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Portal:Meteorologia

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Portal da Meteorologia

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   O Portal da Meteorologia

A meteorologia é uma das ciências que estudam a atmosfera terrestre, que tem como foco o estudo dos processos atmosféricos e a previsão do tempo. Estuda os fenômenos que ocorrem na atmosfera e as interações entre seus estados dinâmicos, físico e químico, com a superfície terrestre subjacente. A palavra "meteorologia" vem do grego μετέωρος metéōros "elevado; alto (no céu)" (de μετα- meta- "acima" e ἀείρω aeiro "eu levanto") e -λογία -logia "estudo, palavra".

Os estudos no campo da meteorologia foram iniciados há mais de dois milênios, mas apenas a partir do século XVII a meteorologia progrediu significativamente. No século seguinte, o desenvolvimento da meteorologia ganhou um ímpeto ainda mais significativo com o desenvolvimento de redes de intercâmbio de dados em vários países. Com a maior eficiência na observação da atmosfera e uma mais rápida troca de dados meteorológicos, as primeiras previsões numéricas do tempo tornaram-se possíveis com o desenvolvimento de modelos meteorológicos, no início do século XX. A invenção do computador e da Internet tornou mais rápido e mais eficaz o processamento e o intercâmbio de dados meteorológicos, proporcionando assim um maior entendimento dos eventos meteorológicos e suas variáveis e, consequentemente, tornou possível uma maior precisão na previsão do tempo.


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   Artigos bons

A tempestade tropical Debby foi o quinto ciclone tropical da temporada de furacões no Atlântico de 2006. Formou-se próximo à costa ocidental da África em 21 de agosto daquele ano, a partir de uma onda tropical. Após passar a cerca de 220 km ao sul de Cabo Verde, o sistema seguiu uma trajetória em sentido noroeste durante quase toda sua existência. Atingiu seu pico de intensidade com ventos constantes de 85 km/h em duas ocasiões. Mas depois se enfraqueceu devido ao ar seco e aos fortes ventos de cisalhamento que enfrentou em seu caminho. Debby dissipou-se em 26 de agosto, apenas cinco dias após ter se formado, sobre a porção norte do Oceano Atlântico.


Sumários temáticos

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   Artigos destacados
Um ciclone extratropical no fim de seu ciclo de vida próximo à Islândia

Ciclone extratropical é um fenômeno meteorológico caracterizado por fortes tempestades e ventos, que faz parte de uma família maior de fenômenos meteorológicos, a família dos ciclones.[1] São definidos como sistemas de baixa pressão atmosférica de escala sinótica que ocorrem nas regiões de latitudes médias, onde constituem uma parte importante da circulação atmosférica ao contribuírem para o equilíbrio térmico das regiões equatoriais e das regiões polares. Um ciclone extratropical desenvolve-se através de gradientes, ou seja, diferenças de temperatura e de ponto de orvalho. A região onde ocorrem tais diferenças é conhecida como zona baroclínica.[2] Os ciclones extratropicais obtêm sua energia por métodos diferentes daqueles usados por outros fenômenos ciclônicos, tais como ciclones tropicais e as baixas polares, permitindo a sua classificação como sistemas de "núcleo frio".[1]

Estes ciclones são chamados de "extratropicais" porque se formam quase que exclusivamente fora das regiões tropicais, e também por se originarem de massas de ar de origem não-tropical. Estes sistemas também são chamados de "ciclones" devido à sua natureza ciclônica. No Hemisfério norte, os ciclones extratropicais giram em sentido anti-horário e, no Hemisfério sul, giram em sentido horário. Dependendo de sua localização geográfica e de sua intensidade, os ciclones extratropicais recebem outras designações, tais como ciclone de médias latitudes, depressão extratropical, baixa extratropical, ciclone frontal, baixa não-tropical e, em casos específicos, ciclone pós-tropical.


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   História da meteorologia
O efeito de estufa da radiação solar na superfície da Terra causado pela emissão de gases de efeito de estufa.

Os (GEE) são gases que absorvem e emitem energia radiante dentro da faixa do infravermelho térmico, causando o efeito de estufa. Os principais gases de efeito de estufa na atmosfera da Terra são o vapor de água (), dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), óxido nitroso (N2O) e ozono (O3). Sem gases de efeito de estufa, a temperatura média da superfície da Terra seria de cerca de -18°C, em vez da média atual de 15°C. As atmosferas de Vénus, Marte e Titã também contêm gases de efeito estufa.

As atividades humanas desde o início da Revolução Industrial (por volta de 1750) aumentaram a concentração atmosférica de dióxido de carbono em quase 50%, de 280 ppm em 1750 para 419 ppm em 2021. A última vez que a concentração atmosférica de dióxido de carbono foi tão alta foi há mais de 3 milhões de anos atrás. Este aumento ocorreu apesar da absorção de mais da metade das emissões por diversos sumidouros naturais de carbono no ciclo do carbono.


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   Organizações meteorológicas

Weather Underground é um serviço comercial de meteorologia que fornece informações meteorológicas em tempo real pela Internet. Weather Underground fornece relatórios meteorológicos para a maioria das principais cidades do mundo em seu site, bem como relatórios meteorológicos locais para jornais e sites de terceiros. Suas informações vêm do National Weather Service (NWS) e de mais de 250.000 estações meteorológicas pessoais (PWS). O site está disponível em vários idiomas e os clientes podem acessar uma versão sem anúncios do site com recursos adicionais por uma taxa anual. Weather Underground é propriedade da The Weather Company, uma subsidiária da IBM.


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   Clima da Terra

Pressão atmosférica (ou pressão barométrica) é a pressão exercida pela atmosfera sobre a superfície. A pressão é a força exercida por unidade de área, neste caso a força exercida pelo ar em um determinado ponto da superfície. Se a força exercida pelo ar aumenta em um determinado ponto, consequentemente a pressão também aumentará. A pressão atmosférica é medida por meio de um equipamento conhecido como barômetro. Essas diferenças de pressão têm uma origem térmica estando diretamente relacionadas com a radiação solar e os processos de aquecimento das massas de ar. Formam-se a partir de influências naturais, como: continentalidade, maritimidade, latitude, altitude etc. As unidades utilizadas são: polegada ou milímetros de mercúrio (mmHg), quilopascal (kPa), atmosfera (atm), milibar (mbar) e hectopascal (hPa), sendo as três últimas, as mais utilizadas no meio científico.

Outra unidade utilizada para se medir a pressão é a psi (pounds per square inch) que em português vem a ser libra-força por polegada quadrada (lbf/pol²). Embora comum para medir pressão de pneumáticos e de equipamentos industriais a lbf/pol² é raramente usada para medir a pressão atmosférica. Embora o ar seja extremamente leve, não é desprovido de peso. Cada pessoa tem em média uma superfície do corpo aproximadamente igual a 1 metro quadrado, quando adulto. Sabendo que ao nível do mar a pressão atmosférica é da ordem de 1 atm (definida como 101 325 Pa, ou ainda hPa=mbar), isso significa dizer que, neste local, uma pessoa suportaria uma força de cerca de 100 000 N relativo à pressão atmosférica. Porém, não sente nada, nem é esmagada por esta força. Isto acontece devido à presença do ar que está contido no corpo e ao equilíbrio entre a pressão que atua de fora para dentro e de dentro para fora do corpo. Qualquer variação na pressão externa se transmite integralmente a todo o corpo, atuando de dentro para fora, de acordo com o Princípio de Pascal.


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   Influências dos oceanos no clima

A corrente das Agulhas é uma complexa corrente marítima que se desenvolve no sudoeste do oceano Índico, principalmente junto à costa oriental da África do Sul. Uma corrente marinha, ou corrente oceânica, é um movimento de translação permanente e continuo na massa de água dos oceanos. Elas têm origem, na maioria das vezes, pela diferença de densidade da água. A água mais densa tende a ir para as regiões mais baixas do oceano, possibilitando a subida de água mais quente, o que origina as correntes marinhas. A corrente das Agulhas é uma corrente do sudoeste do oceano Índico, próximo a costa oriental da África, na Somália. Devido principalmente à divergência de densidade, resultante do aumento de temperatura e também da salinidade, e devido aos ventos alísios equatoriais. Sua elevada temperatura se dá por causa de sua proximidade com o Equador, o que a leva a sofrer alta incidência de raios solares.

O seu nome deriva do cabo das Agulhas, o ponto mais austral da África, perto de onde esta corrente, que até este ponto corria de leste para oeste, se retroflete, passando a correr para leste.


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   Imagens destacadas


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   Precipitação

Precipitação oculta, ou precipitação horizontal, são as designações dadas em climatologia e ecologia à água que escorre para o solo a partir de árvores e outros obstáculos durante a ocorrência de nevoeiros acompanhados de vento. Esta precipitação é entendida como o fenómeno em que a vegetação (ou outro objecto, natural ou não) captura, por um processo de impacto ou colisão, as minúsculas gotículas de água existentes no nevoeiro e que na sua ausência seriam mantidas em suspensão na atmosfera. Ao colidirem com as superfícies das folhas ou outros objectos, as gotículas tendem a se agrupar, formando gotas maiores que depois caem no solo, entrando assim no ecossistema.

Ecossistemas cuja demanda de água é sustentada principalmente pela precipitação oculta são conhecidos como desertos de névoa.


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   Ventos

Tempestades de vento europeias são poderosos ciclones extratropicais invernais que se formam como tempestades de vento ciclônicas associadas a áreas de baixa pressão atmosférica. Podem ocorrer durante todo o ano, mas são mais frequentes entre outubro e março, com pico de intensidade nos meses de inverno. Áreas profundas de baixa pressão são comuns no Atlântico Norte e, ocasionalmente, começam como Nor'easters na costa da Nova Inglaterra. Eles frequentemente cruzam o Oceano Atlântico Norte em direção ao norte da Escócia e no Mar da Noruega, o que geralmente minimiza o impacto nas áreas internas; no entanto, se o percurso estiver mais ao sul, pode causar condições climáticas adversas na Europa Central, Europa do Norte e especialmente na Europa Ocidental. Os países em geral mais afetados incluem o Reino Unido, Irlanda, Holanda, Noruega, Ilhas Faroe e Islândia.

Os fenómenos de vento forte intrínsecos aos vendavais europeus, que dão origem a "pegadas de danos" à superfície, podem ser classificados em três categorias, nomeadamente o "jato quente", o "jato frio" e o "jato de ferrão". Esses fenômenos variam em termos de mecanismos físicos, estrutura atmosférica, extensão espacial, duração, nível de severidade, previsibilidade e localização em relação ao ciclone e frentes.


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   Meteorologistas
Se procura informação sobre o escritor setecentista açoriano, veja Francisco Afonso de Chaves e Melo.

Francisco Afonso Chaves e Melo (Lisboa, 24 de Janeiro de 1857Ponta Delgada, 23 de Julho de 1926), mais conhecido por coronel Afonso Chaves, foi um naturalista, geofísico e meteorologista cuja biografia quase se confunde com a história da meteorologia nos Açores.


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   Eventos meteorológicos notáveis

A Tempestade do Halloween de 1991 também chamada de a Tempestade Perfeita de 1991 e a Tempestade Não-Nomeada de 1991, foi uma tempestade nor'easter que absorveu o furacão Grace e depois evoluiu para um pequeno furacão sem nome no final de seu ciclo de vida.

O apelido de " tempestade perfeita " foi cunhado pelo autor e jornalista Sebastian Junger após uma conversa com o meteorologista adjunto do NWS Boston, Robert Case, na qual Case descreveu a convergência das condições climáticas como sendo "perfeita" para a formação de tal tempestade.


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   Meteorologia tropical

A oscilação Madden e Julian (MJO, por suas siglas em língua inglesa) é o maior elemento da variabilidade intra-sazonal (30 a 90 dias) na atmosfera tropical. Foi descoberto em 1971 por Roland Madden e Paul Julian do Centro Nacional Americano de Pesquisa Atmosférica (NCAR). É um acoplamento em larga escala entre a circulação atmosférica e a convecção atmosférica profunda tropical. Ao contrário de um padrão de pé como a oscilação El Niño – Sul (ENSO), a oscilação Madden – Julian é um padrão itinerante que se propaga para o leste, em aproximadamente 4 a 8 m/s (14 a 29 km/h, 9 a 18 mph), através da atmosfera acima das partes quentes dos oceanos da Índia e do Pacífico. Esse padrão geral de circulação se manifesta mais claramente como chuvas anômalas.

A oscilação Madden-Julian é caracterizada por uma progressão para o leste de grandes regiões de chuvas tropicais aprimoradas e suprimidas, observadas principalmente sobre o Oceano Índico e Pacífico. As chuvas anômalas são geralmente evidentes pela primeira vez no Oceano Índico ocidental e permanecem evidentes à medida que se propagam sobre as águas muito quentes do oceano do Pacífico tropical ocidental e central. Esse padrão de chuva tropical geralmente se torna indescritível à medida que se desloca sobre as águas oceânicas mais frias do leste do Pacífico, mas reaparece ao passar sobre as águas mais quentes da costa do Pacífico da América Central. O padrão também pode ocasionalmente reaparecer em baixa amplitude sobre o Atlântico tropical e maior amplitude sobre o Oceano Índico. A fase húmida de convecção e precipitação aprimoradas é seguida por uma fase seca em que a atividade de trovoada é suprimida. Cada ciclo dura aproximadamente 30 a 60 dias. Devido a esse padrão, a oscilação Madden – Juliana também é conhecida como oscilação de 30 a 60 dias, onda de 30 a 60 dias ou oscilação intra-sazonal.


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   Agrometeorologia

A meteorologia agrícola (agrometeorologia) é o ramo da meteorologia que estuda as relações de causa e efeito das condições meteorológicas com o meio rural e a produção agrícola . A agrometeorologia é uma das atribuições no âmbito da Zootecnia, Engenharia Florestal, Engenharia Agrícola e Agronomia.

A meteorologia agrícola é muito importante para o planejamento e a gestão das atividades agropecuárias, pois permite conhecer e prever o comportamento do clima e seus impactos na produtividade, na qualidade e na sustentabilidade dos sistemas agrícolas. Ela também contribui para a redução de riscos climáticos, como a seca e a geada, e dos efeitos resultantes de eventos meteorológicos severos, como o granizo, os ventos fortes e as inundações, que podem causar perdas econômicas e sociais para os produtores rurais .

  • Escolha das culturas e variedades mais adequadas para cada região e época do ano;
  • Monitoramento das condições de desenvolvimento das plantas e da ocorrência de pragas e doenças;
  • Zoneamento agrícola de risco climático (ZARC);
  • Adaptação e mitigação das mudanças climáticas.


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  1. a b «Massas de ar» (PDF). Universidade de São Paulo (USP). Consultado em 29 de junho de 2008 
  2. Diniz, Francisco de Assis; Vernon E. Kousky. «Ciclone no atlântico sul - análise sinótica e observação» (PDF). Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina. Consultado em 16 de julho de 2008 
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