A Crítica
jornal da cidade de Manaus, Amazonas Da Wikipédia, a enciclopédia livre
jornal da cidade de Manaus, Amazonas Da Wikipédia, a enciclopédia livre
A Crítica é um jornal brasileiro editado na cidade de Manaus, capital do estado do Amazonas, sendo o segundo mais antigo em atividade no estado e o de maior circulação.[1]
A Crítica | |
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Capa do jornal A Crítica de 13 de outubro de 2019. | |
Empresa de Jornais Calderaro Ltda. | |
Periodicidade | Diário |
Formato | Standard |
Sede | Manaus Amazonas Brasil |
Preço | R$ 2,00 R$ 4,00 (domingo) |
Assinatura | A Crítica Digital |
Slogan | De mãos dadas com o povo. |
Fundação | 19 de abril de 1949 (75 anos) |
Fundador(es) | Umberto Calderaro Filho Ritta de Araújo Calderaro |
Presidente | Tereza Cristina Calderaro Corrêa |
Pertence a | Rede Calderaro de Comunicação |
Idioma | Português brasileiro |
Circulação | 35 000 (dias úteis)[1] 55 000 (domingo)[1] |
Página oficial | A Crítica |
Pertence à Rede Calderaro de Comunicação e é o único meio de comunicação amazonense a constar entre os 100 mais premiados do Brasil, de acordo com a lista compilada pelo Jornalistas & Cia.[2]
Em 1949, Manaus vivia como todos os lugares do mundo os reflexos da Segunda Guerra Mundial. E com o declínio de vez da economia extrativista da borracha, as empresas batiam em retirada da cidade. O cenário era desanimador para qualquer atividade. Na década de 40, circulavam vários jornais, matutinos e vespertinos, dentre eles os Jornal do Commercio, O Jornal, o Diário da Tarde, o e A Tarde, que não deixavam espaço para mais ninguém nos respectivos turnos.[3]
Na contramão da crise, em 19 de abril de 1949, é fundado o Jornal A Crítica pelo jornalista Umberto Calderaro Filho e sua cônjuge Ritta de Araújo Calderaro.[4][5] Funcionou inicialmente em um prelo da Arquidiocese de Manaus, e, poucas décadas depois, na antiga sede na rua Lobo D’Almada, já era ponto de encontro de autoridades como a senadora Eunice Michilles. Tornou-se o principal produto da Rede Calderaro de Comunicação (RCC), composta por emissoras de televisão, rádio, sites e outras empresas.[5]
Antes de se tornar o jornal de maior circulação do Amazonas, o jornal A Crítica chegava ao leitor às 11 horas, diferentemente dos tempos atuais. A estratégia foi criada pelo seu fundador, o jornalista Umberto Calderaro Filho (1927–1995) para enfrentar os grandes jornais da época, sair primeiro que os concorrentes da tarde e depois que os da manhã e, assim, consolidar-se como um meio-termo e conquistar um nicho de leitores.[3]
Um relógio, marcando 11 horas, vinha estampado na capa do jornal, próximo à logomarca criada por Ritta Calderaro, esposa e companheira de Umberto. Por circular a essa hora alternativa, o jornal ganhou um apelido à época, “onzeorino”, que foi ficando no passado quando o A Crítica mudou para ser matutino.[3]
Em 20 de janeiro de 1959, a redação do jornal A Crítica foi vítima de um atentado a bomba. O artefato explodiu sobre a mesa de trabalho do jornalista e fundador Umberto Calderaro Filho. Após o atentado, a família Calderaro teve de sair às pressas da cidade em um avião que a transportou para Belém, não sem antes ter de passar pela ameaça de ser fuzilada no aeroporto de Ponta Pelada, onde havia guardas armados com metralhadoras prontos para disparar.[6]
A salvos em Belém, a família recebeu o apoio da imprensa local, de São Paulo, do Rio de Janeiro e de outras unidades da Federação. O então presidente da República, Juscelino Kubitschek, chegou a fazer um convite a Umberto Calderaro para que ele dirigisse um jornal na futura capital do país, Brasília, no que o jornalista agradeceu, respondendo que o seu lugar era no Amazonas. Umberto Calderaro retornou à Manaus com sua equipe, mesmo recebendo todo o tipo de ameaças.[6]
Líder em circulação no estado do Amazonas, leva as principais notícias sobre o Brasil e do mundo para mais de 40 municípios do estado. Sua periodicidade é diária, com cerca de 35 mil exemplares nos dias úteis e 55 mil aos domingos.[1]
Desde a década de 2000 conta com uma versão eletrônica, o Portal A Crítica.[3] Também possui escritórios nas cidades de Belém, Brasília e São Paulo.[7]
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