O Conselho Universitário da USP aprovou em sessão extraordinária realizada nesta terça-feira (24) a proposta de reajuste salarial de 3% a servidores docentes e técnico-administrativos da universidade. A proposta já havia sido formulada na última reunião entre reitores da USP, Unicamp e Unesp, na semana passada. Os funcionários da USP estão em greve desde o dia 12 e reivindicam reajuste salarial de 12,34%.
"Diante do quadro orçamentário das três Universidades, os reitores fizeram uma proposta compatível com a vida financeira das Instituições ", afirmou o reitor da USP, Marco Antonio Zago. A reitoria destacou que este reajuste proposto resultará em comprometimento de 103,89% do orçamento da USP. Com a concessão do reajuste, a projeção é de que a reserva financeira da Universidade se reduza de R$ 592 milhões para R$ 509 milhões ao final de 2016.
O Cruesp fará nova reunião na segunda-feira (30).
Funcionários da Universidade de São Paulox (USP) se concentraram em frente ao Hospital Universitário (HU) e saíram em caminhada pelo campus na manhã desta terça-feira (24). Além dos servidores em greve, médicos e estudantes também participaram do protesto contra a falta de investimento no hospital e na universidade.
A diretora do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp) Neli Wada informou ao G1 que os funcionários do Hospital Universitário, do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da USP em Ribeirão Pretox, do Centro de Práticas Esportivas, da Administração Central e das bibliotecas do campus entraram em greve na segunda-feira (23). Segundo o Sintusp, apenas 30% dos funcionários estão trabalhando no Hospital Universitário e somente são atendidos casos de emergência.
Profissionais do Hospital Universitário da USP fazem protesto em São Paulo (Foto: Reprodução GloboNews)
Profissionais do Hospital Universitário da USP fazem protesto em São Paulo (Foto: Reprodução GloboNews)
