A prefeitura de Olímpia (SP) começou nesta terça-feira (8) um mutirão para combater o aedes aegypti na cidade. Além da dengue, o mosquito é transmissor da chicungunya e do zika vírus, que pode estar relacionado com a microcefalia.
Nas primeiras horas desta terça-feira os caminhões de limpeza já percorriam as ruas para recolher entulhos. A equipe da limpeza recolheu tudo aquilo que não serve mais. Os terrenos baldios também estão sendo limpos para o alívio de quem mora perto. “Dividimos a cidade em nove setores e realmente estamos encontrando muita coisa nos quintais, que o pessoal está jogando fora”, afirma José Roberto Fígaro.
Do outro lado da cidade, agentes de saúde visitavam as casas em busca de criadouros do mosquito aedes aegypti. As ações de combate ao mosquito que já estavam programadas ganharam uma atenção especial depois do caso de microcefalia registrado na cidade.
Mesmo sem a confirmação de que o zika vírus tenha provocado a doença no recém-nascido, a prevenção já começou a ser feita. “É uma ação de toda prefeitura, junto à população, as crianças, porque de 80 a 90% dos mosquitos estão dentro da residência”, diz a secretaria de Saúde de Olímpia, Sílvia Storti.
O trabalho é importante, mas é necessário o apoio da população nesta luta de combate ao aedes aegypti. “Se a população não se conscientizar que ela tem de colaborar e eliminar o criadouro, não vamos conseguir evitar os casos de dengue, zika e chicungunya”, afirma a secretária.
O governo do Estado de São Paulo também divulgou uma força-tarefa para combater o aedes aegypti. Técnicos da Sucen serão distribuídos em todas as regiões do estado e vão contar com apoio da Polícia Militar para visitar casas e caçar focos do mosquito.