O jornalista e produtor musical Nelson Motta estreou no Jornal da Globo em novembro de 2008 com uma coluna sobre cultura e comportamento. Em entrevista ao Memória Globo, o jornalista conta que o formato da seção foi definido pelo então editor-chefe Erick Brêtas: cinco minutos que proporcionariam um respiro no noticiário, para fechar a sexta-feira com clima de fim de semana. Uma entrevista com o amigo Roberto Carlos foi o tema da primeira edição, exibida no dia 21 de novembro. Em entrevista ao Memória Globo, Nelson Motta lembra: “Foi muito interessante. Somos amigos há muito tempo, teve muita coisa diferente. Foi uma delicadeza do Rei, ele nos recebeu na casa dele, serviu pasteizinhos para toda a equipe. E fui tocando dali para diante.”
Entre outros temas, Nelson Motta levou para o espaço análises sobre os trabalhos do cineasta Quentin Tarantino, os músicos baianos Raul Seixas e Caetano Veloso, ícones da contracultura como Jim Morrison e Jimi Hendrix; o astro da música jamaicana Bob Marley, os ex-Beatles John Lennon e Paul McCartney e a importância do movimento punk na Inglaterra para o mundo da música. “Me esforço ao máximo para isso, para ter humor, leveza, cultura, imagens bonitas. Para a pessoa que está assistindo poder dormir feliz”, comenta.
Nos anos 2010, após um problema de saúde, Nelson Motta passou a gravar as colunas em casa, no Rio de Janeiro, sem necessidade de se deslocar toda semana para uma locação escolhida pela produção. Quando a pandemia da covid-19 estourou, em 2020, Nelson Motta seguiu trabalhando em casa, gerando o material às quintas-feiras para a equipe de São Paulo.
Na estréia da coluna sobre cultura, Nelson Motta bateu um papo com Roberto Carlos. O cantor confessa ter se encantado com o disco Chega de Saudade e ficou na dúvida se ficava no Rock ou na Bossa Nova.