Batalha de Aduá
Batalha de Aduá | |||
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Primeira Guerra Ítalo-Etíope | |||
Mapa da Batalha de Aduá
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Data | 1 de março de 1896 | ||
Local | Aduá, Etiópia | ||
Desfecho | Vitória Etíope; A Itália toma parte do Corno de África, fomentando a criação da Eritreia | ||
Beligerantes | |||
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Forças | |||
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Baixas | |||
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A Batalha de Aduá[14] (Adwa), ocorreu a 1 de março de 1896 entre a Etiópia e Itália, perto da cidade de Aduá, na Etiópia.
História
[editar | editar código-fonte]A partir de 1870, a Abissínia passa a ser cobiçada pela Itália, que então procurava juntar-se às demais potências européias na corrida desenfreada pela repartição da África.
No final do século XIX, todo continente africano estava sob o domínio europeu, com excepção da Etiópia e da Libéria. A Libéria havia se tornado independente em 1847 e na Etiópia, a independência foi garantida depois da Conferência de Berlim, com a vitória do exército do imperador Menelik II sobre tropas italianas na batalha de Aduá.
Após a Conferência de Berlim, em 26 de fevereiro de 1885, ingleses, franceses, alemães, belgas, italianos, espanhóis e portugueses já haviam conquistado e repartido entre si 90% da África.
Em 1895, a Etiópia foi invadida pela Itália, que pretendia anexar o país ao seu protetorado. Em 1896, os italianos subjugaram a parte oriental da região, estabelecendo a Colônia da Eritreia. No entanto, neste mesmo ano, em 1896, o exército etíope, sob a liderança de Menelique II da Abissínia, um dos grandes estadistas de história africana, que acompanhado da sua esposa, a imperatriz Taitu Bitul, derrotaram os italianos, na famosa batalha de Aduá.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Notas
[editar | editar código-fonte]- ↑ De acordo com Richard K. P. Pankhurst, os etíopes estavam armados com aproximadamente 100.000 rifles, dos quais cerca de metade eram de "disparo rápido".[6]
- ↑ Não incluindo os notáveis como Däjjazmach Bäshah Aboyé †, Fitawrari Dämtew Kätäma †, Fitawrari Täkle of Wälläga †, Fitawrari Gebeyehu † ou Qäññazmach Taffäsä Abaynäh † e vários outros que, pelo cronista Yoséf Negusé, foram listados separadamente com nome[11]
- ↑ O diário de Leontiev registrou que os vários comandantes relataram a Menilek perdas de cerca de 4.000 mortos e 6.000 feridos[12]
- ↑ Cadáveres recuperados pela comissão funerária em abril de 1896. Oficialmente 3.025 italianos e 618 ascari[13]
Referências
- ↑ The activities of the officer the Kuban Cossack army N. S. Leontjev in the Italian-Ethiopic war in 1895–1896 Arquivado em 2014-10-28 no Wayback Machine (em russo)
- ↑ Richard, Pankhurst. «Ethiopia's Historic Quest for Medicine, 6». The Pankhurst History Library. Arquivado do original em 3 de outubro de 2011
- ↑ «Soviet Appeasement, Collective Security, and the Italo-Ethiopian war of 1935 and 1936». Consultado em 3 de outubro de 2019. Arquivado do original em 3 de outubro de 2019
- ↑ Thomas Wilson, Edward (1974). Russia and Black Africa Before World War II. New York: [s.n.] p. 57-58
- ↑ a b c McLachlan, Sean (2011). Armies of the Adowa Campaign 1896. Osprey Publishing: [s.n.] p. 42
- ↑ Pankhurst, The Ethiopians, p. 190
- ↑ a b Mekonnen, Yohannes (2013). Ethiopia: the Land, Its People, History and Culture. New Africa Press: [s.n.] pp. 76–80
- ↑ a b Abdussamad H. Ahmad and Richard Pankhurst (1998). Adwa Victory Centenary Conference, 26 February – 2 March 1996. Addis Ababa University: [s.n.] pp. 158–62
- ↑ Mclachlan, Sean. Armies of the Adowa Campaign 1896. [S.l.: s.n.] pp. 41–42. ISBN 978-1-84908-457-4
- ↑ a b c Caulk, Richard (2002). "Between the Jaws of Hyenas": A Diplomatic History of Ethiopia (1876-1896). Harrassowitz Verlag, Wiesbaden: [s.n.] pp. 563, 566–567
- ↑ Richard Caulk, "Between the Jaws of Hyenas": A Diplomatic History of Ethiopia (1876–1896), p. 567
- ↑ Richard Caulk, "Between the Jaws of Hyenas": A Diplomatic History of Ethiopia (1876–1896), p. 566
- ↑ Richard Caulk, "Between the Jaws of Hyenas": A Diplomatic History of Ethiopia (1876–1896), p. 563
- ↑ Melo, Francisco Manuel de (2008). Viagens de Pêro da Covilhã. Lisboa: Fronteira do Caos Editores. p. 281