NPa Gravataí (P-51)
NPa Gravataí | |
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Brasil | |
Proprietário | Marinha do Brasil |
Fabricante | Peene-werft GmBH |
Homônimo | Rio Gravataí |
Batimento de quilha | 18 de dezembro de 1998 |
Lançamento | 26 de agosto de 1999 |
Comissionamento | 17 de fevereiro de 2000 |
Número do casco | P-51 |
Estado | Em serviço ativo |
Características gerais | |
Tipo de navio | Navio-patrulha |
Classe | Grajaú |
Deslocamento | 197 t (padrão) 217 t (carregado) |
Comprimento | 46,5 m |
Boca | 7,5 m |
Calado | 2,3 m |
Propulsão | 2 motores diesel MTU 16V 396 TB94 acoplados a 2 eixos com hélices de três pás e passo fixo |
Velocidade | 26,5 nós |
Autonomia | 2,200 milhas náuticas à 12 nós |
Armamento | 1 canhão Bofors L/70 de 40 mm
2 metralhadoras BMARC-Oerlikon GAM BO1 de 20 mm |
Tripulação | 29 |
O NPa Gravataí (P-51) é uma embarcação da Marinha do Brasil, da Classe Grajaú, que exerce a função de navio-patrulha.[1][2]
Origem do nome
[editar | editar código-fonte]É a segunda embarcação da Armada a ostentar o nome "Gravataí", em homenagem ao rio de mesmo nome localizado no estado do Rio Grande do Sul. A primeira embarcação foi a Canhoneira Gravataí (1838-1845), navios de madeira de propulsão a vela.[3][4]
História
[editar | editar código-fonte]O navio-patrulha foi construído pelo estaleiro Peene-werft GmBH, indústria naval alemã localizada em Wolgast. O batimento de quilha aconteceu em 18 de dezembro de 1998, sendo o barco lançado ao mar em 26 de agosto de 1999. A incorporação a Marinha do Brasil foi realizada em 17 de fevereiro de 2000.[3]
O navio está está subordinado ao Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Leste do 2º Distrito Naval, na cidade de Salvador.[5]
A último grande reparo do navio aconteceu no segundo semestre de 2021, quando o navio patrulha esteve em doca-seca pelo período de 44 dias.[6]
Características
[editar | editar código-fonte]- Deslocamento :197 ton (padrão), 217 ton (carregado)
- Dimensões (metros): comprimento 46,5 m; largura 7,5m; calado 2,3m
- Velocidade (nós): 26 (máxima)
- Propulsão: 2 motores diesel MTU 16V 396 TB94 de 2 740 bhp cada
- Combustível: 23 toneladas de capacidade
- Autonomia : 4 000 Km a 12 nós; 10 dias em operação contínua
- Sistema Elétrico: 3 geradores diesel no total de 300 Kw.
- Armamento:
- 1 canhão Bofors L/70 40mm com 12 km de alcance
- 2 canhões Oerlikon/BMARC 20mm com 2 km de alcance, em dois reparos simples
- Tripulação: 29 homens
- Equipamentos:
- 1 lancha tipo (RHIB), para 10 homens;
- 1 bote inflável para 6 homens;
- 1 guindaste para 620 kg.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ Enio Zanelatto (26 de outubro de 2017). «Construção de Navios Patrulha para a Marinha do Brasil "Possibilidades, Perspectivas e Limitações"» (PDF). Clube Naval (p.10)
- ↑ «Brazilian Navy - Frigates, Corvettes + Offshore PatrolVessels/OPV» (em inglês). Seaforces.org. Consultado em 17 de novembro de 2021. Cópia arquivada em 4 de novembro de 2021
- ↑ a b c «NPa Gravataí - P 51 - Classe Grajaú». Navios de Guerra Brasileiros. Consultado em 17 de novembro de 2021. Cópia arquivada em 19 de outubro de 2021
- ↑ «Gravataí canhoneira» (PDF). Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha do Brasil. Consultado em 17 de novembro de 2021
- ↑ «Navio da Marinha será aberto à visitação pública em Aracaju». 93 Notícias. 15 de agosto de 2018. Consultado em 17 de novembro de 2021
- ↑ Defesa em foco (8 de setembro de 2021). «Base Naval de Aratu realiza desdocagem do NPa "Gravataí" e docagem do Ferry Boat "Rio Paraguaçu"». Consultado em 17 de novembro de 2021. Cópia arquivada em 17 de novembro de 2021