Primatologia
A primatologia é a ciência que estuda a ordem dos primatas, o que inclui a infra-ordem Simiiformes que geralmente são denominados por macacos antropóides, os hominídeos incluídos na superfamília Hominoidea e a infra-ordem dos pró-símios.[1]
É uma disciplina com várias vertentes. Há primatólogos na área da biologia, antropologia, psicologia, entre outras. Está intimamente relacionada com a antropologia física que não é mais que o estudo do gênero Homo, especialmente do Homo sapiens. Segundo verbete da Enciclopédia Britânica a antropologia física é ramo da antropologia que estuda a origem, evolução e diversidade de pessoas basicamente com três grandes grupos de problemas: evolução humana e dos primata não-humanos, variação da espécie humana e seu significado, e as bases biológicas do comportamento humano.[2]
Para Joseph M. Erwin primatologista e professor de antropologia da Columbian College of Arts and Sciences da Universidade George Washington a primatologia ou o estudo científico de primatas, não pode ser reduzida nem a um ramo da zoologia ou mastozoologia, assim como a antropologia não é exatamente um ramo da primatologia.[3]
Interfaces com outras disciplinas
[editar | editar código-fonte]Entre os interesses no estudo da primatologia estão os das ciências da saúde: fisiologia, patologia clínica, genética, imunologia e especialmente epidemiologia das zoonoses. Além do vírus da raiva (Rhabidovírus), uma das mais antigas zoonoses conhecidas e comum a diversos mamíferos, incluindo o cão doméstico. Pelo menos duas famílias de vírus atraíram o foco das atenções para os primatas o grupo dos Lentivírus (Retroviridae) onde se originou o HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) e a família dos Flavivírus (Togaviridae) que reúne os agentes da febre amarela e dengue.[4][5][6][7]
Nas ciências comportamento destacam-se os estudos sobre linguagem, aprendizagem e etologia em especial o comportamento sexual e agressivo, também descrito como instintivo. Entre os estudos clássicos da psicologia incluem-se "A inteligência dos antropóides"[8] de Wolfgang Kölher (1887-1967), um dos criadores da psicologia da gestalt e, sobre o comportamento materno, o "Estudo do amor em filhotes de macaco" de Harry Harlow[9] sem esquecer dos trabalhos de Charles Darwin (1809-1882): "A Descendência do Homem" (1871) e "A Expressão das Emoções no Homem e nos Animais" (1872)[10] que deram novo rumo a essa disciplina científica com a Teoria da evolução.
Primatologistas
[editar | editar código-fonte]- Jane Goodall (1934) - Jane Goodal Institute
- Dian Fossey (1932-1985) - Dian Fossey Gorilla Fund
- Birutė Galdikas (1946) - President Orangutan org
- Colin Groves - The Colin Groves pages
- Dawn Prince-Hughes (1964)
- Karen Strier - Projeto Muriqui
- Frans de Waal (1948)
- Sherwood Washburn (1911–2000)
- Robert M. Yerkes (1876 - 1956)- Yerkes National Primate Research Center of Emory University
A ordem dos primatas
[editar | editar código-fonte]As principais características dos primatas são as formas das mãos e dos pés. Eles têm cinco dedos, sem garras e com os polegares, e os dedos grandes dos pés oponíveis (opostos) aos outros dedos - próprios para subir em árvores, segurar e manipular alimentos ou objetos.[11][12]
Outra característica importante dos primatas é o desenvolvimento dos órgãos dos sentidos, especialmente a visão. Os primatas diferenciam as cores e localizam as coisas em três dimensões. O sentido que predomina na maioria dos outros animais é o olfato. Há quase um consenso de que os primatas têm a inteligência e o sistema nervoso mais complexos entre os animais e que essa complexidade seria a maior no cérebro humano.[13][14][15][16][17][18]
A classificação dos primatas é controversa, e tem passado por sucessivas revisões. Mantém-se a grande divisão da ordem entre prosímios (prosimii) atualmente denominados Strepsirrhini, excluindo-se destes os Tarsiiformes e, como referido, o grupo que abrange os antropoides (antropoidea) o grupo que inclui a forma humana (antropoide) nos macacos do novo mundo (Platyrrhina) e do velho continente (Catarrhini) diferenciados, entre outras características, a partir do formato das narinas em relação ao septo nasal, incluindo os hominidae, além do grupo que inclui os humanos ou hominoidea.
O diagrama abaixo mostra uma das classificações aceita dos primatas, baseado na cladística e na ancestralidade comum na definição dos grupos.[19][20]
No cladogram specified! |
Estudo do comportamento
[editar | editar código-fonte]Os comportamentos são padrões de ação no tempo, portanto qualquer investigação de comportamento se ocupará de sequencias, apesar de que nem sempre é possível ver identificar diferenças nos caracteres corporais. Para Eibl-Eibesfeldt[21] Quando um etólogo observa uma animal em uma atividade determinada, pergunta porque este animal se comportará de tal forma e não de outra ? Com esta pergunta sobre a adaptação e função específica do comportamento busca suas respostas na ecologia, filogenia, fisiologia do comportamento, com o devido cuidado com interpretações decorrentes da subjetividade do pesquisador.[22].
As técnicas de observação sistemática não são novas foram usadas cientificamente no comportamento do homem e de outros animais pelo menos desde Darwin (1872) observação direta do comportamento livre do organismo é o “método por excelência” inclusive aplicável ao entendimento do comportamento humano com seus “problemas” psicológicos.[23]
O programa ideal para o estudo do comportamento animal requer a coordenação entre trabalho de campo e pesquisa de laboratório como já preconizava o etólogo George B. Schaller (1933) A moderna tecnologia já possibilita notáveis formas de registrar a observação de campo (computadores de mão, sensoriamento remoto; "rádio-tracking" e mapeamento por GPS) que devem ser integrados com as análises de laboratório de genética, endocrinologia e métodos não invasivos de investigação da ecologia alimentar integradas inclusive com informações provenientes de pesquisa em etnoprimatologia e mesmo de observações em cativeiro (idealmente feito no local do habitat do animal) a exemplo dos progressos de compreensão da espécie do aie-aie (Daubentonia madagascariensis) por este método.[24]
Setchell e Curtis[24] destacam ainda a urgência das tarefas de conservação das espécies ameaçadas de primatas citando dados da IUCN (2008) que calcula que 48% das espécies de primatas estão ameaçadas e os dados disponíveis são insuficientes para avaliar o estado de mais de 15% das espécies.
Observe-se também a necessidade de estudos de longo prazo para confecção dos etogramas Albuquerque e Codenotti[25] por exemplo descreveram 44 categorias comportamentais observados em um grupo de bugios pretos (Alouatta caraya) dentro das classes de: manutenção, interação social, comportamento agonístico, comportamento reprodutivo e cuidado parental comportamentos correlacionáveis entre si e com uma flutuação ao longo das estações do ano.
Primatologia no Brasil
[editar | editar código-fonte]O Brasil, que já foi chamado país dos macacos, é o país que abriga a maior variedade de espécies, segundo Coimbra Filho[26] ocorrem cerca de 16 gêneros e pelo menos 44 espécies. Contudo a primatologia, aqui, ainda é uma área muito pouca conhecida. Uma área onde não há um curso especializado. Para ser primatólogo é preciso se formar por conta própria e ter vontades próprias.
Algumas universidades mantêm biotério com primatas e incluem o conteúdo dessa disciplina na especialização em zoologia ou ecologia principalmente, a exemplo de: Minas Gerais, UEMG Ciência Ambientais; Rio Grande do Sul (PUCRS) Zoologia; Paraná (UFPr) Zoologia; São Paulo USP, USP Ribeirão Preto, cursos de Biologia, Psicologia Experimental e Mestrados de Ecologia e Psicobiologia e Rio De Janeiro (FIOCRUZ) Biologia Celular e Molecular. Mais informações sobre a localização dos especialistas em primatologia no Brasil podem ser obtidas no site da Sociedade Brasileira de Primatologia
A Sociedade Brasileira de Primatologia (SBPr) foi fundada 1979, associada ao Simpósio sobre "Genética Comparada de Primatas Brasileiros" patrocinado pela Sociedade Brasileira de Genética e promovido pelo Laboratório de Genética Médica da Universidade de São Paulo e pela seção de Genética do Instituto Butantã, São Paulo. Desde então, a SBPr organizou 11 Congressos Brasileiros de Primatologia, sobre os quais existem Anais Publicados com artigos apresentados organizados sob o Título A Primatologia no Brasil de 1 a 11 ver na SBPr
No período de 1983 a 1989, o Prof. Milton Thiago de Mello organizou seis Cursos de Especialização em Primatologia versando sobre diferentes especialidades abordando principalmente aspectos da Conservação e Manejo e Criação em cativeiro além Taxonomia e Genética.[27]
O controle das reservas biológicas que abrigam primatas e controle das práticas de criação comercial para experimentação científica, uso doméstico e em empresas de entretenimento é controlado por legislação específica sobre a Fauna através do IBAMA ou CPB Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Primatas Brasileiros
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis IBAMA é também o responsável pela publicação da Lista Oficial de animais ameaçados de extinção, que é elaborada em conjunto com comitês e grupos de trabalho de cientistas especializados em cada grupo animal. O Brasil possui 69 espécies de mamíferos na Lista Oficial de animais ameaçados de extinção (2003) incluindo 26 primatas.[28]
Merece destaque ainda no Brasil o Centro Nacional de Primatas, localizado em Ananindeua (PA), é o maior centro de Primatologia da América Latina e um dos 10 maiores do mundo. Foi criado a partir de um convênio entre o Ministério da Saúde, Ministério da Agricultura, a Organização Pan-americana da Saúde e Organização Mundial da Saúde em março de 1978.[29]
Primatologia em Portugal
[editar | editar código-fonte]As áreas de estudo da Primatologia definidas Associação Portuguesa de Primatologia – APP refletem os caminhos da primatologia na terra mãe da nossa língua portuguesa. Segundo critérios dessa associação o campo interdisciplinar da Primatologia abrange desde o estudo do comportamento social (estrutura e organização social) à transmissão e disseminação de proto-culturas, os papéis sociais, às estratégias adaptativas, à relação progenitora-cria e ao desenvolvimento e socialização, ao conflito e às estratégias de reconciliação, à estrutura cognitiva e suas capacidades, à sócio-ecologia, ao patrimônio natural, aos projectos de desenvolvimento e conservação de espécies em habitat natural. Quanto à conservação aborda os impactos do ecoturismo e o bem-estar físico e psicológico dos primatas em cativeiro, estudando simultaneamente à genética, morfologia e osteologia e evolução dos primatas.
A APP foi criada em 2004, afiliada à European Federation of Primatology (EFP) e a International Primatological Society (IPS), tem como objetivo para a promoção, desenvolvimento e divulgação da investigação no domínio da Primatologia (Primatas contemporâneos e extintos). Inclui entre seus associados investigadores de áreas diversas como a Antropologia (cultural e biológica), a Biologia, a Psicologia, a Medicina-Veterinária, a Sociologia, a Genética, a Ecologia, etc.[30]
Em Portugal vem desenvolvendo-se o Curso de Pós-graduação em Primatologia e Comportamento Animal da Universidade Autónoma de Lisboa[ligação inativa] juntamente com a Universidade Autónoma Veracruzana no México, contando inclusive com apoio da APP, aborda os aspectos básicos para o entendimento da primatologia e da biologia do comportamento estudando os animais em situação de habitat natural, seminatural e cativeiro.
Primatologia em Angola
[editar | editar código-fonte]Uma das preocupações dos médicos e primatologistas de Angola são os surtos de febre hemorrágica do vírus Ebola / Marburg (Filoviridae) que atinge homens e primatas como chimpanzés gorilas e o macaco verde. Ao contrário da SIDA esta infecção adquire a forma epidêmica e mais agressiva nos primatas não humanos. A fragilização biológica das populações de primatas por degradação ambiental e redução da variabilidade genética as tornam mais susceptíveis a tais agravos.
As Zonas de Proteção Integral da Natureza em Angola ocupam, 82.000 km², em 13 unidades, que correspondem a 6,6 % da superfície do país, distribuídos por 6 Parques Nacionais. Se considerarmos também 18 Reservas Florestais e diversas coutadas, encontra-se 188.650Km². Entre estas destacam-se a presença de primatas nas savanas do Parque Regional da Cimalavera, Reserva Búfalo (habitat do Mandril - Papio ursinus). O IDF (Instituto de Desenvolvimento Florestal de Angola) tem estudado, inclusive com participação do governo brasileiro (IBAMA), a criação de áreas específicas para os de Grandes Primatas que podem ser encontrados em Angola, na Província de Cabinda e talvez em suas províncias do nordeste, onde ainda se vê chimpanzés, gorilas e possivelmente bonobos em vida livre.
De acordo com as “Notícias do Angola” do Projeto GAP um chimpanzé bebé é comercializado em Angola pela irrisória quantia de mil dólares americanos (1.000 USD), podendo atingir no mercado (externo) ilegal de animais 50 a 100 mil dólares para chimpanzés comuns e 150 a 200 mil dólares no caso dos bonobos. Aliás, é o alto valor que estes animais atingem no mercado e a sua importância para pesquisa científica que torna crescente o interesse pela primatologia, apesar de ter sido esta uma das mais importantes causas do seu infortúnio juntamente com a destruição dos ecossistemas naturais.
Não há cursos específicos de Primatologia em nível de mestrado o conteúdo desta disciplina científica é abordado na formação do biólogo, médico veterinário, psicólogo e antropólogo como por exemplo oferecidos pela Universidade Agostinho Neto em suas Unidades Orgânicas (Faculdades, Institutos e Escolas Superiores) a exemplo de Na Faculdade de Ciências (Luanda) e Instituto Superior de Ciências de Educação (Lubango) nos cursos de Licenciatura em: Biologia; Faculdade de Ciências Agrárias (Huambo) Licenciatura em: Medicina Veterinária; Zootecnia ou na Faculdade de Letras e Ciências Sociais (Luanda) Licenciatura em: Psicologia e Antropologia e para formar docentes com o nível de Bacharelato (3 anos) em Biologia a Escola Superior Pedagógica da Lunda Norte, Kwanza Norte; sem fugir a regra do esforço próprio é possível apresentar uma tese no Mestrado em Ensino das Ciências (Huíla)
Primatologia em Moçambique
[editar | editar código-fonte]Moçambique é um território com 799 388 km² de superfície e uma costa com 2770 km de comprimento, face ao Oceano Índico em frente à "ilha dos Lêmures" (Madagascar), e apresenta uma grande variedade de "habitats" e ecossistemas, tanto terrestres como marinhos.
Segundo dados do governo[31] existem primatas mencionados como atrativos na Reserva de Pomene, uma área de conservação com cerca de 200 km² no distrito de Massinga) e nos 2100 km² da Reserva parcial de Caça do Gilé na Província da Zambézia, que apresenta uma exuberante fauna constituída por cerca 59 espécies de mamíferos onde se incluem o macaco cão amarelo, macaco de cara azul e gálagos.
Os gálagos, primatas prossímios, lorisídeos, de hábitos noturnos são conhecidos em Moçambique por "jagras", onde se registram quatro espécies: jagra gigante, jagra do Senegal (Galago senegalensis), jagra de Grant (Galago senegalensis granti) e ainda a que é conhecida por "macaco noturno" (Galago moholi).
Entre os primatas, registram-se ainda o macaco-cão amarelo e o cinzento do gênero Papio, os macacos-simango, de cor acastanhada e o macaco-de-cara-preta, de cor cinzenta (Cercopithecus).[32]
Neste país, a Primatologia não foge à regra da ausência de cursos especializados, mas há perspectivas do seu início. Recentemente, realizou-se um convênio com a Universidade de Aveiro em Portugal para recuperação do Parque Nacional da Gorongosa, em parceria com a Fundação Carr, sendo esta a primeira instituição universitária europeia a assinar um protocolo de cooperação científica nesta área. O Parque Nacional da Gorongosa/Fundação Carr prevê também assinar acordos de cooperação com a Universidade do Zimbabwe, Universidades de Pretória e da Cidade do Cabo (África do Sul) e com o Centro para a Ciência da Floresta Tropical, do Instituto Smithsonian. O conflito armado pós-independência de mais de uma década e o vazio institucional que se prolongou mesmo depois da assinatura dos acordos de paz em 1992, conduziram à destruição de mais de 98% dos grandes mamíferos que ali habitavam.[33]
Referências
- ↑ TERRAZAS MATA, Alejandro. Potencial del uso de la primatología para interpretar la evidencia paleoantropológica. Cuicuilco, México , v. 18, n. 50, abr. 2011 . Disponible en <http://www.scielo.org.mx/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0185-16592011000100005&lng=es&nrm=iso>. accedido en 15 oct. 2015.
- ↑ Tuttle, Russell Howard. Physical anthropology. (Updated 4-28-2014) 4 Encyclopædia Britannica, Inc[ligação inativa] Acesso Fev. 2015
- ↑ PIN - Primate Info Net. What is Primatology? Wisconsin Primate Research Center (WPRC) Library Acesso Fev. 2015
- ↑ Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Manual de vigilância de epizootias em primatas não-humanos. Brasília, Ministério da Saúde, 2005. 56 p. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos)- Disponível para download
- ↑ Hahn, Beatrice H. Tracing the Origin of the AIDS Pandemic The PRN Notebook ® . V 10, N3, September 2005 www.prn.org PDF Jul 2011
- ↑ Wolfe, Nathan D.; Escalante, Ananias A.; Karesh, William B.; Kilbourn, Annelisa; Spielman, Andrew Lal, Altaf A. Wild Primate Populations in Emerging Infectious Disease Research: The Missing Link? CDC - Emerging Infectious Diseases 150 Vol. 4, No. 2, April–June 1998 htm Jul 2011
- ↑ Wikipédia En Origin of AIDS Jul. 2011
- ↑ Köhler, Wolfgang. The mentality of apes. London. Routledge and K. Paul. (1925) 2003 Google Books
- ↑ Harlow, Harry F. O amor em filhotes de macaco, Scientific American, junho de 1959 inMcGaug, J. L.; Weinberger, N. M.; Whalen, R. E. Psicobiologia, as bases biológicas do comportamento. Textos do Scientific American. SP, Polígono, Universidade de São Paulo, 1970
- ↑ Darwin, Charles. A Expressão das Emoções no Homem e nos Animais. SP, Companhia das letras, 2002
- ↑ NAPIER, John. A mão do homem, anatomia, função, evolução. RJ: Zahar; Editora Universidade de Brasília, 1983
- ↑ STORRER, T.I.; USINGER, R.L. - "Zoologia Geral" (2a. ed.). SP, Nacional, 1976, p. 671
- ↑ Jacobs, Gerald H.; Nathans, Jeremy. Color Vision: How Our Eyes Reflect Primate Evolution. Scientific American Magazine - March 16, 2009 Abstract Aces. out. 2015
- ↑ Barton, R. A. Binocularity and brain evolution in primates. PNAS, July 6, 2004, vol. 101, no. 27, 10113–10115 doi 10.1073 pnas.0401955101 PDF Aces. out. 2015
- ↑ Dunbar RI., Shultz S. Understanding primate brain evolution. Philosophical Transactions of the Royal Society B: Biological Sciences. 2007;362(1480):649-658. doi:10.1098/rstb.2006.2001. <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2346523/> Aces. out. 2015
- ↑ Hofman MA. Evolution of the human brain: when bigger is better. Frontiers in Neuroanatomy. 2014;8:15. doi:10.3389/fnana.2014.00015. < http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3973910/ >
- ↑ Callaway, Ewen. Mammalian brain followed a scented evolutionary trail. Published online 19 May 2011, Nature, doi:10.1038/news.2011.302
- ↑ Rowe, Timothy B.; Macrini, Thomas E.; Luo, Zhe-Xi Fossil Evidence on Origin of the Mammalian Brain. Science 20 May 2011: Vol. 332 no. 6032 pp. 955-957 DOI: 10.1126/science.1203117 Abstract Acesso. 19/10/2015
- ↑ Groves, C.P.. Order Primates. In: Wilson, D.E.; Reeder, D.M. (eds.). Mammal Species of the World. 3 ed. Baltimore: Johns Hopkins University Press, 2005. 111–184 p. ISBN 978-0-8018-8221-0 OCLC 62265494
- ↑ Cartmill, M.; Smith, F. H. (2011). The Human Lineage. [S.l.]: John Wiley & Sons. ISBN 978-1-118-21145-8
- ↑ Eibl-Eibesfeldt, Irenaus- "Etologia - Introducion al Estudio Comparado del Comportamiento". Barcelona, Omega, 1974.
- ↑ DESPRET, V.. O que as ciências da etologia e da primatologia nos ensinam sobre as práticas científicas?. Fractal: Revista de Psicologia, Local de publicação (editar no plugin de tradução o arquivo da citação ABNT), 23, abr. 2011. Disponível em: <http://www.uff.br/periodicoshumanas/index.php/Fractal/article/view/649 Arquivado em 3 de março de 2016, no Wayback Machine.>. Acesso em: 15 Out. 2015.
- ↑ Hutt, S.J.; Hutt, Corine. Observação direta e medida do comportamento. SP, EPU, Ed. da Universidade de São Paulo, 1974
- ↑ a b Setchell, Joanna M.; Curtis, Deborah J. (Editors) Field and Laboratory Methods in Primatology A Practical Guide. NY, Cambridge University Press, 2011 Google Books Acesso, fev. 2015
- ↑ Albuquerque, Vagner José de; Codenotti, Thaïs Leiroz. Etograma de um grupo de bugios-pretos, Alouatta caraya (Humboldt, 1812) (Primates, Atelidae) em um habitat fragmentado. Rev. etol., São Paulo , v. 8, n. 2, dez. 2006 . Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-28052006000200006&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 07 fev. 2015.
- ↑ Coimbra Filho, Adelmar F. Os primatas do Brasil patrimônio a preservar. Ciência Hoje, a 1 n2 (62-69) RJ, setembro – outubro de 1982
- ↑ Sociedade Brasileira de Primatologia - SBPr. Breve história. SBPr Acesso 20/10/2015
- ↑ BRASIL, Ministério do Meio Ambiente. Instrução Normativa Nº 003, de 26 De Maio De 2003 - LISTA NACIONAL DAS ESPÉCIES DA FAUNA BRASILEIRA AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO. MMA Gov BR PDF Aces. out. 2015
- ↑ Centros e museus de ciência do Brasil 2015. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Centros e Museus de Ciência : UFRJ.FCC. Casa da Ciência ; Fiocruz. Museu da Vida, 2015.Google Livros [PDF] Aces. out. 2015
- ↑ Associação Portuguesa de Primatologia (APP). Site oficial http://www.apprimatologia.com/ (Aces. out. 2015)
- ↑ «Portal do Governo de Moçambique»
- ↑ Schneider, Michael F.; Buramuge, Victorino A.; Aliasse, Luís; Filipa, Serfontein. Checklist de Vertebrados de Moçambique. IUCN Mozambique Fundo Para a Gestão dos Recursos Naturais e Ambiente (FGRNA) Projecto No 17/2004/FGRNA/PES/C2CICLO2 PDF Julho de 2011
- ↑ Universidade de Aveiro na recuperação do Parque da Gorongosa Notícias Lusófonas 05/2007
Bibliografia adicional
[editar | editar código-fonte]Fridman, Eman P.; Nadle, Ronald D. Medical Primatology: History, Biological Foundations and Applications. NY, Taylor 7 Francis, 2002 Google Books Acesso Feb. 2015
Grine, Frederick E.; Fleagle,John G.; Leakey, Richard E. . The First Humans: Origin and Early Evolution of the Genus Homo. NY, Springer, 2009 Google Books Jul.2011
Leakey, E. Richard. Origens, o que as novas descobertas revelam sobre o aparecimento de nossa espécie e seu possível futuro. SP/ DF, Melhoramentos Uiversidade de Brasília, 1981
Harry F. Harlow. The Nature of Love (1958) Classics in the History of Psychology Julho 2011
Hinde, Robert A. - Bases Biologicas de la Conducta Social Humana Ilust. de Priscilla Edwards. Mexico, Siglo XXI, 1977.
Luria, A. R.; Vygotsky, L. S. Ape, Primitive Man, and Child: Essays in the History of Behaviour, Translated by Evelyn Rossiter. USA, Harvester Wheatsheaf, 1992. Cap. 3 Acesso Fev. 2015
Morin, E.; Piatelli-Palmarini, M. (ORGS.) - Do Primata ao Homem, Continuidades e Rupturas (Vol. I); "A Unidade do Homem" (3 vol.) Centre Royaumont pour une Science de l'Homme. SP, Cultrix, 1978.
Morris, Desmond. O Macaco Nu, um estudo do animal humano. RJ, Record, 2006 Google Livros Julho 2011
Waal Frans de. Eu, Primata: por Que Somos Como Somos. SP, Companhia das letras, 2007 Google Livros Julho 2011
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- SBPr Sociedade Brasileira de Primatologia
- Associação Portuguesa de Primatologia – APP
- CPB Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Primatas Brasileiros
- Programa Macacos Urbanos da UFRGS
- World Directory of Primatologists
- Primatologist Biographies
- Lemur Center
- Master in Primatology Master's Degree and Doctorate Programme in Primatology, University of Barcelona, Spain.
- Koko Gorilla Foundation
- Orangutan Foundation International
- PrimateLit: A bibliographic database for primatology
- Os Segredos do Macaco - Iniciação à primatologia para crianças
- Koko Gorilla Foudation Kids Club