O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou nesta sexta-feira (15), por meio das suas redes sociais, a redução do intervalo entre as doses da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford.
A partir de agora, segundo Queiroga, o intervalo entra a primeira e a segunda dose da vacina foi reduzido de 12 semanas para 8 semanas. Alguns estados e capitais já se anteciparam e adotaram o prazo menor para a segunda dose da AstraZeneca.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, mais de 103,7 milhões de brasileiros foram imunizados com duas doses ou com vacina de dose única, enquanto 150,7 milhões tomaram ao menos a primeira dose.
Mix de vacinas
A baixa disponibilidade de estoques da vacina AstraZeneca levou gestores a utilizarem o imunizante da Pfizer para aplicar a segunda dose. Chamada de mix de vacinas ou intercambialidade, a decisão é apontada como eficiente para prevenir casos graves e mortes, mas causou problemas burocráticos diante de um impasse do Ministério da Saúde.
O Conecte SUS, aplicativo oficial do Ministério da Saúde, passou a exibir um alerta para oficializar que os brasileiros que tomaram mix de vacinas não podem emitir o Certificado Nacional de Vacinação Covid-19.
"O Ministério da Saúde ainda não permite emissão do certificado para esses casos", informa o texto do alerta no app gerenciado pelo governo federal.
Veja a reportagem completa: Conecte SUS agora alerta que certificado de vacinação não é emitido para quem tomou mix de vacinas
Que vacina é essa? Oxford Astrazeneca