Histórias das Copas do Mundo

#75 - Bicampeonato francês na Rússia simboliza a força dos imigrantes e descendentes

Vinte anos após sua primeira conquista, quando bateu o Brasil em Paris, a Seleção da França, liderada pela joia Kylian Mbappé, voltou a erguer a taça da Copa do Mundo em 2018. Além do jovem, filho de camaronês e argelina, a equipe campeã teve no plantel atletas imigrantes ou descendentes indispensáveis, como Samuel Umtiti, Paul Pogba e N'Golo Kanté. Em um país fortemente marcado por racismo e xenofobia, a vitória na Copa do Mundo serviu para combater esses preconceitos e unir a cidadania do povo.

12/8/2022 3min

#74 - A manutenção de Tite após a derrota na Copa de 2018

Na Rússia, a Seleção Brasileira comandada pelo ex-técnico do Corinthians, Tite, desapontou e caiu nas quartas de final contra a Bélgica, por 2 a 1. A atuação na fase de grupos também foi aquém do esperado. Mesmo assim, o gaúcho foi mantido no cargo pela CBF. Para Tite, que se enxerga como um 'construtor de equipes', o tempo, inimigo em solo russo, será grande aliado na busca pelo hexa no Catar.

11/8/2022 3min

#73 - A introdução do VAR em Copas do Mundo

Cazã, Rússia, 16 de junho de 2018. No confronto entre França e Austrália, data e local da primeira intervenção do VAR em Copas do Mundo. Tratou-se de um pênalti a favor dos franceses. Em sua estreia, o árbitro de vídeo foi questionado. Às vezes por intervir em lances discutíveis; às vezes, ao contrário, pela omissão. Foram 17 alterações de marcações de campo em 64 jogos. Para a FIFA, o balanço foi ótimo.

10/8/2022 3min

#72 - Putin usa a Copa da Rússia para firmar o país como potência global

Março de 2018, dois homens de terno e gravata fazem embaixadinhas em um dos salões do Kremilin, sede do governo da Rússia. Um deles, Gianni Infantino, ítalo-suíço que aguarda sua primeira Copa como presidente da FIFA. O outro, Vladimir Putin, ansioso pelo maior evento realizado no país desde o fim da URSS. Se falta habilidade com a bola, sobra na diplomacia. A Rússia de Putin é a capital mundial do futebol de Infantino.

9/8/2022 3min

#70 - A história do 7 a 1

O Brasil entrou em campo sem o seu craque - Neymar estava machucado -, mas com o grito forte da torcida. Até que a bola rolou naquela tarde de terça-feira, 8 de julho de 2014, para mais uma semifinal de Copa do Mundo. O último momento de alegria foi na hora do hino, porque aquelas seriam horas de espanto. Em casa, a maior Seleção de todos os tempos sofreu sua maior derrota na história.

5/8/2022 3min

#69 - Regida por Messi, Argentina é vice na Copa do Brasil

O Messi subiu as escadas da tribuna do Maracanã com o rosto fechado e olhar perdido. As expressões faciais do craque correspondiam à tristeza argentina pela perda de uma taça que esteve muito perto de desembarcar em Buenos Aires. Messi foi eleito o melhor jogador da Copa de 2014, aos 26 anos, quando já era o maior o nome do futebol mundial. Àquela altura, já havia ganhado quatro Bolas de Ouro.

4/8/2022 2min

#68 - O caminho antes do 7 a 1, em 2014

O Brasil iniciou a preparação para 2014 com Mano Menezes no lugar de Dunga. Mas já em 2012, com a chegada de José Maria Marin à CBF, Felipão voltou à Seleção. Em 2013, o título da Copa das Confederações. Na Copa, classificação em primeiro na fase de grupos. Nas oitavas de final, uma trave da eliminação contra o Chile. A vitória nas quartas contra a Colômbia seria o último brilho daquela equipe.

3/8/2022 2min

#67 - 64 anos depois, o Brasil voltava a sediar uma Copa do Mundo

Não restavam dúvidas no Brasil sobre o que o dia 30 de outubro de 2007 representaria para a história do país. Na época, a FIFA colocava em ação uma rotatividade dos continentes para receber o mundial. A edição de 2014 deveria acontecer obrigatoriamente na América do Sul, e o únicos países concorrentes retiraram suas candidaturas antes da reta final do processo de escolha, Argentina e Colômbia.

2/8/2022 2min

#66 - Guiada pelo 'tiki-taka', Espanha vencia sua primeira Copa em 2010

Campeã europeia em 2008, a Espanha chegou à Copa de 2010 como uma das favoritas. Porém, a derrota na estreia colocou uma interrogação sobre a campanha espanhola. A confiança dos jogadores e comissão técnica no sistema de jogo foi o diferencial para manter o foco. O sistema, o 'tiki-taka', famoso pelo amplo domínio da posse de bola. Através dele, a Espanha chegaria ao primeiro e maior título da história do país.

1/8/2022 3min

#65 - Felipe Melo e Dunga são tidos como os vilões da eliminação em 2010

O gol de Robinho para abrir o placar para a Seleção nas quartas de final contra a Holanda coroou o bom primeiro tempo do Brasil naquele jogo. Mas a virada dos holandeses na segunda etapa desmoronou o sonho brasileiro. Felipe Melo e Dunga viraram os vilões da eliminação. O jogador, por ter errado nos gols, além da expulsão por ter pisado em Robben. O treinador, porque não conseguiu empolgar com o futebol apresentado.

29/7/2022 2min

#64 - Por Nelson Mandela, África do Sul mostrava a força do continente para o mundo em 2010

Na 19ª edição, a Copa do Mundo chegava pela primeira vez à África. A África do Sul queria mostrar que um evento desse porte também seria um sucesso no continente, além de trazer uma imagem de confraternidade em um país que sofreu por décadas com a política do apartheid. União que sempre esteve ligada à figura de Nelson Mandela. Foi ele quem ajudou o país a transformar os tempos de segregação em unificação.

28/7/2022 3min

#63 - No "último canto do cisne", Itália era tetracampeã em 2006

Como em muitos mundiais que disputou, a Azzurra chegou à Alemanha desacreditada. Em 2006, com um agravante: às vésperas da Copa estourou o escândalo do Calciopoli, esquema de favorecimentos de arbitragem articulado por clubes da Série A. Mas a situação serviu de alavanca para os jogadores da Seleção se unirem. 2006 seria a última grande Copa da Itália. Nas edições seguintes, caiu precocemente ou nem se classificou.

27/7/2022 2min

#62 - O oba-oba na preparação e o fracasso na Copa de 2006

Kaká, Ronaldinho Gaúcho, Adriano e Ronaldo. Este era o quarteto mágico da Seleção de 2006. No papel, um dos grandes times de todos os tempos, mas eliminado para a França nas quartas de final. Uma derrota que começou na preparação. A CBF vendeu os direitos de exploração comercial das atividades de treinamento. O clima era de festa com a presença de carnavalescos, turistas com acesso livre e estádios cheios nos treinos.

26/7/2022 2min

#61 - Da suposta compra de votos a criação do 'padrão FIFA': a Copa de 2006

Para sediar a edição de 2006, a Alemanha se apoiava em uma das grandes figuras esportivas da história do país, Franz Beckenbauer. À época, presidente do Comitê Organizador. Ele foi investigado por suposto esquema de compra de voto, mas nada foi provado. A Alemanha investiu € 6 bilhões em melhorias nos estádios. A qualidade foi tão alta que a FIFA passou a adotar o 'padrão FIFA' para as próximas Copas.

25/7/2022 2min

#60 - Em 2002, a Copa de Ronaldo Fenômeno

Uma convulsão no dia da final da Copa de 1998 e uma grave lesão no joelho em abril de 2000. Se a própria sequência da carreira parecia incerta, imaginar que Ronaldo poderia brilhar em 2002 parecia um delírio. Depois de mais uma lesão, dessa vez, na coxa, ele só voltaria aos campos a dois meses da competição. No final, terminou artilheiro com oito gols e ainda guardou dois tentos na decisão contra a Alemanha.

22/7/2022 3min

#59 - A formação da 'família Scolari'

Após demitir Luxemburgo e Leão em nove meses, a CBF tentou a última cartada a menos de um ano para a Copa: Luiz Felipe Scolari. O Brasil vinha de derrota para a Austrália, na disputa do terceiro lugar na Copa das Confederações. E já com Felipão, caiu para Honduras na Copa América. Nas Eliminatórias, se classificou apenas na última rodada. Daquele cenário, surgiu um espírito de união que formaria a 'família Scolari'.

21/7/2022 3min

#58 - Em 2002, a Copa das zebras

De um lado, a França, atual campeã do mundo. Do outro, Senegal, estreante em Copas. O jogo de abertura da competição já reservava a primeira zebra de 2002. O gol de Papa Bouba Diop deu o 1 a 0 aos senegaleses, que terminaram a campanha nas quartas de final, contra a Turquia. A anfitriã Coréia do Sul, que jamais havia vencido um jogo de Copa do Mundo, eliminou Portugal, Itália e Espanha, até cair na semifinal.

20/7/2022 3min

#57 - Copa de 2002 marca a expansão do futebol pela FIFA para novos mercados

A primeira Copa do Mundo do novo milênio, sediada em dois países e disputada na Ásia. O mundial do Japão e da Coréia do Sul foi um grande marco das transformações pelas quais o esporte passaria no século XXI. A FIFA usaria o poder de massa do futebol para abrir novos mercados. Entre patrocínios e a venda dos direitos de transmissão, a entidade arrecadou US$ 1,5 bilhão em 2002.

19/7/2022 3min

#56 - A conquista de 1998 traria à França a esperança de igualdade social

A festa francesa na noite de 12/07/98 foi retratada como a maior no país desde a saída dos alemães na Segunda Guerra Mundial. Em uma França marcada pela xenofobia e a divisão racial, o time campeão ficou conhecido pela expressão 'Black-blanc-beur' (Negros, brancos e árabes). O raro sentimento de união dava a esperança que a conquista, por meio de uma Seleção multicultural, traria um futuro de igualdade de oportunidades.

18/7/2022 3min

#55 - A convulsão de Ronaldo e a final de 1998

Minutos antes da final, Galvão Bueno narrava a escalação da Seleção com a ausência de Ronaldo. O que se passou com o Fenômeno nas horas anteriores ao jogo é um mistério. A versão oficial é que ele apresentou sinais de convulsão. Edmundo foi escalado em seu lugar, mas pouco antes do início da partida, Ronaldo apareceu em boas condições e apto para jogar. Mas seu desempenho foi abaixo do melhor do mundo de 1997.

15/7/2022 3min

#54 - Do corte de Romário aos pênaltis de Taffarel: a trajetória brasileira até a final de 1998

A Copa da França começou tumultuada para a Seleção Brasileira já a 35 dias do início do torneio. Romário se lesionou no Flamengo e foi cortado. O ataque, que seria composto pela dupla RR, passou a ser composto por Bebeto e Ronaldo. O fenômeno aos 21 anos já era considerado o melhor do mundo. A equipe era comandada pelo técnico do tri, Zagallo. Nas semifinais contra a Holanda, Taffarel foi herói na disputa de pênaltis.

14/7/2022 2min

#53 - Em 1998, o primeiro gol de ouro em Copas

A poderosa defesa do Paraguai na Copa da França foi batida pela seleção da casa com o primeiro gol de ouro da história dos mundiais. Comandados por Paulo César Carpegiani, os paraguaios classificaram em 2º na fase de grupos com apenas um gol sofrido. Nas oitavas de final, após o 0 a 0 no tempo regulamentar, a seis minutos do fim da prorrogação, Laurent Blanc marcou o gol de ouro para os franceses.

13/7/2022 2min

#52 - Em 1998, Stade de France era construído com a promessa de desenvolvimento de Saint-Denis

Assim que a França se tornou sede da Copa de 1998, duas ideias ganharam força: erguer um estádio em Paris ou em uma das regiões no entorno da capital. A segunda prevaleceu, e o endereço escolhido foi o Saint-Denis, ao norte de Paris, com uma promessa de levar desenvolvimento para uma área que sofreu com crises econômicas na década de 1970 e 1980. O Stade de France foi a primeira praça esportiva no país em sete décadas.

12/7/2022 3min

#51 - Após 24 anos de jejum, enfim, o tetra

Depois de ganhar três Copas em um intervalo de 12 anos, o Brasil amargou 24 anos de jejum. Em 1994, a temida Seleção Brasileira era observada com desconfiança pela torcida e imprensa. Com vitórias tranquilas contra Rússia e Camarões, depois o time de Parreira empatou com a Suécia e, a partir dali, sofreu em todos os jogos até chegar à final. Nos pênaltis, campeão sobre a Itália. Era o ano da primeira Copa do Mundo da CBN.

11/7/2022 3min

#50 - Os craques da Copa dos Estados Unidos

O caso de doping que encurtou a participação de Maradona na Copa de 1994 abriu espaço para outros destaques naquele Mundial. O episódio de hoje da série Histórias das Copas do Mundo relembra alguns desses nomes. Ouça com Leonardo Dahi

8/7/2022 3min

#49 - Copa de 1994 foi marcada por mudanças nas regras do futebol

Também foi a que teve maior média de público e de temperatura durante as partidas. Ouça mais com Leonardo Dahi no episódio de hoje da série Histórias das Copas do Mundo

7/7/2022 3min

#48 - World Cup!

O soccer, como o futebol é chamado nos Estados Unidos, é cada vez mais popular nos dias atuais. E as sementes foram lançadas na Copa de 1994, disputada no país. Esse é o tema de hoje da série Histórias das Copas do Mundo, com Roberto Lioi

6/7/2022 3min

#47 - Em 1990, alemães iam à quinta final em um intervalo de 10 Copas

'O futebol é um esporte muito simples, no qual 22 homens correm atrás da bola e a Alemanha vence no final'. Esta foi a frase do ex-jogador Gary Lineker, após a Alemanha Ocidental derrotar a Inglaterra na semifinal da Copa da Itália. Era o último brilho dos 'ocidentais' antes da reunificação do país. A final aconteceu seis meses depois da queda do muro de Berlim e a decisão repetiu o roteiro de 1986: duelo contra a Argentina.

5/7/2022 2min

#46 - Na Copa da Itália, Maradona convoca os napolitanos a torcerem pela Argentina

Antes da semifinal entre Argentina e Itália, Maradona conclamou a torcida de Nápoles a torcer pelos hermanos. O craque argentino encarnou no seu personagem uma divisão história nacional entre um norte desenvolvido frente a um sul de origem agrária. Maradona era o protagonista do Nápoli em 1990. Na partida, os italianos promoveram um silêncio sepulcral. Em campo, vitória da Argentina nos pênaltis.

4/7/2022 3min

#45 - A única vitória da Argentina contra o Brasil em Copas e a eliminação em 1990

Brasil e Argentina se enfrentaram quatro vezes em Copas do Mundo. O último encontro, na Itália, registrou a única vitória Alviceleste em mundiais. E logo nas oitavas de final. Os hermanos mantinham parte do time campeão do mundo em 1986. Entre eles, claro, Diego Maradona. A partida foi palco da famosa história em que os argentinos ofereceram água com substância sonífera ao lateral esquerdo Branco.

1/7/2022 2min

#44 - Em 1990, Camarões é a primeira seleção africana a chegar nas quartas de final de uma Copa

Um dos resultados mais surpreendentes das Copas do Mundo se deu no estádio San Siro, em Milão, na abertura do mundial da Itália. A favorita Argentina, campeã da última edição, foi superada por Camarões por 1 a 0. Ali começava a melhor campanha da história do país em Copas. Os jogadores africanos eram tratados como 'tribalizados', como se precisassem de um processo educador europeu para se desenvolver.

30/6/2022 2min

#43 - Copa de 1990: a menor média de gols em mundiais e o recorde de cartões vermelhos

A Copa da Itália é lembrada pela prevalência dos setores defensivos frente aos ataques. A competição registra até hoje a menor média de gols marcados da história das Copas: 115 em 52 jogos. Média de 2,21 gols por partida. O padrão de três zagueiros foi comum entre os sistemas táticos das principais seleções. Aquela edição marca também o recorde de cartões vermelhos aplicados em Copas. Foram 16 expulsões.

29/6/2022 2min

#42 - Sem suspeitas e ditadura, o incontestável bicampeonato da Argentina em 1986

França, Itália, Brasil e Inglaterra, essas eram as seleções tidas como favoritas ao título no México, em 1986. Ninguém considerava a Argentina, nem mesmo os argentinos. O nível de desconfiança era tanto que nenhuma emissora de TV nacional enviou equipes 'in loco' para cobrir a Seleção na fase de grupos ou no início do mata-mata. Liderados por Maradona, os hermanos venceram a Alemanha na finalíssima, 3 a 2.

28/6/2022 2min

#41 - Em 1986, a desacreditada Argentina tinha Diego Maradona para o bi mundial

A Copa do México, em 1986, é considerada o auge da carreira de Don Diego. Foi naquela edição que El Pibe de Oro marcou o gol da 'mão de Deus', mas também o 'gol de Deus', após driblar quase o time inteiro da Inglaterra. A Argentina venceu os ingleses por 2 a 1 nas quartas de final. A desacreditada Argentina tinha um gênio - ou um Deus - para tentar o bi mundial.

27/6/2022 3min

#40 - A mudança de sede da Copa de 1986

Inicialmente, a Copa do Mundo de 1986 seria na Colômbia, mas problemas sociais como a presença de carteis de narcotráfico e das FARC levaram o presidente do país a desistir de sediar o torneio, que foi para o México. A ideia era reverter os gastos com 'as exigências absurdas da FIFA' em benefício do povo. Contudo, o dinheiro não chegou à população, que ficou 'sem Copa, sem estradas, sem trabalho, sem nada', disse um jornalista.

24/6/2022 3min

#39 - Do escândalo ao heroísmo no tricampeonato italiano: a trajetória de Paolo Rossi

Em 1980, o futebol italiano passou pelo primeiro escândalo de manipulação de resultados, que rebaixou Milan e Lazio. Suspeito de envolvimento, o maior craque da época, Paolo Rossi, foi inocentado, mas precisou cumprir dois anos de afastamento do futebol. O atleta jogou apenas três jogos pela Juventus antes de ir à Copa do Mundo de 1982. Apesar da 'ferrugem', Paolo Rossi marcou seis gols e levou a Azzurra a seu terceiro título mundial.

23/6/2022 3min

#38 - A histórica Tragédia do Sarriá

Em 1982, após ótima campanha na fase de grupos e eliminação de sua maior rival regional nas oitavas de final, a Seleção Brasileira vinha embalada para enfrentar a Itália. Contudo, um jogo histórico, com hat trick de Paolo Rossi, deixou a Canarinho pelo caminho por 3 a 2 no estádio de Sarriá, em Barcelona. A Azzurra, depois do resultado espetacular, viria a se sagrar campeã contra a Alemanha.

22/6/2022 3min

#37 - Apesar de eliminada nas quartas de final, Seleção Brasileira marcou época na Copa de 1982

Mesmo com a queda precoce diante da Itália, a Seleção Canarinho que disputou o Mundial de 1982 é lembrada e admirada até hoje. Pelo desempenho técnico agradável, que rendeu três goleadas na primeira fase e a eliminação da rival Argentina, o time nunca precisou levantar o caneco para deixar sua marca.

21/6/2022 3min

#36 - Em período de reabertura democrática, Espanha recebe a Copa do Mundo em 1982

A Copa do Mundo de 1982 apresentou ao mundo uma Espanha que dava os primeiros passos de sua abertura política após décadas do regime franquista. O período de alta inflação e desemprego transformou a organização do torneio em um desafio, que se repetiu em campo. A Seleção espanhola fez uma campanha ruim, marcada pelo empate em 1 a 1 com Honduras.

20/6/2022 3min

#35 - Argentina conquista a primeira Copa em 78

A Copa do Mundo de 1978 foi especial para os argentinos. Além de serem os anfitriões, eles puderam celebrar, pela primeira vez, o título da competição. E o herói foi o atacante Mario Kempes.

18/6/2022 3min

#31 - Em 1974, a Alemanha conquistava a última Copa com o Muro de Berlim de pé

A Copa de 1974 rompeu as barreiras dos estádios e teve um significado maior para a época: era o mundial dividido entre a Alemanha capitalista (Ocidental) e socialista (Oriental). O lado Ocidental foi quem sediou o evento. Em campo, Holanda e Alemanha Ocidental fariam a final. Na decisão, os alemães, campeões, fizeram sua melhor apresentação em toda a Copa. Já a Laranja Mecânica, vice, a pior atuação no torneio.

14/6/2022 2min

#30 - A Copa de 1974 marca a estreia de um novo troféu, simbolizado pelo futebol capitalista

Primeiro país tricampeão, em 1970, o Brasil ficou com a posse da antiga Jules Rimet. Já em 1971, a FIFA abriu um concurso para escolher um outro troféu. Um novo design era necessário. Em 1974, a ideia de mesclar o esporte com grandes receitas de publicidade era impulsionada. 6,17 kg; 5 kg de ouro 18 quilates: mais que um novo troféu, a nova taça da Copa do Mundo simbolizaria uma mudança de mentalidade: o futebol business.

10/6/2022 3min

#29 - Em 1970, a Copa do Mundo era dominada pela técnica em verde e amarelo

Jairzinho, Gerson, Pelé, Rivelino e Tostão. Essa era a linha ofensiva do Brasil na Copa do México. Uma competição dominada pela técnica canarinha e pelos gols do único jogador na história a marcar, pelo menos, uma vez em todas as partidas possíveis de sua Seleção. Este, foi Jairzinho. Na final, 4 a 1 sobre a Itália. A mais lembrada atuação brasileira na maior final de todos os tempos.

9/6/2022 3min

#28 - Em 1970, a primeira Copa moderna

A Copa de 1970 foi a primeira com replays e transmissão em cores para partes do mundo. No Brasil, os jogos ao vivo eram inéditos. Ainda que em preto e branco. Era o momento em que o futebol ganhava uma nova cara: deixava de ser um esporte para se tornar um negócio. No México, esta era a primeira Copa da América do Norte foi e também a primeira vez que a competição teve o uso de cartões amarelos e vermelhos.

8/6/2022 3min

#27 - A reafirmação de Pelé como craque mundial na Copa do México (1970)

Como diz o próprio Rei do Futebol, a Copa de 1966 foi o momento mais difícil de sua carreira. Machucado, assistiu a Seleção ser eliminada na primeira fase. Em 1970, aos 29 anos, Pelé chegou ao México no auge da sua forma física e técnica. O mundial será sempre lembrado também pelos gols que Pelé não fez. Eleito o melhor jogador, esse seria o seu último ato em Copas. O único atleta na história a vencer três vezes a competição.

7/6/2022 3min

#26 - Em 1970, a conquista do tri era usada como símbolo de vitória nacional pela ditadura

'90 milhões em ação, para frente Brasil do meu coração'. Expressões ufanistas como essa embalaram as vitórias da Seleção em campo e os interesses do governo militar. Em 1970, o Brasil, presidido por Emiliano Médici, vivia o auge da repressão com o AI-5. O futebol foi o caminho mais curto para a inflamação do nacionalismo. A Copa do México foi aparelhada pela ditadura, com a presença, inclusive, de militares na delegação brasileira.

6/6/2022 3min

#25 - A demissão conturbada de João Saldanha às vésperas da Copa de 1970

Saldanha assumiu a Seleção em 1969. Técnico inexperiente, ele era um dos mais famosos cronistas esportivos do Brasil, quando foi anunciado treinador. Bem nas Eliminatórias, seu principal legado foi o resgate do futebol ofensivo. Sua demissão é controversa. Apesar de comunista assumido durante a ditadura, a saída de João Saldanha da Seleção pode estar mais atrelada a aspectos comportamentais.

3/6/2022 3min

#24 - A polêmica Copa de 1966, que ainda segue muito viva no coração dos ingleses

Sede da Copa, a Inglaterra foi também campeã. Seria o primeiro e único título mundial dos ingleses. Após uma primeira fase tranquila, a partir das quartas de final, contra a Argentina, começariam as polêmicas de arbitragem. Já na final, na prorrogação contra a Alemanha Ocidental, o atacante inglês Geoff Hurst chutou uma bola no travessão, que depois bateu na linha. O gol foi confirmado. Os alemães ainda sofreriam o hat-trick de Hurst: 4 a 2 e festa na Inglaterra.

2/6/2022 3min

#23 - Chefiada por João Havelange, Seleção cai na fase de grupos da Copa de 1966

Bicampeão mundial, o Brasil chegou à Inglaterra como favorito para conquistar o tri. Mas mesmo com grandes nomes, não conseguiu evitar a eliminação na primeira fase. Parte da campanha desastrosa pode ser explicada pela preparação chefiada pelo, então, presidente da CBD João Havelange, que levou 44 jogadores para a Copa. Havelange queria que a maioria dos campeões em 1958 e 1962 estivessem presente em 1966.

1/6/2022 2min

#22 - A Copa de 1966 marcaria o fim da parceria Pelé e Garrincha

A Copa da Inglaterra marcou o encerramento de uma das maiores parcerias do futebol brasileiro. Em 40 jogos pela Seleção, Pelé e Garrincha nunca foram derrotados. Foram 36 vitórias e quatro empates. Juntos, marcaram 55 gols pelo Brasil: 44, Pelé, e 11, Garrincha. Em 12 de julho de 1966, no estádio Goodison Park, em Liverpool, o Brasil vencia a Bulgária por 2 a 0, com dois gols de falta de cada um.

31/5/2022 3min

#21 - Pelo talento de Eusébio, Portugal vai a sua primeira Copa em 1966

A Copa da Inglaterra é o torneio mais importante da história para os portugueses. Era a primeira vez da seleção em Copas do Mundo. De Moçambique, vinha o principal jogador do time, Eusébio. O craque marcou sete gols nas Eliminatórias e nove na Copa. Eliminou o Brasil na primeira fase, mas na semifinal caiu para os anfitriões, o English Team. Eusébio ainda ajudou Portugal a conquistar o terceiro lugar, contra a União Soviética.

30/5/2022 3min

#20 - Em 1962, a primeira grande geração do futebol brasileiro era bicampeã mundial

O título sobre a Tchecoslováquia confirmou o Brasil como o país do futebol. A magia brasileira apagou as controvérsias daquela campanha, como o sumiço do assistente uruguaio Esteban Marino, testemunha da agressão de Garrincha na semifinal, o que poderia ter tirado o Mané da final. Tudo girava em torno do talento da Seleção. A Copa do Chile seria a última grande exibição da primeira grande geração do futebol brasileiro.

27/5/2022 3min

#19 - Sem Pelé, machucado, Garrincha é o nome do Brasil na Copa do Chile

Se na Copa de 1958 Pelé foi uma surpresa, em 1962, o mundo estava pronto para vê-lo em campo. Mas já na segunda rodada da fase de grupos o Rei do Futebol sofreu um estiramento na virilha. Para qualquer país do mundo seria o fim da linha, mas, na Seleção, tinha uma estrela pronta para brilhar. No Chile, Garrincha vivia o seu apogeu como jogador. Fora das quatro linhas, amava e era amado por Elza Soares.

26/5/2022 3min

#18 - Copa do Chile, 1962: A Batalha de Santiago

'Estúpido, terrível, repugnante e vergonhoso'. Foi assim que a transmissão gravada da BBC definiu o jogo entre Chile e Itália. Em 1962, o futebol ainda era exibido na TV por videotape. A partida mais violenta da história das Copas horrorizou os ingleses, mas lavou a alma dos chilenos. Após 90 minutos de agressões, o Chile venceu a Itália e se vingou dos jornais italianos, que classificavam a sede do mundial como um lugar sujo e horrível.

25/5/2022 3min

#17 - Pelas forças de um brasileiro, Chile se recupera de terremoto e sedia a Copa de 1962

Em 22 de maio de 1960, a cidade de Valdivia, no Sul do Chile, sofria com o maior terremoto da história. Em meio ao luto e à destruição, coube ao chefe do Comitê Organizador Local, o carioca Carlos Dittborn, que ainda criança se mudou para o país, apresentar um plano com menos sedes. Em 30 de maio de 1962, o Chile estreava na Copa com a vitória sobre Suíça, envolvido por um sentimento de união do povo.

24/5/2022 3min

#16 - Em 1958, o Brasil conquista sua primeira Copa do Mundo, na Suécia

Em um período carregado de tristeza, por conta da morte recente de figuras importantes, como Carmen Miranda e Getúlio Vargas, e das lembranças da campanha ruim em 1954 e do Maracanazo, o Brasil precisava voltar a ser feliz. Isso enfim aconteceu em 1958, 'o ano que não devia terminar'. Comandada por Vicente Feola, o Brasil eliminou País de Gales e França antes de derrotar a anfitriã Suécia e levantar sua primeira taça Jules Rimet.

23/5/2022 4min

#15 - O fantástico verão para os suecos na Copa de 1958

Aquela Copa é vista pelos suecos como um momento único na história. O pequeno país nórdico de sete milhões de habitantes sediou e chegou à final da maior competição do mundo. Nas quartas de final, eliminaram a estreante União Soviética. Na semi, a campeã de 1954, Alemanha Ocidental. O Brasil encontraria a Suécia na final, após um 5 a 2 sobre a França. A primeira e única vitória sobre os franceses em Copas.

20/5/2022 3min

#14 - Na Copa da Suécia, surgia o maior jogador da história do futebol mundial

Em 1958, aos 17 anos, Pelé se tornaria protagonista da primeira conquista da Seleção. Ele dividiria o palco com outro craque, Garrincha. Pelé quase não jogou aquela Copa por orientação do psicólogo da CBD. Na Suécia, em quatro jogos fez seis gols. Até hoje, é o mais jovem atleta a fazer um gol em Copas, em marcar em uma final e balançar a rede três vezes em um mesmo jogo do torneio - como fez na semifinal contra a França.

19/5/2022 3min

#13 - 'Os Heróis Negros da Copa de 1958'

O livro do jornalista Fabio Mendes desmitifica o estereótipo racista de que o jogador negro era instável emocionalmente. Depois do vice em 1950, essa pecha recairia sobre atletas pretos. O Brasil começava a Copa de 1958 com apenas um negro entre os titulares, mas terminaria o torneio com atuações de gala de Djalma Santos, Garrincha, Pelé e Didi. Este último, líder da primeira Seleção Brasileira campeã do mundo.

18/5/2022 3min

#12 - Suécia, 1958: pelas ondas do rádio, o primeiro título da Seleção

Embalada pelo bordão 'A Copa do Mundo é nossa', a Seleção de 1958, conhecida como Esquadrão de Ouro, foi até a Suécia liderada por Didi e com a estreia de Pelé em Copas, com apenas 17 anos. O rádio foi o único meio de comunicação a acompanhar em tempo real os feitos do Esquadrão. A 10 mil quilômetros de distância, era época em que o simples fato de colocar uma transmissão no ar já era motivo de comemorações.

17/5/2022 3min