Saltar para o conteúdo

Family Guy

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Family Guy
Family Guy (PT)
Uma Família da Pesada (BR)

Informação geral
Formato série de desenho animado
Gênero Sitcom, animação, humor negro, humor surreal
Duração 20-24 minutos
Criador(es) Seth MacFarlane
Desenvolvedor(es) Seth MacFarlane
David Zuckerman
Elenco Seth MacFarlane
Alex Borstein
Seth Green
Mila Kunis
Mike Henry
Patrick Warburton
Arif Zahir
País de origem Estados Unidos
Idioma original inglês
Temporadas 23
Episódios 426 (lista de episódios)
Produção
Produtor(es) Kim Fertman
Shannon Smith
Produtor(es) executivo(s) Seth MacFarlane
David Zuckerman
Daniel Palladino
David A. Goodman
Chris Sheridan
Danny Smith
Mark Hentemann
Steve Callaghan
Alec Sulkin
Wellesley Wild
Cherry Chevapravatdumrong
Kara Vallow
Richard Appel
Patrick Meighan
Tom Devanney
Alex Carter
Composto por Walter Murphy
Música por Ron Jones
Walter Murphy
Empresa(s) produtora(s) Fuzzy Door Productions
Film Roman (1999-2000)
20th Television Animation (2000-presente)
Exibição
Emissora original FOX
Distribuição 20th Television
Formato de exibição 480i (SDTV) (1999–2002, 2005–2010)
720p (HDTV) (2010–presente)
Transmissão original Série original:
31 de janeiro de 1999 – 14 de fevereiro de 2002
Série relançada:
1 de maio de 2005 – atualmente
Cronologia
Programas relacionados The Cleveland Show
American Dad!

Family Guy (no Brasil, Uma Família da Pesada[1][2]) é uma sitcom de animação norte-americana criada por Seth MacFarlane para a Fox Broadcasting Company em 1999. MacFarlane, além de ser o autor da série, contribui igualmente com as vozes de muitas das personagens.

A história da série gira em torno dos Griffins, uma família disfuncional que consiste nos pais Peter e Lois; os filhos Meg, Chris e Stewie; e o seu animal de estimação, o cão antropomórfico Brian. A série é ambientada na cidade fictícia de Quahog, Rhode Island, e a base de grande parte do seu humor vem de paródias da cultura pop americana.

A família foi concebida por MacFarlane após o desenvolvimento de dois filmes de animação, The Life of Larry e Larry & Steve. MacFarlane redesenhou o protagonista dos filmes, Larry e seu cachorro Steve, e rebatizou-os para Peter e Brian, respectivamente. MacFarlane lançou um piloto de quinze minutos para a Fox que foi transmitido em 20 de dezembro de 1998. Depois do episódio piloto do programa foi dada a luz verde e começou a produção da série. Pouco depois da terceira temporada de Family Guy ir ao ar em 2001, a Fox cancelou a série. No entanto, as favoráveis vendas do DVD e os altos índices de reprises convenceram a rede a renovar o programa em 2004.

Family Guy foi indicada para doze prêmios Emmy e onze Annie, ganhando três de cada um. Em 2009, foi indicada ao Emmy de melhor série de comédia, sendo a primeira vez que uma série de animação é indicada para essa categoria desde The Flintstones, em 1961. Family Guy também tem recebido críticas, incluindo comparações desfavoráveis devido as suas semelhanças com The Simpsons.

Seth MacFarlane, o criador da animação, durante a San Diego Comic-Con de 2011

Seth MacFarlane inicialmente concebeu Family Guy em 1995, enquanto estudava animação na Escola de Design de Rhode Island (RISD).[3] Durante a faculdade, ele criou um curta-metragem para a sua tese intitulado The Life of Larry,[3] que foi apresentado por seu professor da RISD à Hanna-Barbera, o que levou MacFarlane a ser contratado pela empresa.[4] Em 1996, MacFarlane criou uma sequência de The Life of Larry intitulada Larry and Steve, que conta a história de um personagem de meia-idade chamado Larry e de seu cão intelectual, Steve; o curta foi transmitido em 1997, como um dos programas do What a Cartoon! Show, do Cartoon Network.[3]

Os executivos da Fox viram os curtas de Larry e contrataram MacFarlane para criar uma série chamada Family Guy, baseada nesses personagens.[5] A Fox propôs que MacFarlane concluísse um curta de quinze minutos e deu-lhe um orçamento de US$ 50 mil.[6] Vários aspectos de Family Guy foram inspirados nos curtas de Larry.[7]

Larry (à esquerda) e Steve (à direita), como eles apareceram em Larry & Steve (1997), um curta de animação dirigido por Seth MacFarlane. Larry e Steve seriam a base para os personagens de Family Guy Peter e Brian, respectivamente.

Enquanto trabalhava na série, os personagens Larry e seu cachorro Steve lentamente evoluíram para Peter e Brian.[5][8] MacFarlane disse que a principal diferença entre The Life of Larry e Family Guy era que "The Life of Larry foi apresentado, principalmente, no meu quarto, enquanto Family Guy foi exibida após o Super Bowl".[7] Após o piloto ter ido ao ar, foi dada luz verde à série. MacFarlane usou como inspiração vários seriados, como The Simpsons e The Family Stone.[9] As ambientações foram retiradas de vários desenhos animados que eram transmitidos aos sábados de manhã nos anos 1980 e que MacFarlane via quando era criança, tal como The Fonz and the Happy Days Gang e Rubik, the Amazing Cube.[10]

A família Griffin apareceu pela primeira vez na demo que MacFarlane apresentou para a Fox em 15 de maio de 1998.[11] Family Guy foi originalmente planejado para começar como pequenos curtas que seriam apresentados no programa MADtv, mas o plano mudou porque o orçamento de MADtv não era grande o suficiente para apoiar a produção da animação. MacFarlane então percebeu que essa seria a oportunidade para criar uma série de animação voltada para o horário nobre do canal.[9] Family Guy foi apresentada originalmente para a Fox no mesmo ano da série King of the Hill, mas o programa não foi comprado pela emissora até anos depois, quando King of the Hill tornou-se um produto bem sucedido.[9] A Fox encomendou treze episódios de Family Guy para serem lançados no meio da temporada, após MacFarlane impressionar os executivos da emissora com uma demo de sete minutos.[12]

Produtores executivos

[editar | editar código-fonte]

O criador da série, Seth MacFarlane, atuou como produtor executivo durante toda a história do programa e atua também como consultor criativo. Os primeiros produtores executivos que trabalharam na série foram David Zuckerman,[13] Lolee Aries, David Pritchard e Mike Wolf.[14] Family Guy já teve muitos produtores executivos ao longo de sua história, incluindo Daniel Palladino, Kara Vallow e Danny Smith. David A. Goodman se juntou ao programa como co-produtor executivo na terceira temporada e acabou se tornando produtor executivo.[15] Alex Borstein, a voz de Lois, também trabalhou tanto como supervisora quanto como produtora executiva na quarta e na quinta temporada.[16]

Matt Weitzman (à esquerda), escritor e ex-funcionário, e Mike Barker, ex-produtor e roteirista da série. Ambos, mais tarde, criaram American Dad! ao lado de Seth MacFarlane.

A primeira equipe de redatores reunidos para a animação era constituída por Chris Sheridan,[17] Danny Smith, Gary Janetti, Ricky Blitt, Neil Goldman, Garrett Donovan, Matt Weitzman e Mike Barker.[18] O processo de escrita dos episódios de Family Guy geralmente começa com 14 escritores que se revezam escrevendo os roteiros; quando um roteiro é concluído, ele é enviado para o resto dos escritores ler. Seth explicou que, normalmente, leva cerca 10 meses para produzir um episódio porque o programa utiliza animação desenhada à mão. Family Guy raramente faz comentários sobre eventos atuais por esta razão.[19] Os escritores iniciais da animação nunca tinham escrito para um programa desse tipo, sendo que a maioria deles veio de sitcoms ao vivo.[9]

MacFarlane já afirmou que é fã dos programas de rádio das décadas de 1930 e 1940, especialmente os de suspense, o que o levou a dar títulos ameaçadores aos primeiros episódios da série, como "Death Has a Shadow" e "Mind Over Murder". Seth explicou que a equipe derrubou essa convenção da nomenclatura depois que episódios específicos tornaram-se difíceis de identificar e a novidade ter acabado.[20] Nos primeiros meses de produção, os escritores compartilhavam um escritório, emprestado a eles pela equipe de produção de King of the Hill.[20]

Autor de quatorze episódios, Steve Callaghan é o escritor mais prolífico na equipe de Family Guy. Muitos dos escritores que deixaram o show passaram a criar ou produzir outras séries de sucesso. Neil Goldman e Garrett Donovan coescreveram treze episódios para Scrubs, da NBC, durante sua carreira de oito anos no programa, além de também trabalharem como coprodutores, o que os levou a trilhar seu caminho até produtores executivos.[21] Mike Barker e Matt Weitzman mais tarde criaram American Dad!, juntamente com MacFarlane.[22][23]

Durante a greve dos roteiristas americanos em 2008, a produção oficial do programa foi interrompida por vários meses a partir de dezembro de 2007. A Fox continuou produzindo episódios sem a aprovação final de Seth. Embora MacFarlane tenha se recusado a trabalhar na série, seu contrato com a Fox o obrigou a contribuir com todos os episódios que seriam posteriormente produzidos.[24] A produção foi oficialmente retomada após o fim da greve e a regularidade dos episódios recomeçou em 17 de fevereiro de 2008.[25]

Estreia e cancelamentos

[editar | editar código-fonte]

Family Guy estreou oficialmente depois da transmissão do Super Bowl XXXIII na Fox, em 31 de janeiro de 1999, com o episódio "Death Has a Shadow". O programa estreou com 22 milhões de espectadores e imediatamente gerou polêmica quanto ao seu conteúdo adulto.[26] A série retornou ao ar em 11 de abril de 1999, com o episódio "I Never Met the Dead Man". Family Guy recebeu avaliações positivas no horário da 20:30 da Fox, no domingo, entre a apresentação de The Simpsons e The X-Files.[12] No final de sua primeira temporada, a animação foi classificada como o 33º programa nas avaliações do Nielsen Ratings, com 12,8 milhões famílias sintonizadas na sua apresentação.[27] A segunda temporada da série foi lançada em um horário novo, quinta-feira, às 21 horas, em 23 de setembro de 1999. Family Guy foi confrontado com Frasier, da NBC, e a audiência da série diminuiu drasticamente.[12] Family Guy então foi removida do calendário permanente da Fox e começou a ter seus episódios exibidos irregularmente. A animação retornou em 7 de março de 2000, às 20:30, todas às terças-feiras, mas foi constantemente superada na audiência pelo game show americano Quem Quer Ser um Milionário?, chegando ao 114º lugar nas avaliações de Nielsen, com 6,320 milhões de domicílios assistindo ao programa.[28] A Fox anunciou que a série tinha sido cancelada em 2000, no final da sua segunda temporada.[29] No entanto, após uma suspensão de última hora, a Fox anunciou em 24 de julho de 2000 a sua intenção de encomendar treze episódios adicionais de Family Guy para formar uma terceira temporada.[26]

A animação retornou a ser transmitida em 8 de novembro de 2001, mais uma vez em um horário complicado: às noites de quinta, às 20:00. Esse horário trouxe concorrência com Survivor e Friends. (Esta situação foi posteriormente comentada no filme Stewie Griffin: The Untold Story).[30] Durante as segunda e terceira temporadas, a Fox mudou a série para diferentes dias e horários com pouco ou nenhum aviso e, consequentemente, a classificação de audiência do programa foi atingida.[31] Após a inauguração da programação anual da Fox em 15 de maio desse mesmo ano, Family Guy estava ausente da grade.[12] A Fox anunciou que a série tinha sido cancelada oficialmente pouco depois disso.[32]

Sucesso cult e relançamento

[editar | editar código-fonte]

Depois do cancelamento oficial, a Fox tentou vender os direitos das reprises da série, mas foi difícil encontrar redes interessadas; o Cartoon Network finalmente comprou os direitos da animação "[...] basicamente de graça", de acordo com o presidente da 20th Century Fox Television.[33] Family Guy estreou em reprises no Adult Swim em 20 de abril de 2003 e tornou-se imediatamente o principal programa do bloco, dominando a audiência no final da noite e aumentando-a em 239%.[12][34] As primeira e segunda temporadas completas foram lançadas em DVD na mesma semana de estreia da série no Adult Swim e o programa se tornou um fenômeno cult, vendendo 400 000 cópias em um mês.[12] As vendas do DVD alcançaram 2,2 milhões de cópias,[35] tornando-se o programa de televisão mais vendido em DVD de 2003 e o segundo mais vendido da história,[36] atrás apenas da primeira temporada do Chappelle's Show, da Comedy Central.[37] O lançamento da terceira temporada em DVD também vendeu mais de um milhão de cópias.[34] A popularidade da série nas vendas em DVD e na apresentação das reprises reacendeu o interesse da Fox e, em 20 de maio de 2004, a emissora encomendou 35 novos episódios de Family Guy, marcando o primeiro relançamento de um programa de televisão por causa das suas vendas em DVD.[37][38]

"North by North Quahog", que estreou em 1 maio de 2005, foi o primeiro episódio a ser transmitido após o cancelamento do programa. Ele foi escrito por MacFarlane e dirigido por Peter Shin.[39] MacFarlane acredita que o hiato de três anos do programa foi benéfico porque séries animadas normalmente não têm hiatos e rumam para o fim de suas temporadas, "[...] você vai ver muito mais piadas de sexo de uma equipe cansada, cujos cérebros foram fritos." Com "North by North Quahog", a equipe de roteiristas tentou manter o programa "[...] exatamente como ele era" antes de seu cancelamento e "nenhum de nós tinha qualquer desejo de fazer com que pareça qualquer trapaça."[40] O episódio de relançamento foi assistido por 11,85 milhões de telespectadores,[41] a maior audiência da série desde a exibição do último episódio da temporada inicial, "Brian: Portrait of a Dog".[42]

Processos judiciais

[editar | editar código-fonte]

Em março de 2007, a comediante Carol Burnett entrou com um processo de US$ 6 milhões contra a 20th Century Fox, alegando que sua personagem diarista havia sido retratada na série sem a sua permissão. Ela afirmou que isso era uma violação de marca e que a Fox violou os seus direitos de publicidade.[43][44][45] Em 4 de junho de 2007, o juiz americano Dean D. Pregerson rejeitou a ação, afirmando que a paródia estava protegida sob Primeira Emenda, citando o processo Revista Hustler vs Falwell como um precedente.[46]

Em 3 de outubro de 2007, a Bourne Co. Music Publishers entrou com um processo contra Family Guy acusando o programa de violar seus direitos autorais sobre a canção "When You Wish upon a Star", através de uma versão parodiada intitulada "I Need a Jew" que aparece no episódio "When You Wish Upon a Weinstein". A Bourne Co., o único proprietário dos direitos autorais da música nos Estados Unidos, alegou que a paródia era uma cópia "velada" de sua música e com letras antissemitas. Os citados nessa ação foram MacFarlane, a 20th Century Fox Film Corp, a Fox Broadcasting Co., o Cartoon Network e Walter Murphy; o processo tentou parar a distribuição do programa e pediu uma indenização não especificada.[47] A Bourne argumentou que "I Need a Jew" usa a melodia protegida por direitos autorais de "When You Wish upon a Star", sem comentar sobre a música, e que não era, portanto, uma paródia protegida pela Primeira Emenda, através da decisão em Campbell vs Acuff-Rose Music, Inc.[48][49] Em 16 de março de 2009, a juíza distrital dos Estados Unidos, Deborah Batts, decidiu que Family Guy não infringiu os direitos autorais da Bourne, quando transformou a música para uso em um episódio cômico.[50]

Em dezembro de 2007, Family Guy foi novamente acusado de violação de direitos autorais quando o ator Art Metrano entrou com uma ação sobre uma cena no filme "Stewie Griffin: The Untold Story", em que Jesus faz o principal ato "mágico" de Metrano, que envolve absurdos gestos mágicos "faux", enquanto cantarolava a melodia "Fine and Dandy".[51] MacFarlane, a 20th Century Fox, Steve Callaghan e Alex Borstein foram todos citados na ação.[52] Em julho de 2009, um juiz de um Tribunal Distrital Federal rejeitou o pedido da Fox para negar o processo, dizendo que os três primeiros fatores de uso justo, que envolvem o "propósito e caráter do uso", a "natureza da obra violada", e a "quantidade e substancialidade da tomada", contaram a favor Metrano, enquanto o quarto fator, o "impacto econômico", precisava aguardar mais evidências. Ao negar a recusa, o tribunal considerou que a referência na cena fez referência a Jesus e seus seguidores e não a Metrano ou seu ato.[53][54][55]

Elenco de dubladores de Family Guy reunido na Comic-Con de 2009, em San Diego, Califórnia.

Seth MacFarlane dubla quatro dos principais personagens da série: Peter Griffin, Brian Griffin, Stewie Griffin e Glen Quagmire.[56] MacFarlane escolheu por si mesmo a voz desses personagens, acreditando que seria mais fácil retratar as vozes que ele já havia imaginado do que para outra pessoa tentar dublar os personagens.[10] A inspiração de MacFarlane para a voz de Peter veio um segurança que ouviu falar, enquanto frequentava a Rhode Island School of Design.[57] A voz de Stewie foi baseada na voz do ator britânico Rex Harrison,[58] em especial em desempenho no drama musical de 1964, My Fair Lady.[59] MacFarlane usa sua voz normal quando dubla Brian[10] e também fornece as vozes de vários outros personagens recorrentes, sendo os mais proeminentes o vizinho dos Griffins Glenn Quagmire, o âncora Tom Tucker, e o pai de Lois, Carter Pewterschmidt.[60] Alex Borstein dubla Lois Griffin, a correspondente asiática Tricia Takanawa, Loretta Brown e a mãe de Lois, Barbara Pewterschmidt.[61] Borstein foi convidada a dublar para o episódio piloto da série, enquanto ela estava trabalhando na MADtv. Ela não conhecia MacFarlane ou tinha visto qualquer um dos seus trabalhos e disse que estava "realmente perdida".[62] Na época, Borstein realizava um espetáculo em Los Angeles, no qual ela interpretou uma mãe ruiva, cuja voz tinha base em um de seus primos.[61][62] Seth Green dubla os personagens Chris Griffin e Neil Goldman.[60][63] Green afirmou que fez uma imitação de "Buffalo Bill", personagem do filme de suspense The Silence of the Lambs, durante a sua audição.[64][65] Mila Kunis e Lacey Chabert dublam Meg Griffin.[60] Chabert deixou a série por causa dos conflitos de tempo com o seu papel em Party of Five e trabalhos escolares. Kunis fez o teste para o papel e depois foi chamada de volta por MacFarlane, que a instruiu a falar mais devagar, e então disse-lhe para voltar outra hora e articular mais. Quando ela disse que tinha tudo sob controle, MacFarlane a contratou. Mike Henry dubla Cleveland Brown e Herbert, assim como alguns personagens secundários recorrentes, como o artista performático Bruce.[66] Henry estudou com MacFarlane na Rhode Island School of Design e manteve contato com ele depois que se formou.[67] Alguns anos mais tarde, MacFarlane entrou em contato com ele sobre fazer parte da série, ele concordou e entrou em campo como roteirista e dublador.[67] Durante as quatro primeiras temporadas, ele foi creditado como um ator convidado, mas no espisódio "Prick Up Your Ears" da quinta temporada ele começou a ser creditado como membro do elenco principal.[67]

Elenco principal
A man with black hair and a black shirt, leaning forward, smiling into a microphone. A woman with black hair, tied back, smiling, and sitting behind a microphone. A man with red hair, smiling slightly and sitting behind a microphone. A woman with long brown hair, smiling into a microphone. A man with closely shaven hair, and slight stubble, looking to the side slightly with his eyes, behind a microphone. A man wearing a hat, smiling into a microphone
Seth MacFarlane Alex Borstein Seth Green Mila Kunis Mike Henry Patrick Warburton
Peter Griffin, Stewie Griffin, Brian Griffin, Glenn Quagmire, Tom Tucker, Carter Pewterschmidt, outros Lois Griffin, Loretta Brown, Barbara Pewterschmidt, Tricia Takanawa e outros Chris Griffin, Neil Goldman e outros Meg Griffin Cleveland Brown, Herbert, Bruce e outros Joe Swanson
A família Griffin. Atrás: Lois, Peter, Meg, Chris, frente: Brian e Stewie.

A animação gira em torno das aventuras da família de Peter Griffin, um trapalhão, mas bem-intencionado trabalhador. Peter é um americano descendente de irlandeses e católico, com um proeminente sotaque da região de Boston, Massachusetts.[68] Sua esposa Lois é uma dona-de-casa e professora de piano, e tem um distinto sotaque da Nova Inglaterra, por ser membro da rica família Pewterschmidt.[69] Peter e Lois têm três filhos: Meg, sua filha adolescente que é frequentemente alvo de piadas devido à sua rusticidade e falta de popularidade; Chris, seu filho adolescente, que está acima do peso, é pouco inteligente e, em muitos aspectos, é uma versão mais nova de seu pai; e Stewie, o seu filho bebê diabólico de orientação sexual ambígua, que tem trejeitos de adulto e fala fluentemente com sotaque britânico e frases de arquivilão estereotipadas.[70] Brian, o cão da família, um ser antropomórfico, bebe e fuma excessivamente. Com o passar dos episódios, ele e Stewie foram caindo na graça do público, e por isso, hoje em dia, aparacem tanto quanto Peter, o verdadeiro protagonista.[71]

Muitos personagens recorrentes aparecem ao lado da família Griffin. Estes incluem os vizinhos da família: o maníaco por sexo e piloto de avião Glenn Quagmire, o leve e educado proprietário de lanchonete Cleveland Brown (a partir da nona temporada saiu da série para estrear a animação The Cleveland Show) e sua esposa (ex-esposa a partir da quarta temporada) Loretta Brown com seu filho hiperativo, Cleveland Jr; o paraplégico policial Joe Swanson, sua esposa Bonnie, seu filho Kevin e sua filha Susie (Bonnie estava grávida de Susie, desde o início da série até o episódio 7 da oitava temporada); o paranóico farmacêutico judaico Mort Goldman, sua esposa Muriel e seu filho nerd e chato Neil; e o idoso pedófilo Herbert. Os âncoras da TV Tom Tucker e Diane Simmons, a repórter asiática Tricia Takanawa e o meteorologista Ollie Williams também fazem aparições frequentes. O prefeito de Quahog, Adam West (dublado pelo próprio), também aparece regularmente.[68]

Características principais

[editar | editar código-fonte]

Episódios Road to...

[editar | editar código-fonte]
Trecho do episódio "Road to Rhode Island"

Os episódios "Road to..." (em português: Estrada para... - tradução livre) são uma série de importantes episódios onde os personagens realizam viagens.[72][73][74] Eles são uma paródia da série de filmes de comédia "Road to...", estrelada por Bing Crosby, Bob Hope e Dorothy Lamour, que foi lançada entre os anos de 1940 e 1962.[73] Estes episódios geralmente envolvem os personagens Stewie e Brian em alguma localização estrangeira, sobrenatural ou relacionada à ficção científica e que, portanto, difere da localização normal da animação, a cidade de Quahog. O primeiro episódio do tipo, intitulado "Road to Rhode Island", foi ao ar em 30 de maio de 2000, durante a segunda temporada. Os episódios são conhecidos pelos elaborados números musicais, semelhantes aos filmes da série "Road".[75] Esses episódios contêm diversas características marcantes, como uma versão especial da abertura do programa, músicas e números musicais personalizados e paródias de filmes de ficção científica e fantasia.[76]

A ideia original dos episódios "Road to" veio do próprio MacFarlane, que é fã dos filmes de Crosby, Hope e Lamour. O primeiro episódio foi dirigido por Dan Povenmire, que dirigiu a série "Road to" até o episódio "Road to Rupert", época em que ele deixou o programa para criar Phineas and Ferb.[77][78] Greg Colton então assumiu cargo de Povenmire como diretor dos episódios "Road to".[79]

Ambientação

[editar | editar código-fonte]
Vista da cidade em Family Guy

O principal cenário de Family Guy é Quahog (/ koʊhɒɡ /), uma cidade fictícia localizada no estado americano de Rhode Island. MacFarlane residia em Providence durante sua época de estudante na Escola de Design de Rhode Island e o programa apresenta vários dos principais marcos de Rhode Island semelhantes aos locais do mundo real.[80][81] MacFarlane muitas vezes pega emprestado os nomes de locais e ícones de Rhode Island, tais como Pawtucket e e o ex-prefeito de Providence, Buddy Cianci, para usar na série. Seth, em uma entrevista ao WNAC Fox 64 News local, afirmou que Quahog é inspirada na cidade de Cranston, Rhode Island.[82]

Family Guy usa a técnica de cutaway do cinema, que consiste em cortes com pequenos flashbacks ao longo da história e que ocorre na maioria dos episódios da série. A ênfase desses cortes é muitas vezes colocada em referência a acontecimentos atuais e/ou modernos ícones culturais.[83]

Os primeiros episódios basearam muito do seu humor nas excentricidades de supervilão de Stewie, como seus planos constantes para a dominação total do mundo, seus experimentos malignos, planos e invenções para se livrar de coisas que ele não gosta e suas tentativas constantes de matricídio. Como a série progrediu, os escritores e MacFarlane concordaram que a personalidade e as piadas de Stewie estavam começando a se desgastar e assim começaram a escrever-lhe uma personalidade diferente.[84] Family Guy muitas vezes usa de um humor autorreferencial. A forma mais comum são piadas sobre a própria Fox Company e ocasiões em que os personagens quebram a quarta parede, abordando o público. Por exemplo, em "North by North Quahog", o primeiro episódio que foi ao ar após o relançamento da série, tinha uma cena em que Peter dizia à família que eles foram cancelados porque a Fox teve que abrir espaço em sua agenda para programas como Dark Angel, Titus, Undeclared, Action, That '80s Show, Wonderfalls, Fastlane, Andy Richter Controls the Universe, Skin, Girls Club, Cracking Up, The Pitts, Firefly, Get Real, Freakylinks, Wanda at Large, Costello, The Lone Gunmen, A Minute with Stan Hooper, Normal, Ohio, Pasadena, Harsh Realm, Keen Eddie, The $treet, The American Embassy, Cedric the Entertainer Presents, The Tick, Luis e Greg the Bunny. Lois então pergunta se há alguma esperança, quando Peter responde que, se todos esses programas fossem cancelados, eles poderiam ter uma chance. Todos os programas foram de fato cancelados durante a pausa de Family Guy.[85][86][87]

A animação usa bordões durante seus episódios e a maioria dos personagens principais e secundários têm um. Expressões notáveis incluem "Giggity giggity goo" de Quagmire, "Freakin' sweet" de Peter e "Bring it on!" de Joe.[84] O uso de muitos desses bordões diminuiu em temporadas posteriores. O episódio "Big Man on Hippocampus" inclusive zomba desse tipo de humor: quando Peter, que esqueceu tudo sobre sua vida, é apresentado à Meg, ele exclama: "D'oh!", ao qual Lois responde: "Não, Peter, esse não é o seu bordão."[88]

Recepção e legado

[editar | editar código-fonte]

Family Guy recebeu muitas opiniões positivas dos críticos. Catherine Seipp, da National Review Online, descreveu a série como um "desagradável, mas extremamente engraçado cartoon".[89] Caryn James, do The New York Times, disse que é um programa com uma "família escandalosamente satírica" e "inclui muitas possibilidades cômicas e paródias."[90] Nancy Franklin, do The New Yorker, disse que Family Guy está se tornando uma das melhores séries animadas atuais, comentando sobre a sua linguagem irreverente e popularidade, chegando a dizer que a série é melhor que Os Simpsons, em termos de qualidade.[91] A animação também se tornou um hit no site Hulu, tornando-se o segundo programa mais visto depois de Saturday Night Live.[92] O portal IGN disse que Family Guy é um grande programa e também comentou que a série ficou melhor desde o seu renascimento. Eles também afirmaram que não conseguem imaginar outra sitcom de meia hora que dispõe de tantas risadas como Family Guy.[93] A Empire elogiou a série e seus roteiristas por serem capazes de criar verdadeiros momentos hilariantes com um material improvável. Eles também comentaram que um dos motivos para amarem o programa é porque nada é sagrado e piadas e sátiras podem ser feitas sobre quase todos os assuntos.[94] Family Guy também se provou popular no Reino Unido ao obter entre 700.000 e 1 milhão de espectadores na BBC Three.[95]

Muitas celebridades têm admitido que são fãs da série. Emily Blunt, que afirmou que Family Guy é a sua série favorita e manifestou interesse em se tornar uma estrela convidada do programa.[96] Robert Downey Jr. perguntou se poderia produzir ou ajudar na criação de um episódio, já que seu filho é fã da série, então os produtores criaram o personagem de Downey.[97] Lauren Conrad afirmou assistir Family Guy há anos e considerar Stewie o seu personagem favorito.[98] Comentando a sua aparição no episódio "Big Man on Hippocampus" (8ª temporada, 2010), o ator Dwayne Johnson declarou que ele é um "grande fã" de Family Guy,[99] tendo se tornado amigo de MacFarlane depois que ele fez uma pequena participação no filme Tooth Fairy, de 2010.[99]

Family Guy e seu elenco foram indicados para treze Emmy Awards, com quatro vitórias. MacFarlane ganhou o prêmio Outstanding Voice-Over Performance por seu desempenho como Stewie,[100] Murphy e MacFarlane ganharam o prêmio de canção e letra de destaque pela canção "You Got a Lot to See" apresentada no episódio "Brian Wallows and Peter's Swallows",[100] Steven Fonti ganhou o prêmio de feito individual de destaque em animação por seu trabalho no episódio "No Chris Left Behind"[101] e Greg Colton ganhou o prêmio de feito individual de destaque em animação por seu trabalho no episódio "Road to the Multiverse".[102] A série foi indicada para onze Annies e ganhou três vezes, duas em 2006 e uma vez em 2008.[103][104][105] Em 2009, a série foi indicada para o Emmy de melhor série de comédia, tornando-se o primeiro programa de animação a ser indicado nesta categoria desde Os Flintstones, em 1961,[106] embora Os Simpsons tenha quase sido indicado no ano de 1993, o que não aconteceu porque os eleitores do Emmy estavam hesitantes em votar em animações ao invés de programas ao vivo.[107][108] Family Guy também foi indicado e ganhou vários prêmios de diferentes cerimônias de premiação, incluindo o Teen Choice e o People's Choice.[109][110][111] Na edição de número 1000 da Entertainment Weekly, Brian Griffin foi selecionado como o cão para "a família perfeita da TV".[112] A revista Wizard classificou Stewie como o 95º maior vilão de todos os tempos.[113] O jornal britânico The Times classificou Family Guy como o 45º melhor programa americano em 2009.[114] Family Guy apareceu em duas das lista do portal IGN: foi classificada na sétima posição entre as 100 melhores séries animadas e na sexta posição nas 25 melhores séries animadas de todos os tempos.[93][115] A Empire nomeou a série como o 12º melhor programa de TV de todos os tempos.[94] Além disso, os telespectadores do canal de televisão britânico Channel 4 votaram e deixaram Family Guy na 5ª posição da lista de 100 maiores desenhos animados, feita em 2005.[116] Brian foi premiado com o prêmio Stoner de 2009 da revista americana High Times, marcando a primeira vez que um personagem animado recebeu a honra.[117]

Críticas e controvérsias

[editar | editar código-fonte]

Family Guy recebeu tratamento negativo de alguns críticos. Um dos primeiros a dar opiniões negativas sobre o programa foi Ken Tucker da Entertainment Weekly, ele disse que a animação é "como Os Simpsons concebido por uma mente singularmente juvenil que carece de qualquer ponto de referência que não seja outros programas de TV."[118][119] O Parents Television Council, uma organização sem fins lucrativos conservadora, atacou a série desde o seu início e marcou vários episódios para "mostrar o pior da TV na semana".[120][121][122] Em maio de 2000, o CPT lançou uma campanha de cartas para a rede Fox, em um esforço para convencer a rede a cancelar a série.[123] O CPT tem colocado o programa em suas listas anuais de "piores programas do horário nobre a família assistir", em 2000, 2005 e 2006.[124][125][126] A Comissão Federal de Comunicações recebeu várias petições solicitando que a animação fosse bloqueada da radiodifusão por motivos de "indecência".[127] Tucker e o CPT têm acusado do programa de retratar a religião de forma negativa e de ser racista.[128][129] Por causa do CPT, alguns anunciantes cancelaram seus contratos depois de analisar o conteúdo dos episódios, alegando que eles eram inadequados.[130][131] Os críticos têm comparado o humor e os personagens da série com aqueles presentes em Os Simpsons.[132][133]

Vários episódios da série têm gerado controvérsia. Em "The Son Also Draws" (primeira temporada, 1999), Peter brinca dizendo que o "Canadá é um lixo", o que gerou polêmica entre os espectadores canadenses.[134] No episódio "420" (sétima temporada, 2009), Brian decide começar uma campanha para legalizar a maconha em Quahog; o governo venezuelano reagiu negativamente ao episódio e Family Guy foi proibida de ser transmitida nas redes locais do país. O ministro da Justiça venezuelano Tareck El Aissami, citando a promoção do uso de maconha, afirmou que todas as redes a cabo que não parassem de transmitir a série iria ser multada;[135] O governo do país mostrou um clipe que mostrava Brian e Stewie cantando os louvores de maconha como uma demonstração de como os Estados Unidos apoiam o uso de cannabis.[136] Em "Extra Large Medium" (oitava temporada, 2010), uma personagem chamada Ellen (que tem síndrome de Down) afirma que a mãe dela é a ex-governadora do Alasca, o que indica que ela está falando de Sarah Palin, a única mulher a ter conseguido alcançar o cargo de governador do estado. Sarah Palin, a mãe de uma criança com necessidades especiais, criticou o episódio em uma aparição no The O'Reilly Factor, chamando aqueles que fizeram o programa de "pessoas cruéis e frias de coração".[137]

País Rede(s) de TV Data da estreia Fonte
 Brasil Record

FX Brasil
Rede Globo
Rede Bandeirantes

19 de agosto de 2000
2009
11 de março de 2017
[1][2][138][139]
 Estados Unidos Fox
Adult Swim
Broadcast syndication
31 de janeiro de 1999 [140]
 Portugal FOX Portugal[141]
FX Portugal[142]
Star Comedy
2005

Outras mídias

[editar | editar código-fonte]

Uma história em quadrinhos baseada no universo de Family Guy está sendo produzida. Publicada pela Titan Comics, ela é editada por Steve White e ilustrada por Anthony Williams e S. L. Gallant. A escrita e as ilustrações são supervisionadas por produtores do programa. Os quadrinhos serão compostos por uma história principal, uma história curta e uma tirinha. A primeira história em quadrinhos foi lançada em 27 de julho de 2011.[143]

Apresentações ao vivo

[editar | editar código-fonte]

Como publicidade para a série e, como Newman descreveu, "[para] expandir o interesse no programa além dos seus obstinados fãs", a Fox organizou quatro espetáculos Family Guy Live!, que contou com membros do elenco lendo em voz alta episódios antigos. O elenco também apresentou números musicais no álbum de comédia Family Guy: Live in Vegas. Os espetáculos eram uma extensão do desempenho do elenco durante o Festival de Comédia de Montreal em 2004.[144] As apresentações The Family Guy Live!, que aconteceram em Los Angeles e Nova York, foram assistidos por cerca de 1 200 pessoas cada.[145]

Em 2007, durante a 59º Edição Anual dos Prêmios Primetime Emmy, MacFarlane apresentou (através de Stewie e Brian inseridos digitalmente) um número na cerimônia de abertura. Ele interpretou uma canção insultando a televisão moderna. A música ataca programas de TV como Two and a Half Men, Desperate Housewives e Scrubs, além da cena final de The Sopranos. Em 2009, um show especial televisivo intitulado Family Guy Presents Seth & Alex's Almost Live Comedy Show, na qual a voz dos atores Alex Borstein e MacFarlane cantaram músicas, assim como uma paródia de "Poker Face", de Lady Gaga, na voz de Marlee Matlin, que apareceu no palco como convidada durante a apresentação.[146]

Em 22 de julho de 2007, em uma entrevista ao The Hollywood Reporter, MacFarlane anunciou que poderia começar a trabalhar em um filme, apesar de ser "nada oficial".[147] Em uma entrevista à TV Week, na edição de 18 de julho de 2008, MacFarlane confirmou seus planos de produzir uma versão cinematográfica Family Guy em algum momento "no próximo ano".[148] Seth teve uma ideia para a história, "algo que você não poderia fazer no programa, que é a única razão para fazer um filme". Mais tarde, ele passou a dizer que ele imagina que o filme seja "um musical à moda antiga com diálogos", semelhante à Noviça Rebelde, dizendo que ele "estava realmente tentando capturar, musicalmente, esse sentimento".[149] Em 13 de outubro de 2011, Seth MacFarlane confirmou que um acordo para um filme de Family Guy tinha sido feito e que seria escrito por ele e pelo co-produtor da série, Ricky Blitt.[150]

Mike Henry, co-criador e dublador de The Cleveland Show.

MacFarlane co-criou, ao lado de Mike Henry e Richard Appel, o programa The Cleveland Show, um spin-off de Family Guy que estreou 27 de setembro de 2009. Eles começaram a discutir o projeto em 2007.[151][152] Appel e Henry são os produtores executivos e os showrunners do programa, manipulando as operações de dia-a-dia, com uma participação limitada de MacFarlane.[153] Henry e Appel concebeu a série de animação como "um programa mais para a família, um programa mais doce" do que Family Guy.[154] A primeira temporada é composta por 22 episódios[155] e o programa foi confirmado pela Fox para uma segunda temporada, que consiste em 13 episódios. O anúncio foi feito em 3 de maio de 2009, antes da primeira temporada começar.[156] Posteriormente, a série foi prorrogada para uma segunda temporada completa.[157] Em 2010, Appel assinou um novo contrato de três anos e sete dígitos com a Fox para continuar sendo o showrunner de The Cleveland Show. O presidente da Fox, Gary Newman, comentou: "O que é especial sobre ele é a sua incrível capacidade de liderança."[158] A série foca na história do personagem Cleveland Brown, de Family Guy, que é dublado por Henry, quando ele deixa a cidade de Quahog e se muda com seu filho para começar a sua própria aventura.[151]

O Family Guy Video Game! é um jogo de ação de 2006 lançado pela 2K Games e desenvolvido pela High Voltage Software. O jogo recebeu críticas mistas, com média de 50% de opiniões favoráveis para a versão para PlayStation 2,[159] 51% para a versão para PlayStation Portable[160] e 53% para a versão para Xbox,[161] de acordo com o agregador de avaliações Metacritic. O jogo recebeu elogios por seu humor,[162] mas foi criticado por seu pouco tempo de duração[163] e por ser "desinteressante".[164] Em 2 de novembro de 2009, o jornalista do IGN Ryan Langley relatou a produção de um party game de Family Guy para Xbox 360, PlayStation 3 e Wii. Ele citou os perfis do LinkedIn do ex-desenvolvedor da HB Studios Chris Kolmatycki e do co-proprietário da Invisible Entertainment Ron Doucet, que indicavam que essas pessoas trabalhavam nesse jogo.[165] MacFarlane gravou material exclusivo com a voz de Peter e outros personagens de Family Guy para uma máquina de pinball do programa de 2007 feita pela Stern Pinball.[166] Também foi anunciado um jogo chamado Family Guy Online.[167]

Até 2009, já havia seis livros publicados sobre o universo Family Guy pela HarperCollins desde 2005.[168] O primeiro, Family Guy: Stewie's Guide to World Domination (ISBN 978-0-06-077321-2) de Steve Callahan, foi lançado em 26 de abril de 2005. Escrito no estilo de um romance gráfico, a trama mostra o desenvolvimento dos planos de Stewie para governar o mundo.[169] Outros livros incluem Family Guy: It Takes a Village Idiot, and I Married One (ISBN 978-0-7528-7593-4), que cobre os eventos do episódio "It Takes a Village Idiot, and I Married One";[170] e Family Guy and Philosophy: A Cure for the Petarded (ISBN 978-1-4051-6316-3), uma coleção de 17 ensaios explorando as conexões entre a série e alguns filósofos históricos.[171]

Family Guy tem sido bem sucedido comercialmente no mercado doméstico.[172] O programa foi o primeiro a ser relançado por causa das altas vendas em DVD.[173][174] O primeiro volume, que cobre as duas primeiras temporadas da série, vendeu 1,67 milhões de unidades, superando as vendas de TV DVD em 2003, enquanto o segundo volume vendeu mais de um milhão de unidades.[173][175] Os volumes seis e sete estrearam em quinto lugar em vendas de DVD nos Estados Unidos;[176][177] O volume sete foi o DVD de um programa de televisão mais vendido, vendendo 171 mil unidades até 21 de junho de 2009.[177] Family Guy Presents Blue Harvest, o DVD com o episódio especial de Star Wars "Blue Harvest", foi lançado em 15 de janeiro de 2008 e estreou no topo das vendas de DVD dos Estados Unidos.[178] O DVD foi o primeiro de Family Guy que incluía uma cópia digital para download para iPod.[178] Em 2004, a primeira série de bonecos de brinquedo de Family Guy foi lançado pela Mezco Toyz. Cada membro da família Griffin teve seu próprio boneco, com a exceção de Stewie, de qual foram feitos dois bonecos diferentes.[179] Ao longo de dois anos, mais de quatro série de modelos de brinquedos foram lançadas, com várias formas diferentes de Peter.[180] Em 2008, o personagem de Peter apareceu em propagandas de restaurantes da rede americana Subway, promovendo um dos sanduíches vendidos pela companhia.[181][182]

Referências

  1. a b FX Brasil (ed.). «Uma Família da Pesada». Consultado em 2 de novembro de 2012 
  2. a b Family Guy - Rede Globo. Acessado em 4 de novembro de 2012
  3. a b c Lenburg, Jeff (2006). Who's Who in Animated Cartoons: An International Guide to Film & Television's Award-Winning and Legendary Animators Illustrated ed. New York: Applause Theatre & Cinema Books. p. 221. ISBN 978-1-55783-671-7 
  4. Lenburg, Jeff (11 de maio de 2006). «"Family Guy" Seth MacFarlane to speak at Class Day: Creator and executive producer of 'Family Guy' will headline undergraduate celebration». Harvard Gazette. Consultado em 1 de novembro de 2012. Arquivado do original em 6 de agosto de 2012 
  5. a b Bartlett, James (12 de março de 2007). «Seth MacFarlane – he's the "Family Guy"». The Great Reporter. Presswire Limited. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  6. Andreeva, Nellie (5 de maio de 2008). «"Family Guy" creator seals megadeal». The Hollywood Reporter. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  7. a b Callaghan, p. 16
  8. Strike, Joe. «Cartoon Network Pilots Screened by ASIFA East at NYC's School of Visual Arts». Animation World Network. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  9. a b c d «Interview with Seth MacFarlane». IGN. News Corporation. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  10. a b c Cruz, Gilbert (1 de novembro de 2012). «Family Guy's Seth MacFarlane». Time. Time Warner. Consultado em 28 de agosto de 2009 
  11. MacFarlane, Seth. Original Pitch By Seth MacFarlane. Family Guy: Volume 2 (DVD). 20th Century Fox 
  12. a b c d e f Tim Stack (18 de abril de 2005). «A Brief History of the Family Guy». Entertainment Weekly. Time Warner. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  13. David Zuckerman. Commentary for the episódio "Death Has a Shadow". Family Guy: Volume 1 (DVD). 20th Century Fox 
  14. «Family Guy: Death Has a Shadow». Film.com (em inglês). RealNetworks. Consultado em 27 de setembro de 2009 
  15. Steve, Callaghan (2005). Family Guy: The Official Episódio Guide, Seasons 1–3. Nova Iorque: HarperCollins. p. 158. ISBN 9780060833053 
  16. «Alex Borstein from Family Guy». Film.com (em inglês). RealNetworks. Consultado em 24 de agosto de 2009 
  17. «Family Guy — I Never Met the Dead Man Cast and Crew». Yahoo! TV. Yahoo! Inc. Consultado em 31 de outubro de 2012 
  18. «Family Guy: Chitty Chitty Death Bang». Film.com. RealNetworks. Consultado em 31 de outubro de 2010 
  19. «'American Dad' and 'Family Guy' Creator Seth MacFarlane Is Animated About Work and Play». The TV Tattler. AOL Inc. 31 de outubro de 2012. Consultado em 8 de agosto de 2010 
  20. a b «William S. Paley TV Fest: Family Guy». IGN. News Corporation. Consultado em 31 de outubro de 2012 
  21. «the futon's guide to who's in and who's out». The Futon Critic. Consultado em 31 de outubro de 2012 
  22. Stanley, Alexandria (4 de fevereiro de 2005). «Dad Is a C.I.A. Operative, the Kids Have a Weird Pet». The New York Times. New York Times Company. Consultado em 31 de outubro de 2012 
  23. Goyette, Jay (4 de fevereiro de 2005). «Family Guy's Seth MacFarlane's Speech Rescheduled». The View. Universidade de Vermont. Consultado em 31 de outubro de 2012. Arquivado do original em 10 de janeiro de 2008 
  24. Adalian, Josef (13 de novembro de 2007). «Fox to air new Guy Sunday; MacFarlane hopes network changes plans». Variety. Reed Business Information. Consultado em 31 de outubro de 2012 
  25. «Stewie Is On The Lam On "Family Guy" Sunday, May 18, On Fox». The Futon Critic. Consultado em 31 de outubro de 2012 
  26. a b Levin, Gary (18 de novembro de 2003). «Family Guy may return». USAToday. Gannett Company. Consultado em 1 de novembro de 2009 
  27. «1998–99 Ratings». GeoCities. 24 de março de 2004. Consultado em 16 de setembro de 2010. Cópia arquivada em 29 de outubro de 2009 
  28. «1999–2000 Ratings». fbibler. 24 de março de 2004. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  29. Gilbert, Matthew. «Family Guy Returns, Just As Funny As Ever». Boston Globe. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  30. Idato, Michael (23 de março de 2006). «Family Guy Presents Stewie Griffin: The Untold Story». The Age. Melbourne: Fairfax Media. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  31. VanDerWerff, Todd. «To Surveil With Love"/"Brotherly Love"/"Brian & Stewie». The A.V. Club. The Onion, Inc. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  32. McKinley, Jesse (2 de maio de 2005). «Canceled and Resurrected, on the Air and Onstage». The New York Times. New York Times Company. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  33. Gordon, Devin (4 de abril de 2005). «Family Reunion». Newsweek. 50 páginas 
  34. a b Levin, Gary (24 de março de 2004). «'Family Guy' un-canceled, thanks to DVD sales success». USA Today. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  35. Poniewozik, James; McDowell, Jeanne (19 de abril de 2004). «It's Not TV. It's TV on DVD». Time. Time Warner. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  36. Kipnis, Jill (7 de fevereiro de 2004). «Successful "Guy"». Billboard. p. 44. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  37. a b Goodale, Gloria (22 de abril de 2005). «Cult fans bring 'The Family Guy' back to TV». The Christian Science Monitor. p. 12. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  38. Levin, Gary (18 de novembro de 2003). «'Family Guy' may return». USA Today. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  39. Lowry, Brian (28 de abril de 2005). «Family Guy». Variety. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  40. Williamson, Kevin (1 de maio de 2005). «'Family Guy' returns». Calgary Sun & Jam!. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  41. Aurthur, Kate (3 de maio de 2005). «A Sweeping Weekend». The New York Times. New York Times Company. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  42. Levin, Gary (3 de maio de 2005). «'Guy' fares better than 'Dad'». USA Today. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  43. «Carol Burnett sues over Family Guy cartoon cleaning woman». Reuters. 16 de março de 2007. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  44. «Comedian Burnett sues Family Guy». BBC News. 17 de março de 2007. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  45. «Carol Burnett v. "Family Guy"». The Smoking Gun. Courtroom Television Network. 16 de março de 2007. Consultado em 21 de novembro de 2012 
  46. «Carol Burnett suit thrown out». Tribune Company. Los Angeles Times. 6 de junho de 2007 
  47. Bourne Co., vs. Twentieth Century Fox Film Corporation, Fox Broadcasting Company, Twentieth Century Fox Television, Inc., Twentieth Century Fox Home Entertainment, Inc., Fuzzy Door Productions, Inc., The Cartoon Network, Inc., Seth MacFarlane, Walter Murphy. United States District Court, Southern District of New York. 3 de outubro de 2007. Acessado em 31 de outubro de 2012.
  48. Hilden, Julie (31 de outubro de 2007). «"The Family Guy" Once Again Tests Parody's Limits: The Copyright Suit Challenging the Show's Use of "When You Wish Upon a Star"». FindLaw's Writ. FindLaw. Consultado em 31 de outubro de 2012 
  49. «News Corp. Wins Suit Dismissal Over 'Family Guy' Song (Update1)». Bloomberg L.P. 16 de março de 2009. Consultado em 31 de outubro de 2012 
  50. Kearney, Christine (16 de março de 2009). «"Family Guy" wins court battle over song». Reuters. Consultado em 31 de outubro de 2012 
  51. «Magician sues over cartoon Jesus». Chortle. Consultado em 25 de setembro de 2009 
  52. Arthur Metrano, vs. Twentieth Century Fox Film Corporation, Seth MacFarlane, Steve Callaghan and Alex Borstein. United States District Court, Central District of California. Arquivado agosto 6, 2012 no WebCite 5 de dezembro de 2007. Acessado em 31 de outubro de 2012.
  53. Metrano v. Twentieth Century Fox et al. (CV 08-6314). Memorandum & Order on Motions to Dismiss and to Strike. C.D. Cal. 16 de junho de 2009
  54. Dave Fagundes (20 de julho de 2009). «The Amazing Metrano, Family Guy, and Fair Use». PrawfsBlawg. Consultado em 31 de outubro de 2012 
  55. Andy I. Corea (Dezembro de 2009). «Copyright Lessons from Family Guy Add Insult to Injury to Support Your Fair-Use Defense» (PDF). Tennessee Bar Association Newsletter. Tennessee Bar Association. Consultado em 31 de outubro de 2012. Arquivado do original (PDF) em 12 de maio de 2011 
  56. Graham, Jefferson. «Cartoonist MacFarlane funny guy of Fox's 'Family' Subversive voice of series is his». USA Today: E7 
  57. Smith, Andy. «A Real Family Reunion» (em inglês). Providence Journal TV. Consultado em 25 de setembro de 2009 
  58. Dean, John. «Seth MacFarlane's $2 Billion Family Guy Empire». Fox Business. News Corporation. Consultado em 23 de agosto de 2009. Arquivado do original em 23 de setembro de 2010 
  59. Franklin, Nancy (16 de janeiro de 2006). «American Idiots». The New Yorker 
  60. a b c «Family Guy Cast and Details» (em inglês). TV Guide. Consultado em 24 de agosto de 2009 
  61. a b Miller, Kirk. «Q&A: Alex Borstein». Metromix. Consultado em 28 de agosto de 2009. Arquivado do original em 18 de fevereiro de 2012 
  62. a b «Alex Borstein (Lois) Laughs at the Once-Dead Family Guy» (em inglês's Longevity). TV Guide. Consultado em 23 de agosto de 2009 
  63. Graham, Jefferson (9 de abril de 1999). «Seth Green fits right in with new Family». Gannett Company. USA Today 
  64. «Fans help 'Family Guy' return to Fox». Observer-Reporter: E5 
  65. Green, Seth (27 de setembro de 2005). Stewie Griffin: The Untold Story: Audio Commentary (DVD) 
  66. excerpt «Behind the scenes of 'Family Guy' *** Character 'voice' star to speak» Verifique valor |url= (ajuda) (em inglês). The Advocate. Consultado em 5 de abril de 2010 
  67. a b c «Mike Henry of "Family Guy" talks voices, gags and instinct» (em inglês). Campus Times. Consultado em 14 de setembro de 2009. Arquivado do original em 16 de outubro de 2009 
  68. a b «Cavalcade Of Cartoons, No Joke: Animated Shows Make Up A Third Of The Midseason Replacements For Axed Fall Premieres». The Charlotte Observer 
  69. Hines, Michael. «Family funny business». Tribune Company. Chicago Tribune 
  70. James, Caryn (29 de janeiro de 1999). «TV Weekend; Where Matricide Is a Family Value». New York Times (em inglês). New York Times Company. Consultado em 3 de outubro de 2008 
  71. Graham, Jefferson. «Fox revisits Family Guy». Gannett Company. USA Today 
  72. Phelps, Ben (1 de novembro de 2012). «Relying on stereotypes, 'Family Guy' sticks to its formula, 'Cleveland' shows a softer side». Tufts Daily. Tufts University. Consultado em 6 de agosto de 2010. The show kicked off its eighth season with another entry in the now-classic “Road to ...” series, which allows for many different sight gags and opportunities for a wide range of humor. 
  73. a b Love, Brett (29 de janeiro de 2007). «Family Guy: Road to Rupert». TV Squad. America On Line. Consultado em 1 de novembro de 2012. The FG team went back to familiar territory this week, bringing us another "Road to..." episode. 
  74. Haque, Ahsan. «Family Guy: Stewie and Brian's Greatest Adventures». IGN. News Corporation. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  75. Iverson, Dan; Lowe, Scott. «The Cleveland Show Casting Couch». IGN. News Corporation. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  76. Iverson, Dan (29 de janeiro de 2007). «Family Guy: "Road to Rupert" Review». IGN. News Corporation. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  77. Bond, Paul. (7 de junho de 2009). «Q&A: Dan Povenmire». The Hollywood Reporter. e5 Global Media. Consultado em 1 de novembro de 2012. Cópia arquivada em 22 de agosto de 2009 
  78. «Family Guy: Road to Europe». Film.com. RealNetworks. Consultado em 1 de novembro de 2012 [ligação inativa] 
  79. «Family Guy: Road to Germany». Film.com. RealNetworks. Consultado em 24 de agosto de 2010 [ligação inativa] 
  80. Epstein, Daniel Robert. «Interview with Seth MacFarlane, creator of The Family Guy». UGO Networks. Consultado em 1 de novembro de 2012. Arquivado do original em 7 de novembro de 2007 
  81. Bartlett, James. «Seth MacFarlane – he's the "Family Guy"». Greatreporter.com. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  82. «Family Guy writer at Bryant». The Providence Journal 
  83. «Family Guy's Seth MacFarlane interviewed!». FHM. 24 de junho de 2009. Consultado em 24 de setembro de 2009 
  84. a b Haque, Ahsan. «Top 25 Family Guy Characters». IGN. New Corporation. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  85. Bianculli, David (28 de abril de 2005). «'Dad' Joins MacFarlane's 'Family'». New York Daily News. Consultado em 1 de novembro de 2012 [ligação inativa] 
  86. «Back in the Fold». Pittsburgh Post-Gazette: W37. 28 de abril de 2005 
  87. Rohan, Virginia (1 de maio de 2005). «An amazing comeback cartoon — Why Fox resurrected Family Guy». Bergen County, New Jersey. The Record 
  88. Jordan, Julie. «Tiffani Thiessen Is Expecting a Baby». People Magazine. Time Inc. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  89. «Return of the Family Guy» (em inglês). National Review. Consultado em 3 de outubro de 2009 
  90. James, Caryn (13 de setembro de 1998). «The New Season/Television: Critic's Choice; A Little Dysfunctional Family Fun». The New York Times (em inglês). The New York Times Comapny. Consultado em 3 de outubro de 2009 
  91. «American Idiots». The New Yorker. Condé Nast Publications. 6 de janeiro de 2006. Consultado em 11 de dezembro de 2009 
  92. «Hulu Movers & Shakers: 2009 Recap» (em inglês). TVbythenumbers.com. Consultado em 25 de agosto de 2010 [ligação inativa] 
  93. a b «Top 100 Animated Series-7, Family Guy». IGN. News Corporation. 14 de outubro de 2009. Consultado em 23 de agosto de 2010. Arquivado do original em 16 de junho de 2010 
  94. a b «The 50 Greatest TV Shows of All Time–12–Family Guy». Empire (em inglês). 2008. Consultado em 26 de agosto de 2010 
  95. «Weekly Top 30 Programmes» (em inglês). Barb.co.uk. 6 de janeiro de 2011. Consultado em 29 de janeiro de 2011. Arquivado do original em 19 de setembro de 2009 
  96. «Emily Blunt wants to star in Family Guy» (em inglês). The Nation. 12 de junho de 2009. Consultado em 11 de dezembro de 2009. Arquivado do original em 19 de junho de 2009 
  97. Sheridan, Chris (2005). Family Guy season 4 DVD commentary for the episódio "The Fat Guy Strangler" (DVD). 20th Century Fox 
  98. Radish, Christina (21 de abril de 2009). «Lauren Conrad interview about Family Guy» (em inglês). Iseb.net. Consultado em 9 de novembro de 2009 
  99. a b «Interview: Dwayne Johnson for Tooth Fairy». ScreenCrave. 20 de janeiro de 2010. Consultado em 16 de março de 2010. Arquivado do original em 8 de abril de 2012 
  100. a b McLean, Thomas (1 de junho de 2007). «Seth MacFarlane: Family Guy, American Dad!». Variety (em inglês). Consultado em 21 de dezembro de 2007 
  101. «Academy of Television Arts & Sciences Announces Emmy Award Winners in Costumes for a Variety or Music Program and Individual Achievement in Animation» (em inglês). Academy of Television Arts & Sciences. 21 de agosto de 2007. Consultado em 19 de junho de 2010 
  102. «2010 Creative Arts Emmy Winners Press Release» (PDF) (em inglês). Academy of Motion Picture Arts and Sciences. 22 de agosto de 2010. Consultado em 22 de agosto de 2010 
  103. «Legacy: 34th Annual Annie Award Nominees and Winners». Annie Awards. Consultado em 27 de outubro de 2009. Arquivado do original em 7 de março de 2012 
  104. «Legacy: 35th Annual Annie Award Nominees and Winners». Annie Awards. Consultado em 27 de outubro de 2009 
  105. «Annie Awards: For Your Consideration». Annie Awards. Consultado em 5 de dezembro de 2009 
  106. Collins, Scott (17 de julho de 2009). «Family Guy breaks the funny bone barrier with Emmy nod». Los Angeles Times (em inglês). Tribune Company. Consultado em 24 de agosto de 2009 
  107. Holloway, Diane (2 de fevereiro de 1993). «`Simpsons' get Emmy 's respect — Academy lets series drop cartoon status to compete as sitcom». Austin American-Statesman: B4 
  108. Jean, Al (2004). The Simpsons season 4 DVD commentary for the episódio "Mr. Plow" (DVD). 20th Century Fox 
  109. «Roberts, Costner among nominees for 18th People's Choice Awards». The Pantagraph. Associated Press. 6 de fevereiro de 1992 
  110. «People's Choice Awards Past Winners: 2006» (em inglês). CBS. Consultado em 14 de novembro de 2007. Arquivado do original em 13 de novembro de 2007 
  111. «Teen Choice Awards Site oficial» (em inglês). Fox.com. Consultado em 23 de outubro de 2007. Arquivado do original em 11 de outubro de 2007 
  112. 27 de junho de 2008 & 4 de julho de 2008. «TV: Breaking Down the List». Time Warner. Entertainment Weekly (#999/1000). 56 páginas 
  113. «The 100 Greatest Villains of All Time». Wizard Entertainment. Wizard (177). 86 páginas. Julho de 2006 
  114. Bettridge, Daniel (15 de abril de 2009). «The 50 best US television shows». Londres: News Corporation. The Times. Consultado em 2 de outubro de 2009 
  115. «Top 25 Primetime Animated Series of All Time 10-6». IGN. News Corporation. Consultado em 23 de agosto de 2010 
  116. «100 Greatest Cartoons» (em inglês). Channel 4.com. Consultado em 8 de outubro de 2009 
  117. Steven Hager; Natasha Lewin (31 de dezembro de 2009). «The 2009 HIGH TIMES Stony Awards» 🔗. High Times (em inglês). Consultado em 9 de fevereiro de 2010. Arquivado do original em 7 de janeiro de 2010 
  118. Tucker, Ken (9 de junho de 1999). «Family Guy». Entertainment Weekly. Time Warner. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  119. Tucker, Ken (4 de setembro de 1999). «Family Guy». Entertainment Weekly. Time Warner. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  120. Bowling, Aubree. «Worst TV Show of the Week-Family Guy». Parents Television Council. Consultado em 1 de novembro de 2012. Cópia arquivada em 6 de agosto de 2007 
  121. Schulenburg, Caroline. «Family Guy». Parents Television Council. Consultado em 1 de novembro de 2012. Cópia arquivada em 23 de janeiro de 2008 
  122. Shirlen, Josh. «Family Guy on Fox». Parents Television Council. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  123. «E-Alerts». Parents Television Council. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  124. «PTC's Annual Top 10 Best & Worst Family Shows on Network Television 1999–2000 TV Season». Parents Television Council. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  125. «Top Ten Best and Worst Shows for family viewing on prime time broadcast television». Parents Television Council. 19 de outubro de 2005. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  126. «Rating the Top 20 Most Popular Prime Time Broadcast TV Shows Watched by Children Ages 2–17». Parents Television Council. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  127. «Content examples from NCIS, Family Guy, and The Vibe Awards.». Parents Television Council. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  128. Tucker, Ken (24 de dezembro de 1999). «The Worst/TV: 1999». Entertainment Weekly. Time Warner. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  129. Learmonth, Michael (14 de dezembro de 2006). «PTC unhappy with TV's religious stereotypes». Variety. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  130. Carter, Bill (30 de junho de 1999). «TV NOTES; 'Family Guy' Loses Sponsors». The New York Times. London: New York Times Company. Consultado em 26 de julho de 2011 
  131. Carter, Bill (27 de outubro de 2009). «Microsoft pulls Family Guy sponsorship». The New York Times. New York Times Company. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  132. Pierson, Robin (7 de agosto de 2009). «Episode 1: Death Has a Shadow». The TV Critic. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  133. Tucker, Ken (9 de junho de 1999). «Family Guy». Entertainment Weekly. Time Warner. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  134. MacFarlane, Seth (2003). Commentary for the episode "The Son Also Draws". Family Guy: Volume 1 (DVD). 20th Century Fox 
  135. «Venezuela bans Family Guy cartoon». BBC News. 27 de setembro de 2009. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  136. «No watching "Family Guy" in Venezuela». Global Post. 6 de outubro de 2009. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  137. Ortenzi, Tj (16 de fevereiro de 2010). «Sarah Palin Responds To "Family Guy"». Huffington Post. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  138. Falcheti, Fabrício (7 de março de 2017). «Ex-Globo, "Uma Família da Pesada" estreia sábado na Band». Na telinha. UOL. Consultado em 16 de março de 2017. Arquivado do original em 16 de março de 2017 
  139. «Record estréia desenho adulto "Família da Pesada"». Estadão. Consultado em 2 de novembro de 2023 
  140. FOX Broadcasting Company – Family Guy TV Show – Family Guy TV Series – Family Guy Episode Guide. Acessado em 1 de novembro de 2012.
  141. FOX Comedy | Family Guy - Segunda 18:40, consultado em 5 de março de 2023 
  142. Tardes Animadas - FX Portugal (2014), consultado em 5 de março de 2023 
  143. «The Family Guy Comic Book is Coming For You Nerds». UGO. 8 de junho de 2011. Consultado em 1 de novembro de 2012. Arquivado do original em 20 de junho de 2011 
  144. Adalian, Josef (10 de março de 2005). «Family Guy Center Stage». Variety. 1 páginas 
  145. «'Family Guy' Returns to FOX». Fox News. 30 de abril de 2005. Consultado em 1 de novembro de 2012. Arquivado do original em 18 de outubro de 2012 
  146. Tucker, Ken (24 de janeiro de 2011). «Family Guy Presents Seth & Alex's Almost Live Comedy Show': Almost pretty funny». Entertainment Weekly. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  147. Szalai, Georg (23 de julho de 2007). «"Family Guy" movie possible, MacFarlane says». Reuters. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  148. «TCA Video: Family Guy Spoilers; Movie Plans». TV Week. Consultado em 1 de novembro de 2012. Arquivado do original em 2 de novembro de 2012 
  149. Dean, Josh. «Seth MacFarlane's $2 Billion Family Guy Empire». FastCompany.com. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  150. «Family Guy writer Seth MacFarlane wants show to end». BBC News. 13 de outubro de 2011. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  151. a b «FOX Announces Fall Premiere Dates For The 2009–2010 Season». The Futon Critic. 15 de junho de 2009. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  152. «Fox Primetime — The Cleveland Show — Fact Sheet». Fox Flash. Consultado em 1 de novembro de 2012. Arquivado do original em 17 de janeiro de 2010 
  153. Itzkoff, Dave (30 de novembro de 2008). «Fox seeks a new hit, this time in Cleveland — Seth MacFarlane gives sneak preview of 2009's Family Guy spinoff». The Toronto Star: E12 
  154. Idato, Michael (17 de dezembro de 2009). «A sweeter family guy — comedy». Australia. The Age. 15 páginas 
  155. Rice, Lynette (10 de novembro de 2008). «Fox orders full season of 'Family Guy' spin-off». Entertainment Weekly. Time Warner. Consultado em 1 de novembro de 2012. Arquivado do original em 22 de fevereiro de 2009 
  156. Hughes, Jason (4 de março de 2009). «The Cleveland Show renewed before it begins». TV Squad. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  157. Fernandez, Maria Elena (14 de outubro de 2009). «Fox orders a full second season of 'The Cleveland Show'». Los Angeles Times. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  158. Andreeva, Nellie (8 de fevereiro de 2010). «Rich Appel signs new 20th TV deal». The Hollywood Reporter. Consultado em 27 de julho de 2011  (em inglês)
  159. «Family Guy (ps2) reviews». Metacritic. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  160. «Family Guy (psp) reviews». Metacritic. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  161. «Family Guy (xbx) reviews». Metacritic. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  162. Kennedy, Sam (23 de outubro de 2006). «Family Guy Review». 1UP.com. Consultado em 1 de novembro de 2012. Arquivado do original em 29 de junho de 2012 
  163. Dutka, Ben (21 de dezembro de 2006). «Family Guy Review». PSX Extreme. Consultado em 1 de novembro de 2012. Arquivado do original em 17 de julho de 2012 
  164. Navarro, Alex (24 de outubro de 2006). «Family Guy Review for Xbox». GameSpot. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  165. Langley, Ryan (2 de novembro de 2009). «Family Guy Party Game in Development». IGN. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  166. Finley, Adam (3 de fevereiro de 2007). «Family Guy pinball is freakin' sweet». TV Squad. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  167. Kolan, Nick (15 de junho de 2011). «Family Guy Online Closed Beta Registrations Begin». IGN. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  168. «Search results: Family Guy». HarperCollins. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  169. «Family Guy: Stewie's Guide to World Domination by Steve Callahan». HarperCollins. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  170. «Family Guy: It Takes a Village Idiot, and I Married One». HarperCollins. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  171. «Family Guy and Philosophy : A Cure for the Petarded (Paperback)». FoxShop.com. Consultado em 1 de novembro de 2012. Arquivado do original em 22 de julho de 2012 
  172. Collins, Cott (13 de novembro de 2005). «Some Television Reruns Hit Their Prime on DVD». Los Angeles Times: A1 
  173. a b Levin, Gary (24 de março de 2004). «Family Guy un-canceled, thanks to DVD sales success». USA Today. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  174. Levin, Gary (25 de março de 2004). «Family Guy un-canceled, thanks to DVD sales success; Cartoon returning after 2-year hiatus». USA Today: D3 
  175. Poniewozik, James (11 de abril de 2004). «It's Not TV. It's TV on DVD». Time. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  176. «Top DVD Sales for the 11/15/2008 issue». Reuters. 7 de novembro de 2008. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  177. a b «US DVD Sales Chart for Week Ending Jun 21, 2009». The Numbers. 21 de junho de 2009. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  178. a b Arnold, Thomas K. (23 de janeiro de 2009). «Force is with "Family Guy" DVD». Reuters. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  179. Clodfelter, Tim (11 de novembro de 2004). «Here's the Offbeat Stuff that true geeks are made of». Winston-Salem Journal. 33 páginas 
  180. Szadkowski, Joseph (3 de junho de 2006). «Undead monster doomed to wander the high seas». The Washington Times 
  181. Steinberg, Brian (30 de dezembro de 2007). «The year in advertising». The Boston Globe. Consultado em 1 de novembro de 2012 
  182. «Subway – it's for the fat-loving guy, too». The News Tribune. 30 de novembro de 2007 

Ligações externas

[editar | editar código-fonte]
Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
Commons Imagens e media no Commons
Commons Categoria no Commons