Carlos Chiarelli
Carlos Alberto Gomes Chiarelli GOMM (Pelotas, 3 de maio de 1940) é um professor, acadêmico, advogado e político brasileiro filiado ao União Brasil (UNIÃO). Foi ministro da Educação e da Integração Latino-Americana durante o governo Collor. Pelo Rio Grande do Sul, foi senador e deputado federal, além de secretário do Trabalho durante o governo Sinval Guazzelli.[2] Foi vice-reitor da Universidade Católica de Pelotas.
Carlos Chiarelli | |
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Assinando a Constituição do Brasil em 1988 como membro da Assembleia Nacional Constituinte. (Foto: Célio Azevedo/Agência Senado). | |
Deputado federal pelo Rio Grande do Sul | |
Período | 1 de fevereiro de 1979 até 31 de janeiro de 1983 |
Senador pelo Rio Grande do Sul | |
Período | 1 de fevereiro de 1983 até 1 de fevereiro de 1991 |
Antecessor(a) | Paulo Brossard |
Sucessor(a) | Pedro Simon |
Ministro da Educação do Brasil | |
Período | 15 de março de 1990 até 21 de agosto de 1991 |
Presidente | Fernando Collor de Mello |
Antecessor(a) | Carlos Corrêa de Menezes Sant'anna |
Sucessor(a) | José Goldemberg |
Dados pessoais | |
Nome completo | Carlos Alberto Gomes Chiarelli |
Nascimento | 3 de maio de 1940 (84 anos) Pelotas, RS |
Nacionalidade | brasileiro |
Progenitores | Mãe: Maria Gomes Chiarelli Pai: Matteo Salvador Chiarelli |
Alma mater | Universidade Federal do Rio Grande do Sul |
Prêmio(s) | Ordem do Mérito Militar[1] |
Cônjuge | Arabela Rota Chiarelli Heloísa Calheiros |
Filhos(as) | Matteo Rota Chiarelli |
Partido | ARENA (1978-1979) PDS (1980-1985) PFL (1985-2007) DEM (2007-2022) UNIÃO (2022-presente) |
Profissão | professor, acadêmico, advogado, político |
Assinatura |
Biografia
editarFilho de Matteo Salvador Chiarelli e Maria Gomes Chiarelli, é advogado com especialização em Direito do Trabalho pelas universidades de Madri, Roma e Colônia.
Membro do conselho diretor do Fundo Nacional de Assistência ao Trabalhador Rural (FUNRURAL), foi Secretário do Trabalho e Ação Social do Rio Grande do Sul e a seguir Secretário das Relações de Trabalho do Ministério do Trabalho.
Eleito deputado federal pela Aliança Renovadora Nacional (ARENA) em 1978, integrou o secretariado do governador Sinval Guazzelli em seu último mês de mandato. Filiado ao PDS, foi eleito senador em 1982 com 1.271.572 votos, barrando a reeleição de Paulo Brossard, candidato pelo PMDB. Com a fundação do PFL foi escolhido líder do partido no Senado.
Não disputou um novo mandato para a Câmara Alta do país em virtude de ter sido nomeado ministro da Educação pelo presidente Fernando Collor, exercendo o cargo de 15 de março de 1990 a 22 de agosto de 1991, sendo remanejado para o Ministério Extraordinário para Assuntos de Integração Latino-Americana, rebatizado pela imprensa de Ministério do Mercosul, onde permaneceu até 24 de janeiro de 1992.
Em agosto de 1990, Chiarelli foi condecorado por Collor com a Ordem do Mérito Militar no grau de Grande-Oficial especial.[1]
Declarou, como Ministro da Educação, no Brasil, "os professores fingem que ensinam, os alunos fingem que aprendem e o governo finge que controla", demonstrando grande crítica ao governo, ao aluno e ao sistema de ensino, qual seja, uma incompetência tríade.
Bibliografia
editar- Almanaque Abril 1986. 13ª edição. São Paulo, Editora Abril, 1986.
Referências
- ↑ a b BRASIL, Decreto de 9 de agosto de 1990.
- ↑ DECRETO DE 2 DE SETEMBRO DE 1991 [1].Planalto.gov. Acesso em 2 de janeiro de 2015.
Ligações externas
editar- Biografia de Carlos Chiarelli na Câmara dos Deputados
- Biografia de Carlos Chiarelli no Senado Federal
- Ministério de Fernando Collor segundo a Presidência da República
Precedido por Carlos Corrêa de Menezes Sant'anna |
Ministro da Educação do Brasil 1990 — 1991 |
Sucedido por José Goldemberg |
Precedido por Paulo Brossard |
Senador pelo Rio Grande do Sul 1983 – 1991 |
Sucedido por Pedro Simon |