Os medalhistas do Oeste Paulista no Parapan de Santiago, no Chile, fizeram a terça-feira (28) ficar mais dourada nos estúdios da Rádio CBN Prudente e do Fronteira Notícias 1ª Edição. Tanto o Time da Jerusa quanto os integrantes do badminton da equipe Sesi de Prudente participaram de conversas.
Houve espaço para falar de futuro com os dois times e também para a emoção, como foi o caso de Yuki Rodrigues, do badminton. Abaixo, confira os vídeos com a participação dos medalhistas no atletismo e dos vencedores nas quadras, nas resenhas com o FN1.
Time da Jerusa visita o FN1 após somar medalhas no Parapan
Medalhistas do badminton lembram superação e falam da sequência
Yuki Rodrigues, ouro na disputa individual de sua categoria e prata nas duplas mistas, lembrou as questões físicas que precisou superar. Além disso, valorizou o apoio recebido, principalmente, da técnica Mayara Bacarin.
– Estou com uma lesão na lombar. Estou sentindo muita dor aqui sentado. Vivi de fisioterapia, de remédio para poder jogar. Quando fiz o último ponto, valeu a pena tudo o que passei, porque eu estava querendo desistir, conversei com a Mayara, conversei com o pessoal. Não vou chorar (contendo a emoção). E quando fiz o último ponto, a primeira coisa que fiz foi abraçar a Mayara, porque desde o início ela acreditou em mim, me deu forças e, nos últimos momentos ali, também. Eu agradeço demais por ter a Mayara em minha vida.
Em relação aos próximos passos, Mayara confirmou a convocação dela e de Mikaela para uma nova oportunidade ao lado da seleção brasileira. Já em dezembro, as duas participarão do Internacional de Parabadminton de Dubai.
– Acabamos de receber uma convocação, eu e Mikaela, estamos embarcando daqui a uma semana para Dubai.
Na conversa com o pessoal das pistas, a velocista Jerusa dos Santos, de 41 anos, recebeu a pergunta se esse teria sido o último Parapan da carreira. A recordista mundial nos 100m pela categoria T11 (deficiência plena da visão) deixou a dúvida no ar e relembrou vezes anteriores em que a "promessa" de não seguir ficou para depois.
– Não sei. Meu futuro não é tão certo. Porque, desde o Rio em 2016, eu falava que seria minha última competição e estou indo para a quinta Paralimpíada no ano que vem, então a gente nunca sabe nossos próprios limites.
O marido de Jerusa e treinador no Time, Luiz Henrique Barbosa da Silva, destacou novamente as dificuldades encaradas em Prudente durante a preparação. Isso em razão da reforma da pista oficial da cidade, que chega à reta final após cerca de uma década de impasses.
– Com certeza. Poderemos (após a entrega) contar com outros métodos de treinamento, porque nesse momento a gente teve que se adaptar nesses quase dois anos sem pista. Tivemos que improvisar muito. Mas sempre na sabedoria que o Criador nos dá, e o Time inteiro, de forma conjunta, somos sete integrantes, e todos melhorando performance.
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