Chapecoense vs. Criciúma
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Informações gerais
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Chapecoense
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61 vitória(s), 174 gol(s)
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Criciúma
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66 vitória(s), 196 gol(s)
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Empates
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40
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Total de jogos
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167
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Total de gols
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370
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Chapecoense versus Criciúma é um clássico de futebol catarinense, que envolve as equipes do Associação Chapecoense de Futebol e da Criciúma Esporte Clube. Este é reconhecidamente um dos grandes clássicos e rivalidades de Santa Catarina.
A Chapecoense já enfrentou o Criciúma 166 vezes na história, foram 61 vitórias, 40 empates e 65 derrotas. Marcou 174 gols e levou 194 gols. A maior goleada já sofrido foi de 5 a 1 e a maior goleada aplicada foi de 4 a 1. Ao todo, já disputaram 5 finais do Campeonato Catarinense, o Criciúma conquistou as edições de 1991,[1] 1995[2] e 2013[3] e a Chapecoense as edições de 2007[4] e 2011.[5]
A primeira decisão de estadual ocorreu em 1991, o Criciúma conquistou o tricampeonato estadual em uma decisão em três partidas. Na grande decisão, a Chapecoense venceu por 4 a 1 a partida de ida, em Chapecó. No segundo jogo, repleto de expulsões, o Tigre venceu pelo placar mínimo, com gol de Luiz Carlos Oliveira, e como o saldo de gols não valia como desempate, houve a prorrogação, onde o time da casa tinha a vantagem do empate, e não precisou marcar para levar o título. Em 1995, repetiu-se o feito, e o Criciúma foi novamente campeão. Em 2007, após uma vitória no Estádio Regional Índio Condá, e um empate no Heriberto Hülse, a Chapecoense conquista seu 3º título estadual. Em 2011, novamente, o título ficou com a Chapecoense. Em 2013, a Chapecoense foi para a segunda partida da decisão com 2 a 0 contra no placar, era preciso, ao menos, dois gols para levar a partida para os pênaltis. Rafael Lima, de cabeça, após escanteio marcou para a Chapecoense. Foi o único da partida, para decepção dos torcedores, que, mesmo derrotados, aplaudiram o time após o apito final.
Na última década, com o ofuscamento do maior rival do Criciúma (Joinville) no cenário nacional, veio crescendo a rivalidade entre carvoeiros e os torcedores do Verdão do Oeste (Chapecoense). O aparelhamento e equilíbrio entre as duas equipes trouxe o sentimento de rivalidade não só entre os clubes, mas também entre as torcidas, que juntas vem protagonizando episódios que crescem e fomentam essa tensão. Fundada em 2006, a primeira barra brava de Santa Catarina é a Os Tigres do Criciúma, já uma torcida consolidada em toda a década de 2010. Esteve presente em Chapecó, na final do Campeonato Catarinense de 2013. Final em que o Criciúma sagrou-se campeão estadual daquele ano. No mesmo ano, em uma partida entre Chapecoense x ABC pela segunda divisão do Campeonato Brasileiro de 2013, foi fundada a Barra da Chape. Desde então, houve-se a crescente tensão entre as torcidas dos dois clubes, com ambas as barras se reconhecendo como a maior barra brava do estado. Há uma grande faixa da barra Os Tigres com os dizeres "A única barra do estado". Em 2017, em um jogo válido pelo Campeonato Catarinense, uma parcela de torcedores da Os Tigres entoaram cantos como "Ão ão ão, abastece o avião" além de serem arremessados aviãozinhos de papel em direção a torcida da Chapecoense, em referência a tragédia da queda do avião que transportava a delegação do time para a Colômbia em 2016. Em 2020, houve-se o apedrejamento de um ônibus que transportava a torcida do Criciúma para Chapecó quase em frente ao estádio, onde 15 torcedores do clube do oeste foram detidos. Pelo Campeonato Brasileiro da Serie B de 2022, no Heriberto Hülse, aconteceu um ataque relâmpago por parte da torcida local contra a torcida visitante ainda fora do estádio. Em 2023, membros da Barra da Chape espalharam faixas pela cidade em provocação a Barra Os Tigres.
As maiores goleadas nos clássicos entre Chapecoense e Criciúma aconteceram a âmbito estadual. O Criciúma aplicou um 5 a 1 no Campeonato Catarinense de 2002 , na Heriberto Hülse. A Chapecoense goleou o Criciúma por 4x1 na Arena Condá no estadual de 1994.
- Série A
- Copa do Brasil
- Série B
- Série C
Referências