Veja os 10 filmes com maiores bilheterias no Brasil em 2024

A grande estrela da continuação do filme de 2015 é o personagem Ansiedade. Ela se junta ao time de emoções que representam a chegada à adolescência da protagonista Riley. Na versão brasileira, a voz da Ansiedade encontra sua mais perfeita tradução em Tatá Werneck. Com todo respeito à Maya Hawe, que faz a versão original, mas ninguém incorpora melhor o drama da ansiedade como Tatá. Curiosidade: os bonecos dos personagens viraram “hit” nos consultórios de analistas no Brasil.

Bilheteria brasileira: R$ 444 milhões
Disponível no Disney+

Antes de falar do filme, deixo claro que… eu AMO o Deadpool. Digo isso porque sei que tem gente que ODEIA o personagem. Também dou boas risadas com o humor de Ryan Reynolds, que também conta com um bom time de “haters”. Isto posto, fico feliz em perceber que o público brasileiro também curtiu a aventura que trouxe Hugh Jackman de volta ao seu personagem mais notório.

Para coroar ainda mais, a produção dirigida por Shawn Levy (“Uma Noite no Museu”) contou com uma dica de Madonna. Ryan Reynolds conta que foi a rainha do pop quem deu as coordenadas de como sua faixa “Like a Prayer” deveria ser encaixada no roteiro. Tá, meu bem?

Bilheteria brasileira: R$ 157 milhões
Disponível no Disney+

Gru, o Malvado, já provou que é de fato favorito. E neste novo episódio, ele enfrentou não apenas seu novo antagonista como também algum ciúme da atenção conquistada pelo seu filho, o Gru Jr. A única coisa que posso desejar é terapia para todo mundo. E muitos aplausos para Steve Carrel, que faz a voz do Gru na versão original; e para Leandro Hassum, o nosso malvado favorito com aquele toque dos trópicos.

Bilheteria brasileira: R$ 152 milhões
Disponível para aluguel no Prime Video, Apple TV e Google Play

Tal qual um Ulisses (forcei, hein?), Moana tem que enfrentar mares distantes e um novo vilão para desbravar novos horizontes. Tudo embalado com novas canções e a voz incrível da havaiana Auli’I Carvalho (é descendente de portugueses). Na versão dublada, a cantora Any Gabrielly assume o comando.

Billheteria brasileira: R$ 63 milhões (e contando)
Em cartaz nos cinemas

“Vista os seus vestidos floridos e vão ao cinema”, convocou o público uma animada Blake Lively, estrela e produtora do filme “’É assim que acaba”, que conta a história de Lily Bloom (Lively), uma jovem que chega a Boston e logo conhece Ryle Kincaid (Justin Baldoni, que também dirige o longa), um neurocirurgião encantador.

Eles começam um romance, mas as coisas dão errado porque o relacionamento traz à tona dinâmicas abusivas, forçando Lily a revisitar traumas. O filme de trata de violência doméstica e Blake foi bem criticada por tentar tratar o filme como comédia romântica. É um dos melhores do ano na modesta opinião deste colunista.

Bilheteria brasileira: R$ 59 milhões
Disponível na Max

O longa dirigido por Wes Bell (“Maze Runner”) e estrelado por Owen Teague dá um fast-forward na sociedade iniciada após a trilogia protagonizada por César (“A Origem", de 2011; “O Confronto”, de 2014 e “A Guerra”, de 2017). Na modesta opinião deste colunista, o longa também está entre os melhores do ano. O título inicia uma nova fase na fábula em que os macacos se tornam a espécie dominante no planeta.

Em “O Reinado”, a história segue dois líderes macacos com visões opostas do mundo. Ora, ora… enfim, a política. E os mecanismos de dominação e manipulação por meio da religião, entre outros meios. Boatos (nesta coluna não usamos a palavra “rumores”) dão conta de que um novo episódio pinta por aí em 2027. Nada confirmado até agora.

Bilheteria R$ 57 milhões
Disponível no Disney+

Tom Hardy revisita pela última vez o personagem Eddie Brock, que vive com o encosto extraterrestre Venom. E neste episódio final, dirigido pela diretora estreante Kelly Marcel, a dupla composta por obsessor e obsediado enfrentam vilões dos dois mundos de origem. Ah, mas acabou de vez? O leitor amigo já sabe que quando falamos de Marvel tudo é possível.

Bilheteria brasileira: R$ 51 milhões
Disponível para aluguel na Apple TV, Prime Video, YouTube, Google Play

O filme que fez sucesso com o público cristão conta a história de um rapaz, filho de mãe solteira, que enfrenta desafios ao chegar à idade adulta. Ele encontra no território religioso as ferramentas que busca para escolher um propósito de vida.

Dirigido por Alex Kendrick (“Mostre-me o Pai”; “A Fé que nos Une”), o longa estrelado por Cameron Arnett prova a força do cinema de nicho no Brasil. Outros títulos também direcionados ao público religioso, como “Nosso Lar 2 – Os Mensageiros”, também teve uma trajetória bem-sucedida nas telonas, arrecadando R$ 17 milhões e vendendo cerca de 550 mil ingressos.

Bilheteria brasileira: R$ 50 milhões
Disponível para aluguel no Youtube, Prime Video, Apple TV, Google Play

Está já é a terceira edição desta coluna e mais uma vez citamos o filme de Walter Salles, estrelado por Fernanda Torres e Selton Mello. Aos navegantes, aviso que não será a última. O filme já ostenta a posição de filme mais visto no país depois da pandemia.

Na data do fechamento deste texto, o filme - que é a primeira produção original Globoplay - já carrega no currículo o prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Veneza, duas indicações ao Globo de Ouro e tração na corrida para o Oscar, a batalha final. Estamos de olho.

Bilheteria brasileira: R$ 49 milhões (e contando…)
Em cartaz nos cinemas

O filme que encerra a lista das maiores bilheterias brasileiras em 2024 estreou em dezembro de 2023 e trouxe Jason Momoa de volta ao personagem aquático. Desta vez, o Arraia Negra (Yahya Abdul-Mateen II) usa o Tridente Negro, artefato possuidor de uma força maligna, para construir um reinado de terror. Momoa, quer dizer, o Aquaman, se une ao irmão Orm (Patrick Wilson) para combater o vilão.

O filme dirigido por James Wan (“Jogos Mortais”, “Sobrenatural”) marca o último da DC antes da entrada do diretor James Wunn (“Guardiões da Galáxia”; “Esquadrão Suicida”), contratado para dar (algum) rumo aos filmes do estúdio. A nova fase começa ano que vem, com “Superman: O Legado”, com estreia marcada para julho.

Bilheteria brasileira: R$ 49 milhões
Disponível na MAX, Prime Video, Apple TV (aluguel), Google Play (aluguel)