30/05/2016 14h28 - Atualizado em 30/05/2016 14h37

Funcionários e docentes da USP fazem manifestação em São Paulo

Sindicatos de funcionários se reúnem com Conselho de Reitores.
Trabalhadores pedem reajuste e protestam contra desmonte da USP.

Do G1 São Paulo

Funcionários da USP se reuniram no vão livre do Masp, em São Paulo, nesta segunda-feira (30). (Foto: Nelson Antoine/Framephoto/Estadão Conteúdo)Funcionários da USP se reuniram no vão livre do Masp, em São Paulo, nesta segunda-feira (30). (Foto: Nelson Antoine/Framephoto/Estadão Conteúdo)

Funcionários da Universidade de São Paulo (USP) fazem uma manifestação em São Paulo, nesta segunda-feira (30). 

Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), o grupo se concentrou no vão livre do Masp e chegou a bloquear duas faixas da Avenida Paulista no sentido Consolação. Do local, os manifestantes partiram para a Rua Itapeva, que estava totalmente bloqueada por volta de 14h.

No local, acontece uma reunião entre o Conselho de reitores das Universidades Estaduais de São Paulo (Cruesp) e o Fórum das Seis, que reúne os sindicatos dos funcionários e dos professores da USP, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Estadual Paulista (Unesp) e Centro Paula Souza. Os trabalhadores fazem no local um ato público em acompanhamento da reunião de negociação.

Na reunião, será discutida uma revisão da proposta de aumento salarial já oferecida pelo Cruesp, de 3%. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp), trabalhadores reclamam que o reajuste é muito inferior ao índice da inflação e reivindicam reajuste salarial de 12,34%.

Nesta segunda-feira, teve início a paralisação dos professores da USP, de acordo com a Associação dos Docentes da USP (Adusp). Os outros funcionários já estavam em greve desde o dia 12 de maio.

Os trabalhadores ainda reivindicam a contratação imediata de docentes e funcionários técnico-administrativos para recompor o quadro funcional da universidade. Eles ainda reclamam do desmonte da USP, que inclui o fechamento das creches para filhos de funcionários e estudantes, terceirização dos restaurantes, fim do regime de dedicação exclusiva dos professores e degradação dos hospitais, entre outros problemas.

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