A coleção de culturas de Yersinia pestis do IAM foi iniciada no Plano Piloto de Peste (PPP) em Exu-PE (1966-1974), enriquecida com novos exemplares obtidos no Laboratório Central de Peste em Garanhuns (1974-1982) e no Laboratório de Peste do IAM em Recife (1982-1997). A coleção é composta por cepas isoladas de casos de peste humana, roedores e outros pequenos mamíferos e ectoparasitos de vários focos do Nordeste do Brasil durante períodos epidêmicos ou nas ações de vigilância nos períodos interepidêmicos.
Em 2007, o Fórum Permanente de Coleções Biológicas da Fiocruz reconheceu e recomendou a institucionalização da coleção que recebeu o acrônimo Fiocruz/CYP.
As culturas são mantidas e manipuladas no Laboratório de Biossegurança Nível 3 (NB3) do IAM.
A Fiocruz/CYP é categorizada como uma coleção de serviço, referência e pesquisa e está associada ao Serviço de Referência Nacional em Peste (SRP).
A coleção está vinculada à rede speciesLink, que integra dados primários de coleções biológicas brasileiras, à World Federation for Culture Collections (WFCC) sob o registro WDCM 1040 e ao CONCEPAS, um sistema computacional desenvolvido no Setor de Informática do IAM.
Além do significado histórico, as cepas são representativas da biodiversidade e do patrimônio genético brasileiros e representam um recurso valioso para estudos comparativos no futuro. A preservação desse patrimônio, único no Brasil e o maior da América do Sul é de extrema relevância.
O acervo é considerado coleção de serviço, referência e pesquisa e está incorporado ao Serviço de Referência em Peste (SRP) do IAM, referência nacional para o Ministério da Saúde. As culturas são mantidas no Laboratório de Biossegurança Nível 3 (NB3) da instituição. A preservação desse patrimônio, único no Brasil e o maior da América do Sul, para estudos comparativos no futuro é de extrema relevância.
