Por Memória Globo

Acervo/Globo

NELSON MOTTA - 29/04/2011

A temporada 2011 de Som Brasil estreou com uma homenagem inédita: pela primeira vez, o programa prestou tributo a um letrista, com performances de novas versões de suas canções.

homenageado são da curitibana Marjorie Estiano, dos cearenses do Cidadão Instigado, do paulista Leo Cavalcanti e do carioca D’Black. Nelson Motta acompanha todas as apresentações do estúdio, observando ao vivo o desempenho das bandas e conversando com Patrícia Pillar, que retoma o posto de apresentadora do programa.

D’Black em Som Brasil, 2011 — Foto: Renato Rocha Miranda/Globo

A atriz e cantora Marjorie Estiano interpretou os sucessos Perigosa – então música de abertura do seriado Lara com Z –, Certas Coisas e Vida Real. O paulista Leo Cavalcanti apresentou as canções Dancing Days, sucesso na voz do grupo As Frenéticas – formado por Nelson Motta na década de 1970 –; Coisas do Brasil, conhecida na voz de Guilherme Arantes; Sereia e Garota Dourada. O carioca D’Black cantou Bem que se quis, De Onde Vens e Tudo Azul. E a banda Cidadão Instigado interpretou O Cantor, De Repente Califórnia e Como Uma Onda.

ATAULFO ALVES - 27/05/2011

O compositor o artista mineiro assina sucessos como “Saudade do Meu Barracão” e “Mulata Assanhada”. Com apresentação de Patrícia Pillar, o programa traz clássicos do artista na voz de Ataque Beliz, Virgínia Rosa, Dani Gurgel e Thiaguinho, vocalista do Exaltasamba, em um dueto com Elza Soares.

Filho do violeiro, sanfoneiro e repentista Capitão Severino, aos oito anos de idade Ataulfo Alves já fazia versos. Com 18 anos, foi para o Rio de Janeiro acompanhando um médico para o qual trabalhava e, aos 19, já tocava violão, cavaquinho e bandolim.

Sua primeira composição, Sexta-feira, foi gravada em 1933, mas foi em 1935 que surgiu seu primeiro grande sucesso: Saudade do Meu Barracão, interpretado por Floriano Belham. Alguns de seus maiores sucessos foram compostos com a colaboração do ator e poeta Mário Lago, como Atire a Primeira Pedra e Ai, que Saudade da Amélia.

Luiza Dionísio em Som Brasil, 2011 — Foto: Alex Carvalho/Globo

No especial, Thiaguinho relembra Na Cadência, Meu Lamento e Mulata Assanhada, esta última com Elza Soares. A cantora Virgínia Rosa interpreta suas versões para Leva Meu Samba; Vai, Mas Vai Mesmo e Você Passa (Eu Acho Graça).

Engajada em causas musicais e criadora do site Música de Graça, Dani Gurgel escolheu as faixas Infidelidade, Atire a Primeira Pedra e Errei Sim para sua performance. Já o grupo Ataque Beliz, representante da música black, toca Pois É, Laranja Madura e o sucesso Ai, que Saudade da Amélia.

Ataulfo Alves também era conhecido como “O diplomata do samba”, por ter levado o ritmo à Europa, em apresentações realizadas na década de 1960.

JACKSON DO PANDEIRO - 24/06/2011

Conhecido como “Rei do Ritmo” por compor canções que misturavam diferentes estilos musicais, como samba, forró, xaxado e frevo, Jackson do Pandeiro foi um paraibano de grande importância na cena musical nacional. Responsável pela propagação da música nordestina por todo Brasil, sua influência atingiu até mesmo João Gilberto, que, como diz a lenda, teria se inspirado na métrica do artista. Para reler os sucessos do compositor, o palco do Som Brasil recebeu os cantores Lenine e Otto, o grupo Cascabulho e a italiana Cristina Renzetti.

Soraya Ravenle e Marcos Sacramento em som Brasil, 2011 — Foto: Acervo/Globo

Lenine, natural de Pernambuco, renomado cantor, compositor, arranjador e até componente da Academia Pernambucana de Letras, não poderia estar fora desta homenagem. É ele quem interpreta o primeiro sucesso de Jackson do Pandeiro, Sebastiana, além de Chiclete com Banana e um medley com Selma do Coco, que une Quadro Negro, Chuchu Beleza, Sina de Cigana e Tum, Tum, Tum. Cantor, compositor, percussionista e também pernambucano, Otto imprime seu estilo musical para as faixas O Canto da Ema, Rosa e Um a Um.

Grupo de Recife nascido com repertório inspirado em Jackson do Pandeiro, Cascabulho ficou conhecido pela adesão ao movimento manguebeat e pela mistura de estilos. Eles apresentam versões próprias para as músicas Cantiga do Sapo, Forró de Limoeiro e Casaca de Couro.

Cristina Renzetti, conhecida por misturar jazz, músicas do folclore italiano e MPB, canta Capoeira Mata Um, Cabeça Feita e A Mulher do Aníbal.

MARINA LIMA - 29/07/2011

Um tributo à carreira de Marina Lima, um dos nomes femininos mais importantes da música brasileira, o especial reuniu no palco do Som Brasil os cantores Seu Jorge, Sandra de Sá e a própria homenageada, que voltava ao cenário musical com um novo álbum, Clímax. A cantora, que fez grande sucesso nos anos 1980, apresentou a faixa single de seu CD, Não me Venha Mais com o Amor.

Thiago Pethit em Som Brasil, 2011 — Foto: Renato Rocha Miranda/Globo

Promessas do novo cenário musical na época do programa, o casal Letuce, o grupo Os Outros e o cantor Dani Black apresentaram leituras contemporâneas para os hits de Marina. O casal formado por Letícia Novaes e Lucas Vasconcellos cantou Acontecimentos, Grávida e Charme do Mundo. Conduzida pelo vocalista Botika, a banda Os Outros apresentou Uma Noite e Meia, Pra Começar e Criança. Já o cantor Dani Black interpretou O Chamado, Eu te Amo Você e Não sei Dançar.

Este Som Brasil contou ainda com Seu Jorge e Marina cantando Fullgás, e Sandra de Sá fazendo dueto com a homenageada em À Francesa e Virgem.

CARLOS LYRA - 26/08/2011

O programa reverenciou o talento do compositor Carlos Lyra, um dos precursores da Bossa Nova, que inovou ao assimilar a cadência do jazz na música brasileira. Além de músico consagrado, o melodista carioca também desempenhou um papel fundamental na difusão da cultura brasileira. Lyra foi um dos responsáveis por fundar o Centro Popular de Cultura, o CPC, da União Nacional dos Estudantes, em 1961. Além do próprio compositor, o Som Brasil recebe em seu palco os cantores Rodrigo Maranhão, Laila Garin e a banda Tono.

Carlos Lyra e Joice em Som Brasil, 2011 — Foto: Blenda Gomes/Globo

Carlos Lyra abriu a apresentação com as canções Maria Ninguém e Maria Moita. Em Sabe Você, fez um dueto com a cantora Joyce. Lyra ainda cantou um medley de Você e eu e Coisa Mais Linda, com participação especial de Kay. Rodrigo Maranhão, cantor, compositor e instrumentista, emprestou seu talento para as composições Primavera, Minha Namorada e Lobo Bobo.

A cantora e atriz Laila Garin se uniu ao grupo Ipanema LAB e, com uma mistura de bossa nova, samba, música eletrônica, pop e jazz, a banda interpretou Feio Não é Bonito, Influência do Jazz e Se é Tarde Me Perdoa. O desfecho da apresentação ficou por conta do grupo Tono, que embalou a plateia ao som de Saudade Fez um Samba e Samba Carioca.

ARLINDO CRUZ -16/09/2011

O sambista Arlindo Cruz subiu ao palco do Som Brasil, acompanhado por grandes nomes da música brasileira, para lembrar alguns de seus maiores sucessos. Na abertura do programa, o cantor ganhou a companhia do ex-parceiro Sombrinha e de Marcelo D2 ao cantar Camarão que Dorme a Onda Leva e Bagaço da Laranja. Em O Show tem que Continuar, fez um dueto com Beth Carvalho.

Arlindo Cruz e Beth Carvalho em Som Brasil, 2011 — Foto: Alex Carvalho/Globo.

Os então novos talentos da música nacional também apresentaram suas versões da obra de Arlindo Cruz. Entre outras canções, Diogo Poças cantou Ainda é Tempo de ser Feliz; Luiza Dionizio interpretou Só pra Contrariar; e Mariene de Castro apresentou Tá Perdoado.

Cantor e compositor, Arlindo Cruz foi revelado pela roda de samba do bloco carnavalesco Cacique de Ramos. Depois, coube a ele substituir o sambista Jorge Aragão no grupo Fundo de Quintal. Arlindo também é conhecido pela composição de sambas-enredo para o carnaval carioca, onde venceu eliminatórias das escolas Império Serrano e Grande Rio.

Arlindo Cruz e Marcelo D2 em Som Brasil, 2011. — Foto: Alex Carvalho/Globo.

ZEZÉ DI CAMARGO & LUCIANO (25/11/2011)

Zezé Di Camargo & Luciano foram homenageados no Som Brasil no ano em que celebraram duas décadas de carreira. Os cantores relembraram antigos sucessos, acompanhados por grandes nomes da música. Na companhia de Carlinhos Brown, eles apresentaram Vivendo por Viver. A canção No Dia em Que Eu Saí de Casa, da trilha sonora do filme Dois Filhos de Francisco, foi interpretada ao lado de Marcelo Barra. Os hits Pão de Mel e A Ferro e Fogo também entraram no repertório.

Zezé Di Camargo, Carlinhos Brown e Luciano em Som Brasil, 2011 — Foto: João Cotta/Globo

Novos talentos da música foram convidados para tocar suas versões das obras de Zezé e Luciano. Gaby Amarantos cantou Tapa na Cara, Indiferença e Coração Está em Pedaços, enquanto Dona Joana apresentou Pare, Saudade Bandida e Mentes Tão Bem. Caio Corsalette & Dolar Furado interpretaram É o Amor, Dois Corações e Uma História e Vem Ficar Comigo.

ASSIS VALENTE - 16/12/2011

O programa homenageou o compositor de samba Assis Valente, um dos prediletos da cantora Carmen Miranda, para quem escreveu os sucessos Camisa Listrada e Goodbye, Boy. Com apresentação de Patrícia Pillar, o especial recebeu como convidados musicais Vanessa da Mata, Thiago Pethit, Samba de Rainha e Breque Moderno, que interpretaram versões inéditas de canções do artista.

Vanessa da Mata em Som Brasil, 2011 — Foto: Renato Rocha Miranda/Globo

Vanessa da Mata participou do Som Brasil cantando Alegria, Camisa Listrada e Isso não se Atura. Thiago Pethit apresentou Tem Francesa no Morro, Maria Boa e Goodbye, Boy. A banda Breque Moderno, que tem como vocalista a atriz Soraya Ravenle, interpretou Uva de Caminhão, Boneca de Pano e Recenseamento. Para fechar o programa, o grupo Samba de Rainha cantou Brasil Pandeiro, E o Mundo não se Acabou e Boas Festas.

Mais do memoriaglobo
Canções que marcaram gerações

Programa especial de fim de ano de Roberto Carlos.

Os 50 anos do Roberto Carlos Especial  - Foto: (Acervo/Globo)
Projeto Resgate

Malhação reestreou em maio de 2001 com uma trama mais dramática que o habitual e investindo mais nas campanhas de responsabilidade social.

'Malhação Múltipla Escolha 2001' estreia no Globoplay  - Foto: (Memoria Globo)
Projeto Resgate do Globoplay

Adaptação de obra homônima de Antonio Callado, 'A Madona de Cedro' relata o drama de um homem religioso que contraria seus valores morais em nome do amor.

O roubo de uma obra de arte movimenta 'A Madona de Cedro' - Foto: (Jorge Baumann/Globo)
Dia de alegria!

A atriz Adriana Esteves nasceu no Rio de Janeiro. Estreou na Globo em um quadro do 'Domingão do Faustão', em 1989. No mesmo ano estreou em sua primeira novela, 'Top Model'.

Parabéns, Adriana Esteves! - Foto: (Ique Esteves/Globo)
O telejornal que acorda com o país

Com uma linguagem leve e informal, o telejornal informa as primeiras notícias do Brasil e do mundo para um público que acorda ainda de madrugada.

'Hora 1' completa 10 anos apostando no dinamismo e credibilidade  - Foto: (Arte/Memória Globo)
Fundador da TV Globo

O jornalista e empresário Roberto Marinho nasceu no Rio de Janeiro, em 3 de dezembro de 1904. Foi diretor-redator-chefe do jornal O Globo, aos 26 anos. Criou a TV Globo em 1965 e, em 1991, a Globosat, produtora de conteúdo para canais de TV por assinatura. Morreu em 2003, aos 98 anos.

Roberto Marinho nasceu há 120 anos: relembre a vida do jornalista e empresário - Foto: (Acervo Roberto Marinho)
"Quem cultiva a semente do amor..."

A novela exalta o poder feminino por meio da trajetória de Maria da Paz e traz uma história contemporânea de amor, coragem e esperança.

Relembre Maria da Paz, 'A Dona do Pedaço' - Foto: (João Miguel Júnior/Globo)