25/08/2015 16h17 - Atualizado em 25/08/2015 16h17

Greve do INSS afeta 11 agências e segue sem previsão de retorno no TO

Paralisação vai continuar até que o governo faça uma proposta, diz sindicato.
Segundo representante, servidores tiveram o ponto cortado.

Do G1 TO

Cidades Paralisação
Palmas Parcial
Arraias Total
Araguaína Parcial
Gurupi Parcial
Tocantinópolis Parcial
Guaraí Total
Colinas Parcial
Araguatins Parcial
Paraíso do Tocantins Parcial
Miracema do Tocantins Parcial
Dianópolis Parcial

Há 50 dias em greve, as agências do INSS no Tocantins ainda não têm previsão de retorno às atividades. Das 12 unidades que existem no estado, apenas a de Porto Nacional não aderiu a paralisação, que teve início no dia 7 de julho, em caráter nacional. Continuam funcionando também a Central de Atendimento e a Agência de Demandas Judiciais, em Palmas.

De acordo com o representante dos grevistas no Tocantins, Raliel de Oliveira, de um total de 189 funcionários, 120 atuam nas agências. Desse número, 56 servidores estão em greve.

Segundo Oliveira, os serviços prestados para a população durante a greve, variam de acordo com cada cidade. Na capital, por exemplo, estão sendo realizadas apenas perícias médicas e agendamentos.

De acordo com a assessoria do órgão em Brasília, uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que as entidades mantenham 60% dos servidores trabalhando nas unidades do INSS enquanto durar a greve. O quantitativo deve ser respeitado dentro de cada unidade do órgão.

Mas de acordo com Oliveira, o comando de greve entendeu que a decisão não abrange as agências de atendimento. Ele informou ainda que apesar da Justiça não ter considerado a greve ilegal, os servidores tiveram o ponto cortado. "Até o momento o governo não ofereceu nenhuma proposta por escrito e a greve não vai acabar enquanto não houver um posicionamento formal", declara.

Segundo informações da assessoria do INSS, as pessoas que não forem atendidas pelo órgão, em função da greve, devem ligar no número 135 para remarcar o atendimento.

Greve
Segundo a diretora de organização e política sindical do Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde e Previdência (Sintfesp-GO/TO), Teresinha de Jesus Aguiar, a categoria pede ao governo federal a reposição de perdas salariais de 27,3%, além da implementação de data-base, realização de concurso público e revisão das gratificações produtivas.

Seguem em greve as agências de Arraias, Araguatins, Palmas, Araguaína, Gurupi, Tocantinópolis, Colinas do Tocantins, Paraíso do Tocantins, Miracema do Tocantins, Dianópolis e Guaraí.

 

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