PARTICIPAÇÃO

G20 Social

Marca do G20 Social  - Padrão
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Uma das marcas do governo federal nesta gestão do presidente Lula é que a sociedade civil seja ouvida no processo de construção das políticas públicas. A determinação é a mesma para a agenda internacional. O G20 Social foi anunciado pelo presidente Lula na 18ª Cúpula de Chefes de Governo e Estado do G20, em Nova Délhi, na Índia, quando o Brasil assumiu simbolicamente a presidência do bloco.

O objetivo do G20 Social é ampliar a participação de atores não-governamentais nas atividades e nos processos decisórios do G20, que durante a presidência brasileira tem por lema “Construindo um Mundo Justo e um Planeta Sustentável”.

Como um país plural, diverso e com autoridade para tratar de questões fundamentais, como a mudança climática e combate à fome e à pobreza, o G20 Social garante espaço para as diferentes vozes, lutas e reivindicações das populações e dos agentes não-governamentais dos países que compõem as maiores economias do mundo. Assim, o G20 Social pretende que as colaborações da sociedade civil sejam analisadas e, no que couber e houver consenso, incorporadas à Declaração de Líderes.

Os 13 grupos de engajamento que fazem parte do G20 Social são: C20 (sociedade civil); T20 (think tanks); Y20 (juventude); W20 (mulheres); L20 (trabalho); U20 (cidades); B20 (business); S20 (ciências); Startup20 (startups); P20 (parlamentos); SAI20 (tribunais de contas); e os mais novos J20 (cortes supremas) e O20 (oceanos).

Além das atividades desenvolvidas pelos 13 grupos de engajamento, o G20 Social também incluiu pela primeira vez encontros entre as trilhas política (Trilha de Sherpas), financeira (Trilha de Finanças) e os grupos de engajamento.

Dando continuidade a esse processo de participação social, a presidência brasileira, através da Secretaria Geral da Presidência da República, de maneira inédita, convidou os movimentos sociais de base histórica nacional para construção dos processos. A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB); a Associação Brasileira Organizações Não Governamentais (Abong); a Central Única dos Trabalhadores (CUT); a Coalizão Negra por Direitos; a Marcha Mundial das Mulheres (MMM); Central Única das Favelas (CUFA) e o Movimento de Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) integram o comitê organizador da Cúpula Social do G20, dando as cores e os prismas das lutas populares brasileiras ao globo.

O ponto alto do G20 Social será a Cúpula Social, entre os dias 14 e 16 de novembro de 2024, às vésperas da Cúpula de Líderes do G20, as duas no Rio de Janeiro. A Cúpula Social será o palco que mostrará os trabalhos desenvolvidos ao longo de quase um ano pela sociedade civil e movimentos sociais, um panorama rico da troca de experiências entre agentes não–governamentais que, certamente, mostrarão novos caminhos para a construção de políticas que reflitam valores como justiça social, econômica e ambiental e a luta pela redução de todo tipo de desigualdade.

A Cúpula Social será uma confluência social, política e cultural antecedendo a Cúpula de Líderes que marcará na cartografia do G20 a participação popular. São esperadas cerca de 50 mil pessoas, de todos os cantos do Brasil e do mundo, em um encontro com o povo e pelo povo, com respeito às autonomias de pauta e aos espaços autogestionados.

Plataforma G20 Social Participativo

Aos que até lá pretendem cooperar com sugestões, os textos construídos na Plenária Preparatória já estão sob consulta na plataforma G20 Social Participativo, que é o caminho em rede para acolher as novas colaborações. Em ambiente online, o G20 democratiza as possibilidades de contribuição e troca de conhecimentos. A plataforma também oportuniza à sociedade civil, até 31 de outubro, contribuir com considerações e propostas nos textos que vão pautar as plenárias da Cúpula Social.

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