Com batidas envolventes e um alcance impressionante, esses gêneros têm atraído a atenção de marcas de peso no mercado, impulsionando uma lucrativa parceria publicitária



O funk e o trap têm se consolidado como potências na indústria musical, ultrapassando as fronteiras do Brasil e conquistando novos públicos ao redor do mundo. Com batidas envolventes e um alcance impressionante, esses gêneros têm atraído a atenção de marcas de peso no mercado, impulsionando uma lucrativa parceria publicitária. A GR6, uma das principais produtoras de funk e trap no país, já acumulou R$ 10 milhões em contratos de publicidade em 2024, consolidando-se como referência no setor.



A repercussão internacional do funk é clara, com exemplos como os jogadores espanhóis Lamine Yamal e Nico Williams, que recentemente usaram músicas de funk brasileiro para promover um jogo da seleção espanhola contra a França. Em paralelo, a cantora Anitta tem levado o funk a novos patamares com sua turnê "Funk Generation," que conta com músicas em espanhol e inglês e lotou arenas nos EUA e na Europa.



No Brasil, a produtora GR6, liderada por Rodrigo Oliveira, conquistou uma presença sólida não só nas paradas musicais, mas também no mercado publicitário. Segundo Renan França, diretor-comercial e de criação da GR6, a demanda crescente por funk e trap reflete o imenso engajamento orgânico dos artistas desses gêneros. "As marcas querem estar onde o público está, e hoje, funk e trap são os gêneros mais populares no país", comenta França. Com 42 músicas no top 200 do Spotify, o impacto é inegável, atraindo marcas como Itaú, Bradesco, Vivo, Netflix, Lacoste, e outras.



A GR6 também vem colecionando prêmios no Cannes Lions, o maior festival de criatividade do mundo. Em 2023, a produtora conquistou um Leão de Bronze na categoria Social &amp; Influencer com a peça "Others MC's", feita para a marca Africa Creative. Em 2024, foi premiada novamente na categoria Outdoor com a peça "The Cruise Heist", uma campanha criada para a Netflix em parceria com a agência Galeria. Esses prêmios são considerados um marco para a produtora, que busca quebrar estereótipos e abrir novas portas para o funk e o trap no mercado publicitário global.



O crescimento desse movimento, entretanto, não foi imediato. França relembra que marcas de luxo, como Lacoste e Johnnie Walker, inicialmente se opunham a serem mencionadas nas músicas. No entanto, ao perceberem o impacto positivo e a conversão resultante dessa exposição, mudaram de postura. "Hoje, a Lacoste é uma de nossas parceiras mais próximas, e temos artistas como MC Hariel atuando como embaixadores da marca", destaca o diretor.



Apesar das conquistas, o preconceito ainda é um desafio. França explica que o funk e o trap frequentemente precisam se provar para serem valorizados no mercado. "Já fizemos trabalhos de graça para mostrar o nosso valor e quebrar as barreiras. É um esforço constante, mas estamos no caminho certo", afirma.

Como funk e trap estão faturando milhões com Itaú, Bradesco e outras marcas? Este executivo explica

Mari Galindo, fundadora e CEO da Nice House, explica por que esse tipo de conteúdo traz tanta ressonância com a geração Z e também dá dicas sobre como usá-lo eticamente



Atualmente, quando falamos no papel das mídias sociais no cotidiano das pessoas, percebemos que elas têm cada vez mais preferido conteúdos autênticos compartilhados por usuários, não pelas marcas - ou seja, o tal do&nbsp;user-generated content&nbsp;(UGC), que, em português significa nada menos que “conteúdo gerado pelo usuário”. Esse tipo de comportamento é visto na prática com a geração Z, jovens nascidos entre 1995 e 2010, que acaba consumindo muito mais produtos que valorizem a participação colaborativa.



O principal diferencial do UGC é sua credibilidade, o que gera maior engajamento justamente por refletir experiências reais dos usuários. Estudos realizados por várias plataformas especializadas em marketing digital e SEO, como&nbsp;<a href="https://backlinko.com/ugc-statistics" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Backlinko</a>,&nbsp;<a href="https://www.bazaarvoice.com/blog/user-generated-content-statistics-to-know/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Bazaarvoice</a>&nbsp;e&nbsp;<a href="https://www.inbeat.co/articles/ugc-marketing/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">inBeat</a>,&nbsp; indicam que 93% dos profissionais de marketing que utilizam UGC reconhecem seu desempenho superior em comparação com conteúdo de marca tradicional.



Além disso, o&nbsp;<a href="https://wearesocial.com/uk/blog/2024/01/digital-2024-5-billion-social-media-users/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">relatório global de 2024</a>&nbsp;elaborado pela We Are Social em parceria com a Meltwater abordou várias tendências de comportamento importantes, incluindo um aumento no tempo que as pessoas gastam online, mudanças nas plataformas de mídia social favoritas e um declínio na audiência de TV, entre outras. Dessa forma, a linguagem online está intrinsecamente ligada ao UGC - e ambos os conceitos vêm ditando o modo como as pessoas se relacionam com os conteúdos que consomem nas redes sociais



“Para a Gen Z, o UGC influencia as decisões de compra e também fomenta a lealdade à marca. O incentivo à criação de conteúdo pode ser feito por meio de campanhas e concursos nas plataformas nas quais a Gen Z está mais ativamente engajada, como Instagram, TikTok e YouTube, que dão um grande espaço para esse tipo de conteúdo”, explica Mari Galindo, fundadora e CEO da&nbsp;<a href="https://nicehousebr.com/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Nice House</a>, plataforma de entretenimento com foco em vídeos verticais e geração Z.



O foco é manter uma boa relação com seu público



Querendo ou não, a nossa realidade - e o futuro também - é virtual, como mostrou um estudo recente realizado por IAB Brasil e Kantar Ibope Media: entre 2020 e 2023, auge da pandemia de Covid-19, houve um aumento de 35% no número de anunciantes únicos em canais digitais. “Apesar de a internet proporcionar muitas facilidades, é verdade que as marcas encontram no marketing digital uma grande dificuldade, ainda mais quando as principais plataformas, TikTok e Instagram, são dominadas pela Geração Z, uma população que busca cada vez mais por conteúdos autênticos e relevantes”, contextualiza ela.



Abaixo, a CEO da Nice House elenca dicas importantes para que o UGC seja bem-aproveitado por todos: marcas, criadores de conteúdo e potenciais consumidores. Confira:



1.&nbsp;“Proporcione um ambiente agradável&nbsp;que facilite para os consumidores a criação e compartilhamento de conteúdo, estabelecendo diretrizes claras para publicação dos vídeos. No entanto, também é importante oferecer incentivos pela criação desse conteúdo, como oferecer amostras para os próximos posts. Além disso,&nbsp;seja transparente e deixe claro&nbsp;como o UGC será utilizado pela marca: é regra de etiqueta pedir permissão para compartilhar o conteúdo dos usuários”, pontua.



2.&nbsp;“Marcas, reconheçam e recompensem&nbsp;os melhores conteúdos gerados pelos usuários para fomentar a participação contínua.&nbsp;Usuários, procurem integrar os valores e a identidade das marcas&nbsp;para que sempre haja uma comunicação coerente entre os dois lados. Afinal, o UGC em campanhas publicitárias e nas redes sociais ajuda a humanizar a marca e reforçar sua imagem de confiança”, complementa.



3.&nbsp;“Por se tratar de um conteúdo original criado por pessoas e não por uma agência, é preciso que as marcas se comprometam a seguir diretrizes para que tanto os criadores de conteúdo quanto os consumidores possam se sentir à vontade com a ideia. Lembre-se de que o UGC, acima de tudo, é uma ferramenta poderosa para construir uma ponte de identificação entre a marca e o consumidor final”, continua.



4.&nbsp;“Mantenha a autenticidade, a coerência e a interação com o público.&nbsp;Como comentado, as pessoas, em especial os jovens da Gen Z, valorizam a autenticidade e a originalidade - portanto, não deixe de lado uma comunicação constante que consiga ressoar com seu público-alvo, tanto para ganhar quanto manter a confiança dos seus seguidores. Além disso, responda aos comentários, participe de discussões e crie conteúdo que incentive a interação para construir uma comunidade engajada”, explica.



5.&nbsp;“Utilize humor e emoção com sensibilidade.&nbsp;É importante saber como utilizar as tendências, especialmente memes, para engajar seu público. Isso não significa, contudo, que o senso de humor e a emoção sejam adequados a todo momento, então saiba analisar os contextos para evitar interpretações equivocadas e correr o risco de perder seguidores”, diz.



6.&nbsp;“Adapte a linguagem ao canal de comunicação escolhido.&nbsp;Se sua plataforma de escolha for o Instagram, pesquise quais as principais tendências e o estilo de linguagem adotado por outras marcas e pessoas que estão fazendo nome nessa plataforma. Isso é corroborado por um estudo de 2023 da Sprout Social, no qual 80% dos consumidores consideraram a adaptação da mensagem ao canal importante para uma experiência de marca positiva. E lembre-se: nem sempre o que funciona no Instagram vai dar certo no TikTok”, adverte.



7.&nbsp;“Por fim, não se esqueça de monitorar as métricas&nbsp;para otimizar suas estratégias de comunicação. É essa análise que vai auxiliá-lo na hora de ajustar as estratégias para manter a relevância e a eficácia da comunicação”, conclui.



“A autenticidade do UGC traz uma visão mais realista sobre um produto ou serviço, o que é muito positivo para construir confiança e, por tabela, a probabilidade da compra ou contratação, no caso de serviços”, finaliza Mari.

7 dicas para melhorar sua comunicação online com UGC

O rádio se consolida como o principal meio de consumo de áudio no Brasil, alcançando 79% da população



O estudo Inside Audio 2024, realizado pela Kantar IBOPE Media, revela que o áudio é um dos formatos mais prevalentes na vida dos brasileiros, com nove em cada dez pessoas consumindo algum tipo de conteúdo sonoro diariamente, seja através do rádio, podcasts ou plataformas de streaming. Adriana Favaro, vice-presidente comercial da Kantar IBOPE Media, destacou o poder do áudio em engajar de maneira íntima e imersiva, especialmente com o suporte de vídeos em podcasts.



O rádio se consolida como o principal meio de consumo de áudio no Brasil, alcançando 79% da população. Os brasileiros dedicam, em média, 3 horas e 55 minutos por dia ao rádio, que se destaca por seu apelo local, com 69% dos ouvintes o preferindo por trazer informações sobre suas cidades. Além disso, 77% dos ouvintes consideram o rádio uma fonte ágil de informação e 58% confiam na mídia para se manterem atualizados.



<h2 class="wp-block-heading">Crescimento do digital e podcasts em alta</h2>



O consumo de rádio online já ultrapassa o tradicional em alguns horários, e entre as 10 maiores emissoras do país, o formato digital atinge 54% de alcance. Podcasts como o <a href="https://open.spotify.com/show/5HoZGHqVtcHOjshdhdBWWU" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Café com ADM</a>, apresentado por Leandro Vieira, CEO do Administradores, e eleito o Melhor Podcast de Negócios do mundo em 2019, também ganham popularidade, sendo consumidos por 43% dos ouvintes de rádio nos últimos três meses. Os conteúdos mais escutados incluem comédia (31%), música (31%), esportes (24%), educação (22%) e notícias (22%).



O mercado publicitário acompanha essa transformação, com projeções apontando que 74% dos líderes de marketing investirão no áudio, incluindo rádio, podcasts e plataformas de streaming, no segundo semestre de 2024.



Confira o podcast <a href="https://www.youtube.com/@administradores/videos" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Café com ADM</a>, disponível no Spotify e no Youtube.

Nove em cada 10 brasileiros consomem conteúdo sonoro, revela estudo

O marketing de emboscada nas Olimpíadas levanta um debate complexo sobre inovação, ética e os limites do marketing



Ao longo dos anos, as Olimpíadas têm se mostrado um evento de grande relevância não apenas para o esporte, mas também para o desenvolvimento econômico, a inclusão social, a celebração cultural e a implementação de práticas sustentáveis. As Olimpíadas de Paris 2024, com início em 26 de julho, devem gerar um impacto econômico de longo prazo de até €11,1 bilhões (cerca de US$ 12 bilhões), conforme estudo de um centro de pesquisas encomendado pelos organizadores dos Jogos.



<h2 class="wp-block-heading">O impacto econômico e a audiência global</h2>



Os Jogos Olímpicos são conhecidos por atrair uma enorme audiência global. As Olimpíadas de Tóquio 2020, por exemplo, alcançaram mais de 3 bilhões de pessoas através de transmissões televisivas e plataformas digitais. Antes da pandemia, como nas Olimpíadas de Londres 2012, cerca de 8,2 milhões de ingressos foram vendidos, com milhões de espectadores assistindo aos eventos ao vivo. Esses números evidenciam a magnitude e o impacto econômico dos Jogos Olímpicos, tanto para as cidades-sede quanto para as marcas associadas.



<h2 class="wp-block-heading">Marketing de emboscada: ética e regulamentação</h2>



Com a proximidade dos Jogos, um tema polêmico que surge é o marketing de emboscada, onde marcas tentam se associar ao evento sem serem patrocinadoras oficiais. Esse tipo de marketing levanta questões éticas e de regulamentação, impactando negativamente tanto as empresas envolvidas quanto os organizadores. O marketing de emboscada pode se manifestar de diversas formas, como através da utilização indevida dos símbolos oficiais dos eventos. Ele pode ser dividido em marketing de emboscada por associação e por intrusão, cada um com suas próprias estratégias e implicações.



"O marketing de emboscada pode se manifestar de diferentes formas, como através da utilização indevida dos símbolos oficiais dos eventos, e pode ser dividido em dois tipos: marketing de emboscada por associação e marketing de emboscada por Intrusão. No marketing de emboscada por associação, há a divulgação não autorizada de marcas, produtos ou serviços objetivando vantagem econômica e/ou publicitária, mediante associação com sinais símbolos de evento ou organização esportiva, que induza o público a acreditar, erroneamente, que existe endosso ou autorização pelo evento ou organização esportiva. Já no marketing de emboscada por Intrusão pode ser entendido como a exposição não autorizada de marcas, produtos ou serviços (inclusive mediante atividades promocionais) nos locais onde ocorrem os eventos, de forma a aproveitar a atenção dedicada ao evento para atrair clientela", explica Yuri Fancher Machado Castro, advogado no escritório Montaury Pimenta, Machado&amp; Vieira de Mello.



<h2 class="wp-block-heading">Diferença entre marketing de emboscada e marketing tradicional</h2>



A diferença fundamental entre o marketing de emboscada e o marketing tradicional reside na legalidade e nos direitos de uso das propriedades intelectuais associadas ao evento. No marketing tradicional, os anunciantes pagam pelos direitos de associação com eventos, garantindo o uso legítimo de marcas, símbolos e imagens. Em contraste, o marketing de emboscada busca benefícios de associação sem os custos legais e de patrocínio, explorando brechas na percepção pública de associação com o evento.



<h2 class="wp-block-heading">Riscos e consequências do marketing de emboscada</h2>



No Brasil, os riscos do marketing de emboscada incluem violações de marcas registradas, direitos autorais e concorrência desleal, podendo resultar em processos judiciais, indenizações e danos à reputação. Empresas que adotam essa prática podem afastar oportunidades futuras de patrocínio legítimo e parcerias com eventos similares. Para evitar problemas legais, é crucial que as empresas adotem uma abordagem cuidadosa em suas promoções a eventos de grande porte, respeitando os direitos de propriedade intelectual dos organizadores e patrocinadores.



<h2 class="wp-block-heading">Exemplos e implicações legais</h2>



Casos notórios de marketing de emboscada incluem a Eurocopa de 2012, onde o jogador Nicklas Bendtner foi multado por exibir uma propaganda não autorizada, e a Copa do Mundo de 2010, onde a companhia aérea Kulula foi repreendida pela FIFA por associação não autorizada. Com o avanço das tecnologias e o crescimento do impacto dos influenciadores digitais, novas possibilidades de violações de direitos emergem, exigindo discussões claras sobre o alcance e as exceções dos direitos de propriedade intelectual.



O marketing de emboscada nas Olimpíadas levanta um debate complexo sobre inovação, ética e os limites do marketing. Embora possa oferecer vantagens competitivas a curto prazo, as implicações legais e reputacionais podem ser significativas. O equilíbrio entre criatividade e conformidade com as regulamentações é crucial para as marcas que desejam se destacar em eventos de grande porte como as Olimpíadas.

Marketing de emboscada nas Olimpíadas: lições e desafios

Estratégia permite que as marcas controlem diretamente suas narrativas e se conectem mais autenticamente com seus consumidores



A "estratégia Beyoncé", que envolve ultrapassar a mídia tradicional para se conectar diretamente com o público através de plataformas como TikTok, está se tornando a norma entre marcas de luxo. Esta abordagem, conforme <a href="https://www.forbes.com/sites/lilianraji/2024/06/23/the-beyonc-strategy-is-redefining-media-relationships/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">artigo</a> da Forbes, permite que as marcas controlem suas narrativas e se envolvam de forma mais autêntica com seus consumidores. 



Vanessa Friedman, crítica de moda do The New York Times, foi a responsável por nomear o fenômeno, destacando essa mudança ao revelar sua exclusão de um evento da Oscar de la Renta e a descoberta sobre o evento através de clipes no TikTok.



<h2 class="wp-block-heading">O novo paradigma de relações com a mídia</h2>



Alex Bolen, CEO da Oscar de la Renta, afirmou que envolver-se com a imprensa tradicional já não avança os interesses comerciais da marca. Em vez disso, a prioridade é focar diretamente nos clientes e inspirá-los a comprar, sem depender da mídia para validar ou promover seus produtos.



"Não vejo muito sentido em envolver-se com a imprensa de moda quando eles exigem um show diferente do que precisamos trazer para nossos clientes... Queremos focar nos nossos clientes e inspirá-los a comprar", afirmou o executivo​​.



<h2 class="wp-block-heading">Vantagens e desvantagens da estratégia</h2>



<h3 class="wp-block-heading">1. Conexão direta com os consumidores</h3>



A estratégia permite que marcas de luxo estabeleçam uma conexão direta e mais autêntica com seus consumidores, evitando a filtragem da mídia. Isso é crucial para o marketing de luxo, onde a narrativa emocional e a experiência do cliente são vitais.



Alise Edgcomb, diretora de relações públicas da Chicago Atlantic, sugeriu que Oscar de la Renta poderia ter incluído a imprensa como parte de sua audiência leal, demonstrando como uma marca de herança está se conectando diretamente com seus clientes e como a moda não precisa mais de um período de incubação de seis meses​​.



<h3 class="wp-block-heading">2. Declínio da publicidade tradicional</h3>



Megan O'Brien, escritora e publicitária, refletiu sobre a evolução da indústria, observando que obter cobertura em grandes publicações já não garante altas taxas de vendas. A era digital reduziu o impacto da imprensa tradicional, tornando estratégias diretas mais eficazes para alcançar os consumidores.



"Quando eu conseguia colocar um cliente na People Magazine há 18 anos, eles vendiam US$ 200.000 em mercadorias... Recentemente, consegui um cliente na People e eles venderam apenas 15 peças"​​, comenta.



<h2 class="wp-block-heading">Importância da narrativa</h2>



A narrativa emocional continua sendo o coração do marketing de luxo, justificando preços premium e diferenciando a marca de concorrentes de preços mais baixos. Sem uma narrativa convincente, uma marca corre o risco de competir apenas com base no preço.



<h2 class="wp-block-heading">O papel dos influenciadores</h2>



Apesar do declínio da mídia tradicional, as relações públicas continuam cruciais, especialmente no gerenciamento da reputação e na resposta a crises. A estratégia de Beyoncé pode ser eficaz até um certo ponto, mas em momentos de crise, as marcas ainda precisam dos jornalistas que outrora ignoraram para contar seu lado da história.



O caso da L’Oreal na China ilustra a importância de uma resposta ágil a influenciadores. A empresa enfrentou uma retaliação significativa quando um influenciador prometeu aos espectadores o melhor preço para um produto, apenas para descobrir que estava mais barato em outra plataforma​​.



A estratégia de Beyoncé está redefinindo as relações com a mídia, permitindo que as marcas controlem diretamente suas narrativas e se conectem mais autenticamente com seus consumidores. No entanto, a mídia tradicional ainda desempenha um papel crucial, especialmente na construção de confiança e gestão de crises. As marcas precisam equilibrar suas estratégias de engajamento direto com esforços contínuos de relações públicas para manter sua relevância e reputação.

O que é a “estratégia Beyoncé” e como ela está redefinindo as relações com a mídia

A validação de e-mails é uma prática essencial para qualquer campanha de e-mail marketing bem-sucedida



No mundo do marketing digital, o <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/E-mail_marketing" target="_blank" rel="noreferrer noopener">e-mail marketing</a> continua sendo uma das ferramentas mais eficazes para alcançar e engajar clientes. No entanto, o sucesso de uma campanha de e-mail marketing depende fortemente da qualidade da lista de e-mails. 



Validar e-mails antes de enviar campanhas é uma prática crucial que pode determinar o sucesso ou fracasso das suas estratégias de marketing. Neste artigo, exploraremos em detalhes a <a href="https://www.mail-teste.com/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">importância da validação de e-mails</a>, melhores práticas, os motivos pelos quais servidores SMTP bloqueiam e-mails inválidos, e o conceito de catchall. 



<h2 class="wp-block-heading">Por que validar seus e-mails?</h2>



<h3 class="wp-block-heading">1. Redução de taxas de rejeição</h3>



A taxa de rejeição, ou bounce rate, refere-se à porcentagem de e-mails que não são entregues ao destinatário. Existem dois tipos de rejeição: soft bounce e hard bounce. O soft bounce ocorre devido a problemas temporários, como caixa de entrada cheia, enquanto o hard bounce acontece quando o e-mail é inválido ou não existe. Utilizando um validador de e-mail, como o oferecido pelo mail-teste.com, é possível identificar e remover e-mails inválidos, reduzindo significativamente a taxa de rejeição.



<h3 class="wp-block-heading">2. Melhoria da reputação do remetente</h3>



A reputação do remetente é um fator crítico para garantir que seus e-mails cheguem à caixa de entrada dos destinatários. Uma alta taxa de rejeição pode prejudicar a reputação do seu domínio e IP, resultando em mais e-mails sendo marcados como spam. Validar e-mails antes de enviar campanhas ajuda a manter uma boa reputação, garantindo que seus e-mails sejam entregues e lidos.



<h3 class="wp-block-heading">3. Economia de recursos</h3>



Enviar campanhas de e-mail marketing para endereços inválidos é um desperdício de recursos. Ferramentas de validação de e-mails, como o verificador de e-mail gratuito do mail-teste.com, garantem que você esteja investindo seu tempo e dinheiro em leads reais e potenciais clientes, otimizando o retorno sobre investimento (ROI).



<h3 class="wp-block-heading">4. Aumento da taxa de engajamento</h3>



E-mails enviados para uma lista limpa e validada têm maior probabilidade de serem abertos e clicados. Validar e-mails online ajuda a garantir que suas mensagens alcancem aqueles que realmente estão interessados no seu conteúdo, aumentando a taxa de engajamento e a eficácia das suas campanhas.



<h2 class="wp-block-heading">Melhores práticas para validação de e-mails</h2>



<h3 class="wp-block-heading">1. Utilize ferramentas confiáveis de validação de e-mails</h3>



Existem diversas <a href="https://www.mail-teste.com/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">ferramentas no mercado para validar e-mails</a>. Na plataforma mail-teste.com, por exemplo, um validador de e-mails online com planos gratuitos, esta ferramenta permite verificar rapidamente a validade de endereços de e-mails antes de adicioná-los à sua lista.



<h3 class="wp-block-heading">2. Valide e-mails regularmente</h3>



A validade de um endereço de e-mail pode mudar ao longo do tempo. Por isso, é importante validar sua lista de e-mails regularmente para garantir que ela permaneça atualizada e precisa.



<h3 class="wp-block-heading">3. Utilize um teste de e-mail</h3>



Antes de enviar uma campanha completa, utilize um teste de e-mail para verificar a entrega e a recepção dos e-mails. Isso ajuda a identificar possíveis problemas antes que eles afetem toda a campanha.



<h3 class="wp-block-heading">4. Segmente sua lista de e-mails</h3>



Segmentar sua lista de e-mails com base em diferentes critérios, como comportamento de compra ou engajamento anterior, pode ajudar a melhorar a relevância das suas mensagens e aumentar as taxas de abertura e cliques.



<h3 class="wp-block-heading">5. Monitore a taxa de rejeição</h3>



Acompanhe de perto a taxa de rejeição das suas campanhas de e-mail. Se perceber um aumento, revise sua lista de e-mails e valide novamente os endereços para identificar e remover e-mails inválidos.



<h2 class="wp-block-heading">Por que os servidores SMTP bloqueiam envios de e-mails inválidos</h2>



Os servidores SMTP (Simple Mail Transfer Protocol) desempenham um papel crucial na entrega de e-mails. Eles são responsáveis por enviar e-mails do remetente para o destinatário. Quando um servidor SMTP detecta um e-mail inválido, ele pode bloquear o envio por várias razões:



<h3 class="wp-block-heading">1. Proteção contra spam</h3>



Os servidores SMTP utilizam várias técnicas para identificar e bloquear spam. Um grande número de e-mails inválidos pode indicar que o remetente está enviando spam, resultando em bloqueios para proteger os destinatários.



<h3 class="wp-block-heading">2. Preservação de recursos</h3>



Enviar e-mails para endereços inválidos consome recursos do servidor. Para preservar recursos e garantir a eficiência, os servidores SMTP podem bloquear e-mails inválidos.



<h3 class="wp-block-heading">3. Manutenção da reputação do servidor</h3>



Servidores SMTP têm suas próprias reputações a manter. Enviar e-mails inválidos pode prejudicar a reputação do servidor, resultando em bloqueios e filtragens mais rigorosas.



<h2 class="wp-block-heading">O que é Catchall?</h2>



O termo "catchall" refere-se a um tipo de configuração de e-mail onde todos os e-mails enviados para um domínio, independentemente do endereço específico, são aceitos e entregues a uma caixa de entrada designada. Embora possa parecer uma solução conveniente para garantir que nenhum e-mail seja perdido, o catchall pode trazer desafios:



<h3 class="wp-block-heading">1. Dificuldade na validação de e-mails</h3>



Com um endereço catchall, todos os e-mails são aceitos, mesmo que os endereços específicos não existam. Isso pode dificultar a validação de e-mails, pois não é possível determinar com certeza se um endereço específico é válido.



<h3 class="wp-block-heading">2. Aumento de spam</h3>



Endereços catchall são frequentemente alvo de spam, pois os remetentes mal-intencionados sabem que qualquer e-mail enviado será aceito. Isso pode resultar em uma caixa de entrada cheia de mensagens indesejadas.



<h2 class="wp-block-heading">Conclusão</h2>



A validação de e-mails é uma prática essencial para qualquer campanha de <a href="https://br.hubspot.com/blog/marketing/email-marketing">e-mail marketing</a> bem-sucedida. Utilizando ferramentas confiáveis como as mencionadas neste artigo, você pode garantir que suas mensagens alcancem os destinatários certos, melhorando a taxa de engajamento e a eficácia das suas campanhas.



Lembre-se de validar e-mails regularmente, utilizar testes de e-mail, monitorar a taxa de rejeição e entender as razões pelos quais os servidores SMTP bloqueiam e-mails inválidos para otimizar suas estratégias de marketing digital.

A importância da validação de e-mails nas campanhas de marketing online

A contribuição feminina tem sido vital para a inovação e diversidade nas estratégias de marketing, enriquecendo o setor com perspectivas variadas e soluções criativas



No Brasil, o cenário de marketing digital e comércio eletrônico está em constante evolução, com uma participação crescente de mulheres nesse setor. Este fenômeno reflete uma mudança significativa no mercado de trabalho, onde as mulheres estão cada vez mais presentes e atuantes em áreas que antes eram predominantemente masculinas.



Antes de chegarmos aos fundamentos do marketing digital, gostaríamos de lembrar um ponto importante. À medida que o marketing digital evolui, o mesmo acontece com os golpistas online. Novas formas de roubar dados pessoais dos usuários na Internet estão sendo criadas. Recomendamos não esquecer a proteção da Internet. Por exemplo, uma das mais simples e eficazes é usar uma VPN. Agora você pode simplesmente <a href="https://www.expressvpn.com/fr/vpn-download/vpn-mac" target="_blank" rel="noreferrer noopener">usar a extensão ExpressVPN para Chrome</a>. Isso ajudará a criptografar seu tráfego e protegê-lo contra roubo de dados. Agora passaremos aos principais pontos do marketing online no Brasil.



<h2 class="wp-block-heading">Os espaços que as mulheres estão ocupando no mundo atual</h2>



O aumento da presença feminina no marketing digital e no comércio eletrônico no Brasil pode ser atribuído a vários fatores, incluindo a democratização do acesso à internet e a expansão das redes sociais. Essas plataformas, como a <a href="https://hotmart.com/pt-br" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Hotmart</a>, oferecem inúmeras oportunidades para as mulheres empreendedoras promoverem seus negócios, criarem conteúdo e alcançarem um público mais amplo. Cursos online e tutoriais também têm desempenhado um papel crucial, capacitando mais mulheres com as habilidades necessárias para prosperar nesse campo.



As mulheres estão assumindo posições de liderança em diversas empresas de marketing digital e e-commerce. Elas estão não só ocupando cargos estratégicos, mas também fundando suas próprias startups e empresas. Essa tendência é visível em setores como moda, beleza e bem-estar, onde muitas empreendedoras estão <a href="https://administradores.com.br/artigos/suas-vendas-podem-crescer-se-voce-usar-esta-estrategia" target="_blank" rel="noreferrer noopener">utilizando o comércio eletrônico para expandir seus negócios</a> e alcançar novos mercados. Essa ascensão é apoiada por uma crescente rede de apoio e mentoria, onde líderes experientes compartilham conhecimentos e experiências com novas empreendedoras.



Entretanto, desafios ainda persistem. A desigualdade salarial e a falta de representatividade em cargos de alta gestão continuam sendo barreiras significativas. Embora a participação feminina esteja aumentando, a necessidade de políticas corporativas que promovam a equidade de gênero é essencial. Iniciativas de inclusão e diversidade dentro das empresas são fundamentais para criar um ambiente de trabalho mais equilibrado e justo, onde as mulheres possam crescer profissionalmente sem enfrentar discriminação.



O impacto das mulheres no marketing digital e no comércio eletrônico vai além do aumento numérico. Elas trazem perspectivas únicas e inovadoras que enriquecem as <a href="https://administradores.com.br/artigos/o-neuromarketing-nas-estrategias-de-marketing-e-marketing-digital" target="_blank" rel="noreferrer noopener">estratégias de marketing e a experiência do consumidor</a>. A diversidade de pensamento e abordagem resulta em campanhas mais eficazes e em uma melhor compreensão das necessidades e desejos de um público diversificado. Esta contribuição tem sido crucial para o sucesso de muitas empresas no competitivo mercado digital.



Além disso, a formação acadêmica e profissional das mulheres neste setor está crescendo. Universidades e instituições de ensino, como a <a href="https://www.espm.br" target="_blank" rel="noreferrer noopener">ESPM</a>, renomada por seus cursos na área de comunicação e marketing, oferecendo uma pós-graduação que abrange desde estratégias de marketing digital até a gestão de negócios online, garantindo que cursos especializados em marketing digital e e-commerce estejam acessíveis para essas mulheres,  atraindo cada vez mais alunas. Programas de capacitação e workshops específicos para mulheres estão contribuindo para esse avanço, proporcionando as ferramentas e o conhecimento necessários para competir em igualdade de condições com seus colegas masculinos.



<h2 class="wp-block-heading">Conclusão</h2>



A inclusão das mulheres na indústria de marketing digital e comércio eletrônico no Brasil é uma realidade em franca expansão. Sua presença crescente reflete não apenas o aumento do acesso à internet e às redes sociais, mas também a criação de oportunidades educativas e profissionais que capacitam e inspiram novas gerações de mulheres a entrar e prosperar neste campo. A contribuição feminina tem sido vital para a inovação e diversidade nas estratégias de marketing, enriquecendo o setor com perspectivas variadas e soluções criativas.



No entanto, é importante reconhecer que desafios significativos ainda persistem. A desigualdade salarial e a sub-representação em cargos de alta gestão continuam a ser barreiras que precisam ser superadas. Políticas corporativas inclusivas e iniciativas de diversidade são essenciais para promover um ambiente de trabalho mais justo e equilibrado. O compromisso das empresas com a equidade de gênero deve ser contínuo, garantindo que as mulheres tenham as mesmas oportunidades de crescimento e desenvolvimento profissional.

As mulheres estão incluídas na indústria de marketing digital e comércio eletrônico no Brasil?

Uma estratégia de Relações Públicas requer um plano sólido e uma equipe com habilidades especializadas para ser eficaz



As relações públicas (PR) são essenciais para os negócios, mas podem ser dispendiosas. Estima-se que cerca de 16 bilhões de dólares sejam gastos anualmente com agências de PR. A dificuldade está em quantificar o valor exato que se obtém desse investimento, e agências de ponta, como a Edelman e a 5WPR, não divulgam facilmente seus preços.



Essas agências não estão propositalmente escondendo seus custos – PR é um serviço especializado, e o preço depende inteiramente do plano personalizado que sua marca exige.



Segundo <a href="https://www.entrepreneur.com/growing-a-business/6-things-every-brand-should-understand-about-pr/474328">art</a><a href="https://www.entrepreneur.com/growing-a-business/6-things-every-brand-should-understand-about-pr/474328" target="_blank" rel="noreferrer noopener">i</a><a href="https://www.entrepreneur.com/growing-a-business/6-things-every-brand-should-understand-about-pr/474328">go</a> publicado no site Entrepreneur, as marcas muitas vezes têm muitas concepções errôneas sobre PR e o que as agências são capazes de realizar. Durante as chamadas de integração de clientes, são ouvidos frequentemente os mesmos mitos sobre PR, e leva um tempo para se acostumar ao processo, seja ele conduzido por uma equipe interna ou por uma agência externa.



Aqui estão, então, seis coisas que toda marca deve entender sobre Relações Públicas:



<h2 class="wp-block-heading">1. Seu comunicado de imprensa nem sempre é notícia</h2>



Um dos maiores mitos que as marcas têm ao nos procurar é acreditar que possuem uma campanha verdadeiramente digna de notícia. Pensam que ao contratar um representante de PR, imediatamente conseguirão a primeira página do New York Times e uma participação no programa Today Show. Infelizmente, isso não é realista, a menos que você seja alguém como Elon Musk ou Mark Zuckerberg, que já são figuras públicas conhecidas.



<h2 class="wp-block-heading">2. A mídia não é uma solução rápida</h2>



É comum que as pessoas apostem todo o seu negócio em uma grande divulgação na mídia. Elas acreditam que a cobertura da mídia levará a mais clientes e lucros, mas isso não é um modelo de negócios sustentável. A mídia deve complementar as iniciativas de sua marca, em vez de dirigi-las.



<h2 class="wp-block-heading">3. PR envolve mais do que notícias</h2>



Embora frequentemente pensemos em PR para aparecer nas notícias, ele é muito mais do que isso. Mídia é apenas uma peça do quebra-cabeça de PR, e eventos, influenciadores e redes sociais frequentemente fazem parte do trabalho, junto com marketing de conteúdo, SEO e mais.



<h2 class="wp-block-heading">4. Um bom trabalho de PR leva tempo</h2>



O PR é uma maratona, não uma corrida. As marcas geralmente pensam em contratar uma agência de PR quando têm seu primeiro comunicado de imprensa e não sabem como ganhar tração.



<h2 class="wp-block-heading">5. Todo mundo tem amigos jornalistas</h2>



Agentes de PR adoram se gabar de que são amigos de jornalistas, mas essas amizades não ajudam tanto quanto se pensa. No fim do dia, uma ótima história é melhor do que um relacionamento pessoal com repórteres.



<h2 class="wp-block-heading">6. Mídia paga e orgânica são necessárias</h2>



Muitos clientes querem aderir apenas ao PR orgânico, mas se escolherem esse caminho, precisam estar preparados para baixar suas expectativas.

6 coisas que toda marca deve entender sobre Relações Públicas

O contexto digital brasileiro reuniu centenas de marcas de cassino online, que vivem num ambiente de forte concorrência



Vários fenômenos relacionados com a era digital acabaram mudando os hábitos dos brasileiros quanto ao mundo online. 



A maior facilidade no acesso aos conteúdos virtuais se deveu muito, por exemplo, à maior possibilidade de aquisição de smartphones, sendo que esse é o meio mais utilizado no país para todas as atividades na Internet. Além disso, o investimento nacional em tecnologia, como acontece com a expansão da rede 5G, e também o investimento das marcas em apps para celular motivaram mais ainda o interesse pelos conteúdos.



O setor dos cassinos virtuais foi um dos que se destacou nesse contexto. Perante o número de pessoas com celulares e acesso à web, e tendo em conta o papel que os jogos de azar têm na vida e cultura do Brasil, muitas marcas de renome internacional acabaram se implementando na nossa web.



Depressa, o contexto digital brasileiro reuniu centenas de marcas de cassino online, que vivem num ambiente de forte concorrência.



É por conta dessa concorrência que, atualmente, a pressão sobre os operadores para se diferenciarem é cada vez maior. Assim, as melhores marcas buscam se destacar usando estratégias de marketing diversificadas. Entenda como o marketing permite que os cassinos online se diferenciem de seus concorrentes.



<h2 class="wp-block-heading">Anúncios sobre bônus de boas-vindas</h2>



Uma das formas mais comuns para a cativação de novos públicos por meio do marketing é pela criação de ofertas de boas-vindas apelativas e sua promoção em sites e redes sociais, com conteúdos de imagem e vídeo onde são anunciados bônus como <a href="https://www.casinotopsonline.com/br/bonus-rodadas-gratis" target="_blank" rel="noreferrer noopener">rodadas grátis no cadastro do cassino</a>, bônus sem depósito ou bônus porcentuais.



Esses conteúdos são apelativos para os públicos e ajudam a destacar os cassinos, colocando sua imagem na mente dos potenciais usuários.



<h2 class="wp-block-heading">Marketing de afiliados</h2>



Artigos de qualidade sobre assuntos relacionados com cassinos em blogs ou conteúdos de imagem e vídeos espalhados por vários tipos de website: essa é uma conquista possível por via do marketing de afiliados.



No Brasil, os afiliados são cada vez mais. Eles são pessoas comuns que “emprestam” seus espaços digitais para publicarem conteúdos de marcas de cassino. Quando os visitantes desses sites clicam nos links ou imagens, eles são redirecionados para o cassino. Mediante o registro, o afiliado receberá, então, uma porcentagem.



<h2 class="wp-block-heading">Comunicação de email marketing</h2>



Para se diferenciarem mais ainda e também para fidelizarem os públicos já registrados, os cassinos muitas vezes optam por <a href="https://mailchimp.com/pt-br/resources/email-marketing-campaign-examples/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">enviar comunicações por email</a>, por via das “newsletters”.



Essas comunicações podem ter informações sobre o cassino, sobre promoções exclusivas e tá incluir códigos de bônus, o que ajuda um cassino a se diferenciar dos restantes.



<h2 class="wp-block-heading">Anúncios em meios convencionais</h2>



Por mais que a web seja o meio mais utilizado para promover os cassinos online, o fato é que as melhores marcas tentam ter uma presença o mais abrangente possível e isso inclui também a colocação de anúncios nos meios convencionais: jornais, revistas, televisão, rádio e outros.



Esse tipo de anúncios ajuda a cativar, usualmente, um público mais velho, que ainda se sente conectado com esses mídia.



<h2 class="wp-block-heading">Influenciadores virtuais</h2>



O Brasil é um dos países onde os influencers (influenciadores virtuais) mais têm audiência. De fato, pesquisas demonstram que quase todos os internautas brasileiros seguem pelo menos um influenciador. Desse modo e para que seu marketing seja ainda mais amplo, muitos cassinos estão fazendo parcerias com criadores de conteúdos e influenciadores, privilegiando meios como o Youtube e o Twitch, mas sem esquecer o TikTok, o Instagram ou o Facebook.



Nessas redes, os influenciadores falam sobre os jogos de cassino ou até jogam ao vivo para demonstrarem aos públicos o funcionamento dos jogos. Muitas das tendências do momento surgiram justamente por via desse tipo de comunicação.



<h2 class="wp-block-heading">Torneios e sua promoção</h2>



Ainda para garantirem que cativam os jogadores mais experientes, os cassinos promovem com frequência torneios de jogos como pôquer.



Esses torneios são anunciados e levam muitos usuários a se registrar e jogar na plataforma. A qualidade dos torneios ajuda a destacar o nome do cassino, destacando-o da concorrência.

Como o marketing permite que os cassinos online se diferenciem da concorrência

Treinamento de Marketing e Vendas abre programação que percorrerá várias cidades



O Administradores é referência na produção de conteúdo voltado para o desenvolvimento de profissionais e empresas há mais de duas décadas. Em 2016, expandiu sua atuação para a área de educação corporativa, com o Administradores Premium, streaming de cursos que já ajudou a desenvolver mais de 100 mil profissionais. E agora o ecossistema dá um novo passo nessa fronteira, inaugurando sua frente de Formações Presenciais.&nbsp;



A nova fase iniciará com o <a href="https://lps.administradores.com.br/marketing-e-vendas-presencial-joao-pessoa">Intensivo de Marketing e Vendas,</a> que vai abrir pela primeira vez a empreendedores e profissionais da área o playbook do time de Marketing e Vendas do Administradores. O objetivo é entregar aos participantes as técnicas e estratégias mais eficazes para gerar leads qualificados, converter vendas, recuperar carrinho e usar a própria base de clientes para conquistar novos.



“Somos nativos digitais e pioneiros da educação à distância voltada para negócios no Brasil. Por isso sempre preferimos concentrar nosso foco nessas frentes. Mas nosso público tem demandado já há algum tempo esse formato mais próximo, presencial. A ideia é oferecer nesse braço não só conhecimento, mas também a oportunidade de interagir de forma mais direta com outros profissionais”, ressalta Leandro Vieira, CEO do Administradores.



O treinamento



O Intensivo de Marketing e Vendas será ministrado por Simão Mairins, diretor de Operações do Administradores, e Jorge Albuquerque, especialista em Tráfego Pago. Ambos trarão insights valiosos e compartilharão estratégias comprovadas que são essenciais para quem busca excelência em suas práticas de marketing e vendas.



“O Administradores é uma empresa ‘marketing first’. Isso quer dizer que toda nossa operação é orientada pelo marketing, da decisão sobre produtos ao pós-venda. E essa é a visão que tem nos ajudado a construir um dos cases mais bem sucedidos de educação para negócios no mundo, ajudando a desenvolver profissionais não só no Brasil, mas também em toda a América Latina e na comunidade lusófona. No treinamento, vamos mostrar como nosso conjunto de estratégias pode ser adaptado para gerar resultados para qualquer outro negócio”, comenta Simão Mairins.



<h3 class="wp-block-heading">Data e local</h3>



O curso ocorrerá na cidade de João Pessoa/PB, no dia 25 de maio, das 8h às 18h. Será uma oportunidade única para os participantes se engajarem diretamente com os instrutores e com outros profissionais, facilitando uma rica troca de experiências e aprendizado intensivo.



<h3 class="wp-block-heading">Inscrições e condições especiais</h3>



As <a href="https://lps.administradores.com.br/marketing-e-vendas-presencial-joao-pessoa">inscrições para o primeiro lote</a> abrem neste dia 25 de abril e contam com condições especiais. É uma chance imperdível para quem deseja elevar suas habilidades a um novo nível e realmente entender o que é necessário para impulsionar o crescimento através de estratégias de marketing e vendas eficazes.



Este curso não só destaca o compromisso do Administradores com a educação continuada, mas também reforça nossa missão de fornecer conhecimento prático e aplicável que pode ser transformador para carreiras e negócios. Marque na sua agenda e não perca a chance de fazer parte dessa formação exclusiva. Inscreva-se hoje mesmo e garanta sua vaga!



<a href="https://lps.administradores.com.br/marketing-e-vendas-presencial-joao-pessoa">Clique aqui</a> para mais informações e inscrição.

Administradores lança agenda de formações presenciais em sua frente de educação

Olhos estão voltados para o marketing de influência e conteúdo de qualidade, que permitem uma metrificação confiável, com desempenho de qualidade e a um custo mais acessível



Por Gustavo Alves*



A mudança na forma de consumo, impulsionada não apenas pela pandemia, mas também pelo passar do tempo, fez com que o público começasse a se sentir saturado com alguns formatos tradicionais de marketing, como anúncios televisivos e banners online.



Nesse cenário, as marcas e anunciantes tiveram de encontrar novos caminhos e principalmente, avaliar aquilo que mais demandava atenção. Diante disso, os olhos estão voltados para o marketing de influência e conteúdo de qualidade, pois ambos permitem uma metrificação confiável, com desempenho de qualidade, e a um custo mais acessível comparados aos investimentos em produções e mídia tradicional.



Já temos estratégia como as de media for equity, onde o influenciador se torna uma espécie de embaixador fixo da marca em troca de participação nas ações da empresa. E tudo isso nos mostra a potência que podemos explorar, trazendo visibilidade, autoridade, alcançando novos públicos e cada vez mais criando vínculo com quem queremos conversar.  



No entanto, os dados recentes do estudo Influence Marketing Scope, realizado pela Scopen  revelam que apenas 0,23% do faturamento das empresas é direcionado para o marketing de influência. Em média, as empresas participantes da pesquisa, que faturaram cerca de R$ 5,8 bilhões em 2022, destinaram apenas R$ 1,3 milhões para essa categoria em 2023. Isso representa uma alocação relativamente pequena de recursos para o marketing de influência, equivalente a apenas R$ 0,23 para cada R$ 100 de faturamento.



É interessante notar que, em comparação, as marcas investem mais em relações públicas (R$ 0,36) e marketing e publicidade (R$ 3,50). Esses números destacam a necessidade de uma maior conscientização sobre o potencial do marketing de influência e a importância de considerá-lo como parte integrante da estratégia de marketing das empresas da indústria.



<h2 class="wp-block-heading">Seria medo de investir? Entenda por que marcas não devem temer</h2>



É preciso entender que os riscos surgem de toda forma, tudo que colocamos no ar passará pelo julgamento de quem desejamos atingir. Para o conteúdo ser percebido pelo usuário com outros olhos, ele precisará se conectar com a narrativa proposta. Os valores da marca precisam estar alinhados com o influenciador para assim a conexão acontecer.   Ainda, sim, diferente de um tempo atrás, hoje temos a possibilidade de encontrar em minutos o histórico de falas ou atitudes não correspondentes com a marca, graças à tecnologia e o avanço do setor. Claro, precisamos ser humanos e entender que além do que é conteúdo de marca, esta pessoa influenciadora tem uma vida em paralelo e nada parará. Por isso, considere que os riscos são iminentes e não tem como fugir, mas podemos, sim amenizá-los. 



<h2 class="wp-block-heading">Estratégias para controlar os riscos e cancelamentos à marca</h2>



Para que não ocorra cancelamento com sua marca, você pode contar com a visibilidade que um disaster check pode trazer. Com ele você mapeia conteúdos sensíveis, conteúdos relacionados e histórico dessa pessoa na internet, e até mesmo entender se esse influencer já fez conteúdo para concorrentes dentro da sua categoria. 



Esteja ao menos preparado com os riscos mais superficiais mapeados. Com o alcance gerado pelo conteúdo, outras problemáticas podem surgir, e responder da forma correta será imprescindível. Além de contar com apoios de assessorias de imprensa em caso de gestão de crise. 



<h2 class="wp-block-heading">Então, como escolher o influencer certo para uma parceria?</h2>



Com um olhar além dos números de seguidores, já sabemos que total de seguidores não resume os números de engajamento e principalmente a afinidade do público com a oferta em questão.  Um movimento bem valorizado é a massividade aplicada com micro e nanos influenciadores, com foco no conteúdo do dia a dia e dispersão da mensagem, marcas da indústria obtêm bons resultados. Dessa forma, antes de escolher, é preciso de um entendimento sobre canais e mensagens que o seu público mais tem proximidade, isto é, canais para compreender de onde o seu público consome o conteúdo, e mensagem para dominar o formato a ser trabalhado. Após estas definições, deve-se fazer um mapeamento de perfis correspondentes, análise dos números que interessa e por fim a negociação e operação da sua campanha. Lembre-se de monitorar os resultados e otimizar o que encontrar de oportunidade. 



Por mais que o Instagram tenha sido a terceira rede social mais utilizada no Brasil em 2023, ela não está sozinha neste ranking. A variedade de canais é também uma forma de popularizar sua marca. Como apontam as tendências para 2024, o YouTube está voltando como grande potencializador de estratégias.



Por fim, vale frisar que os influenciadores podem trazer uma voz autêntica para as marcas, ajudando a criar narrativas convincentes que ressoam com os consumidores. Suas recomendações e avaliações têm o potencial de influenciar as decisões de compra dos seus seguidores, tornando-os uma poderosa ferramenta de marketing para as marcas da indústria.



* Gustavo Alves é sócio e Head de Projetos e Atendimento na KARU, agência de marketing especializada em soluções tailor made

O lançamento de produtos em parceria com influenciadores vale a pena para a indústria?

Com apenas 17 anos, jogador possui a mesma quantidade de patrocínios que atletas que disputaram a Copa do Mundo de 2022, como Vini Jr., Rodrygo e Richarlison



Destaque nos últimos jogos da Seleção Brasileira, Endrick, de apenas 17 anos, já possui a mesma quantidade de patrocínios que atletas que disputaram a Copa do Mundo de 2022, no Catar, como Vini Jr., Rodrygo e Richarlison.&nbsp;



O jogador, que brilhou com a camisa do Palmeiras e se prepara para estrear no espanhol Real Madrid, se tornou, na última semana, embaixador da Panini para o álbum de figurinhas da Copa América deste ano. Entre os seus parceiros oficiais, estão Neosaldina, New Balance, Rei do Pitaco e OdontoCompany, além da Max para ativações junto à Champions League.



Esta é uma situação diferente de grande parte dos atletas selecionáveis para os amistosos contra Inglaterra, em Londres, e Espanha, em Madrid, cuja única parceria é com o fornecedor de material esportivo. As exceções, além dos três jogadores já citados, são o zagueiro Fabrício Bruno e o volante André, que possuem patrocínio com uma empresa de apostas, e o atacante Raphinha, que tem parceria com o Spotify.



Endrick, assim como Vini Jr., é gerido pela Roc Nation Sports, empresa de entretenimento norte-americana comandada pelo cantor Jay-Z. Em julho passado, a companhia, que é líder no mercado de entretenimento e atende personalidades como Alicia Keys, Kevin De Bruyne, Romelu Lukaku e Federico Dimarco, anunciou a fusão com a TFM Agency.



No que diz respeito a atletas brasileiros, a Roc Nation também gere a carreira de Lucas Paquetá, Murilo, Fabrício Bruno e Gabriel Martinelli.



Para Thiago Freitas, COO da Roc Nation Sports no Brasil, o apelo de Endrick para as marcas está no fato de que ele já é relevante o suficiente para transcender o jogo de futebol. “O segundo motivo se refere aos diferentes canais de exposição que um atleta tem hoje. Em décadas passadas, era muito mais difícil conhecer jovens atletas antes que chegassem à equipe principal de seus clubes. Endrick já era popular, não somente entre torcedores do Palmeiras, antes de atuar na equipe principal”, explica.



A gestão de contratos publicitários e comerciais do jogador, por sua vez, é feita, desde 2022, exclusivamente pela Wolff Sports &amp; Marketing. O primeiro deles, assinado no mesmo período, o tornou embaixador da OdontoCompany, maior rede de clínicas odontológicas do mundo. Desde então, ele está presente em eventos, campanhas de comunicação e em ações customizadas da marca.



Para Fábio Wolff, sócio-diretor da empresa, o comportamento de Endrick é fundamental para o seu sucesso publicitário: "Ele é um garoto que desde sempre demonstrou maturidade para entender os passos de alcançar sucesso também fora dos gramados, no que diz respeito ao campo dos negócios e nas redes sociais. As plataformas digitais, hoje, possuem um poder de alcance global, que atingem desde os fãs até eventuais parceiros comerciais, e é muito raro acompanhar profissionais da idade dele com essa preocupação e um poder de engajamento sem limites".



Esse caminho, de acordo com o executivo, passa por diferentes processos, e o relacionamento com marcas fortes e as ativações que elas proporcionam definem muito daquilo que ainda será trilhado e alcançado nas redes sociais. "Queremos uma relação com no máximo oito empresas, mas que associem o nome do Endrick com a construção de histórias reais, e que não seja apenas uma troca financeira", declara.



Além disso, Wolff acredita que o alcance do atleta tem a ver com o dia-a-dia dele, sem ser apelativo ou com postagens que apenas gerem links: "As pessoas gostam de ver aquilo que acontece fora das quatro linhas, basta ver que o número de visualizações de vídeos dos clubes em torno do que é publicado nos vestiários. É sempre muito maior. Por isso ambicionamos algo que conte mais dos bastidores, e a série série 'Drive do Survive', da Netflix, é um ótimo exemplo disso".



Segundo Thiago Freitas, essa construção das marcas, da imagem e da influência fora do esporte é um dos pilares da Roc Nation. "A preocupação não é apenas como vai ser a carreira do atleta no campo, com a formação. Hoje, o torcedor, seja ele fanático ou não, consome cada vez mais os fãs. É possível ver jogadores com milhões de seguidores a mais do que seus próprios clubes, e essa realidade está inserida na vida de cada um destes profissionais. Queremos ser a agência que identifica, potencializa e representa os maiores talentos brasileiros", afirma.



Renê Salviano, CEO da Heatmap e especialista em marketing esportivo, destaca que, atualmente, as marcas têm investido em influenciadores que possuam uma comunicação, postura e valores alinhados com seus perfis.&nbsp;



“É uma forma de investimento teoricamente 'ainda mais em conta' quando comparado o alcance e capacidade de rastreamento e conversão com meios de publicidade convencionais; usando os atletas como plataforma de mídia é uma forma de conseguir aliar ativações nas plataformas digitais (redes sociais) com ações de experiência (presenças VIP's e interações com fãs)", comenta.



Já Fernando Paz, diretor comercial da agência de marketing esportivo Absolut Sport, aposta em Endrick como o novo "futuro" do futebol brasileiro, o destacando como uma nova possibilidade de estrela global como Neymar, Vini Jr e Rodrygo.



"Um jovem, super talentoso, humilde e que a cada dia vem mostrando o porque do Real Madrid investir tanto ainda com 16 anos. Hoje, ele é o jogador no Brasil onde todas as torcidas depositam uma boa energia para o seu sucesso. Junto a seu crescimento dentro e fora de campo, as marcas começam a se interessar cada vez mais porque sabem que em breve ele será uma estrela global. ISso tudo aliado a seu comportamento, ajuda na construção de sua imagem, gerando retorno de mídia para a sua própria marca", declara.



(com Exame)

Um novo fenômeno? Endrick já tem mais patrocínios que veteranos

Administradores.com

Em 2011, um vídeo viralizou com uma suposta reportagem sobre uma caminhote auxiliando a aterrissagem de um avião com defeito no trem de pouso.
O vídeo tinha, inclusive, depoimentos de pessoas que estavam no aeroporto e presenciaram o "ato heróico" do motorista do carro.
Veja o vídeo abaixo:

Alguns dias depois, entretanto, a montadora Nissan liberou em seu próprio canal do Youtube a verdade por trás da reportagem: tudo não passava de uma bela campanha de marketing. A empresa conseguiu, com o lançamento do primeiro vídeo, chamar atenção de um público diverso, que talvez não se interessasse por um anúncio comum de carros.
Veja abaixo o comercial:

A ideia de unir carros e aviões no mesmo comercial, entretanto, não é nova. Em 2006, a Volksvagen lançou um comercial que mostrava seu modelo Touareg puxando um Boeing 747. Nesse caso, porém, a VW sustenta que é verdade:

Comercial da Nissan com caminhonete que para avião continua fazendo sucesso na web

AdNews

Geralmente a propaganda se apropria da cultura popular para desenvolver suas peças e campanhas, o que é algo bem comum. Washington Olivetto, um dos maiores publicitários brasileiros, sempre foi um grande mestre nesse recurso. Agora, na era das redes sociais, as marcas, agências e profissionais de social media monitoram os assuntos mais discutidos no Twitter para bolar posts de oportunidade que gerem os famosos “likes” e compartilhamentos.
Mas o interessante é também analisar o outro lado da história, já que a propaganda também é um agente influenciador de culturas e tendências. Dessa maneira, comerciais históricos, jingles inesquecíveis e slogans marcantes também tem alta capacidade de “grudar” na mente das pessoas e aumentar o tal “share of mind” da marca ou dos produtos. Ou ainda melhor para elas, virar um meme replicado por todo o País via internet.
“A carne é Friboi?”
A Friboi está vivenciando isso na pele com a sua mais nova campanha, criada pela Lew Lara\ TBWA, estrelada pelo experiente ator global Tony Ramos. Nela, para destacar a importância de comprar carnes de qualidade no açougue, o ator pergunta ao atendente se a Carne é Friboi. Agora, toda vez que alguém fala em carne, sempre surge alguém que pergunta: mas a carne é Friboi?
Veja outras expressões que saíram da propaganda e chegaram à boca do povo.
“Bonita camisa Fernandinho” Trata-se de um case interessante criado pela Talent, na década de 1980, para a marca de roupas Ustop, da Alpargatas. O bordão se popularizou e transpôs algumas décadas. Até hoje tem gente que repete a frase, mesmo sem saber o que ela de fato significa. 

“Amo muito tudo isso”
A força da marca Mc´Donalds é inegável e o slogan, igualmente forte, foi muito bem executado. Isso não impediu que ele também ganhasse algumas brincadeiras irônicas de gente que sempre criticou a empresa. O fato é que ninguém esquece a frase.
“1001 utilidades”
O namoro entre Bombril e a DPZ é um dos cases mais memoráveis da publicidade brasileira. Uma construção de marca histórica, com textos muito ricos, sacadas geniais de Olivetto, o maior garoto-propaganda do mundo e claro, um grande slogan, até hoje utilizado por quem quer definir algo ou alguém como versátil.
“Não é assim uma Brastemp”
Um dos principais desafios das marcas é gerar diferencial competitivo com relação à concorrência. A propaganda é responsável por facilitar essa missão. Depois que as campanhas criadas pela Talent passaram a utilizar essa expressão, a Brastemp começou a se fortalecer como sinônimo de qualidade. E as outras passaram a ser descritas como “não é assim uma Brastemp” na boca do povo. 

 
“Quer pagar quanto?”
Amada ou odiada, a famosa frase dos comerciais, na voz do efusivo Fabiano Augusto, sempre foram repetidas a exaustão pelos quatro cantos do País. De fato, ela guarda muita sinergia com a rede de varejo que construiu sua marca com base na viabilização de meios de pagamentos mais flexíveis para consumidores mais de classe C, D e E.
“Tem coisas na vida que não tem preço... Para todas as outras existe Mastercard”
Está aí outro bordão pegajoso, que mesmo grande, ainda é lembrado sempre que possível pelo público, sobretudo com brincadeiras e ilustrações na internet.
“Tipo Net”
Outra vez a Talent consegue inserir um bordão na conversa popular. Na base do “parecido nunca é igual”, a Net usou a frase em suas campanhas que destacam os diferenciais de seu serviço. Foi outra bela sacada.

 
“Sorriso saudável, sorriso Colgate”
O slogan foi utilizado durante muito tempo para promover a marca de creme de dental. A expressão “sorriso Colgate” é mais uma que ultrapassou a barreira do tempo e continua na boca da galera. 
“Vem pra rua”
A campanha da Fiat “Vem pra Rua”, convoca uma mobilização do público para torcer pela Seleção Brasileira de futebol. Pelo menos este foi o mote criado pela Agência Fiat/ AgênciaClick Isobar e Leo Burnett Tailor Made. Acontece que o refrão da campanha, cantado pela banda Rappa, ganhou um tom militante e virou o hino das manifestações, principalmente em São Paulo, contra o aumento da tarifa do transporte público.
 

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10 bordões da propaganda que se tornaram populares

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Desde a pré-história, roupas são bem mais que meros acessórios para impedir os seres humanos de andarem nus. Até mesmo em sociedades ou comunidades onde vesti-las não se constitui um costume, os adereços e pinturas no corpo têm funções mais simbólicas e menos utilitárias, seja para distinguir homens de mulheres, adultos de crianças, líderes de liderados, tribos de outras tribos ou simplesmente expressar uma identidade particular.
Em outras palavras, roupa é status. E, numa sociedade definida pelo consumo, a busca por ascensão na vitrine social muitas vezes se concentra naquilo que se veste. Assim, vestir grifes estrangeiras, num Brasil açucareiro que ainda <a href="http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/um-pouco-de-cachaca-para-esquecer-nosso-complexo-de-vira-lata/81532/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">prefere tequila a cachaça</a>, pode garantir uns degraus acima nos mostruários mais populares, como ruas, ambientes de trabalho e baladas.
Sabendo disso, algumas marcas brasileiras resolveram apostar na pose de gringas e conseguiram muito sucesso. Talvez, alguns de vocês costumem usá-las, nem saibam que são brasileiras e se decepcionem ao descobrir que são tupiniquins. Mas, por mais dura que seja, a verdade sempre aparece. =)
Veja abaixo cinco marcas brasileiras que muita gente achava que eram gringas:
<h4>John John</h4>
Sensação do momento, marca está na cabeça e no corpo de milhões de jovens brasileiros. Com nome em inglês, slogan em inglês e campanhas estreladas por astros teen internacionais, como Zac Efron, grife é, para muitos de seus consumidores, norte-americana ou inglesa. No entanto, seu berço é o município de Tietê, em São Paulo. Fundada pelo empresário João Foltran, foi vendida para o grupo Restoque (Le Lis Blanc, Bo.Bô e Rosa Chá), também brasileiro, por R$ 29,1 milhões. Mas a produção ainda está a cargo da lavanderia de jeans da família de João. A origem do nome é um apelido que o fundador tinha quando criança.
<h4>Cavalera</h4>
Hoje, já bastante conhecida, a marca não tem mais tanta pose de estrangeira. O sucesso em eventos de moda importantes do país, inevitavelmente, revelou sua história. Mas muita gente achava que era gringa logo que estourou, nos anos 1990, muito associada à street wear, à cultura pop globalizada e à imagem de um de seus fundadores, Igor Cavalera, então baterista da Sepultura, banda brasileira de heavy metal que conquistou o mundo com músicas em inglês (também é uma marca que até hoje muita gente acha que é de outro país).
<h4>Zoomp</h4>
Fundada nos anos 1970, época em que as confecções de jeans se expandiam no Brasil, a marca fez muito sucesso junto à elite paulistana e logo se tornou objeto de desejo em todo o Brasil. Sua estratégia era parecida com a da John John: nome em inglês, campanhas em inglês e clientes/garotos propaganda nas high society. Nos anos 1990, a marca foi deixando aos poucos de ser de luxo e se associou mais ao street wear. No final dos anos 2000, entrou em dificuldades financeiras e quase sumiu, mas acabou comprada com um grupo de investimentos.
<h4>Forum</h4>
A mais famosa do grupo de marcas criadas pelo estilista carioca Tufi Duek (faziam parte ainda a Triton e a Tufi Duek), também seguia a linha gringa de se apresentar. Hoje, todas as marcas fundadas por Duek pertencem ao Grupo AMC Têxtil, que detém em seu portfólio outra grife que muita gente também acha que é gringa.
<h4>Colcci</h4>
Uma das marcas pertencentes ao Grupo AMC Têxtil, é uma marca brasileira de roupas fundadas em 1976, em Brusque/SC. Embora nunca tenha se posicionado entre as marcas de luxo AAA, a grafia italiana fez muita gente pensar que se tratava de uma grife europeia.
Conhece mais alguma marca que parece estrangeiras, mas é brasileira? Deixe nos comentários.
Em tempo: nossos leitores deram mais algumas dicas de marcas brasileiras com cara de gringas, que você pode ver nos comentários. Vale o destaque para a Chilli Beans, grife nacional de óculos lançada em 1997, como uma alternativa de produtos com design arrojado e preços acessíveis.

5 marcas brasileiras que fazem (ou fizeram) sucesso posando de gringas

Já é uma tradição do Google espalhar alguns easter eggs (no caso da internet, segredos escondidos em programas que, quando descobertos, revelam conteúdos especiais) em seu buscador. Geralmente, eles são aplicados ao serviço para marcar alguma data ou acontecimento. Agora, por ocasião do lançamento do novo filme da saga Star Wars, a gigante incluiu uma brincadeira com o tema.
Ao buscar pela frase “a long time ago in a galaxy far far away”, uma citação do filme, o usuário visualiza os resultados em uma tela que simula a popular inserção textual da franquia.
<a href="https://www.google.com.br/search?q=a+long+time+ago+in+a+galaxy+far+far+away&amp;oq=a+long+time+ago+in+a+galaxy+far+far+away&amp;aqs=chrome..69i57.561j0j9&amp;sourceid=chrome&amp;es_sm=91&amp;ie=UTF-8" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Clique aqui e confira</a> o resultado da brincadeira do Google.
"Star Wars: O despertar da força" estreia, no Brasil, no dia 17 de dezembro. Até agora, somente com a pré-venda, o filme já arrecadou mais de R$ 50 milhões.

Pesquise pela frase “a long time ago in a galaxy far far away” e veja o que acontece

<meta charset="utf-8">Globo deveria repensar a maneira de transmitir o programa e se espelhar no sucesso de plataformas como TikTok e Twitch 



por Mariana Munis*



O Big Brother Brasil, programa mais aguardado da televisão brasileira, começou a temporada de 2023 com a sua menor audiência, desde que o jogo agregou convidados ao denominado Camarote, em 2020 -- pessoas famosas que entraram para competir com anônimos na casa.



Já chegamos na terceira semana dessa edição e a audiência ainda se encontra baixa, quando comparada a edições épicas, como o BBB20 -- que teve o paredão que parou o país, entre Manu Gavassi e Prior, e toda a representatividade de Thelma como campeã -- e o BBB21, que coroou Juliette como um fenômeno, fez Gil do Vigor um personagem icônico e teve Karol Conká, a maior vilã de todos os tempos de uma edição.



No meu ponto de vista, existem diversos fatores que podem contribuir para a baixa audiência do programa, os quais listarei na sequência:



1) Pandemia e curiosidade por um novo formato: em 2020, a audiência da estreia foi grande, devido à curiosidade dos espectadores e da novidade de ter pessoas famosas no famigerado Camarote. Além disso, na metade da temporada, fomos pegos de surpresa por uma pandemia mundial, o que fez com que as pessoas ficassem mais tempo dentro de casa e tivessem como opção de lazer assistir ao BBB. Em 2021 e 2022, as pessoas ainda encaravam a pandemia e, pós-pandemia, observa-se que elas querem viver, sair de casa, deixando consequentemente de acompanhar o programa;



2) Elenco do Camarote é menos famoso que o de anos anteriores, com exceção de Fred, do Desimpedidos, MC Guimê e Aline Wirley, ex-Rouge, trazendo menos espectadores para assistir ao programa pela TV. Por outro lado, ter famosos "mais anônimos" pode ser uma boa estratégia para o programa, para que os participantes tenham menos medo do cancelamento e joguem mais, sem medo de se expor;



3) A edição passada foi um "fiasco" do ponto de vista de engajamento das pessoas. Logo, gerou-se menos curiosidade por parte dos espectadores para ver o programa de 2023;



4) Baixa audiência de Travessia, fazendo com que menos espectadores prolonguem sua experiência na TV assistindo ao BBB após a novela;



5) Além do mais, nota-se que essa baixa de audiência também é perceptível no engajamento do público na internet: embora as pessoas tenham simpatizado com o elenco diverso, que promete um enredo cheio de confusões e histórias, e têm se engajado com o programa, criando memes, apreciando e odiando alguns personagens, provas e festas, nota-se que há menos engajamento que nas edições passadas.



Mesmo assim, o BBB 23 já se consagrou como a primeira vez que a Rede Globo estreia o reality com todos os espaços comerciais vendidos. Ao todo, são 34 marcas patrocinando provas ou festas e efetuando ativações de produtos, dentre elas Seara, Stone e Mercado Livre, que confirmaram a parceria às vésperas da estreia, depois da saída da Americanas -- que inclusive seria a patrocinadora da primeira prova.



Por outro lado, não é somente o BBB que sofre com a baixa de audiência na TV aberta: os jovens da Geração Z não assistem mais a TV. Até o Oscar vem sofrendo ao longo dos últimos anos, forçando os membros da Academia a colocarem filmes de franquias mais populares na categoria de Melhor Filme do Ano, para atrair a atenção da Geração Z.



A Pesquisa Datafolha Percepção sobre Marcas e Consumo, em 2021, apontou que 28% dos jovens entre 16 e 24 anos não assistem mais à TV tradicional, contra 19% do público em geral, o que força a Globo a ter que se reinventar.



Outro fator que impacta a audiência do BBB e do Oscar, por exemplo, é a tiktokização do conteúdo e a necessidade de as marcas lutarem com o algoritmo e terem que se adaptar ao público a todo momento. De acordo com pesquisa da DataAi (2021), o TikTok superou o YouTube como o app em que os usuários globais mais passam tempo no Android. A TV deve repensar seu conteúdo e como trabalhá-lo de maneira integrada e rápida nessa plataforma.



Além do mais, a Globo deveria repensar a maneira de transmissão do BBB, contemplando passar seu conteúdo em outras plataformas, como a Twitch e o Instagram, com auxílio de alguns streamers, em horários importantes ao programa, como em dias de Jogo da Discórdia e de Paredão. Um caso muito bem-sucedido foi a transmissão dos jogos da Copa do Mundo por Casimiro na Twitch e, concomitantemente, pelo YouTube.



Outro caso bem-sucedido é do maior streamer do Brasil, Gaules, que faz transmissões ao vivo da NBA em seu canal na Twitch. Na temporada 2021/2022, ele somou na plataforma mais de 7 milhões de horas assistidas, fazendo assim a NBA encontrar outra plataforma de transmissão e, ao mesmo tempo, conseguindo se comunicar e se reposicionar junto ao público da Geração Z. Esse contrato foi renovado para a temporada 2022/2023, devido ao grande sucesso.



Enquanto a Globo não "abre mão" de transmitir o BBB apenas no GloboPlay e na TV aberta e não pensa em novas possibilidades de transmissão de seu conteúdo para aproximar a Geração Z de sua programação, vamos acompanhando os próximos capítulos da casa mais vigiada do Brasil, observando quais serão as próximas ações estratégicas a serem adotadas por Boninho e sua equipe para alavancar a audiência e trazer novidades a essa edição.



* Mariana Munis é professora de Marketing e Comportamento do Consumidor da Universidade Presbiteriana Mackenzie Campinas.

Baixa audiência do BBB reflete falta de estratégias da TV para a Geração Z

Marketing é muito mais abrangente do que o conhecimento comum sugere, pois não se limita a promover marcas e produtos e persuadir clientes



Década após década os negócios vão se transformando. Alguns ramos e segmentos surgem, outros são varridos e uma boa parte dos modelos de negócios é adaptada para que estes sobrevivam. 



Porém, nenhuma década promoverá tantas transformações no mercado como a próxima.&nbsp;



Para começar, o perfil do consumidor mudará drasticamente, o que, consequentemente, demandará mudanças nas ofertas de produtos e serviços para atender novas dores, problemas e necessidades do mercado, além de exigir novas formas de as empresas se comunicarem com seu público.  



E uma das grandes transformações no perfil do consumidor está relacionada ao envelhecimento da população mundial. Para se ter ideia, estima-se que, só no Brasil, até 2030, pela primeira vez na história, teremos mais idosos do que jovens entre 0 e 14 anos (dados do Ministério da Saúde).&nbsp;&nbsp;



Isso, por si só, já representará uma grande mudança no mercado, já que cada faixa de idade tem prioridades, demandas e necessidades diferentes por produtos e serviços.&nbsp;



Porém, a transformação mais disruptiva no perfil do consumidor, que será um verdadeiro divisor de águas, está relacionada às gerações "Z" e "Alpha", que já "nasceram" com um celular na mão e serão a maior parcela da população economicamente ativa na próxima década e, portanto, a grande massa consumidora.&nbsp;



E isso muda absolutamente tudo, pois, como essas gerações darão as cartas no mercado, as tecnologias terão maior apelo e o mundo será digital e tecnológico ao extremo, o que promoverá transformações no consumo como jamais vimos, exigindo das empresas profundas mudanças para atender plenamente às necessidades desse público. 



Ademais, as tecnologias de hoje serão absurdamente aperfeiçoadas pelas possibilidades criadas pelas próprias tecnologias atuais, especialmente pela inteligência artificial, que veio para ficar e já está provocando uma verdadeira disrupção tecnológica.&nbsp;



Um exemplo de como o aperfeiçoamento das tecnologias atuais (sem falar das futuras) afetará os negócios está na indústria automobilística. Os automóveis elétricos/híbridos simplesmente dominarão e mudarão vários segmentos, desde as montadoras e sua cadeia de suprimentos aos postos de combustíveis e oficinas.&nbsp;



Esses automóveis estão em uma fase de transição, assim como os celulares na década de 1990, que não eram parte da vida da imensa parte da população, mas que explodiram em vendas nos anos 2000, na medida em que foram ficando mais acessíveis (pela economia de escala e concorrência), mais leves, ganhando novos recursos tecnológicos e autonomia de bateria.&nbsp;&nbsp;



Desse modo, além dos veículos elétricos/híbridos estarem ganhando escala rapidamente, autonomia de quilometragem percorrida, redução no tempo de reabastecimento e tornando-se prioridade para as montadoras (o que aumenta a concorrência e os deixa mais acessíveis), seu apelo ecológico (status verde, na verdade) e econômico (de manutenção e combustível), juntamente com sua evolução tecnológica crescente, torná-los-ão arrebatadores, convenientes e extremamente adequados para a época e para o público, que dará as cartas no mercado.



Para se ter ideia da escalada nas vendas desses automóveis, somente no Brasil, em 2022, de acordo com os dados divulgados pela Anfavea, os carros elétricos/híbridos registraram 49.245 vendas em 2022, enquanto os de combustão interna movidos somente a gasolina (os que não são flex, portanto) emplacaram 48,8 mil novas unidades entre janeiro e dezembro.&nbsp;



Assim, nesse contexto de grandes transformações — que não afetará apenas a indústria automobilística, mas todos os negócios —, as empresas de hoje terão dois grandes desafios pela frente para sobreviverem ou crescerem na próxima década: adaptar calculadamente seus produtos e modelos de negócios a uma nova realidade tecnológica pós-moderna e, sobretudo, levar (desde já) o marketing para o centro de tudo, a fim de atuar estrategicamente, e nos detalhes, para conseguir efetivamente atender às novas necessidades dos consumidores e do mercado, e, assim, conquistar inovação de fato. 



No livro <a href="https://ooraculodoempreendedor.rds.land/capitulo-livro">"O Oráculo do Empreendedor"</a>, trago a seguinte constatação: "as empresas do futuro terão que se tornar verdadeiras empresas de marketing, independente do ramo, assim como sempre fizeram a Nike e a Red Bull".  



Neal Lauridsen, ex-vice-presidente da Nike para a região asiática, no livro "Global Dreams", de Richard Barnet e John Cavanagh, cravou: "Nós não sabemos nada sobre indústria; entendemos de marketing e design".  



"O marketing é a nossa principal matéria-prima, sem esquecer o produto, que é a pré-condição" — é uma famosa frase de Dietrich Mateschitz, fundador da Red Bull. 



Mas engana-se quem pensa que Nike e Red Bull são verdadeiras empresas de marketing apenas por serem duas das empresas que mais investem em publicidade, branding e patrocínios.&nbsp;



Marketing é muito mais abrangente do que o conhecimento comum sugere, pois não se limita a ações para promover marcas e produtos, atrair clientes e persuadi-los; conforme nos ensina Philip Kotler, considerado o pai do marketing: "Marketing é tudo, tudo é marketing". 



Peter Drucker, o grandioso pai da administração moderna, muito antes, não deixou por menos: “Marketing não é uma função, é todo o negócio visto do ponto de vista do cliente”.  



Desse modo, podemos concluir, por óbvio, que marketing está presente em tudo em um negócio, intencionalmente ou não, e independente de ser bem-feito. E a Nike e a Red Bull sabem disso como ninguém, levando o marketing para o centro de tudo com muita competência. A Red Bull sequer se preocupou em proteger sua fórmula e ainda assim detém mais de 60% do mercado mundial de energéticos, mesmo brigando com gigantes como a Coca-Cola. 



Por outro lado, as altas administrações da imensa maioria das empresas nem sequer compreendem a verdadeira abrangência do marketing e, muito menos, sua grande finalidade, que é criar, explorar e entregar valor para atrair o cliente, conquistar sua preferência, satisfazê-lo plenamente, fidelizá-lo e gerar lucros (não somente vendas).&nbsp;



Nesse sentido, chamo a atenção para a entrega do valor, que é tão importante quanto criar e explorar valor, e envolve, entre outras coisas, processos e custos.&nbsp;



No livro <a href="https://ooraculodoempreendedor.rds.land/capitulo-livro">"O Oráculo do Empreendedor"</a>, trago um exemplo simples e esclarecedor de como o marketing tem relação estreita com processos para entregar valor e uma boa experiência para o cliente: o caso de um bar que vive cheio de segunda a segunda, após ganhar a fama de "cerveja mais gelada" de uma grande cidade brasileira, ao entregar sempre (valor) uma cerveja "fumaçando" de gelada para o cliente. 



O fato é que todo dono de bar sabe que brasileiro gosta mesmo é de uma cerveja "estupidamente" gelada. Mas qual bar você conhece que a qualquer dia e hora de sua jornada, sem falhas, consegue entregar uma cerveja supergelada para o cliente? Com a casa lotada, então, aí é que não consegue mesmo.&nbsp;



Pois esse referido bar consegue entregar sempre e com maestria uma cerveja "fumaçando" de tão gelada, com base em um processo muito bem concebido e gerenciado. 



O processo consiste em gelar a cerveja em uma área restrita da loja, até disponibilizá-la aos garçons, com procedimentos que contam com lacração de freezers e controles do horário em que foram "lacrados" e liberados, além de uma pessoa para, exclusivamente, gerenciar os cuidados com esses freezers e o respectivo reabastecimento, manejo, liberação no ponto certo e registros dos controles. 



Desse modo, esse bar conseguiu, sem investir um único centavo em publicidade, a melhor propaganda que existe: o boca a boca; ficando lotado de clientes até na segunda-feira. E nos dias atuais, com as mídias sociais dando as cartas, o boca a boca se tornou a mais poderosa arma da persuasão.&nbsp;



Criar valor para o cliente e explorá-lo com promessas e ações publicitárias é o mais fácil do marketing, pois bastam apenas boas "cabeças", orçamento, método, dados e informações sobre o mercado. Difícil mesmo é entregá-lo, pois envolve toda a empresa, ou melhor, marketing no centro de tudo para garantir a satisfação plena do cliente e uma excelente experiência.



E é justamente por isso que eu sempre digo que a verdadeira missão de uma empresa de resultados é criar, explorar e entregar valor para satisfazer plenamente o cliente e obter lucro, o que é uma missão e tanto, bastante norteadora, e tudo o que uma empresa precisa (se bem executada) para sobreviver e se perpetuar.&nbsp;



O conceito de missão vigente há tempos nas empresas, com frases lindamente pensadas expostas em sites, paredes etc., não serve de nada, muito menos para o resultado, e tampouco ajudará as empresas a superarem as transformações que estão por vir.  



Pense: quantas vezes sua empresa reuniu o time para discutir, refletir, pensar e estabelecer planos e estratégias com base em sua missão lindamente pensada?&nbsp;&nbsp;



O fato é que ninguém liga ou lembra da missão definida pelas empresas em seu dia a dia — nem os donos nem os funcionários e muito menos os clientes — pois mais parece obra de um poeta do que algo para nortear as ações e o papel de uma organização. Ou seja, não passa de um modismo, que não tem serventia alguma.&nbsp;



Dito tudo isso, uma coisa é fato: as empresas devem mudar e se tornar mais pragmáticas, a começar pela definição de sua verdadeira missão para colocar o marketing no centro de tudo, a fim de acompanhar as transformações que não perdoarão as empresas que fazem marketing "meia boca".  



Mas o fato é que várias empresas gigantes irão à lona até o final da próxima década, pois estarão muito alavancadas e, sobretudo, são ruins de marketing, por não terem um entendimento orgânico e coletivo de que "marketing é tudo e tudo é marketing" e apoiarem-se apenas no valor de sua marca e em publicidade para atrair o cliente e conquistar sua preferência. 



Por outro lado, todo esse desafio significa também uma oportunidade de vantagem competitiva para aquelas empresas que já estiverem preparadas, com o marketing no centro de tudo, como a Nike, Red Bull e a Apple (uma herança que Jobs deixou e está sendo perpetuada, especialmente, em relação à proposta de valor: "Produtos com qualidade, design e experiência superiores"). 



No livro <a href="https://ooraculodoempreendedor.rds.land/capitulo-livro">"O Oráculo do Empreendedor"</a>, explico detalhadamente como as empresas devem se preparar para se tornarem verdadeiras empresas de marketing, a fim de superar os desafios do futuro sem grandes percalços, além de trazer muitos exemplos e casos reais (que são valiosos insights) e demonstrar como é um processo eficaz e calculado para criar, explorar e entregar valor com maestria.     



Adelson Júnior é empreendedor há mais de 20 anos e atuou como consultor em dezenas de negócios, além de ser autor do livro <a href="https://ooraculodoempreendedor.rds.land/capitulo-livro">"O Oráculo do Empreendedor". Saiba mais clicando aqui.</a>

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