Francisco Félix da Fonseca Pereira Pinto
Francisco Félix Pereira Pinto | |
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Nome completo | Francisco Félix da Fonseca Pereira Pinto |
Dados pessoais | |
Nascimento | 21 de setembro de 1805 Porto Alegre |
Morte | 28 de novembro de 1861 (56 anos) Rio de Janeiro |
Nacionalidade | Brasileiro |
Vida militar |
Francisco Félix da Fonseca Pereira Pinto (Porto Alegre, 21 de setembro de 1805 — Rio de Janeiro, 28 de novembro de 1861) foi um militar brasileiro.
Filho do brigadeiro Joaquim Félix da Fonseca e de Francisca Joaquina Pereira Pinto, casou com Rita Ourique Jacques.[1]
Assentou praça em 1817 e começou a servir no exército em 1819. Participou da Guerra Cisplatina, onde foi promovido a capitão, pelo valor revelado na batalha do Passo do Rosário, em 20 de fevereiro de 1827.[2]
Ao eclodir a Revolução Farroupilha permaneceu do lado legalista, sendo designado, já major, em 1838, comandante do 8º Batalhão de Caçadores.[2] Em 1843 participou dos dois combates de Canguçu. No primeiro, comandando 250 caçadores, junto com 60 homens do esquadrão de cavalaria da Guarda Nacional sob o comando o tenente-coronel Francisco Pedro de Abreu, desfaz uma coluna farroupilha de 400 homens, comandada por Bento Gonçalves e Antônio de Sousa Neto, capturando muitas armas, cavalos e estandartes.[3][4] No segundo combate, em 6 de novembro, 300 soldados do 8º Batalhão, junto com a cavalaria da Guarda Nacional, resistem ao ataque de Bento Gonçalves, Antônio Neto e Camilo dos Santos Campelo com 600 homens.[3][4]
Em 1851, participou da Guerra contra Rosas, comandando a 1ª Brigada da 1ª Divisão.[2] Assistiu ao combate de Tonelero, em 17 de dezembro de 1851, e batalha de Moron, em 3 de fevereiro de 1852, sob as ordens do conde de Porto Alegre.[2] A 27 de março de 1854, participou da invasão do Uruguai, chegando a 3 de maio a Montevideo, à frente da divisão imperial de observação.[2]
Em 2 de dezembro de 1856, foi promovido a marechal de campo.[2] Em 2 de novembro de 1858 foi nomeado Comandante das Armas da Província da Bahia. Em 1860 toma posse no comando das Armas da Província do Rio Grande do Sul, onde permaneceu até 7 de novembro de 1860, quando passou a exercer o cargo de ajudante-general, falecendo pouco depois.[2]
Referências
- ↑ Macedo, Padre Francisco de Paula (1825). Livro de batismos de brancos e libertos 1ª ed. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, Rio Pardo, Rio Grande do Sul: Igreja Católica Apostólica Romana. p. 121vLivro de Batismos de Rio Pardo e Dias Lopes, Padre Vicente Zeferino (1843). Livro de casamentos 1ª ed. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, Rio Pardo, Rio Grande do Sul, Brasil: Igreja Católica Apostólica Romana. p. 53v
- ↑ a b c d e f g Gaúchos Ilustres, Maragato Assessoria.
- ↑ a b Batalhas Farroupilhas. Doma Racional.[ligação inativa]
- ↑ a b BENTO,Claudio Moreira. Canguçu, reencontro com a História.