Antonio Ledezma
Antonio Ledezma Antonio José Ledezma Díaz | |
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Antonio Ledezma durante conferência de imprensa no Fórum da Liberdade de 2018, realizado em Oslo, na Noruega | |
Prefeito de Caracas | |
Período | 7 de dezembro de 2008 a 19 de fevereiro de 2015 |
Antecessor(a) | Juan Barreto |
Sucessor(a) | Helen Fernández |
Prefeito de Libertador | |
Período | 23 de janeiro de 1996 a 30 de julho de 2000 |
Antecessor(a) | Aristóbulo Istúriz |
Sucessor(a) | Freddy Bernal |
Senador por Guárico no Congresso Nacional da Venezuela | |
Período | 23 de janeiro de 1994 a 23 de janeiro de 1996 |
Governador do Distrito Capital | |
Período | 13 de janeiro de 1992 a 24 de maio de 1993 |
Antecessor(a) | Virgilio Ávila Vivas |
Sucessor(a) | César Rodríguez Berrizbeitía |
Deputado por Guárico no Congresso Nacional da Venezuela | |
Período | 23 de janeiro de 1984 a 13 de janeiro de 1992 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 1 de maio de 1955 (69 anos) San Juan de Los Morros, Guárico, Venezuela |
Nacionalidade | venezuelano |
Alma mater | Universidad Santa María |
Cônjuge | Mitzy Capriles de Ledezma |
Partido | AD (1973-2000) ABP (2000-presente) |
Profissão | Advogado e político |
Antonio José Ledezma Díaz (San Juan de Los Morros, 1º de maio de 1955), mais conhecido como Antonio Ledezma, é um advogado e político venezuelano. Atuou como prefeito de Caracas entre 2008 e 2015, quando foi afastado de forma arbitrária de suas funções após ser preso pelo Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (SEBIN) sob a acusação de ter participado de uma suposta conspiração denominada Golpe Azul, cujo objetivo seria desestabilizar e derrubar o governo de Nicolás Maduro mediante uma articulação entre civis e militares venezuelanos com agentes ligados à CIA e ao governo dos Estados Unidos, país declaradamente inimigo do regime chavista.[1]
Fuga da Venezuela e pedido de asilo político
[editar | editar código-fonte]Em 17 de novembro de 2017, após ter passado 1.002 dias em prisão domiciliar, Ledezma fugiu do país em uma viagem por terra que durou mais de 15 horas, atravessando a Ponte Internacional Simón Bolívar até chegar à cidade de Cúcuta, cidade colombiana localizada próximo à fronteira com a Venezuela. Após chegar em segurança à Colômbia, cumpriu com os trâmites burocráticos necessários para solicitar pedido de refúgio diplomático junto à embaixada espanhola na cidade e marcou uma coletiva de imprensa para anunciar oficialmente sua decisão de autoexilar-se na Espanha, declarando ser a partir daquele momento um exilado político do governo venezuelano.[2] Após finalmente conseguir viajar para o país europeu, onde atualmente reside com sua família, solicitou formalmente em 24 de novembro pedido de asilo político.[3]
Atuação política no exílio
[editar | editar código-fonte]Em 20 de fevereiro de 2018, Ledezma participou como convidado especial da 10ª Conferência de Genebra para os Direitos Humanos e a Democracia. Na ocasião, clamou à comunidade internacional para que intervisse diretamente na situação atual da Venezuela. Segundo ele, "quando um regime aplica medidas repressivas maciças e sistemáticas", "o princípio de autodeterminação dos povos deve dar preeminência ao princípio de intervenção humanitária".[4]
Referências
- ↑ de 2017, 1 de Agosto. «El momento en el que Antonio Ledezma fue arrestado por los agentes del Sebin». infobae (em espanhol). Consultado em 5 de março de 2022
- ↑ «Opositor de Maduro, Antonio Ledezma foge para a Colômbia». ISTOÉ Independente. 17 de novembro de 2017. Consultado em 5 de março de 2022
- ↑ «Opositor venezuelano Antonio Ledezma pede asilo político na Espanha». G1. Consultado em 5 de março de 2022
- ↑ «Opositor pede por intervenção internacional na Venezuela». Exame. 20 de fevereiro de 2018. Consultado em 5 de março de 2022