O Náutico deu entrada na Justiça com o pedido da execução da sentença relativo à multa a ser paga pelo Consórcio Arena Pernambuco pela quebra do contrato entre as partes ocorrida 2016. O valor original, de 14.030.580,42, está corrigido no momento para R$ 19,453.818,97
Nesse acréscimo estão computados juros, honorários e também uma punição ao Consórcio, uma vez que a intimação para o pagamento foi recebida no final de novembro. A cada em 15 dias de inadimplência, a partir da data de intimação, é aplicada uma multa de 20% de acréscimo no valor.
A quantia vem sendo recolhida em juízo de parte do valor repassado mensalmente pelo Governo do Estado ao Consórcio também por quebra de contrato e já há saldo suficiente para a execução.
O pagamento da multa, inclusive, foi uma das garantias apresentadas pelo Náutico para pagamento de débitos na Recuperação Judicial.
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- O valor da multa já está recolhido. Entramos com pedido de execução para o pagamento. Se isso não for feito o processo vai continuar com a penhora de valores da Arena. Esse dinheiro já existe - afirmou o vice-presidente jurídico do Timbu, Luiz Gayão.
Além disso, ainda resta ao Náutico o pedido de indenização pela quebra do contrato. Por conta das custas do processo, o clube decidiu não entrar com um pedido único e sim dividi-lo em várias ações.
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Uma delas é referente ao custo que o clube precisou despender para voltar a mandar seus jogos nos Aflitos. O valor dessa indenização ainda será calculado pelo juiz da Câmara de Arbitragem, mas deve variar entre R$ 3 milhões e R$ 7 milhões.
Outro pedido de indenização é pela interrupção de uma negociação entre o Náutico e o Grupo Iguatemi, que ocorreu entre 2012 e 2013, para a construção de um projeto imobiliário na área dos Aflitos, pelo qual o clube receberia uma receita líquida estimada de R$ 12,4 milhões por ano pela exploração da área. Além de ter direito a 15% dos resultados dos ativos (shopping + torres), R$ 20 milhões para pagamento de dívidas e a construção de novas instalações sociais e esportivas.
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