Caiã Messina
Caiã Messina | |
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Nome completo | Caiã Messina |
Nascimento | 17 de julho de 1976 (48 anos) São Paulo, Brasil |
Nacionalidade | brasileiro |
Ocupação | Jornalista |
Caiã Messina (São Paulo, 17 de julho de 1976) é um jornalista brasileiro.[1] Já atuou em emissoras de rádio e televisão de São Paulo e Brasília, e atualmente trabalha como correspondente diário para o Jornal da Band, cobrindo política, economia e judiciário.
Desde 2009, Messina tem sido selecionado pelo site Comunique-se para concorrer ao prêmio entre os melhores jornalistas do País.[2][3][4]
Rádio e TV
[editar | editar código-fonte]Iniciou sua carreira no jornalismo em 1995, na Rádio Eldorado, atual Rádio Estadão.[carece de fontes]
Em 1999, começou a trabalhar na Rádio Bandeirantes São Paulo, fazendo coberturas políticas desde essa época, tendo como sua principal área de atuação o Congresso Nacional.[5][6][7]
Em 2009, passou a trabalhar tanto na rádio quanto na TV da Rede Bandeirantes, e após dois anos desempenhando ambas as funções, optou por continuar apenas na televisão.[8] Desde então, Messina vem sendo o correspondente diário de Brasília para o Jornal da Band, onde cobre notícias da política nacional até a presente data.[9]
Entrevista com Bolsonaro
[editar | editar código-fonte]Em 26 de julho de 2023, reportagem divulgada pelo Poder360[10] revela o jornalista Caiã Messina, a serviço do Jornal da Band, em conversa particular, antes da entrevista do ex-presidente Jair Bolsonaro, ocorrida em 30 de outubro de 2019, durante viagem do então mandatário a Jerusalém. Um vídeo, divulgado pela reportagem, mostra Messina tranquilizando o ex-presidente, dizendo que Bolsonaro estava "entre amigos" e que havia votado nele em 2018. Messina também diz se sentir "envergonhado" como jornalista, referindo-se à divulgação de informações sobre as investigações a respeito do assassinato de Marielle Franco, ocorrido um dia antes. Uma matéria do Jornal Nacional, exibida em 29 de outubro de 2019, mostrara que o porteiro do condomínio Vivendas da Barra, onde moravam Bolsonaro e seu vizinho Ronnie Lessa (suposto assassino de Marielle), havia implicado o ex-presidente no caso em depoimento a polícia.[11] O ex-presidente não havia sido ouvido pela emissora. A Band levou ao ar naquele dia duas reportagens no Jornal da Band: uma, trazendo as acusações contra Bolsonaro e outra, produzida por Messina, com o chamado "outro lado", regra básica do jornalismo. Por isso, o repórter explica ao entrevistado que ele estava "entre amigos", que "poderia dar a versão dele para os fatos" e que "se sentia envergonhado", uma vez que o ex-presidente não havia sido procurado para se explicar. Além disso, a necessidade de ganhar a confiança do entrevistado para conseguir informações é algo comum na imprensa mundial e postura considerada comum no jornalismo.[12]
Referências
- ↑ «Caiã Messina». Portal dos Jornalistas
- ↑ «Vinte e sete profissionais da Band são indicados ao Prêmio Comunique-se». Band
- ↑ «Conheça os finalistas do Prêmio Comunique-se». Ad News
- ↑ «Prêmio Comunique-se 2015: Veja quem superou os obstáculos e segue na disputa»
- ↑ «CPI somente "para inglês ver"»
- ↑ «O repórter de política no rádio». Agência Experimental de Notícias do Iesb
- ↑ «O verdadeiro papel da lista». Estadão
- ↑ «Sofá Bandeirantes: Caiã Messina». Rádio Bandeirantes
- ↑ «TCU rejeita contas do governo em 2014 por unanimidade - Reportagem por Caiã Messina». Jornal da Band
- ↑ https://www.poder360.com.br/midia/votei-no-senhor-disse-reporter-da-band-ao-entrevistar-bolsonaro/
- ↑ https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019/10/porteiro-afirmou-que-suspeito-de-matar-marielle-pediu-para-ir-a-casa-de-bolsonaro-diz-tv.shtml
- ↑ Mazotte, Natalia (16 de julho de 2013). «Um guia para aprimorar a arte da entrevista». Observatório da Imprensa. Consultado em 10 de outubro de 2024