Tim Vickery diz que influenciou na escolha de Pochettino nos EUA
Novo técnico da seleção dos Estados Unidos, Mauricio Pochettino subiu o sarrafo e quer que a equipe tenha uma mentalidade vencedora. Tão vencedora a ponto de sonhar com uma conquista inédita da Copa do Mundo. O país será uma das sedes da edição de 2026, junto com México e Canadá.
- Nós temos tempo e precisamos realmente acreditar em coisas grandes. Precisamos acreditar que podemos ganhar não só um jogo mas a Copa do Mundo. Queremos que os jogadores cheguem no dia 1 no treino pensando grande. É o único jeito de criar essa ideia de desempenhar e colocar seu talento à disposição da equipe - declarou o treinador argentino, em entrevista coletiva nesta sexta-feira.
Pochettino assumiu os Estados Unidos faltando menos de dois anos para a Copa do Mundo. Ele entrou no lugar de Gregg Berhalter, demitido após a seleção ser eliminada na fase de grupos na Copa América, sediada no país. É o primeiro trabalho do argentino como técnico de uma seleção nacional.
Como estão classificados para a Copa como país-sede, os Estados Unidos não participam das Eliminatórias da Concacaf. Até o torneio a seleção vai se preparar por meio de amistosos e da Copa Ouro de 2025.
Pochettino comandou o Chelsea na temporada 2023/24 e recolocou o clube nas competições europeias. Os Blues terminaram em sexto lugar na Premier League e vão disputar a Liga Conferência em 2024/25. Apesar de uma arrancada nos meses finais da temporada, o treinador sofreu com constantes questionamentos diante de resultados ruins.
Pochettino iniciou a carreira de técnico no Espanyol, em 2009, e também passou por Southampton, Tottenham e Paris Saint-Germain, além do Chelsea. Os seus três títulos como treinador foram pelo PSG (um Campeonato Francês, uma Copa da França e uma Supercopa da França).
Dedo de jornalista na contratação?
Durante participação no Redação SporTV desta sexta, o jornalista Tim Vickery brincou sobre a possibilidade de ter influenciado a federação americana a contratar Pochettino. Ele contou que sugeriu o nome do argentino em um artigo sobre possíveis substitutos de Berhalter, e o texto aparentou ser uma virada de chave nas negociações.
- Eu fui informado de que, naquele momento, a federação dos EUA não estava pensando em Pochettino. Mas, depois disso, o pessoal de Pochettino entrou em contato com os EUA para falar: "queremos". Eu duvido que Mauricio Pochettino perde o tempo dele lendo meus artigos, mas pode ser que um da equipe dele... Então por enquanto vou levar o crédito (risos) - comentou o jornalista.
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