Comédia romântica inspirada no clássico A Megera Domada, de William Shakespeare, a novela é ambientada na São Paulo dos anos 1920 e narra o tumultuado romance entre o rude caipira Petruchio (Eduardo Moscovis) e a geniosa Catarina (Adriana Esteves).
O romance entre o rude caipira Petruchio (Eduardo Moscovis) e a geniosa Catarina (Adriana Esteves) norteia a trama. Catarina é uma jovem temperamental, conhecida por botar todos os pretendentes para correr. Rica, bem-educada e afinada com a causa do feminismo, está convencida de que homem nenhum presta e diz que nunca se casará.
Dinorá (Maria Padilha) tem um plano de aproximar o irmão, Heitor (Rodrigo Faro), da sensível Bianca (Leandra Leal). O pilantra conquista o coração da jovem com poemas românticos, que ela ignora serem escritos pelo professor Edmundo (Ângelo Antônio).
Cornélio (Ney Latorraca) é Marido de Dinorá (Maria Padilha). Submete-se a tudo o que a mulher quer. Engraçado, tímido, cordeirinho, cuida da gata da sogra, Josefa (Eva Todor), embora tenha alergia a gatos.
A cidade cenográfica montada nos Estúdios Globo reunia 24 edifícios que representavam diferentes ambientes, entres eles uma confeitaria, uma igreja, uma barbearia, uma quitanda, uma pensão, um dancing, a fachada da Revista Feminina e lojas com vitrines.
O Cravo e a Rosa marcou a estreia na Globo do autor Walcyr Carrasco, que depois viria a escrever outras tramas de sucesso, como Chocolate com Pimenta (2003), Alma Gêmea (2005) e Caras & Bocas (2009), entre outras novelas
O destaque da trilha sonora de O Cravo e a Rosa foi a canção de abertura, versão de Zeca Pagodinho para Jura, samba de Sinhô imortalizado em 1929 por Mário Reis. A trilha contava ainda com uma gravação de Ella Fitzgerald e Count Basie para Tea for Two, composta em 1925 por Vincent Youmans e Irwing Caesar.