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'''Senso comum''' ou '''conhecimento vulgar''' é a suposta compreensão do [[mundo]] resultante da herança fecunda resultante das experiências acumuladas por um [[grupo social]]. O senso comum descreve as [[crença]]s e [[Proposição|proposições]] que aparecem como "normais", sem depender de uma investigação detalhada para se alcançar verdades mais profundas, como as [[Ciência|científicas]].<ref name="mundoeducacao.com.br">{{citar web|url=http://www.mundoeducacao.com.br/filosofia/senso-comum.htm|titulo=Senso comum|obra=mundoeducacao.com.br}}</ref> |
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Um tipo de conhecimento que se acumula no nosso cotidiano e é chamado de senso comum é o baseado na tentativa e no erro. Outro tipo de senso comum é a [[tradição]], que, quando instalada, passa de [[geração]] para geração. No senso comum, não há análise profunda e sim uma espontaneidade de ações; o senso comum é o que as pessoas comuns usam no seu cotidiano, o que é "natural". |
Um tipo de conhecimento que se acumula no nosso cotidiano e é chamado de senso comum é o baseado na tentativa e no erro. Outro tipo de senso comum é a [[tradição]], que, quando instalada, passa de [[geração]] para geração. No senso comum, não há análise profunda e sim uma espontaneidade de ações; o senso comum é o que as pessoas comuns usam no seu cotidiano, o que é "natural". |
Revisão das 02h35min de 29 de junho de 2016
Senso comum ou conhecimento vulgar é a suposta compreensão do mundo resultante da herança fecunda resultante das experiências acumuladas por um grupo social. O senso comum descreve as crenças e proposições que aparecem como "normais", sem depender de uma investigação detalhada para se alcançar verdades mais profundas, como as científicas.[1]
Descrição
Um tipo de conhecimento que se acumula no nosso cotidiano e é chamado de senso comum é o baseado na tentativa e no erro. Outro tipo de senso comum é a tradição, que, quando instalada, passa de geração para geração. No senso comum, não há análise profunda e sim uma espontaneidade de ações; o senso comum é o que as pessoas comuns usam no seu cotidiano, o que é "natural".
Segundo Ezequiel Ander-Egg, o conhecimento popular tem cinco características principais. Ele seria superficial, por contentar-se com as aparências; sensitivo, por estar intimamente ligado à percepção; subjetivo, por se tratar de vivências e experiências organizadas psicologicamente pelo próprio sujeito; assistemático, por não buscar uma sistematização ou compilação de ideias; e acrítico, por se referir a um conhecimento que nem sempre busca uma devida reflexão sobre suas ações. Além disso, o senso comum pode apresentar semelhanças com o saber científico, se for levado em consideração que ambos são verificáveis, por haver a possibilidade do experimento para a comprovação de determinada hipótese, e, por serem verificáveis, são considerados falíveis (a hipótese pode não ser considerada adequada) e não exatos. [2]
Existem pessoas que confundem senso comum com crença, embora sejam coisas bem diferentes. Senso comum é aquilo que aprendemos em nosso dia a dia e que não precisamos aprofundar para obter resultados, como por exemplo: uma pessoa vai atravessar uma pista; ela olha para os dois lados, mas não precisa calcular a velocidade média, a distância, ou o atrito que o carro exerce sobre o solo. Ela simplesmente olha e decide se dá para atravessar ou se deve esperar. O senso comum não é a atitude tomada em si, mas sim a concepção e a perspectiva criada pela pessoa sem a real intervenção do indivíduo. Logo, o senso comum é um ato de agir e pensar que tem raízes culturais e sociais. Também fazem parte do senso comum os conselhos e ditos populares que são tidos como verdades e absolutas e, como tal, seguidos pelo povo. Por exemplo: "deve-se cortar os cabelos na lua crescente para que cresçam mais rápido".
Notas e referências
- ↑ «Senso comum». mundoeducacao.com.br
- ↑ LAKATOS, Eva Maria (1985). Metodologia Científica. São Paulo: Atlas. pp. 17–39