexo de vira-lata
- Jeitinho brasileiro
- Zona econômica exclusiva do Brasil
- Comunismo no Brasil
- Nazismo no Brasil
Notas e referências
Notas
- ↑ Para fins estatísticos, o IBGE considera que o Brasil tem 5571 municípios, incluindo Brasília — a capital federal — e Fernando de Noronha — um distrito estadual — de Pernambuco.[16]
- ↑ Os municípios que compõem cada uma das grandes concentrações urbanas estão relacionados na lista de concentrações urbanas do Brasil por população.
- ↑ Antigo PTB
- ↑ Incorporou o PSC
- ↑ Embora não seja um feriado nacional, o carnaval brasileiro é celebrado na terça-feira anterior à quarta-feira de cinzas;[428][429] a sexta-feira santa é uma data cristã na qual a morte de Cristo é lembrada. Assim como o carnaval, não é um feriado nacional, mas é feriado em vários municípios;[430] Corpus Christi é a data em que a Igreja Católica comemora com Procissão Solene o Sacramento da Eucaristia, devido à impossibilidade de fazê-lo no dia de sua instituição, a Quinta-Feira Santa, uma vez que na Semana Santa não se recomendam manifestações de júbilo. É um feriado comum instituído em vários municípios do Brasil, apesar de não ser um feriado nacional.[426]
- ↑ a b A língua oficial da República Federativa do Brasil é o português (Art. 13 da Constituição). É ainda reconhecida e protegida oficialmente a língua brasileira de sinais (lei n° 10.436 de 24 de abril de 2002). Além disso, as línguas tucano, nhengatu e baniua são reconhecidas oficialmente no município de São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, e a língua alemã é reconhecida como cooficial secundária no município de Pomerode, em Santa Catarina.
- ↑ A vocalização do /l/ no fim das sílabas geralmente só não acontece em dialetos influenciados pelos vizinhos falantes da língua castelhana, como no pampa rio-grandense – AFI: [bɾɐˈziɫ] –, entretanto, em dialetos conservadores do interior do planalto, comumente referidos por caipira, o novo /l/ semivogal é um rótico retroflexo, fone herdado de línguas indígenas macro-jê, e não lábio-velar, daí AFI: [bɾɐˈziɻ], hoje muito menos comum por pressão sociolinguística da variedade de prestígio. Em todas, assume-se uma prosódia de conversa cotidiana. Em uma prosódia mais clara e formal, como a midiática, geralmente usa-se AFI: [bɾaˈziw]. Esta mudança de pronúncia da vogal átona pré-tônica não ocorre nas variedades de outros países falantes da língua portuguesa, que conservam a redução de /o ~ ɔ/ para [u], /e ~ ɛ/ para [i ~ ɨ] e /a/ para [ɐ ~ ə] considerada mais coloquial no Brasil.
- ↑ O nome da moeda brasileira atual veio de uma antiga moeda que existiu até 1942.
Referências
- ↑ a b «Malha Municipal Digital e Áreas Territoriais 2022» (PDF). IBGE. 29 de março de 2023. Consultado em 30 de março de 2023. Cópia arquivada (PDF) em 8 de julho de 2023
- ↑ «População estimada do país chega a 212,6 milhões de habitantes em 2024». Agência de Notícias - IBGE. 29 de agosto de 2024. Consultado em 28 de junho de 2023
- ↑ IBGE. «Panorama do Censo 2022». Gov.br. Consultado em 28 de novembro de 2023
- ↑ a b c d e «World Economic Outlook Database, October 2023». Imf. International Monetary Fund. Consultado em 22 de dezembro de 2023
- ↑ Human Development Report 2023-24: Breaking the gridlock: Reimagining cooperation in a polarized world. [S.l.]: United Nations Development Programme. 13 de março de 2024. Consultado em 16 de março de 2024
- ↑ «GINI index (World Bank estimate) – Brazil». World Bank. Consultado em 8 de abril de 2021
- ↑ a b «Decreto Nº 2.784, de 18 de junho de 1913». Planalto. Presidência da República. Consultado em 10 de março de 2014
- ↑ a b c d e f g h i j k l m n o p q r «Constituição da República Federativa do Brasil de 1988»
- ↑ a b IBGE. «Brasil». Consultado em 28 de agosto de 2021
- ↑ a b «IBGE atualiza dados geográficos de estados e municípios brasileiros». IBGE. 29 de março de 2023. Consultado em 30 de março de 2023
- ↑ «Agência IBGE». 3 de janeiro de 2023
- ↑ «Top 10 países mais populosos do mundo: qual é a posição do Brasil?». R7. 12 de maio de 2023. Consultado em 28 de junho de 2023
- ↑ a b «População estimada do país chega a 212,6 milhões de habitantes em 2024». Agência de Notícias - IBGE. 29 de agosto de 2024. Consultado em 28 de junho de 2023
- ↑ a b c d e f g h «Geography of Brazil». Central Intelligence Agency: The World Factbook. 2008. Consultado em 3 de junho de 2008. Arquivado do original em 12 de junho de 2007
- ↑ a b Castro, Juliana (9 de janeiro de 2013). «Com 5 novos municípios, Brasil agora tem 5.570 cidades». O Globo. Consultado em 10 de janeiro de 2013
- ↑ Censo 2011, pp. 261.
- ↑ a b Beuchat 1818, p. 77.
- ↑ a b c Central Intelligence Agency, ed. (2008). «Introduction of Brazil – The World Factbook». Consultado em 3 de junho de 2008. Arquivado do original em 12 de junho de 2007
- ↑ Freedom House (ed.). «Brazil». Consultado em 28 de maio de 2014. Arquivado do original em 20 de abril de 2013
- ↑ Burges 2016, pp. 114–115.
- ↑ Gratius 2008.
- ↑ Peter Collecott (29 de outubro de 2011). «Brazil's Quest for Superpower Status». The Diplomatic Courier. Consultado em 10 de agosto de 2014
- ↑ «Brasil salta duas posições e se torna a nona economia do mundo em 2023». Agência Brasil. 19 de dezembro de 2023. Consultado em 22 de dezembro de 2023
- ↑ «Gross domestic product based on purchasing-power-parity in current prices». Knoema. Consultado em 4 de setembro de 2021
- ↑ a b Neilson & Pritchard 2011, p. 102.
- ↑ «Country and Lending Groups». World Bank. Consultado em 5 de março de 2011. Arquivado do original em 18 de março de 2011.
Uppermiddle Income defined as a per capita income between $3,976 – $12,275
- ↑ «Brasil – Origem do nome». A Enciclopédia. Consultado em 5 de maio de 2010. Arquivado do original em 14 de outubro de 2011
- ↑ a b «Constituição brasileira de 1891». Planalto. Presidência da república. Consultado em 10 de maio de 2010
- ↑ Houaiss 2009.
- ↑ Couto 1997.
- ↑ Romero, Simon (27 de março de 2014). «Discoveries Challenge Beliefs on Humans' Arrival in the Americas». New York Times. Consultado em 31 de maio de 2014
- ↑ Cunha 2008.
- ↑ «A Pré-História do Brasil registrada». Mercosul Educacional. Consultado em 10 de novembro de 2011. Arquivado do original em 19 de maio de 2011
- ↑ a b Levy 1974.
- ↑ a b «Que índios dominavam o litoral do Brasil na época do Descobrimento». Mundo Estranho. Consultado em 24 de abril de 2010. Arquivado do original em 7 de fevereiro de 2009
- ↑ a b Cascudo 1962, p. 865.
- ↑ «Brasil: como tudo começou?». Empresa Brasil de Comunicação - EBC. 11 de agosto de 2015. Consultado em 11 de janeiro de 2023
- ↑ Fausto 2000, pp. 45-46, 55 (último parágrafo).
- ↑ a b Fausto 2000, pp. 78-80.
- ↑ Fausto 2000.
- ↑ Fausto 2000, p. 50.
- ↑ Terrence McCoy (17 de janeiro de 2022). «More enslaved Africans came to the Americas through this port than anywhere else. Why have so few heard of it?». Washington Post. Consultado em 3 de janeiro de 2023
- ↑ «O caso Pacheco Pereira». PÚBLICO. Consultado em 20 de agosto de 2020
- ↑ Boxer 2002, p. 98.
- ↑ Boxer 2002, pp. 100–1.
- ↑ a b Skidmore 2003, p. 27.
- ↑ Boxer 2002, p. 101.
- ↑ Boxer 2002, p. 108.
- ↑ Boxer 2002, p. 102.
- ↑ Skidmore 2003, p. 30, 32.
- ↑ Amantino 2008, p. 47.
- ↑ Soihet & Abreu 2003, p. 29, 2º§.
- ↑ Lopez & Mota 2008, pp. 95 à 97.
- ↑ Skidmore 2003, p. 36.
- ↑ Cashmore 2000, p. 39.
- ↑ Lovejoy 2002, pp. 51–56.
- ↑ Boxer 2002, p. 32–33, 102, 110.
- ↑ Skidmore 2003, p. 34.
- ↑ Boxer 2002, p. 207.
- ↑ a b c Donato 1987, pp. 71–82.
- ↑ Mello 2007.
- ↑ Holanda, Campos & Fausto 1963.
- ↑ Donato 1987, p. 82.
- ↑ Mello 2009, pp. 51, 59, 85.
- ↑ Pedroso 2005, p. 67, 2º§.
- ↑ Boxer 2002, p. 213.
- ↑ Barcellos & Azevedo 2011, p. xiv.
- ↑ Bueno 2003, p. 145.
- ↑ a b Mosher 2008, p. 9.
- ↑ Adelman 2006, p. 334.
- ↑ Lustosa 2006, pp. 109–110.
- ↑ Lustosa 2006, pp. 117–19.
- ↑ Lustosa 2006, pp. 150–53.
- ↑ Vianna 1994, p. 418.
- ↑ Diégues 2004, pp. 168, 164, 178.
- ↑ Diégues 2004, pp. 179–80.
- ↑ Lustosa 2006, p. 208.
- ↑ Vianna 1994, p. 140.
- ↑ Carvalho 1993, p. 23.
- ↑ Lyra 1977a, p. 17.
- ↑ Carvalho 2007, p. 21.
- ↑ Prado 1986, pp. 61 e seg..
- ↑ Lyra 1977a, pp. 164, 225, 272.
- ↑ Moura 2004, pp. 15, 48 à 50; 69, 70, 153, 241, 386.
- ↑ Schulz 1994, cap. 6.
- ↑ Schulz 1994, capítulo 7.
- ↑ Penna 1997, p. 59.
- ↑ Leal 1976.
- ↑ Rodrigues, Seitenfus & Boechat 1995, capítulo 15.5.
- ↑ Cardim 2008, pp. 225–78.
- ↑ Rodrigues, Seitenfus & Boechat 1995, pp. 265–69.
- ↑ Vinhosa 1990.
- ↑ Taunay 1893.
- ↑ Nassif 2007, pp. 69–107.
- ↑ Carvalho 2004b.
- ↑ Martins 1997.
- ↑ Moniz 1984.
- ↑ Sevcenko 2010.
- ↑ Moura 2003.
- ↑ Thompson 1934.
- ↑ Roland 2000.
- ↑ Forjaz 1977.
- ↑ Aggio, Barbosa & Coelho 2002, pp. 17–25.
- ↑ McCann 2007, p. 386.
- ↑ Bueno 2003, pp. 328, 331.
- ↑ Maluf 2009.
- ↑ Aggio, Barbosa & Coelho 2002, pp. 26–28.
- ↑ Fausto & Devoto 2005, p. 249.
- ↑ Fausto & Devoto 2005, p. 267.
- ↑ Seitenfus 2000, pp. 116–68.
- ↑ Seitenfus 2000, Capítulo 5, seções 5.1.1 à 5.1.3.
- ↑ a b Silva 1971.
- ↑ Sander 2007.
- ↑ Castro, Izecksohn & Kraay 2004.
- ↑ Skidmore 2003, p. 173.
- ↑ Fausto & Devoto 2005, p. 281.
- ↑ McCann 2007, p. 553: "O governo eleito que Dutra presidiu de 1946 a 1951 foi sustentado pelo exército intervencionista conservador e não por uma entidade subitamente democrática. …Dutra traçou um paralelo significativo (declarando à época): "Pela grandeza do Brasil, assim foi em 15/11/1889 e em 29/10/1945." A seu ver, as derrubadas de D.Pedro II e Vargas eram análogas e tinham o mesmo propósito"
- ↑ Skidmore 2003, pp. 182–83.
- ↑ Bueno 2003, pp. 346–47.
- ↑ Skidmore 2003, pp. 188–94.
- ↑ Skidmore 2003, p. 201.
- ↑ Skidmore 2003, pp. 202–3.
- ↑ Skidmore 2003, p. 204.
- ↑ Skidmore 2003, pp. 204–5.
- ↑ Skidmore 2003, pp. 209–10.
- ↑ Skidmore 2003, p. 210.
- ↑ Fausto & Devoto 2005, p. 397.
- ↑ Gaspari 2002a, pp. 141–42.
- ↑ Gaspari 2002a, p. 35.
- ↑ Vários autores-juristas 2011, pp. 130-31.
- ↑ Chirio 2012, pp. 122-23, 185-86.
- ↑ «Uma vida marcada pela ditadura». Isto é. 22 de fevereiro de 2013. Arquivado do original em 4 de julho de 2014
- ↑ «Crianças em torturas na ditadura». R7. Record. 11 de junho de 2013
- ↑ Barboza 2008, p. 260.
- ↑ Fausto & Devoto 2005, p. 422.
- ↑ Guerra 2012.
- ↑ Mota 2000, p. 201 2º§.
- ↑ Ferreira 2004.
- ↑ Mota 2000.
- ↑ Abreu 2006, pp. 79 à 81.
- ↑ Mendonça 2004.
- ↑ Fausto & Devoto 2005, p. 460.
- ↑ Alex 1987.
- ↑ «Constituição de 1988 completa 25 anos». Agência Brasil. 4 de outubro de 2013
- ↑ Fausto & Devoto 2005, pp. 464–65.
- ↑ a b Fausto & Devoto 2005, p. 482.
- ↑ Paiva 2009.
- ↑ Fausto & Devoto 2005, pp. 465, 475.
- ↑ Fausto & Devoto 2005, p. 474.
- ↑ Fausto & Devoto 2005, p. 502.
- ↑ «A eleição de Dilma Rousseff». O Estado de S. Paulo. 2 de novembro de 2010. Arquivado do original em 14 de maio de 2011
- ↑ Portal Terra, ed. (21 de junho de 2013). «Governo brasileiro é pressionado por históricos protestos». Consultado em 25 de junho de 2013
- ↑ «Governo Dilma tem aprovação de 9%, aponta pesquisa Ibope». G1. 1 de julho de 2015. Consultado em 31 de agosto de 2016
- ↑ «Senado aprova abertura de processo de impeachment e afasta Dilma por 180 dias». Senado Federal. 12 de maio de 2016. Consultado em 9 de junho de 2016
- ↑ «Senado cassa mandato de Dilma; Congresso dará posse efetiva a Temer». Folha de S.Paulo. 31 de agosto de 2016. Consultado em 31 de agosto de 2016
- ↑ «Lula é condenado por unanimidade por corrupção e lavagem de dinheiro». O Globo. 24 de janeiro de 2018
- ↑ «Jair Bolsonaro é eleito presidente do Brasil». VEJA. 28 de outubro de 2018
- ↑ a b Guerin, Orla (9 de julho de 2021). «Covid-19 pandemic: 'Everything you should not do, Brazil has done'». BBC News. Brasília. Consultado em 2 de agosto de 2021
- ↑ Phillips, Tom (10 de abril de 2021). «Bolsonaro's 'genocidal' Covid response has led to Brazilian catastrophe, Dilma Rousseff says». Rio de Janeiro: The Guardian. Consultado em 2 de agosto de 2021
- ↑ «Covid: Brazil's Bolsonaro calls governors 'tyrants' over lockdowns». BBC News. 22 de março de 2021. Consultado em 2 de agosto de 2021
- ↑ «Lula reitera candidatura presidencial contra Bolsonaro em 2022». Valor. 20 de maio de 2021. Consultado em 5 de agosto de 2021. Cópia arquivada em 5 de agosto de 2021
- ↑ CNN Brasil, ed. (30 de outubro de 2022). «Disputa entre Lula e Bolsonaro é a eleição para presidente mais acirrada da história». Consultado em 1 de novembro de 2022
- ↑ «Análise das Eleições 2022: Veja Detalhes dos Resultados da Votação». UOL. Consultado em 31 de outubro de 2022. Cópia arquivada em 30 de outubro de 2022
- ↑ «Resultados – TSE». TSE. Consultado em 31 de outubro de 2022. Cópia arquivada em 2 de novembro de 2022
- ↑ Phillips, Tom (8 de janeiro de 2023). «Jair Bolsonaro supporters storm Brazil's presidential palace and supreme court». The Guardian. Cópia arquivada em 8 de janeiro de 2023
- ↑ Rocha, Lucas. «Manifestantes furam bloqueio, entram na Esplanada e invadem o Congresso Nacional». CNN Brasil. Consultado em 8 de janeiro de 2023. Cópia arquivada em 8 de janeiro de 2023
- ↑ «Lula decreta intervenção federal na segurança do DF e diz que terroristas serão punidos». CartaCapital. 8 de janeiro de 2023. Cópia arquivada em 8 de janeiro de 2023
- ↑ «Posição Geográfica». Web Ciência. Consultado em 5 de maio de 2010. Arquivado do original em 30 de novembro de 2010
- ↑ a b c «Land and Resources» (em inglês). Consultado em 11 de junho de 2008. Arquivado do original em 2 de junho de 2008
- ↑ a b c d BBC Weather. «Country Guide». Consultado em 11 de junho de 2008. Arquivado do original em 11 de janeiro de 2009
- ↑ a b c d «Natural Regions». Encarta. MSN. Consultado em 11 de junho de 2008. Arquivado do original em 30 de maio de 2008
- ↑ a b c «Temperature in Brazil». Brazil Travel. Consultado em 11 de junho de 2008
- ↑ «Médias Anuais da Estação Agrometeorológica de Mandacaruautor». Consultado em 21 de outubro de 2008. Arquivado do original em 20 de agosto de 2007
- ↑ a b «CPD: South America, Site SA19, Caatinga of North-eastern Brazil, Brazil». SI. Consultado em 29 de outubro de 2009. Arquivado do original em 6 de junho de 2009
- ↑ Sousa & Pearson 2009.
- ↑ Gráda 2010.
- ↑ Barbosa & Hartmann 1998.
- ↑ a b «Natural Regions». Encarta. MSN. Consultado em 11 de junho de 2008. Arquivado do original em 2 de dezembro de 2003
- ↑ «Rivers and Lakes». Encarta. MSN. Consultado em 11 de junho de 2008. Arquivado do original em 2 de dezembro de 2003
- ↑ a b c «Amazon rivers, major pathways for wildlife, people and water». The Amazon River (em inglês). World Wide Fund for Nature. 6 de agosto de 2007. Consultado em 12 de junho de 2008. Arquivado do original em 20 de dezembro de 2012
- ↑ a b c d «Plant and Animal Life» (em inglês). Consultado em 12 de outubro de 2008. Arquivado do original em 29 de outubro de 2009
- ↑ «Atlantic Forest, Brazil». Map: Biodiversity hotspots. BBC News. 1 de outubro de 2004. Consultado em 12 de junho de 2008
- ↑ a b «Environmental Issues». Encarta. MSN. Consultado em 12 de junho de 2008. Arquivado do original em 10 de fevereiro de 2008
- ↑ «Under threat». Greenpeace. Consultado em 12 de junho de 2008. Arquivado do original em 14 de outubro de 2005
- ↑ «Amazon destruction: six football fields a minute». Greenpeace. Consultado em 12 de junho de 2008. Arquivado do original em 26 de junho de 2005
- ↑ G1. «Vegetação nativa preservada ocupa 61% da área do Brasil, diz Embrapa». Consultado em 24 de agosto de 2021
- ↑ Campos, Ana Cristina (5 de novembro de 2020). «IBGE: Brasil tinha 3.299 espécies em risco de extinção em 2014». Agência Brasil
- ↑ «Tabela 1.10 – Densidade demográfica nos Censos Demográficos, segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação – 1872/2010». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2010. Consultado em 5 de março de 2014. Arquivado do original em 25 de fevereiro de 2014
- ↑ «Razão de sexo, população de homens e mulheres, segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação – 2010». IBGE. 2010. Consultado em 5 de março de 2014. Arquivado do original em 25 de fevereiro de 2014
- ↑ a b «Panorama do Censo 2022». IBGE. Consultado em 2 de abril de 2024
- ↑ Carvalho 2004a, p. 5.
- ↑ «Expectativa de vida sobe de 76,8 para 77 anos no Brasil, diz IBGE». CNN Brasil. 25 de novembro de 2022. Consultado em 29 de abril de 2023
- ↑ «IBGE: população brasileira envelhece em ritmo acelerado». IBGE. Consultado em 25 de janeiro de 2013. Arquivado do original em 30 de agosto de 2014
- ↑ Carvalho 2004a, p. 7–8.
- ↑ a b c d IBGE. «Tabela 4709 - População residente, Variação absoluta de população residente e Taxa de crescimento geométrico». Consultado em 28 de novembro de 2023
- ↑ IBGE, ed. (2022). «Tabela 9605 - População residente por cor ou raça e religião». Consultado em 24 de dezembro de 2023. Cópia arquivada em 17 de abril de 2017
- ↑ Azevedo, Ana Laura Moura dos Santos. «IBGE - EducaJovens»
- ↑ «Laboratório Genera revela ancestralidade genética de parte dos brasileiros». VEJA. Consultado em 27 de julho de 2024
- ↑ The Washington Post, ed. (8 de julho de 2007). «In Amazonia, Defending the Hidden Tribes» (em inglês). Consultado em 21 de setembro de 2013. Cópia arquivada em 1 de julho de 2017
- ↑ Enciclopédia Barsa 1987a, p. 230.
- ↑ a b Coelho 1996, p. 268.
- ↑ Vesentini 1988, p. 117.
- ↑ «Síntese dos Indicadores Sociais 2010» (PDF). Tabela 8.1 – População total e respectiva distribuição percentual, por cor ou raça, segundo as Grandes Regiões, Unidades da Federação e Regiões Metropolitanas – 2009. IBGE. Consultado em 19 de setembro de 2010. Arquivado do original (PDF) em 5 de setembro de 2014
- ↑ a b Moreira 1981, p. 108.
- ↑ Azevedo 1971, p. 74–75.
- ↑ Enciclopédia Barsa 1987b, p. 355.
- ↑ Azevedo 1971, p. 74.
- ↑ a b Azevedo 1971, p. 161.
- ↑ Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ed. (2010). «População residente, por situação do domicílio e sexo, segundo os grupos de religião - Brasil». Consultado em 29 de janeiro de 2013
- ↑ Queiroz 2006.
- ↑ IBGE (ed.). Resultados do Censo 2000 (PDF) (Relatório). pp. Tabela 1.3.1 – População residente, por sexo e situação do domicílio, segundo a religião. Consultado em 21 de setembro de 2013. Arquivado do original (PDF) em 5 de agosto de 2003
- ↑ IBGE, ed. (2010). «Censo» (PDF). Consultado em 21 de setembro de 2013
- ↑ do Censo 2010 – Tabela 1.4.1 – População residente, por situação do domicílio e sexo, segundo os grupos de religião IBGE: 2010 Consultado em 21/9/2013
- ↑ Secom, ed. (30 de junho de 2012). «Pela primeira vez, número de católicos cai». p. 6. Consultado em 21 de setembro de 2013. Arquivado do original em 14 de maio de 2013
- ↑ IBGE (ed.). «Censo 2010: número de católicos cai e aumenta o de evangélicos, espíritas e sem religião». Consultado em 21 de setembro de 2013. Arquivado do original em 2 de julho de 2012
- ↑ Alves 2012.
- ↑ a b IBGE (ed.). «Censo 2010 – Número de católicos cai e aumenta o de evangélicos, espíritas e sem religião». Consultado em 21 de setembro de 2013
- ↑ O Globo, ed. (8 de outubro de 2009). «Senado aprova acordo com o Vaticano». Consultado em 21 de setembro de 2013
- ↑ «Decreto nº 7.107, de 11 de fevereiro de 2010». Casa Civil da Presidência da República. 11 de fevereiro de 2010. Consultado em 20 de novembro de 2014
- ↑ a b Leis Municipais (ed.). «Lei Nº 2251». Consultado em 21 de setembro de 2013
- ↑ Country Studies (ed.). «Portuguese language and the Brazilian singularity». Consultado em 21 de setembro de 2013
- ↑ a b «Languages of Brazil». Ethnologue. Consultado em 9 de junho de 2008. Arquivado do original em 30 de abril de 2005
- ↑ «Adiamento da vigência do acordo ortográfico teve apoio de senadores». Agência Senado. 28 de dezembro de 2012. Consultado em 28 de dezembro de 2012
- ↑ «Censo 2010: população indígena é de 896,9 mil, tem 305 etnias e fala 274 idiomas». 10 de agosto de 2012. Arquivado do original em 16 de agosto de 2012
- ↑ Soraia Vilela (20 de abril de 2004). Deutsche Welle, ed. «O alemão lusitano do Sul do Brasil». Consultado em 5 de novembro de 2012
- ↑ Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) (ed.). «O talian». Consultado em 21 de setembro de 2013
- ↑ Morello & Oliveira 2008.
- ↑ Larry Rohter (28 de agosto de 2005). The New York Times, ed. «Language Born of Colonialism Thrives Again in Amazon» (em inglês). Consultado em 14 de julho de 2008
- ↑ Governo de Santa Catarina, ed. (11 de novembro de 2009). «Legislação estadual – Lei nº 14.951». Consultado em 21 de setembro de 2013
- ↑ Ipol (ed.). «Aprovado projeto que declara o Talian como patrimônio do RS». Consultado em 21 de agosto de 2011. Arquivado do original em 10 de dezembro de 2010
- ↑ IPOL (ed.). «Plenário aprova em segundo turno a PEC do patrimônio». Consultado em 21 de setembro de 2013. Arquivado do original em 27 de janeiro de 2012
- ↑ a b c «Conheça os órgãos que formam o Poder Judiciário». Governo do Brasil. 31 de outubro de 2009. Consultado em 26 de setembro de 2014. Arquivado do original em 26 de setembro de 2014
- ↑ a b «Embassy of Brazil — Ottawa». Consultado em 19 de julho de 2007. Arquivado do original em 25 de julho de 2011.
Political Institutions — The Executive
- ↑ «City Mayors». Consultado em 19 de julho de 2007.
Brazil federal, state and local government
- ↑ Martins 1964.
- ↑ «Poder Executivo». Governo brasileiro. Consultado em 7 de dezembro de 2011. Arquivado do original em 20 de maio de 2011
- ↑ «Chefe máximo do Executivo é o Presidente da República». Governo do Brasil. 4 de janeiro de 2010. Consultado em 26 de setembro de 2014. Arquivado do original em 3 de fevereiro de 2017
- ↑ Raquel Seco (25 de outubro de 2014). «Congresso formado por 28 partidos transforma a vida parlamentar brasileira em labirinto». UOL Notícias. Consultado em 13 de fevereiro de 2015
- ↑ «Maiores partidos políticos do país já se rendem a novos nomes». UOL. 5 de maio de 2019. Consultado em 16 de julho de 2019
- ↑ «The Brazilian Legal System» (em inglês). Organization of American States. Consultado em 17 de maio de 2007. Arquivado do original em 24 de agosto de 2004
- ↑ Silva 2004, p. 46.
- ↑ Silva 2004, p. 592.
- ↑ «Veja como funciona a estrutura governamental no país». Governo brasileiro. Consultado em 23 de abril de 2010. Arquivado do original em 20 de maio de 2011
- ↑ Glugoski, Miguel; Medauar, Odete. "Nossos direitos nas suas mãos", USP Journal, 24–30 de novembro de 2003. Acesso em 17 de maio de 2007.
- ↑ Portal Brasil, ed. (29 de abril de 2012). «Ordem pública é prioridade da Força Nacional de Segurança». Consultado em 8 de fevereiro de 2015. Arquivado do original em 10 de outubro de 2017
- ↑ «O que é a Garantia da Lei e da Ordem?». R7. Consultado em 14 de agosto de 2017
- ↑ O Estado de S. Paulo, ed. (10 de dezembro de 2014). «Brasil tem maior número absoluto de homicídios do mundo»
- ↑ «Taxa de delito por 100 mil habitantes». Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo. 31 de janeiro de 2011. Consultado em 14 de fevereiro de 2011. Arquivado do original em 6 de outubro de 2011
- ↑ «Monitor da Violência». G1. Consultado em 23 de maio de 2021
- ↑ Folha de S.Paulo, ed. (23 de junho de 2015). «Com 607 mil presos, Brasil tem a 4ª maior população carcerária do mundo»
- ↑ G1, ed. (15 de janeiro de 2014). «Brasil tem hoje déficit de 200 mil vagas no sistema prisional». Consultado em 21 de março de 2014
- ↑ GlobalFirepower, ed. (2018). «Countries Ranked by Military Strength». Consultado em 14 de junho de 2018
- ↑ Global Firepower. «Active Military Manpower (2021)». Consultado em 24 de agosto de 2021
- ↑ OCP Nwes. «Brasil está entre as 10 maiores potências militares do mundo». Consultado em 24 de agosto de 2021
- ↑ «Military Power». Consultado em 20 de setembro de 2019
- ↑ Força Aérea Brasileira (ed.). «Sala de imprensa». Consultado em 16 de agosto de 2007. Arquivado do original em 25 de setembro de 2013
- ↑ World Air Force 2014 - Flight International, Flightglobal, Acessado em 23 de novembro de 2014
- ↑ Marinha (ed.). «Comando Geral do Corpo de Fuzileiros Navais». Consultado em 27 de junho de 2010
- ↑ «Comando da Força de Fuzileiros da Esquadra». Marinha. Consultado em 27 de junho de 2010. Arquivado do original em 18 de outubro de 2017
- ↑ Grumec (ed.). «Tropas elite». T35. Consultado em 27 de junho de 2010. Arquivado do original em 27 de março de 2010
- ↑ a b Zibechi 2006.
- ↑ a b Lima & Hirst 2006, pp. 21–40.
- ↑ a b Bandeira 2006.
- ↑ «Can Brazil Play a Leadership Role in the Current Round of Global Trade Talks?». Wharton School. Universia Knowledge. 16 de janeiro de 2006. Consultado em 22 de junho de 2007. Arquivado do original em 24 de julho de 2008
- ↑ RIBANDO 2007.
- ↑ Landau 2003.
- ↑ Constituição Federal, artigo primeiro
- ↑ IBGE (30 de agosto de 2017). «IBGE divulga as estimativas populacionais dos municípios para 2017». Consultado em 6 de junho de 2021
- ↑ IBGE. «IBGE atualiza dados geográficos de estados e municípios brasileiros». Consultado em 20 de dezembro de 2020. Cópia arquivada em 14 de junho de 2020
- ↑ SOARES, Vinícius (23 de janeiro de 2013). «IBGE atualiza área oficial de municípios, estados e regiões do Brasil». Agência Brasil. Consultado em 20 de dezembro de 2020. Cópia arquivada em 19 de janeiro de 2020
- ↑ «PIB do Brasil ultrapassa o do Reino Unido e país se torna 6ª economia do mundo». O Globo. 26 de dezembro de 2011. Consultado em 5 de setembro de 2021
- ↑ Wilson & Stupnytska 2007.
- ↑ «Economy of Brazil». The World Factbook. Central Intelligence Agency. 2008. Consultado em 3 de junho de 2008
- ↑ O'Neill, Jim. «BRICs». Goldman Sachs. Consultado em 6 de junho de 2008
- ↑ Gasnier, Mat (15 de janeiro de 2012). «The 20 biggest car markets in the world: Russia on the up!». Best Selling Cars. Consultado em 17 de novembro de 2014
- ↑ OEC. «Quais os principais produtos exportados do Brasil». Consultado em 24 de agosto de 2021
- ↑ Avilcultura Industrial. «Agronegócio tem oito entre os dez produtos líderes das exportações brasileiras em 2019». Consultado em 24 de agosto de 2021
- ↑ «The economy of heat». The Economist. 12 de abril de 2007. Consultado em 6 de junho de 2008
- ↑ a b «Brasil supera Canadá e se torna o terceiro maior exportador agrícola». O Estado de S. Paulo. 7 de março de 2010. Consultado em 7 de março de 2010. Arquivado do original em 14 de maio de 2011
- ↑ Fox News, ed. (21 de outubro de 2014). «Brazil's Embraer unveils prototype of new military transport». Consultado em 22 de outubro de 2014. Arquivado do original em 24 de outubro de 2014
- ↑ «Por que 2013 foi o ano para Airbus, Boeing e Embraer». Economia. Exame. 23 de janeiro de 2014. Consultado em 22 de outubro de 2014. Arquivado do original em 29 de novembro de 2014
- ↑ «Brasil – Informações». Aidef – Associação Interamericana de Defensorias Públicas. Consultado em 7 de dezembro de 2011. Arquivado do original em 1 de novembro de 2011
- ↑ Uol, ed. (11 de dezembro de 2013). «PIB agrícola bate R$ 1 trilhão e chega a 23% do PIB brasileiro, diz CNA». Consultado em 7 de fevereiro de 2015
- ↑ «Agropecuária». Economia. Página oficial do Governo do Brasil. Consultado em 9 de junho de 2008. Arquivado do original em 14 de janeiro de 2012
- ↑ «Economia: O novo mapa da indústria brasileira». FPabramo. Consultado em 24 de abril de 2010. Arquivado do original em 24 de setembro de 2015
- ↑ «Brazil: Corruption Costs $41 Billion». Latin Business Chronicle. Consultado em 22 de março de 2013. Arquivado do original em 27 de março de 2014
- ↑ Último Segundo, ed. (3 de dezembro de 2014). «Brasil sobe três posições em ranking mundial sobre percepção da corrupção». Consultado em 7 de fevereiro de 2015. Arquivado do original em 21 de fevereiro de 2015
- ↑ Folha de S.Paulo, ed. (22 de fevereiro de 2015). «Por que o Brasil cresce tão pouco em relação aos outros emergentes?». Consultado em 23 de fevereiro de 2015. Cópia arquivada em 8 de abril de 2016
- ↑ «Rousseff Crisis Spurred by Lula Debts as Brazil Boom Diminishes- Bloomberg». Bloomberg. 27 de setembro de 2011. Consultado em 7 de abril de 2012. Arquivado do original em 20 de dezembro de 2013
- ↑ «2015 IEF (XLS) table download». Heritage Foundation. Consultado em 2 de fevereiro de 2015. Arquivado do original em 19 de março de 2015
- ↑ UOL, ed. (25 de setembro de 2012). «Apesar de avanço, Brasil continua entre os 12 países mais desiguais, segundo Ipea». Consultado em 31 de maio de 2014
- ↑ Blog do Planalto, ed. (29 de janeiro de 2014). «Número de turistas estrangeiros no Brasil subiu acima da média mundial em 2013». Consultado em 29 de setembro de 2014. Arquivado do original em 10 de outubro de 2014
- ↑ «UNWTO Tourism Highlights – 2011 Edition» (PDF). Organização Mundial de Turismo. Junho de 2011. Consultado em 22 de setembro de 2013. Arquivado do original (PDF) em 5 de janeiro de 2012
- ↑ «Estatisticas e Indicadores: Receita Cambial». Ministério do Turismo. 2012. Consultado em 22 de setembro de 2013
- ↑ Ministério do Turismo (13 de janeiro de 2012). «Turismo Brasileiro com novo recorde em 2011». No Pátio. Consultado em 22 de setembro de 2013. Arquivado do original em 22 de agosto de 2013
- ↑ BBC Brasil, ed. (29 de outubro de 2013). «Brasil é o melhor país para se visitar em 2014, diz Lonely Planet». Consultado em 31 de outubro de 2013
- ↑ Palhares 2012, p. 126.
- ↑ «The Travel & Tourism Competitiveness Report 2015» (PDF). World Economic Forum. Maio de 2015. Consultado em 23 de julho de 2015
- ↑ a b Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (2007). «Caracterização e Dimensionamento do Turismo Domêstico no Brasil 2002 e 2006». Ministério do Turismo. Consultado em 22 de setembro de 2013. Arquivado do original em 18 de outubro de 2017
- ↑ «A diferença entre faculdade, centro universitário e universidade». Desafios da Educação
- ↑ Revista Exame, ed. (5 de outubro de 2011). «USP entra no ranking das melhores universidades do mundo, segundo o THE». Consultado em 5 de outubro de 2011. Arquivado do original em 1 de novembro de 2011
- ↑ a b «Educação». Sistema educacional brasileiro. Página oficial do Governo do Brasil. Consultado em 11 de junho de 2008. Arquivado do original em 14 de janeiro de 2012
- ↑ «Brasil não deve cumprir meta contra o analfabetismo». O Estado de S. Paulo. 29 de janeiro de 2014. Consultado em 6 de maio de 2014
- ↑ EBC, ed. (18 de setembro de 2014). «Analfabetismo cai no país, mas ainda atinge 13 milhões». Consultado em 19 de setembro de 2014
- ↑ Frederico Rosas (29 de abril de 2014). El País, ed. «A educação brasileira: um longo caminho a percorrer, mas avanços são evidentes». Consultado em 30 de abril de 2014
- ↑ UOL, ed. (3 de dezembro de 2013). «UOL Educação: No Pisa 2012, Brasil está em 55º no ranking de leitura, 58º no de matemática e 59º no de ciências». Consultado em 30 de abril de 2014
- ↑ «Sector Study for Education in Brazil» (PDF). Japan Bank for International Cooperation. 2005. Consultado em 10 de junho de 2008
- ↑ «Sistema Educacional Brasileiro». Dicionário Interativo da Educação Brasileira. Consultado em 13 de dezembro de 2009. Arquivado do original em 13 de maio de 2011
- ↑ «Discutindo». Secretaria de Estado da Educação do Rio de Janeiro. Consultado em 13 de dezembro de 2009. Arquivado do original em 2 de julho de 2012
- ↑ O Globo, ed. (25 de outubro de 2013). «Vestibular chinês tem 2 milhões de candidatos a mais do que o Enem». Consultado em 30 de abril de 2014
- ↑ UOL, ed. (19 de dezembro de 2012). «IBGE: Quase metade da população com 25 anos ou mais não tem o fundamental completo». Consultado em 6 de maio de 2014
- ↑ Revista Veja, ed. (27 de maio de 2014). «USP perde liderança de ranking acadêmico da América Latina». Consultado em 29 de maio de 2014
- ↑ Conselho Nacional de Saúde (ed.). «20 Anos do SUS». Consultado em 13 de abril de 2012
- ↑ a b «Saúde». Atendimento. Página oficial do Governo brasileiro. Consultado em 26 de março de 2010. Arquivado do original em 20 de maio de 2011
- ↑ «Saúde» (PDF). Radar social. Ministério do Planejamento. Consultado em 10 de junho de 2008. Arquivado do original (PDF) em 16 de dezembro de 2008
- ↑ Tandon et al. 2000.
- ↑ a b Freitas, Newton. «Hydroelectric power in Brazil» (em inglês). Consultado em 1 de novembro de 2008. Arquivado do original em 7 de janeiro de 2012
- ↑ André Trigueiro (11 de abril de 2019). «Vento alcança segundo lugar na matriz elétrica do Brasil». G1. Consultado em 5 de dezembro de 2019
- ↑ «The World Factbook». CIA. 2008. Consultado em 1 de março de 2006. Arquivado do original em 13 de junho de 2007
- ↑ Fernandes & Santos 2004.
- ↑ ANEEL. «Brasil termina 2021 com maior acréscimo em potência instalada desde 2016». Consultado em 23 de abril de 2022. Cópia arquivada em 5 de dezembro de 2022
- ↑ IRENA. «Renewable Capacity Statistics 2022» (PDF). Consultado em 23 de abril de 2022
- ↑ «Nuclear Power in Brazil» (em inglês). World Nuclear Association. Consultado em 26 de março de 2010. Arquivado do original em 29 de março de 2009
- ↑ CBIE. «Quais são os maiores produtores mundiais de petróleo?». Consultado em 24 de agosto de 2021
- ↑ Schneyer, Joshua (9 de novembro de 2007). «Brazil, the New Oil Superpower» (em inglês). Business Week. Consultado em 9 de junho de 2008. Arquivado do original em 21 de novembro de 2007
- ↑ «More bounty». The Economist. 17 de abril de 2008. Consultado em 9 de junho de 2008
- ↑ «Brasil alcança marca de 10 milhões de carros flex». O Estado de S. Paulo. 4 de março de 2010. Consultado em 27 de março de 2010. Arquivado do original em 29 de maio de 2010
- ↑ «China, Índia and Brazilian ethanol». Veja (em inglês). São Paulo: Abril. 7 de março de 2007. Arquivado do original em 19 de outubro de 2017
- ↑ Kohlhepp 2010.
- ↑ a b «The Growth Challenge». Global Finance Magazine. Arquivado do original em 12 de maio de 2007
- ↑ O Estado de S.Paulo, ed. (9 de março de 2022). «Qual é a maior rodovia do Brasil?». Consultado em 22 de novembro de 2022
- ↑ CNT. «Anuário CNT do Transporte 2020». Consultado em 24 de agosto de 2021
- ↑ Katia Brembatti. «Gargalo histórico: Paraná ainda patina em quilometragem de rodovias duplicadas». Gazeta do Povo. Consultado em 7 de fevereiro de 2022
- ↑ a b c d e «Brazil». Agência Central de Inteligência. Consultado em 18 de agosto de 2010. Arquivado do original em 22 de dezembro de 2015
- ↑ «Transportes de Passageiros: Apresentação». Agência Nacional de Transportes Terrestres. Consultado em 25 de fevereiro de 2010. Arquivado do original em 4 de fevereiro de 2011
- ↑ «Automotive industry in Brazil and the world» (PDF) (em inglês). International Organization of Motor Vehicle Manufacturers. Consultado em 14 de maio de 2010
- ↑ «Ociosidade atinge 70% dos principais aeroportos». G1. 12 de agosto de 2007. Consultado em 14 de maio de 2010
- ↑ CNT. «Anuário CNT do Transporte 2020 setor de aeroportos». Consultado em 25 de agosto de 2021
- ↑ «INFRAERO – Aeroportos Brasileiros». Consultado em 22 de dezembro de 2015. Arquivado do original em 14 de março de 2009
- ↑ CNT. «Anuário CNT do Transporte 2020 setor de ferrovias». Consultado em 25 de agosto de 2021
- ↑ DCI (12 de novembro de 2010). «Detalhes da intermodalidade do TAV deixam dúvidas em SP». Consultado em 12 de novembro de 2010. Arquivado do original em 22 de maio de 2011
- ↑ «Corrupção e má gestão marcam a história da ferrovia Norte-Sul». EXAME. Consultado em 4 de fevereiro de 2018. Cópia arquivada em 3 de fevereiro de 2018
- ↑ «Sistema Portuário Nacional». Secretaria de Portos. Consultado em 14 de maio de 2010. Arquivado do original em 9 de dezembro de 2010
- ↑ «Porto de Santos é 39º maior do mundo, indica revista». Folha de S.Paulo. 3 de setembro de 2007. Consultado em 24 de janeiro de 2012
- ↑ «NASA Signs International Space Station Agreement With Brazil» [ligação inativa] NASA.
- ↑ «Brazil — The Space Program». Country data. Abril de 1997. Consultado em 24 de maio de 2008
- ↑ «Brasil está fora do projeto da estação espacial». Portal G1. 28 de maio de 2007. Consultado em 20 de outubro de 2017
- ↑ «Do cosmonauta ao taikonauta, dezenas de nacionalidades no espaço». Terra. Consultado em 18 de novembro de 2008
- ↑ «Brazil to revive nuclear project». BBC News. BBC. 11 de julho de 2007. Consultado em 24 de maio de 2008
- ↑ «Accelerator list». Bonn: Rheinische Friedrich-Wilhelms-Universität
- ↑ «O que é o LNLS». LNLS Laboratório Nacional de Luz Síncrotron. Arquivado do original em 21 de janeiro de 2010
- ↑ «Brasil cai duas posições em ranking mundial». Folha de S.Paulo. 26 de março de 2010. Consultado em 26 de março de 2010
- ↑ «Brasil é promovido à elite da matemática mundial». IMPA. 25 de janeiro de 2018
- ↑ «Brasil é promovido ao grupo de elite da pesquisa em matemática». Folha de S. Paulo. 25 de janeiro de 2018
- ↑ «Rede Globo se torna a 2ª maior emissora do mundo». 11 de maio de 2012. Consultado em 22 de novembro de 2012
- ↑ «200 anos da Imprensa no Brasil, 50 anos do Jornal Pequeno». Rede Alfredo de Carvalho. Consultado em 2 de dezembro de 2008. Arquivado do original em 13 de abril de 2009
- ↑ «A Imprensa Nacional». Imprensa Nacional. Consultado em 22 de outubro de 2014. Arquivado do original em 15 de maio de 2012
- ↑ «Primeira página da primeira edição da Gazeta do Rio de Janeiro». Novo milênio
- ↑ «A indústria jornalística». Associação Nacional de Jornais. Consultado em 24 de abril de 2010. Arquivado do original em 14 de janeiro de 2012
- ↑ «História do Rádio no Brasil». Consultado em 2 de dezembro de 2008. Arquivado do original em 20 de dezembro de 2014
- ↑ FGV - CPDOC (ed.). «Rádio Sociedade do Rio de Janeiro». Atlas Histórico do Brasil. Consultado em 29 de setembro de 2022
- ↑ «História da televisão brasileira». Microfone. Consultado em 2 de dezembro de 2008. Arquivado do original em 22 de dezembro de 2011
- ↑ «TV digital brasileira». Arquivado do original em 10 de março de 2009
- ↑ Kleina, Nilton (1 de maio de 2018). «Como tudo começou: a história da internet no Brasil [vídeo]». Tecmundo. Consultado em 23 de setembro de 2022
- ↑ Cruz Cossetti, Melissa. «O que é um backbone?». Tecnoblog. Consultado em 23 de setembro de 2022
- ↑ TecMundo, ed. (1 de maio de 2018). «Como tudo começou: a história da internet no Brasil». Consultado em 29 de setembro de 2022
- ↑ Largest Carnival Guinness World Records.
- ↑ «Períodos históricos». História. Página oficial do Governo brasileiro. Consultado em 8 de junho de 2008. Arquivado do original em 20 de maio de 2011
- ↑ a b «People and Society». Encarta. MSN. Consultado em 10 de junho de 2008. Arquivado do original em 25 de janeiro de 2007
- ↑ «Population». Encarta. MSN. Consultado em 10 de junho de 2008. Arquivado do original em 15 de novembro de 2003
- ↑ Freyre 1986.
- ↑ Hue 1999.
- ↑ Boxer 1962.
- ↑ a b Guimaraens, Cêça de. «Arquitetura». Portal do Ministério das Relações Exteriores. Arquivado do original em 15 de dezembro de 2008
- ↑ a b Claro 2008.
- ↑ «Rio the Magnificent (1932)». YouTube. Consultado em 19 de outubro de 2015. Cópia arquivada em 7 de novembro de 2015
- ↑ Larry, Rohter (9 de novembro de 2010). «Brazil's Best, Restored and Ready for a 21st-Century Audience». The New York Times. Consultado em 3 de novembro de 2010
- ↑ Tose, Juliano. «Editorial». Revista Contracampo. Consultado em 19 de outubro de 2015
- ↑ «Cidade de Deus (City of God) (2003) – Rotten Tomatoes». Rotten Tomatoes. Flixter. Consultado em 19 de outubro de 2015
- ↑ Ebert, Roger. «The best films of the decade». RogerEbert.com. Consultado em 19 de outubro de 2015
- ↑ «"Cidade de Deus" tem 4 indicações; "Carandiru" fica fora do Oscar». 27 de janeiro de 2004
- ↑ Revista de Cinema, ed. (16 de novembro de 2011). «Principais festivais de cinema formam frente». Consultado em 28 de setembro de 2021
- ↑ Louzada, Maria Alice; Louzada, Julio. «Os Primeiros Momentos da Arte Brasileira». Júlio Louzada Artes Plásticas Brasil. Consultado em 5 de outubro de 2010. Arquivado do original em 6 de julho de 2011
- ↑ Leite 1979
- ↑ a b Biscardi & Rocha 2006
- ↑ Sevcenko 2000, p. 39–47.
- ↑ a b c d e Renato Roschel. Folha de S.Paulo, ed. «Música Popular do Brasil». Consultado em 29 de outubro de 2012
- ↑ a b «Origens da Literatura no Brasil». Algo Sobre
- ↑ «José de Alencar e o Romantismo». Vestibular1. Consultado em 2 de dezembro de 2008. Arquivado do original em 22 de maio de 2006
- ↑ Cândido 1970, p. 18.
- ↑ Lima 2005.
- ↑ «Way of Life». Encarta. MSN. Consultado em 8 de junho de 2008. Arquivado do original em 6 de março de 2008
- ↑ «Feijoada: The Brazilian national dish». braziltravelguide.com. Consultado em 9 de dezembro de 2011. Arquivado do original em 29 de novembro de 2009
- ↑ «"Brazil National Dish: Feijoada Recipe and Restaurants"». Consultado em 9 de dezembro de 2011. Arquivado do original em 20 de novembro de 2010 Acesso em 8 de novembro de 2009
- ↑ Burns 1993, p. 38.
- ↑ «Imigrantes japoneses ajudaram a revolucionar a agricultura brasileira». G1. 19 de setembro de 2014
- ↑ «Decreto Nº 4.851, de 2 de outubro de 2003». Senado.gov. Consultado em 4 de dezembro de 2009. Arquivado do original em 13 de dezembro de 2013
- ↑ «Pelé "es el mejor"» (em espanhol). BBC Mundo. 6 de novembro de 2007. Consultado em 13 de novembro de 2014
- ↑ «Morre Pelé, Rei do Futebol e maior atleta de todos os tempos». ESPN Brasil. 29 de dezembro de 2022
- ↑ «Football in Brazil». Goal Programme. International Federation of Association Football. 15 de abril de 2008. Consultado em 6 de junho de 2008. Arquivado do original em 4 de junho de 2007
- ↑ Luiz Fujita (3 de setembro de 2009). Superinteressante, ed. «Qual é o esporte mais praticado no Brasil?». Consultado em 15 de setembro de 2021
- ↑ «Beach Soccer». International Federation of Association Football. Consultado em 6 de junho de 2008. Arquivado do original em 23 de junho de 2007
- ↑ «Futsal». International Federation of Association Football. Consultado em 6 de junho de 2008. Arquivado do original em 3 de junho de 2007
- ↑ «Dia do Desafio traz inventor de fute-tênis». Jornal O Imparcial. Consultado em 17 de junho de 2010. Arquivado do original em 23 de setembro de 2013
- ↑ «Santos terá torneio de fute-tênis no fim de semana». Folha Online. Consultado em 17 de junho de 2010
- ↑ Confederação Brasileira de Futebol de Saco (ed.). «História». Consultado em 21 de setembro de 2013. Arquivado do original em 23 de setembro de 2013
- ↑ Federação Mineira de Peteca (ed.). «Histórico da Peteca». Consultado em 21 de setembro de 2013. Arquivado do original em 17 de novembro de 2010
- ↑ «Acqua Ride». Cidade Aventura. Consultado em 21 de setembro de 2013. Arquivado do original em 9 de fevereiro de 2009
- ↑ «Acqua Ride: Passeio aquático radical». LivrEsportes. Consultado em 21 de setembro de 2013. Arquivado do original em 23 de setembro de 2013
- ↑ Matheus Wenn (15 de janeiro de 2021). Globo Esporte, ed. «Frescobol: regras e benefícios de um esporte praiano por excelência». Consultado em 29 de setembro de 2022
- ↑ UOL (ed.). «Sandboard, um esporte criado no Brasil». Consultado em 21 de setembro de 2013. Arquivado do original em 25 de setembro de 2013
- ↑ Montoro, Patricia (14 de junho de 2005). «História do Biribol». EducaRede. Consultado em 15 de agosto de 2008. Arquivado do original em 29 de maio de 2009
- ↑ «The art of capoeira» (em inglês). BBC. 20 de setembro de 2006. Consultado em 6 de junho de 2008
- ↑ «Brazilian Vale Tudo». I.V.C. Consultado em 6 de junho de 2008. Arquivado do original em 30 de maio de 1998
- ↑ «Brazilian Jiu-Jitsu Official Website». International Brazilian Jiu-Jitsu Federation. Consultado em 6 de junho de 2008
- ↑ Donaldson, Gerald. «Emerson Fittipaldi». Hall of Fame. The Official Formula 1 Website. Consultado em 6 de junho de 2008
- ↑ Donaldson, Gerald. «Nelson Piquet». Hall of Fame. The Official Formula 1 Website. Consultado em 6 de junho de 2008
- ↑ Donaldson, Gerald. «Ayrton Senna». Hall of Fame. The Official Formula 1 Website. Consultado em 6 de junho de 2008
- ↑ «Formula 1 Grande Prêmio do Brasil 2008». The Official Formula 1 Website. Consultado em 6 de junho de 2008. Arquivado do original em 18 de agosto de 2009
- ↑ «1950 FIFA World Cup Brazil». Previous FIFA World Cups. International Federation of Association Football. Consultado em 6 de junho de 2008. Arquivado do original em 18 de dezembro de 2013
- ↑ «2014 FIFA World Cup Brazil». International Federation of Association Football. Consultado em 6 de junho de 2008. Arquivado do original em 10 de fevereiro de 2010
- ↑ «Copa do Mundo 2014 – Brasil». 2014. Consultado em 14 de junho de 2014. Arquivado do original em 15 de julho de 2014
- ↑ «Summer Universiade» (em inglês). FISU. Consultado em 11 de novembro de 2013 [ligação inativa]
- ↑ «Rio de Janeiro 2016 Summer Olympics» (em inglês). Comitê Olímpico Internacional. Consultado em 16 de julho de 2010
- ↑ «Governo insiste, mas Distrito Federal desiste de sediar torneio para poupar quase meio bi». Distrito Federal: ESPN. 21 de janeiro de 2015. Consultado em 8 de março de 2015
- ↑ a b «Lei nº10.607». Presidência da República Federativa do Brasil. 19 de dezembro de 2002. Consultado em 5 de maio de 2010
- ↑ «Lei nº14.759». Presidência da República Federativa do Brasil. 21 de dezembro de 2023. Consultado em 15 de maio de 2024
- ↑ CAVALLINI, Marta. «Carnaval não é feriado nacional; veja se você pode 'emendar'». G1. Consultado em 21 de fevereiro de 2012
- ↑ «CARNAVAL – É OU NÃO FERIADO? FOLGA AUTOMÁTICA PODE GERAR ALTERAÇÃO CONTRATUAL». Consultado em 5 de maio de 2010
- ↑ «Lei nº9.093». Presidência da República Federativa do Brasil. 12 de setembro de 1995. Consultado em 5 de maio de 2010
Bibliografia
- Enciclopédia Barsa. 4: Batráquio – Camarão, Filipe. Rio de Janeiro: Encyclopædia Britannica. 1987
- Enciclopédia Barsa. 10. Rio de Janeiro: Encyclopædia Britannica. 1987b
- Sinopse do Censo Demográfico 2010. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2011. ISBN 978-85-240-4187-7
- Abreu, Manuel de (1980). Grande Enciclopédia Universal. Manaus: Amazonas
- Abreu, Alzira Alves de (2006). A democratização no Brasil: atores e contextos. Rio de Janeiro: FAPERJ e Fundação Getúlio Vargas. ISBN 85-225-0546-2
- Adas, Melhem (2004). Panorama geográfico do Brasil 4ª ed. São Paulo: Moderna
- Adelman, Jeremy (2006). Sovereignty and Revolution in the Iberian Atlantic. Princeton: Princeton University Press. ISBN 978-0-691-12664-7
- Aggio, Alberto; Barbosa, Agnaldo; Coelho, Hercídia (2002). Política e sociedade no Brasil, 1930–1964. São Paulo: Annablume. ISBN 85-7419-242-2
- Amantino, Marcia (2008). O mundo das feras: os moradores do Sertão Oeste de Minas Gerais – Século XVIII. São Paulo: AnnaBlume. ISBN 978-85-7419-846-0
- Azevedo, Aroldo (1971). O Brasil e suas regiões. São Paulo: Companhia Editora Nacional
- Barboza, Nelson Alves (2008). O golpe no Brasil e a Revolução no Cinema. Rio de Janeiro: Jornal Tipo Carioca. ISBN 978-85-906988-1-4
- Barcellos, Marta; Azevedo, Simone (2011). Histórias do Mercado de Capitais no Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier. ISBN 85-352-3994-4
- Barman, Roderick J (1999). Citizen Emperor: Pedro II and the Making of Brazil, 1825–1891 [Imperador cidadão: Pedro II e a feitura do Brasil, 1825–91] (em inglês). Stanford: Stanford University Press. ISBN 978-0-8047-3510-0
- Beuchat, Henri (1818). Manual de arqueología americana (em espanhol). Madrid: Daniel Jorro
- Boxer, Charles R. (1962). The Golden Age of Brazil, 1695–1750: Growing Pains of a Colonial Society. Berkeley: University of California Press. ISBN 978-85-359-0292-1. OCLC 55922094
- ——— (2002). O império marítimo português 1415–1825. São Paulo: Companhia das Letras. ISBN 978-85-359-0292-1. OCLC 55922094
- Bueno, Eduardo (2003). Brasil: uma História. São Paulo: Ática. ISBN 978-85-8044-649-4
- Burges, Sean W. (2016). Latin America and the Shifting Sands of Globalization. Abingdon-on-Thames: Routledge. ISBN 978-1-317-69658-2
- Burns, E. Bradford (1993). A History of Brazil. Nova Iorque: Columbia University Press. ISBN 0-231-07955-9
- Calmon, Pedro (2002). História da Civilização Brasileira. Brasília: Senado Federal
- Cândido, Antônio (1970). Vários escritos. São Paulo: Duas Cidades
- Cardim, Carlos Henrique (2008). A raiz das coisas: Rui Barbosa, o Brasil no mundo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. ISBN 85-200-0835-6
- Carvalho, José Alberto Magno de (2004). Crescimento populacional e estrutura demográfica no Brasil (PDF). Belo Horizonte: UFMG/Cedeplar
- Carvalho, Ney O. Ribeiro de (2004). O Encilhamento: anatomia de uma bolha brasileira. São Paulo: Bovespa. ISBN 85-904019-1-X
- Carvalho, José Murilo de (1993). A Monarquia brasileira. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico
- ——— (2007). D. Pedro II. São Paulo: Companhia das Letras
- Cascudo, Luís da Câmara (1962). Dicionario do folclore brasileiro. 2. Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Livro
- Cashmore, Ernest (2000). Dicionário de relações étnicas e raciais. São Paulo: Summus/Selo Negro. ISBN 85-87478-06-0
- Castro, Celso; Izecksohn, Vitor; Kraay, Hendrik (2004). «13 e 14». Nova história militar brasileira. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas. ISBN 85-225-0496-2
- Chirio, Maud (2012). A política nos quartéis: Revoltas e protestos de oficiais na ditadura militar brasileira. Rio de Janeiro: Zahar. ISBN 978-85-378-0779-8
- Coelho, Marcos Amorim (1996). Geografia do Brasil 4ª ed. São Paulo: Moderna
- Couto, Jorge (1997). A construção do Brasil. São Paulo: Cosmos. ISBN 978-972-8081-85-0
- Cunha, Manuela Carneiro da (1992). História dos índios no Brasil. São Paulo: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo. ISBN 978-85-7164-260-7
- Diégues, Fernando (2004). A revolução brasílica. Rio de Janeiro: Objetiva
- Donato, Hernâni (1987). Dicionário das Batalhas Brasileiras. São Paulo: Ibrasa. ISBN 85-348-0034-0
- Fausto, Boris; Devoto, Fernando J. (2005). Brasil e Argentina: Um ensaio de história comparada (1850–2002) 2ª ed. São Paulo: 34. 574 páginas. ISBN 979-8-5732-6308-3
- Fausto, Carlos (2000). Os Índios antes do Brasil. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. ISBN 978-85-7110-543-0
- Ferreira, Marieta de Moraes (2004). «Vozes da Oposição: Ditadura e Transição Política no Brasil». Seminário 40 Anos do Golpe: ditadura militar e resistência no Brasil (PDF). Rio de Janeiro: 7 Letras
- Forjaz, Maria C. S. (1977). Tenentismo e política: tenentismo e camadas médias urbanas na crise da Primeira República. São Paulo: Paz e Terra
- Gaspari, Elio (2002a). A ditadura envergonhada. Col: As Ilusões Armadas. São Paulo: Companhia das Letras. ISBN 978-85-8057-397-8. OCLC 935500250
- ——— (2002b). A ditadura escancarada. Col: As Ilusões Armadas. São Paulo: Companhia das Letras. 85-3590299-6
- Gráda, C. Ó. (2010). «The Third Horseman». Famine: A Short History. Princeton: Princeton University. Arquivado do original em 12 de janeiro de 2016
- Guerra, Cláudio (2012). Memórias de uma Guerra Suja. Rio de Janeiro: TopBooks. ISBN 85-7475-204-5
- Holanda, Sérgio Buarque de; Campos, Pedro Moacyr; Fausto, Boris (1963). «Capítulo III». História geral da civilização brasileira. São Paulo: Difusão Européia do Livro
- ——— (1976). O Brasil Monárquico: o processo de emancipação 4ª ed. São Paulo: Difusão Europeia do Livro
- Houaiss, Antônio (2009). «Brasileiro». Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva
- Hue, Jorge de Souza (1999). Uma visão da arquitectura colonial no Brasil. Rio de Janeiro: Agir. ISBN 978-85-220-0518-5
- Janotti, Aldo (1990). O Marquês de Paraná: inícios de uma carreira política num momento crítico da história da nacionalidade. Belo Horizonte: Itatiaia
- Karnal, Leandro (1998). Teatro da fé: Formas de representação religiosa no Brasil e no México do século XVI. São Paulo: Hucitec. ISBN 978-85-271-0435-7
- Georges D., Landau (2003). The Decisionmaking Process in Foreign Policy: The Case of Brazil. Washington D. C.: Center for Strategic and International Studies
- Latini, Sydney Alberto (2007). A Implantação da Indústria Automobilística no Brasil. São Paulo: Alaúde. ISBN 978-85-98497-55-6
- Leal, Victor Nunes (1976). Coronelismo, enxada e voto: o município e o regime representativo no Brasil. São Paulo: Alfa-Ômega. doi:10.1590/S0034-75901978000100016. 85-2950092-x
- Leite, José Roberto Teixeira; Lemos, Carlos A. C. (1979). «Os Primeiros Cem Anos». In: Civita, Victor. Arte no Brasil. São Paulo: Abril Cultural
- Lopez, Adriana; Mota, Carlos G. (2008). História do Brasil; Uma Interpretação. São Paulo: Senac. ISBN 978-85-7359-789-9
- Lovejoy, Paul E. (2002). A escravidão na África: uma história de suas transformações. Rio de Janeiro: Record. ISBN 85-200-0589-6
- Lustosa, Isabel (2006). D. Pedro I: um herói sem nenhum caráter. São Paulo: Companhia das letras. 85-3590807-2
- Lyra, Heitor (1977a). História de Dom Pedro II (1825–1891). 1. Ascensão (1825–1870). Belo Horizonte: Itatiaia
- ——— (1977b). História de Dom Pedro II (1825–1891). 3. Declínio (1880–1891). Belo Horizonte: Itatiaia
- Maluf, Nagiba Maria Rizek (2009) [1984]. Revolução de 32. São Paulo: Global
- Mann, Charles C. (2006). New Revelations of the Americas Before Columbus 1491 ed. Nova Iorque: Vintage Books. ISBN 978-1-4000-3205-1
- Martins, Hélio L. (1997). A Revolta da Armada. Rio de Janeiro: BIBLIEX - Biblioteca do Exército
- McCann, Frank (2007). Soldados da Pátria: História do exército brasileiro, 1889-1937. São Paulo: Cia das Letras. ISBN 85-359-1084-0
- Mello, Evaldo Cabral de (2007). Olinda restaurada; Guerra e Açúcar no Nordeste, 1630-1654. São Paulo: Editora 34. ISBN 978-85-7326-374-9
- Mello, Christiane Figueiredo Pagano de (2009). Forças Militares no Brasil Colonial. Rio de Janeiro: E-papers. ISBN 978-85-7650-205-0
- Mendonça, Daniel (2004). Tancredo Neves – Da Distensão à Nova República. Santa Cruz do Sul: Edunisc. ISBN 85-7578-060-3
- Moniz, Edmundo (1984). Canudos: a luta pela terra. São Paulo: Global. ISBN 978-85-260-0077-3
- Moreira, Igor AG (1981). O Espaço Geográfico, geografia geral e do Brasil 18ª ed. São Paulo: Ática
- Mosher, Jeffrey C. (2008). Political Struggle, Ideology, and State Building: Pernambuco and the Construction of Brazil, 1817–1850. Lincoln: U of Nebraska Press. ISBN 978-0-8032-3247-1
- Mota, Carlos Guilherme (2000). Viagem incompleta. A Experiência Brasileira (1500/2000): A grande transação. São Paulo: Senac. ISBN 85-7359-111-0
- Moura, Aureliano P. de (2003). Contestado: a guerra cabocla. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército. ISBN 978-85-7011-326-9
- Moura, Clóvis (2004). Dicionário da Escravidão Negra no Brasil. São Paulo: EDUSP. ISBN 85-314-0812-1
- Munro, Dana Gardner (1942). The Latin American Republics; A History (em inglês). Nova Iorque: D. Appleton
- Nassif, Luís (2007). Os cabeças-de-planilha. Rio de Janeiro: Ediouro. ISBN 978-85-00-02094-0
- Neilson, Jeff; Pritchard, Bill (2011). Value Chain Struggles. Hoboken: John Wiley & Sons
- Paiva, Denise (2009). Era outra história: política social do governo Itamar Franco 1992–1994. Juiz de Fora: UFJF. ISBN 978-85-7672-012-6
- Palhares, Guilherme Lohmann (2012). Tourism in Brazil: Environment, Management and Segments. Abingdon-on-Thames: Routledge. ISBN 978-0-415-67432-4
- Pedroso, Regina Célia (2005). Estado autoritário e ideologia policial. São Paulo: FAPESP. ISBN 85-98292-75-3
- Penna, Lincoln de Abreu (1997). O progresso da ordem: O florianismo e a construção da República. Rio de Janeiro: 7 Letras. ISBN 978-85-7650-186-2
- Prado, Maria Ligia (1986). «5. o regime monárquico e o estado nacional». A Formação das Nações Latino-americanas 2ª ed. Campinas: Atual/Editora da Unicamp
- Rodrigues, José H.; Seitenfus, Ricardo A.S.; Boechat, Lêda (1995). Uma história diplomática do Brasil, 1531-1945. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. ISBN 85-200-0391-5
- Roland, Maria Inês (2000). A Revolta da Chibata. São Paulo: Saraiva
- Sander, Roberto (2007). O Brasil na mira de Hitler. Rio de Janeiro: Objetiva. ISBN 85-7302-868-8
- Schulz, John (1994). O Exército na política: origens da intervenção militar, 1850-1894. São Paulo: Edusp. ISBN 85-314-0188-7
- Schwarcz, Lilia Moritz (1998). As barbas do Imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos 2ª ed. São Paulo: Companhia das Letras. 85-7164837-9
- Silva, Hélio (1971). «Defesa do Hemisfério». 1942; Guerra no Continente – O ciclo de Vargas. 12. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira
- Seitenfus, Ricardo AS (2000). «2.2». A entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial. Florianópolis: EdiPUCRS. ISBN 85-7430-122-1
- Sevcenko, Nicolau (2000). Pindorama revisitada: cultura e sociedade em tempos de virada. Col: Série Brasil cidadão. São Paulo: Peirópolis
- ——— (2010). A Revolta da Vacina. São Paulo: Cosac Naify. ISBN 978-85-7503-868-0
- Skidmore, Thomas E (2003). Uma História do Brasil 4ª ed. São Paulo: Paz e Terra. 85-2190313-8
- Soihet, Rachel; Abreu, Martha (2003). Ensino de história: conceitos, temáticas e metodologia. Rio de Janeiro: Faperj/Ed. Casa da Palavra. ISBN 85-87220-64-0
- Solnik, Alex (1987). Os pais do cruzado contam por que não deu certo. Porto Alegre: L&PM
- Sousa, Adriana Barreto de (2008). Duque de Caxias: o homem por trás do monumento. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 978-85-2000864-5
- Taunay, Visconde de (1893). O encilhamento: scenas contemporaneas da bolsa em 1890, 1891 e 1892. São Paulo: Melhoramentos
- Thompson, Arthur (1934). Guerra civil do Brazil de 1893–1895. Rio de Janeiro: Ravaro
- Vainfas, Ronaldo (2002). Dicionário do Brasil Imperial. Rio de Janeiro: Objetiva. 85-7302441-0
- Vários autores-juristas (2011). Direito Militar; doutrina e aplicações. Amsterdã: Elsevier. ISBN 978-85-352-4790-9
- Vesentini, José William (1988). Brasil, sociedade e espaço – Geografia do Brasil 7ª ed. São Paulo: Ática
- Vianna, Hélio (1994). História do Brasil: período colonial, monarquia e república 15ª ed. São Paulo: Melhoramentos
- Vinhosa, Francisco Luiz Teixeira (1990). O Brasil e a Primeira Guerra Mundial. Rio de Janeiro: Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro
- West, David A. (2003). Fritz Müller, a Naturalist in Brazil. Blacksburg: Pocahontas Press. ISBN 978-0-936015-92-7
Periódicos
- Alves, José Eustáquio Diniz (2012). «O processo de mudança de hegemonia religiosa no Brasil» (PDF). Revista da UFRJ. Consultado em 21 de setembro de 2013. Arquivado do original (PDF) em 20 de maio de 2013
- Bandeira, Luiz Alberto Moniz (2006). «Brazil as a Regional Power and Its Relations with the United States». Latin American Perspectives. 33 (3). doi:10.1177/0094582X06287338
- Barbosa, Francisco Ivo; Hartmann, Wolf D. (1998). «Participatory management of reservoir fisheries in North-Eastern Brazil». Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO)
- Claro, Mauro (2008). «Ambientes modernos: A casa modernista da Rua Santa Cruz, de Gregori Warchavchik, e outras casas da modernidade». Drops. 9 (025.03)
- Fernandes, Flavio; Santos, Edmilson Moutinho dos (2004). «Reflexões sobre a história da matriz energética brasileira e sua importância para a definição de novas estratégias para o gás». Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás - IBP. Arquivado do original em 21 de setembro de 2008
- Franco, Marcelo De; Kalil, Jorge (2014). «The Butantan Institute: History and Future Perspectives». PLoS Neglected Tropical Diseases. 8 (7). doi:10.1371/journal.pntd.0002862
- Freyre, Gilberto (1986). «The Afro-Brazilian experiment: African influence on Brazilian culture» (em inglês). UNESCO. Consultado em 8 de junho de 2008. Arquivado do original em 24 de janeiro de 2008
- Gratius, Susanne (2008). «The international arena and emerging powers: stabilising or destabilising forces?» (PDF). FRIDE. Arquivado do original (PDF) em 15 de junho de 2016
- Kohlhepp, Gerd (2010). «Análise da situação da produção de etanol e biodiesel no Brasil». Estudos Avançados. 24 (68). doi:10.1590/S0103-40142010000100017
- Levy, Maria Stella Ferreira (1974). «O papel da migração internacional na evolução da população brasileira (1872 a 1972)». Rev. Saúde Pública. 8. doi:10.1590/S0034-89101974000500003
- Lima, Maria Regina Soares; Hirst, Mônica (2006). «Brazil as an intermediate state and regional power: action, choice and responsibilities». International Affairs. 82 (1). doi:10.1111/j.1468-2346.2006.00513.x
- Lima, Luciano Rodrigues (2005). «Misticismo e Ateísmo em 'Amor', de Clarice Lispector». UNEB. 20 (1). Arquivado do original em 18 de janeiro de 2012
- Martins, Wilson (1964). «Brazilian Politics». Luso-Brazilian Review. 1 (2)
- Morello, Rosângela; Oliveira, Gilvan Müller de (2008). Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), ed. «Uma política patrimonial e de registro para as línguas brasileiras». Liguasagem. 1. Consultado em 21 de setembro de 2013. Arquivado do original em 28 de outubro de 2008
- Pereira, Luiz A. G.; Lessa, Simone N.; Cardoso, Antônio D. (2008). «Planejamento e Transporte Rodoviário no Brasil». UNIMONTES
- Queiroz, Fernando Fonseca de (2006). «Brasil: Estado laico e a inconstitucionalidade da existência de símbolos religiosos em prédios públicos». Jus Navigandi. Consultado em 11 de fevereiro de 2022
- RIBANDO, Clare (2007). «US-Brazil relations» (PDF). Congressional Research Service. Consultado em 16 de agosto de 2007. Arquivado do original (PDF) em 26 de junho de 2011
- Sousa, AQ; Pearson, RD (2009). «Drought, Smallpox, and Emergence of Leishmania braziliensis in Northeastern Brazil». Centers for Disease Control and Prevention (CDC). 15 (6). doi:10.3201/eid1506.071331
- Tandon, Ajay; et al. (2000). Organização Mundial da Saúde (OMS), ed. «Measuring overall health system performance for 191 countries» (PDF). GPE Discussion Paper Series (30). Consultado em 30 de abril de 2014. Arquivado do original (PDF) em 30 de dezembro de 2006
- Wilson, Dominic; Stupnytska, Anna (2007). «The N-11: More Than an Acronym» (PDF). Goldman Sachs. 153. Arquivado do original (PDF) em 10 de setembro de 2013
Leitura adicional
- Alves, Maria Helena Moreira (1984). Estado e oposição no Brasil (1964-1984). Petrópolis: Editora Vozes
- «Background Note: Brazil» (em inglês). Departamento de Estado dos Estados Unidos
- Baer, Werner (1990). A economia brasileira. São Paulo: Nobel. ISBN 978-85-213-1197-3
- Bellos, Alex (2003). Futebol: Brasil em Campo. Rio de Janeiro: Jorge Hagar. ISBN 978-85-7110-693-2
- Bethell, Leslie (1987). Colonial Brazil (em inglês). Cambridge: CUP. ISBN 978-0-521-34925-3
- Costa, João Cruz (1956). Contribuição a história das ideias no Brasil: O desenvolvimento da filosofia no Brasil e a evolução histórica nacional. Rio de Janeiro: J. Olympio
- Fausto, Boris (1999). A Concise History of Brazil (em inglês). Cambridge: CUP. ISBN 978-0-521-56526-4
- Furtado, Celso (2007). Formação econômica do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras. ISBN 978-85-359-0952-4
- Malathronas, John (2003). Brazil: Life, Blood, Soul (em inglês). Chichester: Summersdale
- Martinez-Lara, Javier (1995). Building Democracy in Brazil: The Politics of Constitutional Change (em inglês). Basingstoke: Macmillan
- Prado Júnior, Caio (1992). Formação do Brasil Contemporâneo: Colônia. São Paulo: Brasiliense
- Schneider, Ronald (1995). Brazil: Culture and Politics in a New Economic Powerhouse (em inglês). Boulder: Westview Press
- Skidmore, Thomas E (1974). Black Into White: Race and Nationality in Brazilian Thought (em inglês). Oxford: Oxford University Press. ISBN 978-0-8223-1320-5
- Wagley, Charles (1963). An Introduction to Brazil (em inglês). Nova Iorque: Columbia University Press
- Wright, Simon. 1992. Villa-Lobos. Oxford e Nova Iorque: Oxford University Press. ISBN 0-19-315475-7.
- The World Almanac and Book of Facts: Brazil (em inglês). Nova Iorque: World Almanac Books. 2006
Ligações externas
- «Governo Federal»
- «Senado Federal»
- «Câmara dos Deputados»
- «Presidência da República Federativa do Brasil»
- «Supremo Tribunal Federal»
- «Chefe de Estado e Membros de gabinete» [ligação inativa]
- «Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística»
- Brazil no The World Factbook
- «Brasil». na UCB Libraries GovPubs
- «Perfil país». da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos (1997)
- Wikimedia Atlas of Brazil