Samuel Maia
Samuel Maia | |
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Fotografia publicada em 1913 | |
Nome completo | Samuel Domingos Maia de Loureiro |
Nascimento | 14 de fevereiro de 1874 Ribafeita, Viseu, Portugal |
Morte | 11 de novembro de 1951 (77 anos) Lisboa, Portugal |
Nacionalidade | português |
Cônjuge | Maria Teresa Avelar (4 filhos) |
Ocupação | Escritor, médico e jornalista |
Prémios | Prémio do Office International du Vin (1932) Prémio Ricardo Malheiros (1936) |
Magnum opus | O meu menino |
Samuel Maia, de seu nome completo Samuel Domingos Maia de Loureiro (Ribafeita, Viseu, Portugal, 14 de Fevereiro de 1874 - Lisboa, Portugal, 11 de Novembro de 1951), foi um médico, jornalista e escritor português.[1][2]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Filho de Manuel Domingos Maia de Loureiro (Ribafeita, Viseu, Portugal, 27 de Fevereiro de 1841 - Ribafeita, Viseu, Portugal, 2 de Julho de 1882) e da sua mulher e prima (Ribafeita, Viseu, Portugal, 13 de Janeiro de 1856) Maria do Carmo Maia (Ribafeita, Viseu,Portugal, 28 de Março de 1841 - ?). Casa-se em Lisboa, Socorro) com Maria Teresa de Avelar e é pai de João de Avelar Maia de Loureiro, Francisco de Avelar Maia de Loureiro, Leonor de Avelar Maia de Loureiro (Lisboa, 10 de Janeiro de 1903) e Luís de Avelar Maia de Loureiro (São Sebastião da Pedreira, Lisboa, Portugal, 25 de Março de 1904 - Lisboa, Portugal, 14 de Agosto de 1984).
Formado pela Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa e exerceu clínica em Lisboa.[1]
Foi Médico dos Hospitais Civis e exerceu o lugar de Director da consulta de crianças do Instituto de Assistência Nacional aos Tuberculosos.[1]
Como Jornalista, desenvolveu uma prodigiosa actividade no jornal "O Século", principalmente em artigos de fundo, e noutros jornais muito assiduamente, como o "Jornal de Notícias", a revista "Illustração Portuguesa", o "Diário Popular", etc.[1]
Em 1943, é sócio correspondente da Academia das Ciências de Lisboa, que em 1936 atribui-lhe o Prémio Ricardo Malheiro pelo romance Dona sem dono.[2]
Foi Director da Companhia de Seguros Sagres.[2]
Falece no dia 11 de Novembro de 1951 em Lisboa.
Obras literárias
[editar | editar código-fonte]Foi um dos mais interessantes romancistas contemporâneos. Na sua vasta bibliografia, distinguem-se: [1]
- Livro de Alma (1894)
- Mudanças de Ares[1] (1915 ou 1916)
- Por Terras Estranhas[1]
- Sexo Forte[1] (1917 ou 1918)
- Luz Perpétua[1] (1923)
- Entre a Vida e a Morte[1]
- Dona sem Dono[1] (1936) - Prémio Ricardo Malheiros
- Língua de Prata[1] (1929)
- Este Mundo e o Outro[1]
- Brás Cadunha[1]
- História Maravilhosa de Dom Sebastião, Imperador do Atlântico[1] (1940)
- Quem não Viu[1] (1944)
- 1900 - Braz Cadunha : composição dramática em três actos
- etc.[1]
Publica, também, em assuntos da sua especialidade: [1]
- Manual de Medicina Doméstica[1]
- O Meu Menino (1922)[1]
- Manual da Medicina Preventiva[1]
- Boa Comida[1]
- Gosto da Vida[1]
- etc.[1]
Escreve, também, vários opúsculos, como:[1]
Além das obras citadas, publicou: [2]
- Consultório e Higiene Prática[2]
Deixa, para publicação póstuma, entre outros trabalhos: [2]
Referências
- ↑ a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z aa ab ac Vários. Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. [S.l.]: Editorial Enciclopédia, L.da. pp. Volume 40 (Apêndice). 954
- ↑ a b c d e f g h i Vários. Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. [S.l.]: Editorial Enciclopédia, L.da. pp. Volume 15. 69