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A Copa Verde de Futebol, ou simplesmente Copa Verde, é uma competição regional brasileira disputada desde 2014, entre equipes da Região Norte e Centro-Oeste,[1] junto do Espírito Santo.[nota 1]
Copa Verde de Futebol | |||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Copa Verde | |||||||||
Dados gerais | |||||||||
Organização | CBF | ||||||||
Edições | 11 | ||||||||
Número de equipes | 24 | ||||||||
Sistema | Eliminatório | ||||||||
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Edição atual | |||||||||
Organizada pela CBF, o torneio tem formato similar ao da Copa do Brasil, com partidas em confrontos "mata-mata", nos quais o clube derrotado é eliminado da competição.
Nas duas primeiras edições, o campeão do torneio ganhou uma vaga na Copa Sul-Americana do ano seguinte.[2][3][4] Posteriormente a competição garantiu vaga para as oitavas de final da Copa do Brasil, o que perdurou até 2019.[5] Atualmente, a competição assegura ao vencedor uma vaga na terceira fase da Copa do Brasil.[6]
O primeiro time a conquistar o torneio foi o Brasília, enquanto o maior vencedor da competição é o Paysandu, com quatro títulos.
O torneio nasceu a partir da proposta de se fazer uma competição regional, como a Copa do Nordeste, para clubes da Região Norte – por isso o nome do torneio faz alusão à Floresta Amazônica.[2] Logo, foi decidido ampliar o torneio para clubes do Centro-Oeste e do Espírito Santo (que participava da antiga Copa Centro-Oeste).[7] Apesar de não ter sido incluída no calendário oficial da CBF para 2014, divulgado em setembro do ano anterior, o torneio foi confirmado pelo diretor de competições da entidade.[8]
Em 2016 foram incluídos os clubes do estado de Goiás, que não participavam até essa edição.[9] Com dois clubes a mais, a CBF criou uma fase preliminar às oitavas de final. Outra mudança também foi a inclusão de clubes através do Ranking da CBF.[10] No ano seguinte, os times goianos ficaram de fora novamente, alegando falta de calendário para disputar o torneio. O formato da edição anterior, porém, foi mantido.[11]
Durante diversas partidas da Copa Verde, é possível trocar garrafas plásticas ou latas de alumínio por ingressos, através de máquinas instaladas nas cidades-sedes dos jogos.[12]
A Copa Verde foi transmitida com exclusividade pelo canal Esporte Interativo, que também transmitia a Copa do Nordeste, de 2015 a 2018. A emissora e o Ministério do Esporte dividiam os custos de viagem das equipes.[2][3] Em 7 de maio de 2018, antes mesmo do canal anunciar seu término, foi noticiado que Esporte Interativo não iria mais transmitir a competição.[13]
A partir de 2019, o torneio passou a ser exibido através da plataforma de streaming MyCujoo.[14] Ainda em 2019, os jogos de Remo e Paysandu tiveram a transmissão da Rede Cultura do Pará, em parceria com a TV Brasil. Para a edição de 2020, a emissora estatal transmitiu com exclusividade todos os jogos junto a canais afiliados à Empresa Brasil de Comunicação.[15]
Em 2022, a apenas um dia do início da edição, o serviço de streaming DAZN chegou a um acordo com a CBF para exibir algumas partidas do torneio com exclusividade, a partir das oitavas de final. Assim, a TV Brasil ficou sem os direitos de transmissão.[16] Na temporada seguinte, a plataforma não renovou os direitos e a competição ficou sem transmissão na TV nem em streaming próprio, com a cobertura ficando sob responsabilidade dos clubes.[17] No entanto, apenas os jogos da final tiveram transmissão televisiva ao vivo em um pool formado pela Rede Cultura do Pará, TV Brasil (transmissão nacional) e BandSports, marcando o retorno das transmissões pela TV por assinatura, com a última cobertura ocorrendo em 2018.[18]
Na temporada de 2024, novamente a exibição do torneio ficou restrita à cobertura dos próprios clubes participantes, através de seus canais oficiais. Nas quartas de final, a Rede Meio Norte transmitiu apenas o jogo de volta entre Goiás e Vila Nova.[19] Já as semifinais entre a dupla Re-Pa foram transmitidas localmente pela Rede Cultura do Pará.[20] Houve uma tentativa de aquisição dos confrontos entre Remo e Paysandu pela RBA TV, afiliada à Band, e o Nosso Futebol após os dois times paraenses anunciarem as transmissões via streaming. No entanto, a cobertura na primeira emissora seria inviável devido à incompatibilidade de horário com a programação nacional da Band e o acordo não avançou.[21]
A Copa Verde é disputada por 24 (vinte e quatro) clubes identificados seguindo os seguintes critérios técnicos de participação: [22]
Critério 1: Ter obtido a primeira colocação no Campeonato Estadual da 1ª divisão profissional (ou Torneio Seletivo do qual participem ao menos 4 (quatro) Clubes da primeira divisão profissional do Campeonato Estadual) organizado pelas 12 (doze) Federações filiadas participantes: Acre, Amazonas, Amapá, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
Critério 2: Ter obtido a segunda colocação no Campeonato Estadual da 1ª divisão profissional (ou Torneio Seletivo do qual participem ao menos 4 (quatro) Clubes da primeira divisão profissional do Campeonato Estadual) organizado pelas 8 (oito) Federações melhores ranqueadas no Ranking Nacional das Federações (RNF).
Critério 3: Os 4 (quatro) melhores clubes posicionados no Ranking Nacional dos Clubes (RNC), filiados às Federações participantes, excluídos os clubes já classificados através dos critérios 1 e 2.
Vagas | Federação | Classificação |
---|---|---|
4 | CBF |
|
2 | FFAC |
|
1 | FAF |
|
2 | FAF |
|
2 | FFDF |
|
2 | FES |
|
2 | FGF |
|
2 | FMF |
|
1 | FFMS |
|
2 | FPF |
|
1 | FFER |
|
1 | FRF |
|
2 | FTF |
|
Ano | Final | Semifinalistas | Número de participantes | |||
---|---|---|---|---|---|---|
Campeão | Placares | Vice | Eliminado pelo campeão | Eliminado pelo vice-campeão | ||
2014 Detalhes |
Brasília |
1 – 2 2 – 1 7 – 6 (pen) [nota 2] |
Paysandu |
Brasiliense |
Remo |
16 |
2015 Detalhes |
Cuiabá |
1 – 4 5 – 1 |
Remo |
Luverdense |
Paysandu |
16 |
2016 Detalhes |
Paysandu |
2 – 0 1 – 2 |
Gama |
Remo |
Aparecidense |
18 |
2017 Detalhes |
Luverdense |
3 – 1 1 – 1 |
Paysandu |
Rondoniense |
Santos-AP |
18 |
2018 Detalhes |
Paysandu |
2 – 0 1 – 1 |
Atlético Itapemirim |
Manaus |
Luverdense |
18 |
2019 Detalhes |
Cuiabá |
0 – 1 1 – 0 5 – 4 (pen) |
Paysandu |
Goiás |
Remo |
24 |
2020 Detalhes |
Brasiliense |
2 – 1 1 – 2 5 – 4 (pen) |
Remo |
Vila Nova |
Manaus |
24 |
2021 Detalhes |
Remo |
0 – 0 0 – 0 4 – 2 (pen) |
Vila Nova |
Paysandu |
Nova Mutum |
24 |
2022 Detalhes |
Paysandu |
0 – 0 1 – 1 4 – 3 (pen) |
Vila Nova |
São Raimundo-AM |
Brasiliense |
17 |
2023 Detalhes |
Goiás |
2 – 0 2 – 1 |
Paysandu |
Cuiabá |
Remo |
24 |
2024 Detalhes |
Paysandu |
6 – 0 4 – 0 |
Vila Nova |
Remo |
Cuiabá |
24 |
Conquistou o título de forma invicta. |
Clube | Títulos | Vices | Semifinalista |
---|---|---|---|
Paysandu | 4 (2016, 2018, 2022 e 2024) | 4 (2014, 2017, 2019 e 2023) | 2 (2015 e 2021) |
Cuiabá | 2 (2015 e 2019) | 0 | 2 (2023 e 2024) |
Remo | 1 (2021) | 2 (2015 e 2020) | 5 (2014, 2016, 2019, 2023 e 2024) |
Luverdense | 1 (2017) | 0 | 2 (2015 e 2018) |
Brasiliense | 1 (2020) | 0 | 2 (2014 e 2022) |
Goiás | 1 (2023) | 0 | 1 (2019) |
Brasília | 1 (2014) | 0 | 0 |
Vila Nova | 0 | 3 (2021, 2022 e 2024) | 1 (2020) |
Gama | 0 | 1 (2016) | 0 |
Atlético Itapemirim | 0 | 1 (2018) | 0 |
Manaus | 0 | 0 | 2 (2018 e 2020) |
Aparecidense | 0 | 0 | 1 (2016) |
Rondoniense | 0 | 0 | 1 (2017) |
Santos-AP | 0 | 0 | 1 (2017) |
Nova Mutum | 0 | 0 | 1 (2021) |
São Raimundo-AM | 0 | 0 | 1 (2022) |
Federação | Títulos | Vices | Semifinalista |
---|---|---|---|
Pará | 5 | 6 | 7 |
Mato Grosso | 3 | 0 | 5 |
Distrito Federal | 2 | 1 | 2 |
Goiás | 1 | 3 | 3 |
Espírito Santo | 0 | 1 | 0 |
Amazonas | 0 | 0 | 3 |
Amapá | 0 | 0 | 1 |
Rondônia | 0 | 0 | 1 |
Região | Títulos | Vices | Semifinalista |
---|---|---|---|
Centro-Oeste | 6 | 4 | 10 |
Norte | 5 | 6 | 12 |
Sudeste | 0 | 1 | 0 |
Ano | Treinador | Equipe | Ref. |
---|---|---|---|
2014 | Luis Carlos Souza | Brasília | [32] |
2015 | Fernando Marchiori | Cuiabá | [33] |
2016 | Dado Cavalcanti | Paysandu | [34] |
2017 | Júnior Rocha | Luverdense | [35] |
2018 | Dado Cavalcanti | Paysandu | [36] |
2019 | Marcelo Chamusca | Cuiabá | [37] |
2020 | Vílson Taddei | Brasiliense | [38] |
2021 | Eduardo Baptista | Remo | [39] |
2022 | Márcio Fernandes | Paysandu | [40] |
2023 | Emerson Ávila | Goiás | [41] |
2024 | Hélio dos Anjos | Paysandu | [42] |
Ano | Artilheiro | Equipe | Gols | Ref. |
---|---|---|---|---|
2014 | Lima | Paysandu | 7 | [43] |
2015 | Raphael Luz | Cuiabá | 8 | [44] |
2016 | Rafael Grampola | Gama | 6 | [45] |
2017 | Careca | Rondoniense | 5 | [46] |
2018 | Cassiano | Paysandu | 9 | [47] |
2019 | Douglas Oliveira | Luverdense | 5 | [48] |
2020 | Alan Mineiro Diego Rosa |
Vila Nova Manaus |
5 | [49] |
2021 | Neto Pessoa | Remo | 9 | [50] |
2022 | Marlon Yan Philippe |
Paysandu São Raimundo-AM |
3 | [51] |
2023 | Wanderson Martins | São Francisco-AC | 4 | [52] |
2024 | Nicolas | Paysandu | 6 | [53] |
Estes são os dez maiores públicos presentes da história da Copa Verde:
Nº | Público | Mandante | Placar | Visitante | Estádio | Data | Ano | Ref. |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
1 | 51 701 | Brasília | 2–1 | Paysandu | Mané Garrincha | 21 de abril | 2014 | [54] |
2 | 34 780 | Remo | 4–1 | Cuiabá | Mangueirão | 30 de abril | 2015 | [55] |
3 | 32 900 | Paysandu | 1–1 | Atlético Itapemirim | Mangueirão | 16 de maio | 2018 | [56] |
4 | 32 333 | Paysandu | 0–0 | Remo | Mangueirão | 3 de abril | 2024 | [57] |
5 | 31 611 | Paysandu | 0–1 | Cuiabá | Mangueirão | 20 de novembro | 2019 | [58] |
6 | 27 884 | Remo | 1–1 | Paysandu | Mangueirão | 10 de abril | 2024 | [59] |
7 | 26 653 | Paysandu | 1–1 | Luverdense | Mangueirão | 16 de maio | 2017 | [60] |
8 | 26 582 | Remo | 0–0 | Paysandu | Mangueirão | 23 de março | 2014 | [61] |
9 | 25 512 | Paysandu | 3–1 | Remo | Mangueirão | 6 de outubro | 2019 | [62] |
10 | 24 925 | Remo | 1–2 | Paysandu | Mangueirão | 29 de março | 2023 | [63] |
Essas são as médias de público por edição. Em todas, considera-se apenas o público pagante.
Ano | Média geral | Clube com a maior média de público |
Maior média de público |
Ref. |
---|---|---|---|---|
2014 | 5 429 | Remo | 15 272 | [64] |
2015 | 4 351 | Remo | 17 648 | [65] |
2016 | 4 178 | Paysandu | 12 741 | [66] |
2017 | 2 716 | Paysandu | 11 393 | [67] |
2018 | 3 093 | Paysandu | 11 937 | [68] |
2019 | 2 949 | Paysandu | 14 819 | [69] |
2020 | Não houve[nota 3] | |||
2021 | 2 857 | Remo | 6 054 | [71] |
2022 | 3 051 | Vila Nova | 8 214 | [72] |
2023 | 4 186 | Remo | 13 129 | [73] |
2024 | 4 459 | Paysandu | 14 002 | [74] |
Estas são as dez maiores goleadas da história da Copa Verde:
Nº | Mandante | Placar | Visitante | Estádio | Data | Edição | Ref. |
---|---|---|---|---|---|---|---|
1 | Remo | 9–0 | Galvez | Baenão | 19 de outubro | 2021 | [75] |
2 | Luverdense | 7–0 | Sparta | Passo das Emas | 18 de março | 2018 | [76] |
Aparecidense | 7–0 | Aquidauanense | Annibal Batista de Toledo | 20 de janeiro | 2020 | [77] | |
Vila Nova | 7–0 | Aquidauanense | OBA | 4 de novembro | 2021 | [78] | |
5 | Paysandu | 6–0 | Penarol | Curuzu | 20 de outubro | 2021 | [79] |
São Raimundo-RR | 6–0 | São Francisco-AC | Canarinho | 1 de março | 2023 | [80] | |
Paysandu | 6–0 | Vila Nova | Curuzu | 22 de maio | 2024 | [81] | |
8 | Náutico-RR | 2–7 | Paysandu | Ribeirão | 11 de fevereiro | 2014 | [82] |
9 | Paysandu | 6–1 | Princesa do Solimões | Mangueirão | 26 de fevereiro | 2014 | [83] |
Remo | 6–1 | Atlético Acreano | Baenão | 15 de setembro | 2019 | [84] |
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