Miguel Luís de Meneses, 2.º Duque de Caminha
Miguel Luís de Meneses, 2.º Duque de Caminha | |
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Nascimento | 1614 |
Morte | 29 de agosto de 1641 |
Progenitores | |
Dom Miguel Luís de Meneses, 2.º Duque de Caminha (1614 — Lisboa, 29 de agosto de 1641) foi um nobre português. Foi governador de Ceuta. Era filho de Luís de Noronha e Meneses, 7.º Marquês de Vila Real.
Entrou numa conjura contra D. João IV, supostamente por obediência filial. A ideia era forjar um incêndio na residência real, chamando a atenção dos guardas e vigilantes do local e desta maneira, deixar o rei desguarnecido de protecção e assassiná-lo[1].
Entretanto, descoberta a rebelião foram presos todos os fidalgos que nela tomaram parte, tendo à frente o arcebispo-primaz D. Sebastião de Matos Noronha. Morreu, como os outros conjurados, no dia 29 de agosto de 1641, degolado num cadafalso erguido no Rossio de Lisboa[2], depois de ter estado preso na Torre de Belém.
Casou-se três vezes, sem deixar descendência, o que extinguiu a linhagem da Casa de Vila Real:
A primeira, com D. Margarida Francisca de Melo, filha de Manuel de Moura Corte-Real, 2º Marquês de Castelo Rodrigo, e de D. Leonor de Melo.
A segunda, com D. Maria de Castro, irmã da primeira mulher.
A terceira, com D. Joana Juliana Maria Máxima de Faro (c.1610-1651), 4.ª condessa de Faro.
Sua irmã, Maria Brites de Meneses (?-1668), tornou-se a 3.ª Duquesa de Camiña[3], já uma casa espanhola pelo seu casamento com Pedro Portocarrero, 8.º Conde de Medellín.
Referências
- ↑ O Regimento Inquisitorial Português de 1640 como fonte histórica: análise e questionamentos, por Afrânio Carneiro ácome e Carlos André Macêdo Cavalcanti, XVII Simpósio de Nacional de História, Brasil, Julho de 2013
- ↑ Noronha (D. Sebastião de Matos de), Portugal - Dicionário Histórico, Corográfico, Heráldico, Biográfico, Bibliográfico, Numismático e Artístico, Volume V, págs. 116-117., João Romano Torres, Edição em papel 1904-1915 - Manuel Amaral, Edição electrónica, 2000-2010
- ↑ grafia em língua Castelhana