Era uma vez… fazia referências a clássicos da literatura infantil, como Pinóquio (de Carlo Collodi), e do cinema, como A Noviça Rebelde (de Robert Wise) e O Mágico de Oz (de Victor Fleming).
Sura Berditchevsky, que atuou na trama como Letícia, dirigia o núcleo infantil da Globo na época da novela.
O nome do personagem vivido por Antonio Calloni, o Maneco Dionísio, foi inspirado na Escola Municipal Maneco Dionísio, em Avaré, São Paulo, onde o autor Walther Negrão estudou.
Tereza Rachel fez uma participação especial nos primeiros capítulos da novela, como Dona Berta, a governanta da mansão de Xistus (Cláudio Marzo).
A telenovela foi reapresentada no Vale a Pena Ver de Novo de 29 de janeiro a 04 de maio de 2007.
Era uma Vez… foi exibida em Portugal, Polônia, Turquia, Uruguai e Venezuela.
SHAZAN E XERIFE
Cena em que Shazan (Paulo José) e Xerife (Flávio Migliaccio) são resgatados pelo autor Walther Negrão da novela “Primeiro Amor” (1972) para “Era Uma Vez…”. Na história atual, eles são auxiliados por Maneco (Antonio Calloni) para chegarem à cidade de Nova Esperança.
Na reta final da novela, o telespectador ganhou uma surpresa do autor. Ele reviveu seus personagens Shazan (Paulo José) e Xerife (Flávio Migliaccio), da novela O Primeiro Amor (1972) e do seriado Shazan, Xerife e Cia. (1974). Eles surgem na “camicleta”, uma espécie de automóvel cheio de geringonças acopladas, e dão uma carona para Maneco Dionísio até o armazém de dona Santa. A homenagem era pelos 25 anos de vida dos personagens. Flávio Migliaccio conta que ficou emocionado quando chegou ao estúdio para a gravação. A “camicleta” e o figurino eram iguais aos que usaram nas gravações do passado.