Saltar para o conteúdo

Estação Campinas

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Estação Cultura
Prefeito Antônio da Costa Santos
Estação Campinas
Vista parcial da fachada da Estação
Uso atual Centro cultural
Administração Prefeitura de Campinas
Linhas Tronco Jundiaí- Colômbia
Código SP-0883
Informações históricas
Inauguração 11 de agosto de 1872 (152 anos)
Fechamento 15 de março de 2001 (23 anos)
(Como Estação Ferroviária)
Localização
Coordenadas Estação Cultura
Localização Praça Marechal Floriano Peixoto, s/nº, Campinas, SP

A Estação Cultura “Prefeito Antônio da Costa Santos”, também conhecida como Estação de Campinas, Estação Central de Campinas ou Estação da Fepasa, é a antiga estação ferroviária central da cidade de Campinas, no interior do estado de São Paulo, no Brasil e desde 2002, funciona como um centro cultural.

Foi eleita, em 2007, uma das Sete Maravilhas da Cidade.[1]

Inaugurada em 11 de agosto de 1872[2][3], seu propósito veio com a necessidade de transportes em um período de grande crescimento da produção cafeeira e traçava o percurso Campinas-Jundiaí. A Estação é marca das profundas transformações que Campinas estava passando no século XIX, geradas pelo grande processo de industrialização e urbanização. Foi tombada como patrimônio histórico e cultural da cidade em 1982 pelo CONDEPHAAT.[4] Construída com tijolos importados da Inglaterra[5], preserva até hoje a arquitetura que remete à Era Vitoriana.[4][6] Em 1884, havia sido concluído o seu corpo central, acrescido, até 1930, de duas alas laterais.[4]

A estação ferroviária foi ponto de partida dos soldados constitucionalistas que seguiam para os campos de batalha na Revolução de 1932.[6]

Do lado externo da estação, é possível acessar um túnel de pedestres de 200 metros de extensão, construído em 1918. A passagem liga o centro da cidade à Vila Industrial.[6]

Serviu como estação ferroviária até 15 de março de 2001, data em que partiu o último trem de passageiros, com destino a Araraquara.[6] No mesmo ano, em razão da futura desativação da Rede Ferroviária Federal (RFFSA), o então Prefeito Antônio da Costa Santos, o Toninho, com autorização da União, transformou o espaço num centro cultural, administrado pela Prefeitura. A inauguração da Estação Cultura aconteceu em 11 de agosto de 2002[7], exatos 130 anos após ter sido realizada a viagem inaugural do trem que ligava Jundiaí a Campinas. Toninho não chegou a ver a Estação Cultura inaugurada, pois ainda em 10 setembro de 2001, ele foi assassinado.

Em 09 de setembro de 2011, em sua homenagem, o então prefeito Demétrio Vilagra assina o decreto municipal nº 17.402, publicado no Diário Oficial do Município no dia 12 de setembro[8] em que nomeia Estação Cultura Prefeito Antônio da Costa Santos o complexo cultural.

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Estação Campinas

Referências

  1. «Campinas». conheca.campinas.sp.gov.br. Consultado em 28 de novembro de 2022 
  2. «Conheça as lindas e interessantes estações ferroviárias em Campinas.». www.cidadeecultura.com. Consultado em 28 de novembro de 2022 
  3. «Campinas -- Estações Ferroviárias do Estado de São Paulo». www.estacoesferroviarias.com.br. Consultado em 28 de novembro de 2022 
  4. a b c «Estação Ferroviária de Campinas – Condephaat». Consultado em 28 de novembro de 2022 
  5. Pozzer, G. P. (2006). Arqueologia e Patrimônio Industrial: a Estação Cultura em Campinas.
  6. a b c d «Campinas». conheca.campinas.sp.gov.br. Consultado em 28 de novembro de 2022 
  7. «Diário Oficial do Município de Campinas» (PDF). 28 de novembro de 2017. Consultado em 28 de novembro de 2017 
  8. http://suacidade.org/campinas/estacao-cultura-recebe-o-nome-do-prefeito-antonio-da-costa-santos

Ligações externas

[editar | editar código-fonte]
Ícone de esboço Este artigo sobre uma estação, apeadeiro ou paragem ferroviária é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.