Piet
Piet é uma linguagem de programação criada por David Morgan-Mar, cujos programas são bitmaps que se parecem com arte abstrata.[1]
Nome
[editar | editar código-fonte]O nome Piet foi escolhido devido ao pintor holandês Piet Mondrian. Originalmente, pretendia-se usar o nome Mondrian, mas já estava em uso em outra linguagem.
Código
[editar | editar código-fonte]A interpretação é feita por um "ponteiro", chamado de Direction Pointer, que se move pela imagem, de uma região de cor contínua para a próxima. Os procedimentos são realizados quando o ponteiro sai de uma região.
Há 20 cores que há comportamento especificado: 18 cores "coloridas", que são ordenadas por um ciclo de tonalidade de 6 etapas e um ciclo de brilho de 3 etapas; além do preto e branco, que não variam. Quando o ponteiro sair de uma cor e entrar no próximo, o procedimento é realizado dependendo do número de etapas de mudança na tonalidade e brilho. O ponteiro não pode entrar no preto; quando tenta entrar numa região preta, a direção é alterada. Se não conseguir entrar em uma nova cor após 8 tentativas, o programa é finalizado. Regiões fora das bordas da imagem são tratadas como preto. O branco não realiza operações, mas permite que ponteiro passe. O comportamento de outras cores além das especificadas é deixada para o compilador ou interpretador.
As variáveis são armazenadas na memória como número inteiro em uma única pilha. Muitos procedimentos lidam com a pilha, como entrada/saída e alteração da direção do ponteiro.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ Morgan-Mar, David (25 de janeiro de 2008). «Piet programming language». Consultado em 20 de abril de 2014
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «Site oficial a respeito da linguagem Piet» (em inglês)