Fugitivos utilizaram ferros da própria estrutura da cela para fazer buraco em laje — Foto: Reprodução
Uma semana após a fuga de Adelcivane Gomes de Azevedo e Rodrigo Duarte Gomes, os dois detentos do Presídio Manoel Neri da Silva, em Cruzeiro do Sul, no interior do Acre, continuam foragidos.
De acordo com o Instituto de Administração Penitenciária (Iapen-AC), os dois detentos utilizaram ferros da própria estrutura da cela nº 12, no bloco 3 da unidade, para fazer um buraco na laje e escapar.
A Polícia Penal afirmou que segue em busca dos fugitivos e ainda não há novidades para divulgar. "As buscas continuam, mas não podemos dar detalhes para não atrapalhar as investigações", resumiu o órgão.
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O coordenador do Grupo de Operações Especiais do Iapen, David Araújo, explicou em entrevista à Rede Amazônica Acre que as informações ainda estão sendo levantadas e ainda não se sabe o horário em que a fuga ocorreu.
"No período da manhã, alguns policiais penitenciários entraram nas alas e identificaram que os detentos não estavam e foi iniciado o protocolo de acionamento do Grupo de Operações Especiais, os agentes entraram e verificaram a cela. Tinham mais presidiários na cela, mas com intenção de fuga, apenas esses dois", informou.
Histórico dos fugitivos
Adelcivane Gomes de Azevedo já havia fugido do mesmo presídio em julho deste ano, quando ele e outros três detentos fizeram um buraco na parede da cela nº 322, no bloco 12 da unidade. Ele foi recapturado sete dias depois, enquanto pedalava na Avenida Coronel Mâncio Lima, em Cruzeiro do Sul.
Já Rodrigo Duarte Gomes foi sentenciado a 35 anos de prisão por homicídio qualificado por feminicídio, furto e ocultação de cadáver. Atualmente, ele cumpre pena por ter matado a namorada e jogado o corpo em uma cisterna em agosto de 2020.
Rosiane Martins Cavalcante, de 26 anos, foi achada morta dentro de uma cisterna no bairro Eldorado, em Rio Branco. Rosiane estava com um fio enrolado ao pescoço e a blusa dela no rosto. A suspeita é de que a vítima foi morta por asfixia.
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