Revestimento final dá cor, e pista da Unesp atinge 92% das obras

– Vamos para os finalmentes agora. Todo mundo que passa ali, em volta, já vê a cor nova da pista, é a cor azul. O gramado, que faltava ser implementado, até porque tivemos uma variação de chuva e seca, finalmente deu certo. Conseguimos constituir a irrigação adequadamente, e a grama está sendo plantada – disse Ricardo ao Fronteira Notícias 2ª Edição.

O dirigente, no estúdio da CBN, lembrou o suspense feito ainda antes da divulgação da cor do novo piso emborrachado. Saiu o tom anterior, próximo ao vermelho, e entrou o azul, como tem sido bastante visto nas novas pistas oficiais. E o dirigente dimensionou o estágio atual do cronograma de forma mais precisa.

– As obras chegaram aos 92%. Então, agora é finalizar, colocar as raias.

Ricardo Pires de Paula voltou mais ao passado e recordou também todo o histórico burocrático neste intervalo de cerca de 10 anos e os atrasos (reveja detalhes dessa trajetória). Retornando às novidades, o vice-diretor comentou a necessidade de a universidade se adequar a novos custos em razão das melhorias, como no que diz respeito à água utilizada na irrigação, agora em maior volume.

Já Camila enfatizou novamente o valor da pista não apenas para o contexto esportivo de alto rendimento, mas também para o desenvolvimento acadêmico. A experiência, aliás, foi vivenciada por ela ao começar como estudante o curso o qual chefia.

– Posso falar por mim. Eu sou formada aqui, na Unesp de Presidente Prudente. Quando eu entrei na faculdade era 2004. A pista estava recém-reformada, era novinha, e tem um impacto, uma expectativa para o aluno. Eu fiz minhas aulas de atletismo ali, naquele espaço. Eu sei dizer que faz diferença ter um espaço específico. É uma pista para o alto rendimento. Não é qualquer lugar que tem uma pista dessa. Para a gente, é extremamente valioso, até pelo retorno que podemos dar à sociedade com os projetos de extensão que estão sendo planejados.

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A demora no processo resumido por Ricardo recebeu peso mais descontraído e foi comparada a uma corrida de revezamento nas pistas. Recentemente, foi feita a 10ª medição contratual de um total de 12 vistorias. O término das obras é aguardado para a primeira semana de 2024.

– É a última passagem do bastão, os últimos 100m. Estamos chegando – disse Buonani.